MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
jane duboc - bom dia belém
Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de ausência me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito que estás tão faceira?
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona, do amor que eu te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego da tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se embrulhando
Com medo das asas do galo cantando
E um novo dia vai enunciando
Cantando e varando silêncios do lar
Me abraça apertado que eu venho chegando
Sem sol e sem lua, sem rima e sem mar
Coberta de neve
Levada no pranto dos ventos que engolem
Cidades no ar
Procuro meu barco de vela azulada
Que foi depenada, sumindo sem dó
Procuro a lembrança da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém, minha terra, minha casa, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça
Que eu quero matar
A imensa saudade que quer me acabar
Sem círio da virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Cochilo saudades na noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará
jane duboc - joão e maria
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um Rock
Para as matinês
Agora eu era o rei
Era um bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
Agora eu era um louco
A perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim
jane duboc - besame
A orquestra já nos chamou
Abri meu coração
Tremeu o chão
Eu vi que era feliz
À luz de um cabaré
La noche nuestra
O mundo a rodar
Vem o fogo da paixão nos queimar
La luna tropical
O som de um bandoneon
Não me canso de pedir
Besame
Besame mucho mas
Besame
Besame mucho mas
jane duboc - pequenas maravilhas
Se era uma vez
Castelos de papel
Gnomos e cristais
Motivos de canções
Decerto são pequenas maravilhas
Duendes brincalhões
E desanoiteceu
Na saga dos anões
Na luz de cada olhar
Na trilha das formigas
Nas estrelas
Em cada grão
Quem descobrir
Tamanha grandeza
Verá
A tribo dançar
Ao rito da chuva
Será
A festa da terra
A nova semente
As folhas pelo chão
O branco algodão
As lágrimas de amor
As pérolas marfim
Os frutos da suprema natureza
O raio multicor
Um feixe de luar
Lembranças e quintais
E tudo que sonhar
Aviva o país das maravilhas
(E amanheceu)
Cigarras e flores
Contos de fadas
Não há um bem maior
Que a pequena criança
jane duboc - sem fantasia
Vem meu menino vadio, vem sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia,
Que da noite pro dia você não vai crescer
Vem, por favor não me evites,
Meu amor, meu convites
Minha dor meu apelos
Vou te envolver nos cabelos,
Vem perder-te em meus braços
Pelo amor de deus
Vem que eu te quero fraco,
Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu
Ah! eu quero te dizer que o instante de te ver
Custou tanto penar, não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
E quero te contar
Das marcas que ganhei
Nas noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei,
Nas discussões com deus
Agora que cheguei eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa dos carinhos teus
jane duboc - a flor e o espinho
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh?alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor e os meus olhos rasos d?água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor.
jane duboc - a morte deste amor
Que eu nunca mais escute
O som da tua voz
Que eu não te veja mais
Jamais
E que não me comova mais
O teu olhar
Que tudo teu em mim se vá
E mais além
Se eu te lembrar
Terá de ser assim
Com mágoa e dor
Que eu viva para sempre
A morte deste amor
jane duboc - a primavera
O meu amor sozinho é assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ele como é triste se sentir saudade
É que eu gosto tanto dele que é capaz dele gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dele
Que da estrela a reluzir na tarde
Estrela, eu lhe diria, desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver
Nascer a PrimaVera
Para nunca mais morrer
Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
É um encanto que não tem mais fim
E no entanto ele nem sabe que isso existe
E é tão triste se sentir saudade
Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ai quem me dera eu pudesse ser
A sua Primavera e depois morrer
jane duboc - abraçável você
Me abrace
Doce abraçável você
Me abrace
Incomparável você
Só de vê-la o coração degela em mim
E os ciganos só você revela em mim
Não vejo, se não encanta você
Desejo, meus braços trança em você
Não seja má menina
Dê um abraço, Dê um abraço, Dê
Doce abraçável você
Me abrace
Doce abraçável você
Me abrace
Incomparável você
Em seus braços tudo é muito ardente meu bem
É tão bom mas não muito descente meu bem
No entanto, glorifiquemos o amor
Garanto, levá-la extremos no amor
jane duboc - acalanto
Dorme, meu filhinho
Dorme sossegado
Dorme que ao teu lado
Cantarei baixinho
Hmmm
O dia não tarda
Vai amanhecer
Como é frio o ar
O anjinho da guarda
Que o Senhor te deu
Pode adormecer
Pode descansar
Que te guardo eu
Hmmm
O dia não tarda
Vai amanhecer
Como é frio o ar
O anjinho da guarda
Que o Senhor te deu
Pode adormecer
Pode descansar
Que te guardo eu
jane duboc - acontece
Esquece o nosso amor, vê se esquece
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que já não sei mais amar
Vais chorar, vais sofrer
E você não merece
Mas isso acontece
Acontece que meu coração ficou frio
E nosso ninho de amor está vazio
Se eu ainda pudesse fingir que te amo
Ai, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo
Isso não acontece
jane duboc - if it s magic
If it's magic, then why can't it be ever lasting
Like the sun that always shines
Like the poets endless rhyme
Like the galaxies in time
If it's pleasing, then why can't it be never leaving
Like the day that never fails
Like on seashores there are shells
Like the time that always tells
It holds the key to every heart
Troughout the universe
It fills you up without a bite
And quenches every thirst
So, if it's special...
Then with it why aren't we as careful
As making sure we dress in style
Posing pictures with a smile
Keeping danger from a child
If it's magic, why can't we make it everlasting
Like the life time of the sun
It will leave no heart undone
For there's enough for everyone
jane duboc - indauê tupã
Ô, indauê tupã
Ô, indauê tupã
Vim de quando
Vou pra onde
Passei Conde
e Cametá
A canoa vai de proa
E de proa eu chego lá
A canoa vai de proa
E de proa eu chego lá
Rema, meu remo, rema
Meu remo, rema
Rema que o sol
Na brenha se quer deitar
Rema, meu mano rema
Meu mano rema
Que a canoa vai de proa
E de proa eu chego lá
Que a canoa vai de proa
E de proa eu chego lá
jane duboc - nossos momentos
Momentos são iguais aqueles em que eu te amei
Palavras são iguais àquelas que eu te dediquei
Eu escrevi na fria areia, um nome para amar
O mar chegou, tudo apagou
Palavras levam o mar
Meu coração, praia distante em meu perdido olhar.
Teu coração mais inconstante que a incerteza do mar
Meu castelo de carinhos
Eu nem pude terminar
Momentos meus que foram teus...
Agora é recordar
Meu coração, praia distante em meu perdido olhar.
Teu coração mais inconstante que a incerteza do mar
Meu castelo de carinhos
Eu nem pude terminar
Momentos meus que foram teus...
Agora é recordar
jane duboc - velho realejo velhos tempos
Naquele bairro afastado
Onde em criança vivias
A remoer melodias
De uma ternura sem par
Passava todas as tardes
Um realejo risonho
Passava como um sonho
Um realejo a cantar
Depois tu partiste
Ficou triste a rua deserta
Na tarde fria e calma
Ouço ainda o realejo tocar
Ficou a saudade
Comigo a morar
Tu cantas alegre e o realejo
Parece que chora com pena de ti
Olha a nossa rua
Já não parece a mesma rua
Olha a velha praça
Já não parece a mesma praça
Olha este céu
Onde não brilha a mesma lua
Olha esse sol
Que já não tem a mesma graça
Aquela casa grande
Chamavam de chalé
Agora mal se vê
E eu, se bem recordo
Havia por ali um velho caramanchão
Naquele tempo
Meu jardim era você
Era você meu céu
Era você meu sol
Meu tudo, então
Cds jane duboc á Venda