MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
lourenço & lourival - os três boiadeiros
"Essa é história de três japoneses que trabalhavam no
serviço de tocar gado Toshio, Okuda e Tanaka"
Viajando... Pela estrada
Okuda na frente Tocava berrante
Chamava as vacas
E Tanaka, dependurado
Distraindo as vacas
Tomando cuidado com as encruzilhadas
E nós três vivia Tocando vaca
E nós três vivia Tocando vaca
"Nos corria corria atrás das vacas
Outra vez, era as vacas
Que corria atrás de japonês"
Mas um dia Numa invernada
Deu uma trovoada, uma aterrizada
O vaca estorou
Nesse dia Morreu Okuda
Caiu do cavalo Foi dentro da vala E a vaca pisou
Fica eu e o Tanaka Tocando vaca
Fica eu e o Tanaka Tocando vaca
"Tanaka, segura o vaca Tanaka! Se não cê volta a pranta repoio! Ã? japonês medroso Tanaka!!!"
No domingo de rodeio
Tanaka bebeu, encheu a cara de saquê
E pulou na picadeiro
De relance, atirei na vaca
A chifruda tremeu, e no pulo que deu
Matou o companheiro Tanaka
Eu ficar sozinho Tocando vaca
Eu ficar sozinho Tocando vaca
"Uuhh que baita furo deu o Tanaka Ce atrapalhou tudo,
cabou debaixo da vaca"
Viajando... Pela estrada
Não toca berrante, nem vejo adiante Okuda e Tanaka
Neste trio, fica eu, Toshiro
Em toda cidade, todo mundo pergunta
Dos três japoneses
Eu ficar sozinho Tocando vaca
Eu ficar sozinho Empurrando vaca
"Agora japonês aborreceu
Não vai mais trabalhar com vaca
Japonês vai montar quitanda
Não vai mais esquentar a moringa com vaca não
Vai mandar repoio, bringera, nabo
Em todo mundo, falô!?!"
lourenço & lourival - pedido de um pai
Filho quero pedir algumas coisas para você
faça um esforço para poder me atender
O teu pai vai precisar de atenção
filho o tempo vai mudar meu modo
de agir quando você me chamar e eu não ouvir
tente entender a minha falta de audição
filho se algum momento eu tiver algo pra falar
e por acaso minha voz não escutar
é que eu perdi a resistência do pulmão
filho se eu ficar resmungando por tolice
não se preocupe é o início da velhice
e para isso não existe solução
filho querido não é preciso esquentar sua cabeça
é normal que o ser humano envelheça
comigo é certo que também vai ser assim
filho querido eu cuidei de você até crescer
esta chegando minha vez de envelhecer
estou pedindo pra você cuidar de mim
filho se eu deixar algo cair da minha mão
não vá pensar que é por falta de atenção
eu jamais faria isso por maldade
filho se eu ficar de madrugada
Por aí feito um fantasma pela casa sem dormir
será também pelo excesso da idade
filho teu cuidado não é por obrigação
agradeço toda sua proteção e pelos lindos netos
que você me deu
fique sabendo que vai precisar de ajuda
quando você ficar velho feito eu
filho querido não é preciso esquentar sua cabeça
é normal que o ser humano envelheça
comigo é certo que também será assim
filho querido eu cuidei de você ate crescer
esta chegando a minha vez de envelhecer
estou pedindo pra você cuidar de mim
meu filho, meu filho cuida de mim !
lourenço & lourival - como eu chorei
Eu nunca pensei
Que tivesse fim
O amor que você,
Demonstrou à mim
Foi tudo mentira
Eu acreditei
Você me enganou, me abandonou
Juro que chorei, juro que chorei
Vivo a implorar, mas você não quer
Do meu coração faz tudo que quer
Mas o tempo passa, hei de lhe esquecer
Eu sou infeliz, mas serei feliz
E você vai ver, e você vai ver
Você não pensou no mal que me fez
Só espero um dia, chegar minha vez
Você vai sentir a falta de mim
Você vai chorar, mas eu não vou ligar
Vou fazer assim
Sem o meu carinho
Você não vai ficar
Vai sentir saudade, vai querer voltar
Mas juro por Deus, não lhe aceitarei,
pois eu quero ainda, ver você chorar, como eu chorei
Sem o meu carinho
Você não vai ficar
Vai sentir saudade, vai querer voltar
Mas juro por Deus, não lhe aceitarei,
pois eu quero ainda, ver você chorar, como eu chorei
...pois eu quero ainda ver você chorar, como eu chorei
...pois eu quero ainda ver você chorar, como eu chorei
...pois eu quero ainda ver você chorar, como eu chorei
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Letra enviada pelo Grupo ZenX
lourenço & lourival - canga do tempo
Com a canga de madeira os bois carregam
A carga no velho carro em seu vai e vem
Com a canga do meu destino eu carrego a vida
E vida carrega as dores que o mundo tem
As dores vêm de meus sonhos despedaçados
Estrada esburacada que em mim ficou
Por onde puxei meu carro de amor desfeito
Até que a canga do tempo me calejou
Todos temos nossa canga mas nós não vemos
Puxando a pesada carga da solidão
Até que o carro da vida um dia pára
No lamaçal sem saída do coração
Canga de madeira forte foi desgastando
Pelas estradas batidas desses sertões
A canga do meu destino é bem mais dura
Porque foi feita por muitas ingratidões
Sobras de amores ficaram pelos barrancos
Recordações se perderam nos areiões
Ficou o pó da saudade no cabeçalho
No choro das minhas mágoas nos seus topões
Todos temos nossa canga mas nós não vemos
Puxando a pesada carga da solidão
Até que o carro da vida um dia pára
No lamaçal sem saída do coração
Honorio - Rio Claro/SP
lourenço & lourival - se o passado voltasse
Quisera que o passado
Voltasse a ser o presente
Só assim eu poderia
Ser bem feliz novamente
Porém eu sei que não volta
Os tempos de antigamente
Não vejo mais minha terra
Meu ranchinho lá na serra
Não sai mais da minha menteSó quem vive de esperança
Sabe a dor que um homem sente
Quantos sonhos tantos planos
Se desfaz completamente
A mágoa e a desilusão
Nos ferem profundamente
Tudo que um homem constrói
Por si mesmo se destrói
Termina tão de repente
Os amigos já disseram
Que eu sou um homem sorridente
Através desses meus versos
Respondo sinceramente
Que um poeta inspirado
Sorri sempre alegremente
Demonstra a felicidade
Mas a tristeza e a saudade
Lhe persegue eternamente
Só essa viola amiga
Com sua voz tão dolente
Faz minha alma ferida
Sorrir para toda gente
Recordando meu passado
Vejo a vida diferente
No mundo não somos nada
Estou no fim da jornada
Mas eu partirei contente
lourenço & lourival - franguinho na panela
No recanto onde moro é uma linda passarela
O carijó canta cedo, bem pertinho da janela
Eu levanto quando bate o sininho da capela
E lá vou eu pro roçado, tenho Deus de sentinela
Tem dia que meu almoço, é um pão com mortadela
Mas lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos
Tem franguinho na panela
Eu tenho um burrinho preto bão de arado e bão de sela
Pro leitinho das crianças, a vaquinha Cinderela
Galinhada no terreiro papagaio tagarela
Eu ando de qualquer jeito, de butina ou de chinela
Na roça se fome aperta, vou apertando a fivela
Mais lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos
Tem franguinho na panela
Quando eu fico sem serviço a tristeza me atropela
Eu pego um bico pra fora, deixo cedo a corruptela
Eu levo meu viradinho é um fundinho de tigela
Ã? só farinha com ovo, da gema bem amarela
Ã? esse o meu almoço, que desce seco na goela
Mas lá no meu ranchinho a mulher e os filhinhos
Tem franguinho na panela
Minha mulher é um doce e diz que sou o doce dela
Ela faz tudo pra mim, tudo o que eu faço é pra ela
Não vestimos lã nem linho é no algodão e na flanela
Ã? assim a nossa vida, que levamos na cautela
Se eu morrer Deus dá um jeito, mais a vida é muito bela
Não vai faltar no ranchinho pra mulher e os filhinhos
Um franguinho na panela.
lourenço & lourival - velha porteira
Ao passar pela velha porteira
Senti minha terra mais perto de mim
De emoção eu estava chorando
Porque minha angústia chegava ao fim
Eu confesso que era meu sonho
Rever a fazenda onde me criei
Não via chegar o momento de abraçar de novo
Meu querido povo que um dia eu deixei
Que surpresa cruel me aguardava
Ao ver a fazenda como se transformou
Quase todos dali se mudaram
E a velha colônia deserta ficou
Os amigos que ali permanecem
Transformaram tanto que nem conheci
E eles não me conheceram e nem perceberam
Que os anos passaram e eu envelheci
E você minha velha porteira
Também não está como outrora deixei
Seus morões pelo tempo ruído
No solo caídos também encontrei
Já não ouço as suas batidas
Seu triste rangido lembranças me trás
Porteira na realidade, você é a saudade
Do tempo da infância que não volta mais--------------------------------------------------
Letra enviada pelo Grupo ZenX
lourenço & lourival - filhos da bahia
Dois irmãos de muita fibra da família despedia
A fim de ganhar dinheiro pro sertão os dois seguiam
No sertão do Amazonas onde a justiça não ia
Lugar que um filho distante chorava e o pai não via
A lei daquele sertão
Era ordem do patrão - só bala que resolvia!
Lá naquele fim de mundo o trabalhador sofria
Igualzinho um cão sem dono a cor da nota não via
Quem falava em dinheiro só bala que recebia
Os capangas da fazenda deste jeito respondiam
Aqui a bala domina
A boca da carabina é a nossa tesouraria!
Os dois irmãos de coragem um para o outro dizia
- Mais vale quem Deus ajuda, todo santo tem seu dia
Só Deus e nossa coragem é a nossa garantia
Entramos numa trucada, vamos jogar sem mania
O Capital dos dois manos
Era sangue de baiano - na veia dos dois fervia.
Os dois irmãos combinaram dois anos ali viviam
Com um sorriso nos lábios, mas por dentro remoíam
Foi feito um grande levante os dois irmãos dirigiam
Pegaram capanga a unha na raça e na valentia
Naquele mundo esquecido
Pra quem já está perdido qualquer negocio servia.
Virou uma praça de guerra, foi só bala que saia
Trabalhadores venceram, a escravidão caía
Receberam o seu dinheiro patrão pagou o que devia,
Cada um seguiu seu rumo lavando Deus como guia
Acabou a escravidão
Quem pôs a lei no sertão foram os filhos da Bahia!
lourenço & lourival - relógio quebrado
Vou contar de uma passagem na vida de dois irmãos
Que viviam discutindo a respeito a religião
José que era o mais velho tinha sua devoção
Na hora de ele ir deitar fazia a sua oração.
O seu irmão Dorvalino falava dando risada
Deixe de falar sozinho isso não lhe adianta nada
Ã? melhor você dormir pra acordar de madrugada
Eu não vou perder o sono pra ouvir conversa fiada.
Se você não acredita, não lhe obrigo a creditar
Mas que existe outro mundo pra você quero provar
Se um dia eu morrer primeiro e minha alma se salvar
Vou fazer-lhe uma surpresa que você não vai gostar.
Um dia José foi embora e pro seu irmão falou
Fique com este relógio lembrança de nosso avô
E nunca mais se encontraram e os anos se passou
O relógio desmanchado na parede ali ficou!
Certa noite o Dorvalino acordou meio assustado
Ouvindo aquelas batidas devagar bem compassado
Contou doze badaladas seu corpo ficou arrepiado
Meia noite que marcava no seu relógio quebrado.
Passou a noite nervoso com o que lhe aconteceu,
No outro dia bem cedinho telegrama recebeu
Abriu pra ver o que era, seu corpo estremeceu
Dizia que a meia noite, seu irmão José morreu!
lourenço & lourival - a caneta e a enxada
Certa vez
Uma caneta foi passear no sertão
Encontrou com uma enxada fazendo uma plantação,
A enxada muito humilde lhe foi fazer uma saudação
A caneta sorberba não quis pegar na sua mão
E por desaforo quis lhe passar uma repreensão
Disse a caneta para a enxada não vem perto de mim não,
Você ta suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem ta falando, veja sua posição
E não esqueça a distãncia da nossa separação
Sou a caneta dourada que escreve nos tabeliao
Escrevo pros governos a lei da constiuição,
Escrevo em papel de linho
Pros ricaços e pros barao,
So ando nas mãos dos mestres e dos homens de posição
A enxada respondeu
De fato eu vivo no chão
Pra poder dar de comer e vestir o seu patrao
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão
Se não fosse o meu sustento ninguem tinha instrução
mais que caneta orgulhosa vergonhada geração
A sua alta nobreza não passa de pretenção
Você diz que escreve tudo, mas tem uma coisa que não
Ã? a palavra bonita que se chama
Educação
lourenço & lourival - riozinho amigo
Meu rio pequeno braço líquido dos campos
rodeado de barrancos corroído pelos anos.
Vai arrastando folhas mortas e Saudade
por-do-sol de muitas tardes ilusões e desenganos.
Cruzando vales chapadões e pantanais
bebedouro de pardais, Branco espelho de luar.
O seu roteiro não tem volta só tem ida
pra findar a sua vida na amplidão azul do mar.
Riozinho amigo são iguais as nossas águas
também tenho um rio de mágoas a correr dentro de mim.
Cruzando n'alma campos secos e desertos
cada vez vendo mais perto o oceano de meu fim.
Riozinho amigo nasceste junto à colina
era um fio d'água de mina que cresceu tão lentamente.
Margeando matas Ramagens juncos e flores
passarinhos multicores seguiram vossa corrente.
Riozinho amigo quantas vezes assistiu
acenos de quem partiu encontro dos que chegaram.
Por testemunha de muitas juras de amor
quantas lágrimas de dor suas águas carregaram.
Riozinho amigo sobre a areia Do remanso
animais em seu descanso ali vem matar a sede.
As borboletas em suas margens se amontoam
e depois alegres voam na amplidão dos campos verdes.
A brisa encrespa o Seu rosto de menino
como o mais terno e divino beijo da mãe natureza.
Lindas paisagens madrugadas coloridas
encontros e despedidas seguem vossa correnteza.
lourenço & lourival - não amo ninguém
Sei que vou ficar sozinho sem teu amor
Venho notando em teus olhos que vais me deixar
Parece mesmo castigo
Não sei por que não consigo deixar de te amar
Eu vou embora
Deus me deu o destino
De viver vagando neste mundo além
Sei, sei que tu choras
Mas não posso ficar, não quero te enganar
Eu não amo ninguém
Querer-te por toda a vida foi o meu sonho
Emboras o teu desprezo só me causa dor
Não posso te condenar
A culpa é minha de amar quem nunca teve amor
lourenço & lourival - o menino do cesto
Me contou um ferroviário
Lá pras bandas de Cerquilho
Que uma moça apaixonou-se
Por um sujeito andarilho
Ela teve uma criança
Mas pra ela era empecilho
Colocou o bebê no cesto
E pôs em cima do trilho
Para o cargueiro noturno
Dar fim no seu pobre filho
E daquela estação
Quando o cargueiro partia
Pelo clarão dos faróis
De longe o maquinista via
Um cesto em cima do trilho
E alguma coisa mexia
Ele parou o vapor
Para ver o que acontecia
Encontrou um recém nascido
Que de fome e frio gemia
Ele criou o menino
Pra mais tarde esclarecer
Ã?s o meu filho adotivo
E como foi vou lhe dizer
Te encontrei dentro de um cesto
Sobre um trilho pra morrer
O rapaz lhe respondeu
Isso eu não vou esquecer
Por ter salvo a minha vida
Um maquinista eu quero ser
E o jovem ferroviário
Em um dos seus vai e vem
Com uma mulher no trilho
Foi surpreendido, porém
Ela disse, a minha vida
Não vale nenhum vintém
Pus o meu filho no cesto
Pra morrer embaixo do trem
Do jeito que ele morreu
Eu quero morrer também
Ele abraçou a mulher
Chorando de emoção
E disse, és minha mãe
Veja o quanto Deus é bão
Naquela noite fui salvo
Por duas benditas mãos
Sou o seu filho e estou vivo
Para lhe dar o perdão
Eu sou o menino do cesto
Lá do trilho da estação
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
lourenço & lourival - couro de boi
("Conheço um velho ditado
Desde o tempo do zagai
Um pai trata dez filhos
Mas dez filhos não trata um paiSentindo o peso dos anos
Sem podê mais trabalhá
O velho peão estradeiro
Com seu filho foi morá
O moço era casado
E a mulher deu de implicá
Você manda o seu pai embora
Se você não quisé que eu vá
E o moço coração duro
Com seu velhinho foi falá")
Para o senhor se mudar
Meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa
O senhor tem que sair
Leve esse couro de boi
Que acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta
Aonde o senhor dormir
O pobre velho calado
Pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos
Que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô
Seu paletó sacudiu
Metade daquele couro
Chorando ele pediu
O velhinho comovido
Pra não vê o neto chorando
Partiu o couro no meio
E pro netinho foi dando
O menino chegou em casa
Seu pai foi lhe perguntando
Pra que você qué esse couro
Que seu avô ia levando?
Disse o menino ao pai
Um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho
E comigo vem morar
Pode ser que aconteça
De nós não se combinar
Essa metade do couro
Vou dar pro senhor levar
lourenço & lourival - triste melodia
Eu estou recordando aquele dia
Que meu amor disse adeus e foi embora
Em minha vida já não há mais alegria
Porque recordo teu carinho a toda hora
Naquele instante em que ela deu a despedida,
Liguei o rádio e ouvi uma canção
E agora de vez em quando eu ouço
A melodia que me traz recordação.
Querida, hoje eu vim aqui pra dizer-te adeus
Irei me afastar pra sempre dos braços teus.
Já não suporto a cruel saudade dela
Porém não sei se ela tem saudade minha
Me sentiria tão feliz se um dia ela
Me escrevesse nem que fosse duas linhas
Em minhas preces peço à Deus todas as noites
Pra que ela volte a me trazer felicidade
Pois todas as vezes que eu ligo o meu rádio,
Eu sempre ouço a melodia da saudade.
Querida, hoje eu vim aqui pra dizer-te adeus
Irei me afastar pra sempre dos braços teus.
Cds lourenço & lourival á Venda