MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
inezita barroso - maçanico
Maçanico, maçanico
Maçanico do banhado
Quem não dança o maçanico
Não arruma namorado
Quem não dança o maçanico
Não arruma namorado
Maçanico, maçanico
Mas que bicho impertinente
Vai-te embora, maçanico
Na tua casa chegou gente
Vai-te embora, maçanico
Na tua casa chegou gente
Maçanico, maçanico
Maçanico do banhado
Quem não dança o maçanico
Não arruma namorado
Quem não dança o maçanico
Não arruma namorado
Maçanico, maçanico
Mas que bicho impertinente
Vai-te embora, maçanico
Na tua casa chegou gente
Vai-te embora, maçanico
Na tua casa chegou gente
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
inezita barroso - balaio
Balaio, meu bem, balaio, sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria ser balaio
Balaio eu queria ser
Para andar dependurado
Na cintura de você
Balaio, meu bem, balaio, sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria ser balaio
Na colheita da mandioca
Para andar dependurado
Na cintura das chinoca
Balaio, meu bem, balaio, sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria ser balaio
Na colheita da cebola
Para andar dependurado
Na cintura das criola
Balaio, meu bem, balaio, sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria ser balaio
Na colheita do café
Para andar dependurado
Na cintura das muié
Balaio, meu bem, balaio, sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
inezita barroso - a moda da pinga
Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou me taio
Pego no copo e dali num saio
Ali memo eu bebo, ali memo eu caio
Só pra carregá é que eu do trabaio, oi lai
Venho da cidade, já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicano
Chifrano os barranco, venho cambeteano
No lugá que eu caio, já fico roncando, oi lai
O marido me disse, ele me falô
Largue de bebê, peço por favô
Prosa de home, nunca dei valô
Bebo com sór quente pra esfriá o calô
E bebo de noite pra fazê suadô, oi lai
Pego o garrafão e já balanceio
Que é pra mór de vê se tá memo cheio
Não bebo de veiz porque acho feio
No primeiro górpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio, oi lai
Cada vez que eu caio, caio deferente
Miaço pra traz e caio pra frente
Caio devagá, caio derrepente
Vô de corrupio, vô deretamente
Mas sendo de pinga eu caio contente, oi lai
Eu fui numa festa no rio tietê
Eu la fui chegando no amanhecê
Já me dero pinga pra mim bebê
Tava sem fervê
Eu bebi demais e fiquei mamada
Eu cai no chão e fiquei deitada
Aí eu fui pra casa de braço dado
Oi de braço dado com dois sordado
(ai, muito obrigado).
inezita barroso - de papo pro ar
Num quero outra vida
Pescando no Rio de Jerere
Tem um peixe bão tem siri patola
Que dá com pé
Num quero outra vida
Pescando no Rio de Jerere
Tem um peixe bão tem siri patola
Que dá com pé
Quando no terreiro (luar luar)
Faz noite de luar
E vem a saudade me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar
Se compro na feira feijão, rapadura,
Pra que trabalhar
Eu gosto do rancho
E o homem não deve se amorfina
Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar
Oi de papo pro ar
De papo pro ar
inezita barroso - lampião de gás
Lampião de gás
Lampião de gás
Quanta saudade
Você me traz
Da sua luzinha verde azulada
Que iluminava a minha janela
Do almofadinha lá na calçada
Palheta branca, calça apertada
Do bilboquê, do diabolô
Me dá foguinho, vai no vizinho
De pular corda, brincar de roda
De benjamim, jagunçu e chiquinho
Lampião de gás
Lampião de gás
Quanta saudade
Você me traz
Do bonde aberto, do carvoeiro
Do vossoureiro, com seu pregão
Da vovózinha, muito branquinha
Fazendo roscas, sequilhos e pão
Da garoinha fria, fininha
Escorregando pela vidraça
Do sabugueiro grande e cheiroso
Lá no quintal da rua da graça
Lampião de gás
Lampião de gás
Quanta saudade
Você me traz
inezita barroso - adeus minas gerais
Adeus, adeus eu vou me embora
Nem quero oiá pra trás
Adeus campinas verdejantes
Adeus, oh Minas Gerias
Vou subir aquela serra
Num sei quando vou voltar
A minh'alma tá cantando
Com vontade de chorar
Ai, ai, ai, ai, nem quero olhar pra trás
Hum, hum, adeus Minas Gerais
Que saudade das mangueiras
Do clarão do meu luar
E das lindas cachoeiras
Com suas águas a rolar
Na madrugada tão linda
Ouve-se o galo cantar
Pula o caboco da cama
E começa a trabalhar
Ai, ai, ai, ai, nem quero olhar pra trás
Hum, hum, adeus Minas Gerais
No meu rancho de sapê
Deixei o meu coração
Pendurado no meu quarto
Lá ficou meu violaão
Minha santa padroeira
Que só verve a me guardar
Veio comigo na gibeira
Pra dos males me livrar
Ai, ai, ai, ai, nem quero olhar pra trás
Hum, hum, adeus Minas Gerais
inezita barroso - cuitelinho
Cheguei na beira do porto
Onde as onda se espaia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia,ai,ai
Ai quando eu vim
da minha terra
Despedi da parentália
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes batáia,ai, ai
A tua saudade corta
Como aço de naváia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os óio se enche d´água
Que até a vista se atrapáia, ai...
inezita barroso - negrinho do pastoreio
Negrinho do pastoreio, ascendo esta vela pra ti
E peço que me devolvas a querência que eu perdi
Negrinho do pastoreio, traz à mim o meu rincão
Eu te ascendo esta velinha nela está meu coração
Quero rever os meus pagos coloriados de pitanga
Quero ver a gauchinha brincando n'água da sanga
Quero trotear nas coxilhas, respirando a liberdade
Que eu perdi naquele dia, que me empreitei na cidade
Negrinho do pastoreio, ascendo esta vela pra ti
E peço que me devolvas a querência que eu perdi
Negrinho do pastoreio, traz à mim o meu rincão
A velinha está queimando aquecendo a tradição
Negrinho do pastoreio
inezita barroso - bolinho de fubá
O bolinho mais gostoso
Ã? o de fubá
Bem fritinho na gordura, sá dona
Ã? o melhor que há
Café quentinho
Em cima do fogão
Chuva miúda caindo
Peneirando, peneirando molhando o chão
Ai como é gostoso
A gente escutá
A chuva caindo
E o café quentinho com bolinho de fubá
Numa gaiola um canário
Começa a cantá
Numa roseira, um botão
A desabrochá
Na varanda uma rede
Pra lá, pra cá
E a chuva caindo
E o café quentinho com bolinho de fubá
Ai sá dona, ai sá dona
Isso é que é vida, a melhor que há
Na varanda uma rede
Pra lá, pra cá
E a chuva caindo
E o café quentinho com bolinho de fubá
inezita barroso - história de um prego
(Meu filho, vem cá, corre!
Vem sentar aqui comigo
Sou teu pai, sou teu amigo!
Quero te aconselhar
Olhe na parede, aquele prego, ali pregado
Ele sabe o meu passado, mas eu quero te contar:)
Naquele prego
Eu já pendurei meu laço
O arreio do Picasso
Cavalo de estimação
E um par de esporas
Que custou muito dinheiro
E o chapéu de boiadeiro
Que eu lidava no sertão
Naquele prego
Pendurei muito cansaço
Muito suor do mormaço
E poeira do estradão
E quantas vezes
Minha mágoa pendurei
Sentimentos que eu guardei
Pra não magoar teu coração
De agora em diante
Vou tirar dele meu laço
E o arreio do Picasso
E as esporas vou guardar
Naquele prego
Pendure uma sacola
Cheia de livros da escola
E vontade de estudar
Quando amanhã
Você estiver aqui sentado
Lembrando nosso passado
Olhando o prego pioneiro
Quero que seja
Um doutor bem afamado
E diga sempre em alto brado
Sou filho de um boiadeiro!
por nelson de campos
inezita barroso - isto É papel joão
Isso é papé João?
Papé que se faça João?
Com essa caristia João?
Jogar meu dinheiro no chão
Olha pros negrinho, João
Barriga vazia, João
De corpo pelado, ropinha surrada,
Pézinho no chão
Eu acordo ás 5 horas,
João vira pro outro lado
João dorme noite e dia,
João tá sempre cansado
Ai São Benedito,
Eu peço de coração
Fale com Nossa Senhora
Pra trocar o anjo do meu nêgo João
Lesco-Lesco noite e dia,
converso quase na água
Entre pingos e respingos
Vou batendo a minha mágoa
Eu lavo pra freguezia,
Cantando, enfrentando o sabão
Mas meus olhos verte de lágrimas
Quando lavo a roupa do meu nêgo João
Isso é papé João?
Papé que se faça João?
Com essa caristia João?
Jogar meu dinheiro no chão
Olha pros negrinho, João
Barriga vazia, João
De corpo pelado, ropinha surrada,
Pézinho no chão
Eu acordo ás 5 horas,
João vira pro outro lado
João dorme noite e dia,
João tá sempre cansado
Ai São Benedito,
Eu peço de coração
Fale com Nossa Senhora
Pra trocar o anjo do meu nêgo João
Lesco-Lesco noite e dia,
converso quase na água
Entre pingos e respingos
Vou batendo a minha mágoa
Eu lavo pra freguezia,
Cantando, enfrentando o sabão
Mas meus olhos verte de lágrimas
Quando lavo a roupa do meu nêgo João
inezita barroso - moda do peão
Oi vida minha
Oi vida minhaEu desde pequininho
Tinha má inclinação
Eu arriscava a minha vida
Pra domá quarqué pagão
Oi vida minha
Eu laçava burro brabo
E chegava no mourão
Ai o macho cavava a terra
De subi poeira do chão
Oi vida minha
Eu montava em burro xucro
E também em redomão
Ai eu carçava o par de espora
Com bem dor no coração
Oi vida minha
Do que eu tinha mais vergonha
Era a filha do patrão
Ai caçoá dando risada
Oia só o jeito do peão
Oi vida minha
De uma feita no rodeio
Eu cismei de ser campeão
Ai vi a morte pelos zóio
No descer de um chapadão
Oi vida minha
O machão pulava arto
Que formava cerração
Ai eu passei por meu benzinho
E nem pude dar a mão
Oi vida minha
Oi vida minha
inezita barroso - caninha verde
Caninha Verde a minha cana madura
Da cana faz o melado do melado a rapadura...(bis)
Eu pisei na cana verde, a cana verde ringiu,
Ainda bem tomei amores já o povo apressentiu...
Vai de roda,vem de roda, não me encoste na parede
Que o salão é muito grande, pra dançar a cana verde...
Não se encoste na parede, que a parede larga pó,
Encosta aqui no meu ombro que essa noite eu passei só.
inezita barroso - fiz a cama na varanda
Fiz a cama na varanda me deitei pensando em ti
Deu um vento na roseira ai meus cuidados
Que do sono me esqueci
Menina, minha menina
Ai não faças assim como eu
Que vivo morta de pena
Porque ninguém me escolheu
Fiz a cama na varanda me esqueci do cobertor
Deu um vento na roseira ai meus cuidados
Me cobriu toda de flor
Lá detrás daquele morro tem um pé de amor perfeito
Eu vivo louca à procura, ai meus cuidados
De um pobre amor sem defeitos
inezita barroso - flor do cafezal
Meu cafezal em flor!
Quanta flor, meu cafezal!
Meu cafezal em flor!
Quanta flor, meu cafezal!
Ai, menina, meu amor!
Minha flor do cafezal!
Ai, menina, meu amor!
Branca flor do cafezal!
Era a florada
Lindo véu de branca renda
Se estendeu sobre a fazenda
Qual um manto nupcial!
E de mâos dadas
Fomos juntos pela estrada
Toda branca e perfumada
Pela flor do cafezal.
Meu cafezal em flor...
Passa-se a noite
Vem o sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce o fruto
No lugar de cada flor;
Passa-se o tempo
Em que a vida é todo encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor.
Meu cafezal em flor...
By: Henrique (rick) \o/
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