Músicas Online joão mulato e pardinho
João Mulato E Douradinho Foi Uma Dupla Brasileira De Música Sertaneja. Wilson Leôncio De Melo, O João Mulato, Nasceu Em Passos-mg, E Mudou-se Ainda Criança, Juntamente Com A Família, Para A Cidade De Araçatuba-sp, Por Sinal, A Mesma Cidade Onde També
Playlist João Mulato E Pardinho
MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
joão mulato e pardinho - o maior calote
Meu pai deixou este mundo quando eu era molecote
Um sítio de dez alqueires, ele me deixou de dote
O fazendeiro vizinho por nome josé benote
Pra tomar o meu terreno começou fazer boicote
O danado fazendeiro me passou diversos trotes
Por falta de experiência eu levei muitos calotes
Eu dei quatro bois de carro em troca de um garrote
Dois burros e um arado eu troquei por um serrote
Troquei um trator de esteira por um cavalo de trote
Cheguei trocar duas vacas por um galo e um corote
Todo o terreno que eu tinha eu dei em troca de um lote
Até que eu fiquei sem nada no meu rancho de barrote
O homem era valente me chamava de frangote
Se eu fosse reclamar apanhava de chicote
Mas o tempo foi passando quero que vocês anotem
Como faz a cascavel resolvi dar o meu bote
Fugi com a filha dele, o italiano deu pinote
Parecia uma pantera quando perde seu filhote
Eu agora sou casado já não sou mais um pixote
Faço parte da família e vivo de camarote
Eu que mando na fazenda, não dou bola pro velhote
Tenho dinheiro no banco e até ouro em lingote
Pra deixar o velho bravo, gosto de fazer fricote
De usar cordão de ouro tenho calo no cangote
De pobre fui à riqueza, compro e vendo garrote
Ando cheio do dinheiro, tenho jóias no malote
Quando eu era coitadinho, me fizeram de coiote
Mas agora eu mato a sede na água fresca do pote
Eu fiz um grande negócio naquele belo pacote
Deixei falando sozinho o meu sogro zé benote
joão mulato e pardinho - adeus martírio
Levante o rosto pra me ouvir agora
Pois chegou a hora de um entendimento
Pra um casal que já se separou de cama
Fingir que se ama não tem fundamento
Vamos dar um fim em nosso compromisso
Atirando ao lixo a falsa convivência
Porque não é justo morrer na prisão
De um casamento que já foi ao chão
Que está vivendo só na aparência.
O amor sem juízo que uniu nós dois
Pra sempre se foi e não pode ter bis
Se águas passadas não rodam moinho
Só outros carinhos nos farão felizes
Pois é bobagem manter a moral
De um conjugal que há tempo está morto
Assine o divórcio e adeus martírio
Igual duas aves fugindo do frio
Irei para um lado e você pra outro.
O amor sem juízo que uniu nós dois
Pra sempre se foi e não pode ter bis
Se águas passadas não rodam moinho
Só outros carinhos nos farão felizes
Pois é bobagem manter a moral
De um conjugal que há tempo está morto
Assine o divórcio e adeus martírio
Igual duas aves fugindo do frio
Irei para um lado e você pra outro.
joão mulato e pardinho - janela da vida
Nos poros da mente vagueiam lembranças
Que chora a criança do meu tempo ido
Gorjeios de aves de verdes sem fim
Cheiroso alecrim dos campos floridos
Também me rodeiam os meus companheiros
Velhos boiadeiros, heróis do sertão
Boiada e berrante também currutela
Tapera e donzela e a estrada de chão
Foi quando deixei mais que de repente
A estrada e o sol quente, campinas floridas
Lá estava o passado com a saudade brincando
E os anos fechando a janela da vida
Crescia com os anos de viagem a viagem
A grande estiagem em meu coração
Cochilava no tempo as léguas vencidas
Também despedida deste velho peão
Lá estava também meu cavalo ensinado
Já velho e cansado sem mais serventia
Até o latir da cachorra Baleia
Por certo anseia por pousada e vigília
Foi quando deixei mais que de repente
A estrada e o sol quente, campinas floridas
Lá estava o passado com a saudade brincando
E os anos fechando a janela da vida
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
joão mulato e pardinho - capiau
A parede enfumaçada
Lá por dentro do ranchão
Carne de bicho mateiro
No mormaço do fogão
Na taipa um toco de brasa
Lá na trempe um panelão
O tempero da comida
Cheira em todo o casarão
O caboclo está contente
Lá no fundo do sertão
A choupana é de barrote
Armação feita de pau
Ã? o castelo do caipira
Morada do capiau
O bicho mateiro desce
Da capoeira fechada
Gavião voa de fasto
Preparando a emboscada
Onça ruge na montanha
O boi berra na invernada
Tem capivara criando
Lá no meio da porcada
Capiau lá tem de tudo
Nós aqui não temos nada
A choupana é de barrote
Armação feita de pau
Ã? o castelo do caipira
Morada do capiau
A paca vem no carreiro
O capiau tá na mira
Ã? do baque da laporte
A caça deita e revira
Adora uma caçada
Mas não dispensa um catira
Ele só anda descalço
Marra a calça com embira
Ser doutor é muito fácil
O difícil é ser caipira
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
joão mulato e pardinho - eu nao vivo sem ela
Meu Deus tenha dó de mim
porque sofro assim se ela não me quer
Me dê muita força e coragem
pra aguentar o desprezo desta mulher
Te vejo a todo momento
e levo o pensamento olhando pro céu
Eu fazia tudo por ela e o problema dela é ser muito cruel
Se um dia me procurar arrependida querendo voltar
Vou estar de bar em bar bebendo sozinho pra desabafar
Toda noite na madrugada
eu volto pra casa e na minha janela
Eu rezo e peço pra sorte
pra que ela volte eu não vivo sem ela
Se um dia me procurar arrependida querendo voltar
Vou estar de bar em bar bebendo sozinho pra desabafar
Toda noite na madrugada
eu volto pra casa e na minha janela
Eu rezo e peço pra sorte
pra que ela volte eu não vivo sem ela
joão mulato e pardinho - as três cuiabanas
Eu nasci numa data feliz
Bem depois do dia dezesseis
Por eu ser um menino sem pai
Fui criado com titio Inês
Titio era cuiabano
Nesta lida também me crieiEle era criador de gado
No seu regime me acostumei
Tinha laço couro de mateiro
Não escapava uma rês do mangueiro
Eu deixava correr trinta dia por mês
Fiz viage pra Mato Grosso
Na comitiva de um calabrês
Titio me deu um burro pampa
Que atendia por nome Truquês
Foi tirado da tropa Rio Grande
Outra escolha melhor não achei
Eu deixei pra mostrar minha ciência
Quando lá em Mato Grosso eu cheguei
Eu bambeei a rédea do pampa
E o laço escapou pelas guampa
Berrava na chincha o zebu jaguanês
Tinha três mocinhas na janela
Juvilhana, Clarisse e Inês
Uma delas estava me gavando
Paulistinha ainda surra vocês
Cuiabanos quiseram achar ruim
O meu trinta na cinta eu bambeei
Pra mostrar minha ciência melhor
Por capricho o mestiço eu soltei
Ele tinha as guampa revesa
E o laço escapou da cabeça
Pelas duas mão eu lacei outra vez
O patrão me chamou lá pra dentro
Eu entrei com meu jeito cortês
Eu entrei no salão de visita
Lá fiquei rodeado das três
Perguntou qual era a mais bonita
Vejam só que apuro eu passei
Respondi todas as três são iguais
Foi do jeito que eu desapurei
A mais velha é uma flor do campo
A do meio é um cravo vermelho
A mais nova é uma rosa quando está de vez
Na hora da despedida
Foi preciso eu falar o português
O meu coração ficou roxo
Foi da cor de um alho chinês
Eu deixei pra dar meus três suspiros
Quando o porto pra cá atravessei
As meninas me escreveram cartas
Brevemente a resposta mandei
Vou tomar minha Sorocabana
Quero ver as três cuiabanas
Vou ver Juvilhana, Clarisse e Inês
joão mulato e pardinho - telefonema
Alô você, que me tira do sério
E conhece os mistérios da minha paixão
Alô você, está em minha vida
E em cada batida do meu coração
Alô você, mulher apaixonada
Que alucinada espera por mim
Alô meu bem, prepare bem o nosso ninho
Arrume tudo direitinho que hoje vou chegar afim
Estou morrendo de vontade de abraçar seu corpo
E juro que não vejo a hora de te acariciar
Fugindo da infelicidade vou ao seu encontro
Pra gente matar a saudade que quer nos matar
Alô você, que atende o telefone
E tremendo responde a voz de quem ama
Alô você, que me ouvindo agora
Suspira e rola sozinha na cama
Alô você, que carente de amor
Implora meu calor com ternura sem fim
Alô meu bem, prepare bem o nosso ninho
Arrume tudo direitinho que hoje vou chegar afim
Estou morrendo de vontade de abraçar seu corpo
E juro que não vejo a hora de te acariciar
Fugindo da infelicidade vou ao seu encontro
Pra gente matar a saudade que quer nos matar
Alô meu bem
joão mulato e pardinho - sonho de saudade
Levantei de madrugada sai no portão da rua
Sentindo o sopro da brisa fiquei contemplando a lua
Descoberta pelas nuvens pelo céu passeando nua
Me lembrei do seu sorriso e da cor da pele sua
Senti correndo no peito a enchente da paixão
Fazendo fortes meando, trazendo a recordação
Do nosso amor em segredo que foi cheia de emoção
Que ainda está vivendo guardo em meu coração
Em meu sonho de saudade, senti você me abraçando
O seu calor me aquecendo, suas mãos me acariciando
Dos cabelos co de mel senti perfume exalando
Do apogeu do desejo senti você me beijando
Ao me sentir novamente em meu calvário de dor
Você sofrendo com outro, com outra sou sofredor
Só espero que o destino transforme espinhos em flor
Libertando nossas vidas pra gente se unir no amor
joão mulato e pardinho - a pancada da verdade
Houve um grande desafio
Conta o povo que assistiu que o bate fundo foi quente
Foi nesta festividade
A mentira e a verdade se toparam frente a frente
Convencida e gabola
Mentira riscou a viola e cantou primeiramente
Fazendo bonita até
Foi aplaudida de pé por quase todos presentes
Mentira muito sabida
Comprou o resto da torcida pra acabar com a concorrente
Vendo a outra em maus pedaços
Mentira não deu espaço e atacou diretamente
Faço ganhar eleições
Dou troféu e galardões para todos meus clientes
Para o pobre mais tristezas
Dar ao rico mais nobreza 'meu trabalho freqüente
Você entende de igrejas
Me quebrar você deseja, mostra que é competente
Esse verso fez o povo
Aplaudir de pé de novo a vibrar ardentemente
Verdade com muito jeito
Pois a viola no peito e respondeu divinamente
Eu não me dou por vencida
Apesar da minha torcida passar pra sua concorrente
Traidores e traídos
Contra mim estão unidos, tenho dó dos inocentes
A verdade ninguém furta
Pois quem tem a perna curta não corre rapidamente
Não vou deixar pra depois
Vou dar logo nome aos bois é meu trunfo infelizmente
O tumulto foi criado
Entre o corpo de jurados e todos os assistentes
A festa foi suspendida
Verdade saiu erguida quando alguém deixou ciente
Verdade teve mais graça
Por isso merece ataca, ninguém pensa diferente
Não existe outro caminho
Devemos ficar quietinho por ser mais inteligente
Aceitar a realidade
A pancada da verdade faz doer profundamente
joão mulato e pardinho - amor bandido
Chorei, sofri
Quando seu carinho meu bem eu perdi
Você foi embora no mundo a fora sem compaixão
Me deixou sozinho sem seu carinho na solidão
Hoje arrependida pede guarida a meu coração
Isso por saber que eu a você não sei dizer não
Esse eu carinho, esse seu jeitinho, entristecido
Faz amolecer, ate derreter coração traído
Sem você meu bem a vida não tem mais nenhum sentido
Para a dor findar, tenho que aceitar seu amor bandido
joão mulato e pardinho - mina de ouro
Meu patrão é respeitado
Ã? famoso e muito esperto
Tem lugar que tem dinheiro
Ele está rondando perto
E jamais entra no jogo
Sem um troco encoberto
Parece urutu cruzeiro
Que sota um bote certo
Tem mais dinheiro guardado
Que que areia do deserto
Meu patrão não tem amigos
Ã? matreiro e calculista
Não vende nada a prazo
E não compra nada a vista
Tem uma mulher bonita
Que foi capa de revista
Mais anda com rédia curta
Por ele ser um machista
Pois ele foi o escolhido
Pra ser dela o motorista
Meu patrão nunca me deu
Nem folga e nem feriado
Me faz morar no emprego
Por um pequeno ordenado
Não reclamo se recebo
Meu pagamento atrasado
E se me chama atenção
Peço pra ser perdoado
E falo que tenho orgulho
De ser seu empregado
Meu patrão é um carrasco
Sangue suga tira couro
Sou feliz no trabalho
Sem lamento e sem choro
Encontrei um grande amor
Que é o meu rico tesouro
Eu agrado o meu patrão
Aguento o seu desaforo
Só porque ele é marido
Da minha mina de ouro
joão mulato e pardinho - cobertor de orelha
Galo que não galeia não ta com nada
Galinha que come ovo vai pra panela
Marreco que não nada morre afogado
Cavalo que anda macio é bom de sela
Mulher feia e relienta... Couro nela
Tem gente arrotando pato em casa alheia
Pra não dizer que lá em casa a coisa ta feia
Vendeu seu almoço e comprou a janta
Nem assim deu pra comer pois deixou pra ceia
Cobertor de sua cama... Só de orelha
Mulher de rico desfila na passarela
Mulher de pobre passeia lá na pinguela
O rico come na mesa e usa a baixela
O pobre come na mão em qualquer tigela
Banheira de rico é bronze... Pobre é canela
O rio que não tem piranha nada tranqüilo
Enfrenta o touro na mesa de garfo na mão
Mas a vida do pobre é duro não tem sigilo
O boi só come o que o rico joga no chão
Futuro do pobre hoje... Ã? ilusão
joão mulato e pardinho - metade de ti
Se a saudade te doer demais
podes vir eu ainda te quero
pelo mundo não encontrarás
outro amor tão sublime e sincero
tu partiste só com meia vida
minha vida a metade perdeu
tu fugiste de mim de verdade
mas da vida só tens a metade
pois a outra metade sou eu
não adianta fugir do destino
cedo ou tarde irás concluir
aos meus braços terás que voltar
para reencontrar a metade de ti
aos meus braços terás que voltar
para reencontrar a metade de ti
joão mulato e pardinho - minha ex mulher
Ontem a noite encontrei de novo minha ex-mulher
Toda sorridente passou abraçado com um outro amante
Ela é do tipo que pra conseguir tudo o que quer
Faz o absurdo para agradar seu acompanhante
Sei que ela tem uma legião de mil pretendentes
Tem a vida livre além do divórcio se livrou de mim
Vai aonde quer sai com quem quiser é independente
Liberdade é tudo mas não precisava exagerar assim
Ela exagera leva uma vida desregrada e louca
Troca de marido como troca a roupa
Usa e abusa do charme que tem
Ã? liberdade que ela usou em dose excessiva
Transformou a minha exclusiva
Em dama de todos mulher de ninguém
joão mulato e pardinho - a viola e a caneta
Eu vou falar a verdade
É agora na batata
Se eu estiver mentindo
Quero que alguém rebata
É a verdade de um caipira
Não sou nenhum diplomata
Tem bicho se acabando
De tanto que gente mata
Porque estão poluindo
O nosso rio e cascata
E pra judiar da terra
Tem machado e motosserra
Destruindo nossa mataÉ triste ver um irmão
Entre ratos e baratas
Tem gente comendo lixo
Que está no fundo da lata
O trabalhador só perde
Não ganha e nem empata
O pobre está amarrado
Eu cheguei na hora exata
É um nó que o governo
Se quiser ele desata
Por que então tanta pobreza
Num país que tem riqueza
Muito ouro e muita prata
Minha moda deixou rastros
Foi lambada de chibata
Não fiz moda de amor
Pra cantar em serenata
Defendi um povo pobre
Que tem gente que maltrata
Pra confirmar o que eu disse
É assim que arremata
Aqui só ganha dinheiro
Essa turma da gravata
Com a viola e caneta
Boto a boca na corneta
Pra acabar com essa mamata
Cds joão mulato e pardinho á Venda