MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
lourenço & lourival - pedido de um pai
Filho quero pedir algumas coisas para você
faça um esforço para poder me atender
O teu pai vai precisar de atenção
filho o tempo vai mudar meu modo
de agir quando você me chamar e eu não ouvir
tente entender a minha falta de audição
filho se algum momento eu tiver algo pra falar
e por acaso minha voz não escutar
é que eu perdi a resistência do pulmão
filho se eu ficar resmungando por tolice
não se preocupe é o início da velhice
e para isso não existe solução
filho querido não é preciso esquentar sua cabeça
é normal que o ser humano envelheça
comigo é certo que também vai ser assim
filho querido eu cuidei de você até crescer
esta chegando minha vez de envelhecer
estou pedindo pra você cuidar de mim
filho se eu deixar algo cair da minha mão
não vá pensar que é por falta de atenção
eu jamais faria isso por maldade
filho se eu ficar de madrugada
Por aí feito um fantasma pela casa sem dormir
será também pelo excesso da idade
filho teu cuidado não é por obrigação
agradeço toda sua proteção e pelos lindos netos
que você me deu
fique sabendo que vai precisar de ajuda
quando você ficar velho feito eu
filho querido não é preciso esquentar sua cabeça
é normal que o ser humano envelheça
comigo é certo que também será assim
filho querido eu cuidei de você ate crescer
esta chegando a minha vez de envelhecer
estou pedindo pra você cuidar de mim
meu filho, meu filho cuida de mim !
lourenço & lourival - os três boiadeiros
"Essa é história de três japoneses que trabalhavam no
serviço de tocar gado Toshio, Okuda e Tanaka"
Viajando... Pela estrada
Okuda na frente Tocava berrante
Chamava as vacas
E Tanaka, dependurado
Distraindo as vacas
Tomando cuidado com as encruzilhadas
E nós três vivia Tocando vaca
E nós três vivia Tocando vaca
"Nos corria corria atrás das vacas
Outra vez, era as vacas
Que corria atrás de japonês"
Mas um dia Numa invernada
Deu uma trovoada, uma aterrizada
O vaca estorou
Nesse dia Morreu Okuda
Caiu do cavalo Foi dentro da vala E a vaca pisou
Fica eu e o Tanaka Tocando vaca
Fica eu e o Tanaka Tocando vaca
"Tanaka, segura o vaca Tanaka! Se não cê volta a pranta repoio! Ã? japonês medroso Tanaka!!!"
No domingo de rodeio
Tanaka bebeu, encheu a cara de saquê
E pulou na picadeiro
De relance, atirei na vaca
A chifruda tremeu, e no pulo que deu
Matou o companheiro Tanaka
Eu ficar sozinho Tocando vaca
Eu ficar sozinho Tocando vaca
"Uuhh que baita furo deu o Tanaka Ce atrapalhou tudo,
cabou debaixo da vaca"
Viajando... Pela estrada
Não toca berrante, nem vejo adiante Okuda e Tanaka
Neste trio, fica eu, Toshiro
Em toda cidade, todo mundo pergunta
Dos três japoneses
Eu ficar sozinho Tocando vaca
Eu ficar sozinho Empurrando vaca
"Agora japonês aborreceu
Não vai mais trabalhar com vaca
Japonês vai montar quitanda
Não vai mais esquentar a moringa com vaca não
Vai mandar repoio, bringera, nabo
Em todo mundo, falô!?!"
lourenço & lourival - franguinho na panela
No recanto onde moro é uma linda passarela
O carijó canta cedo, bem pertinho da janela
Eu levanto quando bate o sininho da capela
E lá vou eu pro roçado, tenho Deus de sentinela
Tem dia que meu almoço, é um pão com mortadela
Mas lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos
Tem franguinho na panela
Eu tenho um burrinho preto bão de arado e bão de sela
Pro leitinho das crianças, a vaquinha Cinderela
Galinhada no terreiro papagaio tagarela
Eu ando de qualquer jeito, de butina ou de chinela
Na roça se fome aperta, vou apertando a fivela
Mais lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos
Tem franguinho na panela
Quando eu fico sem serviço a tristeza me atropela
Eu pego um bico pra fora, deixo cedo a corruptela
Eu levo meu viradinho é um fundinho de tigela
Ã? só farinha com ovo, da gema bem amarela
Ã? esse o meu almoço, que desce seco na goela
Mas lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos
Tem franguinho na panela
Minha mulher é um doce e diz que sou o doce dela
Ela faz tudo pra mim, tudo o que eu faço é pra ela
Não vestimos lã nem linho é no algodão e na flanela
Ã? assim a nossa vida, que levamos na cautela
Se eu morrer Deus dá um jeito, mais a vida é muito bela
Não vai faltar no ranchinho pra mulher e os filhinhos
Um franguinho na panela.
lourenço & lourival - como eu chorei
Eu nunca pensei
Que tivesse fim
O amor que você,
Demonstrou à mim
Foi tudo mentira
Eu acreditei
Você me enganou, me abandonou
Juro que chorei, juro que chorei
Vivo a implorar, mas você não quer
Do meu coração faz tudo que quer
Mas o tempo passa, hei de lhe esquecer
Eu sou infeliz, mas serei feliz
E você vai ver, e você vai ver
Você não pensou no mal que me fez
Só espero um dia, chegar minha vez
Você vai sentir a falta de mim
Você vai chorar, mas eu não vou ligar
Vou fazer assim
Sem o meu carinho
Você não vai ficar
Vai sentir saudade, vai querer voltar
Mas juro por Deus, não lhe aceitarei,
pois eu quero ainda, ver você chorar, como eu chorei
Sem o meu carinho
Você não vai ficar
Vai sentir saudade, vai querer voltar
Mas juro por Deus, não lhe aceitarei,
pois eu quero ainda, ver você chorar, como eu chorei
...pois eu quero ainda ver você chorar, como eu chorei
...pois eu quero ainda ver você chorar, como eu chorei
...pois eu quero ainda ver você chorar, como eu chorei
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Letra enviada pelo Grupo ZenX
lourenço & lourival - não amo ninguém
Sei que vou ficar sozinho sem teu amor
Venho notando em teus olhos que vais me deixar
Parece mesmo castigo
Não sei por que não consigo deixar de te amar
Eu vou embora
Deus me deu o destino
De viver vagando neste mundo além
Sei, sei que tu choras
Mas não posso ficar, não quero te enganar
Eu não amo ninguém
Querer-te por toda a vida foi o meu sonho
Emboras o teu desprezo só me causa dor
Não posso te condenar
A culpa é minha de amar quem nunca teve amor
lourenço & lourival - canga do tempo
Com a canga de madeira os bois carregam
A carga no velho carro em seu vai e vem
Com a canga do meu destino eu carrego a vida
E vida carrega as dores que o mundo tem
As dores vêm de meus sonhos despedaçados
Estrada esburacada que em mim ficou
Por onde puxei meu carro de amor desfeito
Até que a canga do tempo me calejou
Todos temos nossa canga mas nós não vemos
Puxando a pesada carga da solidão
Até que o carro da vida um dia pára
No lamaçal sem saída do coração
Canga de madeira forte foi desgastando
Pelas estradas batidas desses sertões
A canga do meu destino é bem mais dura
Porque foi feita por muitas ingratidões
Sobras de amores ficaram pelos barrancos
Recordações se perderam nos areiões
Ficou o pó da saudade no cabeçalho
No choro das minhas mágoas nos seus topões
Todos temos nossa canga mas nós não vemos
Puxando a pesada carga da solidão
Até que o carro da vida um dia pára
No lamaçal sem saída do coração
Honorio - Rio Claro/SP
lourenço & lourival - artista de circo
Vou dizer cantando toda a minha história
Sofrimento e glória, alegria e dor
Igual uma abelha que constante lida
Pra ganhar a vida vai de flor em florNasci na barraca e desde menino
Foi o meu destino sempre viajarar
Artista de circo é como a neblina
Que estando no espaço ninguém lhe domina
E vai para onde o vento levar
Para um bom artista o circo é seu mundo
Em cada segundo tem nova ilusão
Só esse recanto coberto de pano
Sabe o desengano do meu coração
Cada vez que eu entro para o picadeiro
Vejo o circo inteiro me admirar
Porém ao contrário da realidade
Muitas vez sorrindo quando na verdade
Sinto no meu peito o coração chorar
Se estou no trapézio arriscando a sorte
Enfrentando a morte pra ganhar o pão
Se lá das alturas se aplauso eu mereço
Sorrindo agradeço acenando a mão
Quando estou num drama que a plateia chora
Eles ignora que é tudo ilusão
O meu próprio drama eu nunca revelo
Sinto no peito bater em duelo
No cenário triste do meu coração
De aventureiro sei que alguém me chama
Porém esta fama não mereço não
Todos que assim dizem não sabem direito
Que dentro do peito tenho um coração
Porque é do circo que a vida eu ganho
E não me acanho de assim dizer
Tenho até orgulho em ser desta lida
Eu nasci no circo e de cabeça erguida
Digo que no circo eu quero morrer
lourenço & lourival - meu sítio meu paraíso
Quanto mais o tempo passa
Mais aumenta a vontade
De deixar esta cidade e voltar pro interior
No lugar de fumaceira, desta vida agitada
Vou andar pela invernada
E sentir cheiro de florÉ isso que vou fazer, não estou mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
De manhã quando levanto
Não me levanto sozinho
Pois escuto os passarinhos
Alegrando a madrugada
Feliz vou lá pro curral
Recolho as vacas leiteiras
Eu adoro a barulheira do mugir da bezerrada
É isso que vou fazer, não estou mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
Quando é de tardezinha, pego a tralha de pescar
Com a matula no embornal
Eu vou lá pro ribeirão
Jogo farelo no poço, a peixarada se assanha
E eu que conheço a manha pego peixe de montão
É isso que vou fazer, não estou mais indeciso
Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso
Aos domingos lá no sítio é daqui bem diferente
A gente passa contente, rodeado de amigos
Pescando e jogando malha, oh! quanta felicidade
É por isso que a saudade até hoje está comigo
lourenço & lourival - o menino do cesto
Me contou um ferroviário
Lá pras bandas de Cerquilho
Que uma moça apaixonou-se
Por um sujeito andarilho
Ela teve uma criança
Mas pra ela era empecilho
Colocou o bebê no cesto
E pôs em cima do trilho
Para o cargueiro noturno
Dar fim no seu pobre filho
E daquela estação
Quando o cargueiro partia
Pelo clarão dos faróis
De longe o maquinista via
Um cesto em cima do trilho
E alguma coisa mexia
Ele parou o vapor
Para ver o que acontecia
Encontrou um recém nascido
Que de fome e frio gemia
Ele criou o menino
Pra mais tarde esclarecer
Ã?s o meu filho adotivo
E como foi vou lhe dizer
Te encontrei dentro de um cesto
Sobre um trilho pra morrer
O rapaz lhe respondeu
Isso eu não vou esquecer
Por ter salvo a minha vida
Um maquinista eu quero ser
E o jovem ferroviário
Em um dos seus vai e vem
Com uma mulher no trilho
Foi surpreendido, porém
Ela disse, a minha vida
Não vale nenhum vintém
Pus o meu filho no cesto
Pra morrer embaixo do trem
Do jeito que ele morreu
Eu quero morrer também
Ele abraçou a mulher
Chorando de emoção
E disse, és minha mãe
Veja o quanto Deus é bão
Naquela noite fui salvo
Por duas benditas mãos
Sou o seu filho e estou vivo
Para lhe dar o perdão
Eu sou o menino do cesto
Lá do trilho da estação
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
lourenço & lourival - triste melodia
Eu estou recordando aquele dia
Que meu amor disse adeus e foi embora
Em minha vida já não há mais alegria
Porque recordo teu carinho a toda hora
Naquele instante em que ela deu a despedida,
Liguei o rádio e ouvi uma canção
E agora de vez em quando eu ouço
A melodia que me traz recordação.
Querida, hoje eu vim aqui pra dizer-te adeus
Irei me afastar pra sempre dos braços teus.
Já não suporto a cruel saudade dela
Porém não sei se ela tem saudade minha
Me sentiria tão feliz se um dia ela
Me escrevesse nem que fosse duas linhas
Em minhas preces peço à Deus todas as noites
Pra que ela volte a me trazer felicidade
Pois todas as vezes que eu ligo o meu rádio,
Eu sempre ouço a melodia da saudade.
Querida, hoje eu vim aqui pra dizer-te adeus
Irei me afastar pra sempre dos braços teus.
lourenço & lourival - eu e a rosa
Você é a rosa, eu sou o perfume
Se alguém te agrada eu sinto ciúme
Mas você não ouve meu triste queixume
E por sua causa meu pranto resume
Você é a rosa, eu sou seu amorzinho
Sua mãe é a roseira que te deu carinho
Aquele botão é seu irmãozinho
Que tá nos olhando o dia inteirinho
Você é a rosa, eu sou o beija-flor
Sou o jardineiro que te cultivou
Também sou o sol que te dá calor
Água cristalina que seu pé molhou
Você é a rosa, eu sou o jasmim
Você é malvada, judia de mim
Mas pouco me importa porque o seu fim
Ã? viver comigo lá no meu jardim
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
lourenço & lourival - a sementinha
Lá na casa da fazenda onde eu vivia
Numa manhã de garoa e de céu nublado
Achei no chão do terreiro uma sementinha
Pensei logo em planta-la no chão molhado
O tempo passou depressa e a mocidade
Chegou como chega a noite como ao cair da tarde
Veio morar na fazenda uma caboclinha
Graciosa, bela e meiga, e na flor da idade
Iniciou-se um romance entre eu e ela
Na sombra aconchegante de uma painera
Dei a ela uma rosa com muita esperança
Que eu colhi de um galhinho daquela roseira
Marcamos o casamento pra o fim do ano
Pra mim só existia ela e pra ela só eu
Pouco mais de uma semana para o nosso edílio
A minha flor prometida doente morreu
Arranquei o pé de rosa na primavera
E plantei na sepultura de minha amada
Todas tardes eu molhava com o meu pranto
A roseira foi murchando e acabou em nada
A chuva se foi embora e o sol ardente
Matou a minha roseira e secou meu pranto
Só não matou a saudade da caboclinha
Pois eu vejo sua imagem por todo canto
Por isso é que eu vivo longe da minha terra
Seguindo a longa estrada da minha vida
Procuro viver sorrindo mas no entanto
Eu choro ao me recordar a amada querida
O destino como sempre é caprichoso
Ã? cheio de traições e de sonhos loucos
Tal qual aquela roseira e a minha amada
Eu precinto que também vou morrendo aos poucos
lourenço & lourival - canto chorando
Quando prendemos na gaiola um passarinho
Se ele pudesse nos dizer assim diria
Porque prender-me nessa cela para sempre
Porque tirou-me da floresta em que vivia
Vendo distante o céu azul eu me recordo
Daquele tempo que eu voava livremente
Tinha o espaço sem divisa e sem fronteira
E a largura do horizonte em minha frente
E hoje o homem ao me ver aqui cantando
Nao imagina como esta meu coração
Este meu canto é um lamento de tristeza
Ã? o meu modo de chorar nesta prisão
Como estará o botão da flor vermelha
Que eu esperei desabrochar de madrugada
Como estará o lago azul e as verdes mata
Aquele pé de manacá berando a estrada
Se para o homem eu cantei sem cobrar nada
E o meu canto fez ninar um filho seu
Porque levou-me longe do meu ninho
Onde sem nada o meu filhinho morreu
E hoje o homem ao me ver aqui cantando
Nao imagina como esta meu coração
Este meu canto é um lamento de tristeza
Ã? o meu modo de chorar nesta prisão
lourenço & lourival - carro de boi
Meu velho carro de boi
Pouco a pouco apodrecendo
Na chuva, sol e sereno
Sozinho aqui desprezadoHoje ninguém mais se lembra
Você abria a picada
Abrindo novas estrada
Formando vila e povoado
Meu velho carro de boi
Trabalhaste tantos anos
O progresso comandando
No transporte do sertão
Hoje é um traste velho
Apodreceu no relento
No museu do esquecimento
Na consciência do patrão
Meu velho carro de boi
A sua cantiga amarga
No peso bruto da carga
O seu cocão ringidor
Meu velho carro de boi
Quantas coisas ocê retrata
A estrada e as verde mata
E o tempo do meu amor
Meu velho carro de boi
É o fim da estrada comprida
Puxando a carga da vida
A mais pesada bagagem
Abraçando o cabeçalho
O nome dos boi dizendo
O carreiro foi morrendo
Chegou no fim da viagem
lourenço & lourival - minha namorada
Eu trato com muito carinho
Minha namorada
Evito sempre de brigar
Com a pessoa amadaPensando que ela trará
Em nossa união
Muita paz e muito amor
Pra minha vida e meu coração
Não quero perder, meu bem
Eu amo a ti e mais ninguém
Eu quero lhe mostrar quem sou
O que você talvez nunca imaginou
Eu trato com muito carinho
Minha namorada
Evito sempre de brigar
Com a pessoa amada
Pensando que ela trará
Em nossa união
Muita paz e muito amor
Pra minha vida e meu coração
Quando sentir meus beijos
Eu sei que vai notar em mim
Um mundo de sinceridade
Esse meu amor por você não tem fim
Cds lourenço & lourival á Venda