MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
grupo rodeio - gritos de liberdade
Minuano tironeando a venta dos tauras
Relincho de baguais faíscas ao vento
O brado terrunho do punho farrapo
Num bate cascos medonho ao relento
REFRÃO:
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tiras
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga gritos de liberdade
Vento, cavalo, peão (marca de cascos no chão),
Fronteiras em marcação (nosso ideal meu rincão)
Em noites em que o minuano assusta os cavalos
Escuto o tropel dos centauros posteiros
Almas charruas cavalgam coxilhas
Guardando as fronteiras do sul brasileiro
REFRÃO
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tira
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga a gritos de liberdade
Vento, cavalo, peão (marca de cascos no chão)
Fronteiras em marcação, (nosso ideal meu rincão)
grupo rodeio - iguaria campeira
Ao lonquear a carne gorda de um churrasco mal passado
Dou um tombo na farinha pra enxugar o sangue escaldado
Oiga-lê bóia campeira pra o estradeiro estropiado
No engraxar do bigode golpeio a guampa de canha
Dando um tempero especial as refeições da campanha
(bamo encostando a carreta talhando espeto em taquara
Campeia a lenha pra o fogo espeta os chibos nas varas
Apruma a trempe pro mate aquento o arroz carreteiro
Depois de bucho cinchado seguimos estrada parceiro)
Picando a manta de charque o arroz na panela preta
É receita a moda antiga no rangido da carreta
Mateando e contando causos de bailantas e carpetas
No engraxar do bigode golpeio a guampa de canha
Dando um tempero especial as refeições da campanha
grupo rodeio - sina de andejo
Queimando cobre em carreiras
Amanhecendo em carpeteada
São cavacos de um ofício
Pra quem se criou na estrada
Riscando espora em rodeios
Domando tropa aporreada
Quem quiser saber quem sou
Me encontre numa tropeada
Se tenho cheiro de terra e minha mão calejada
Um chapéu de aba comprida molhado da madrugada
Se tenho sina de andejo sem destino e sem parada
Não trago amarras comigo a coxilha é minha morada
Alambrador de mão cheia
Braço firme pra charqueada
Punho rasteiro na esquila
Parceiro de gineteada
Nunca escapou uma novilha
Depois da tropa estourada
Quem quiser saber quem sou
Me encontre numa tropeada
grupo rodeio - vaneirinha da saudade
Meu amor
Desse jeito eu não resisto a dor
Vou morrer
De saudade do meu bem querer
Vou morrer
De saudade do meu bem querer
Que castigo
Se eu não estou ai contigo
Vou morrer
De saudades do meu bem querer
Vou morrer
De saudades do meu bem querer.
grupo rodeio - a trote do cavalo
Cortando vento meu cavalo o pago inteiro a galopar
Não frouxo um tento a solidão me aproximando da paixão
Contigo prenda me encontrar
Comigo levo o chimarrão só pra tocar na tua mão
Roubar-te um beijo em bomba de prata
Prendinha bonita saudade me mata
Cavalgo pra junto do teu coração
Bamo meu cavalo bem ligeiro
Bamo meu cavalo bem ligeiro
Bamo prendinha encontrar mais uma vez
A saudade me judia a mais de um mês
A saudade me judia a mais de um mês
grupo rodeio - tordilho negro
Correu notícias que um gaúcho
Lá da estância do paredão
Tinha um cavalo tordilho negro
Foi mal domado ficou redomão
Este gaúcho dono do pingo
Desafiava qualquer peão
Dava o tordilho negro de presente
Prá quem montasse sem cair no chão
Eu fui criado na lida de campo
Não acredito em assombração
Fui na estância topar o desafio
Correu boato na população
Era um domingo clareava o dia
Puxei o pingo e o povo reuniu
Joguei os trastes no lombo do taura
Murchou a orelha teve um arrepiu
Botei a ponta da bota no estribo
Alguns gaiatos por perto sorriu
Ainda disseram comigo eram oito
Que bolhou a perna montou e caiu
Saltei do lombo e gritei pro povo
Este será o último desafio
Tordilho negro berrava na espora
Por vinte horas ninguém mais nos viu
Mais de uma légua o pingo corcoviou
Manchou de sangue a espora prateada
Anoiteceu o povo pelo campo
Procurando um morto pela invernada
Compraram vela fizeram um caixão
A minha alma estava encomendada
A meia noite mais de mil pessoas
Deixaram da busca desacorçoada
Daqui a pouco ouviram um tropel
Olharam o campo noite enluarada
Eu vinha vindo no tordilho negro
Feliz saboreando a marcha troteada
Bolhei a perna na frente do povo
Deixei as rédeas arrastar no capim
Banhado em suor o tordilho negro
Ficou pastando em roda de mim
Tinha uma prenda no meio do povo
Muito gaúcha e eu falei assim
Venha provar a marcha do tordilho
Faça o favor e monte de selim
Andou no pingo mais de meia hora
Deu-me uma rosa lá do seu jardim
Levei prá casa o meu tordilho negro
Mais uma história quem chega no fim
grupo rodeio - de tanto pelear
"Ergue-te Alma Campeira,
Num missal de sentimento,
Dai nos paz, direito à terra,
Donde brota o firmamento.
E abençõe este gaúcho,
Engarupado no vento."
Eu amanheci tampado com,
A bandeira do Rio Grande,
Quebrei a pata do cavalo,
De tanto pelear,
Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.
Ouvi orações, lamentos,
Gritos de viero e bamo,
Vela acesa e o céu se abrindo,
de tanto pelear.
Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.
E ainda vejo cá de cima,
A fronteira tão amada,
E o meu povo que não cansa,
De tento pelear.
Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.
grupo rodeio - doce madrugada
A madrugada é testemunha do pranto que derramei
Companheira da saudade, das lembranças que guardei
Acalanto de quem ama, forte de inspiração
Nela me encontro contigo dentro do meu coração
Venha doce madrugada, traz de volta minha amada
Tê-la pra sempre comigo eu quis
Venha doce madrugad, traga a magia ocultada
No amanhecer você me diz, que eu fui feliz...
grupo rodeio - deus gaucho
No revoar de seu pala amanheceu no rincão
Bombachita remangada cruz de malta, pés no chão
Abancou-se com a peonada para matear no galpão
Contou causos missioneiros de nossa revolução
A voz sonava em sua boca e o Rio Grande em seu coração
(Contra a fumaça no braseiro foi mostrando
A nossa estampa farrapa em guerras peleando
Na fé de um povo aguerrido, bravo e sem luxo
Conquistamos liberdade porque Deus nasceu gaúcho)
O mate aquecia a prosa passando de mão em mão
Proseava sobre ideais da mais pura tradição
Deixou de presente um mango, um facão, um par de esporas
Pra defender meu Rio Grande qualquer dia, qualquer hora
Beijou a mão da peonada disse adeus e foi embora
grupo rodeio - bugio safado
Este é o bugio safado
Nascido lá no planalto
Dançado de salto alto
Num estilo muy faceiro
É pra todos, hospitaleiro
Mas não traz nada de bom
E chega trocar de tom
Para os bailes do povoeiroTe ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
É bicho muito atrevido
Mau caráter e safado
Dá pulo pra todo o lado
E é muito trapaceiro
Fala mansa, caborteiro
Enganando todo mundo
Que bichinho mais imundo
Com fama de caloteiro
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
No fandango do planalto
Tem bugio de cola atada
Tocando e dando risada
Declarando uma oratória
Dando mão à palmatória
Que não podemos pagar
E deixa os gringos berrar
Que a coisa já está de fora
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
Te ajeita bugio safado
Te ajeita bicho danado
Não adianta mais conversa
O teu papo tá furado
grupo rodeio - bailanta da neca maria
Um compasso de cordeona
Surungando Emcambichado
Conheci Neca Maria
Crinuda lá do Povoado
Recebia a Gauchada
No ambinente Enfumaçado
Chinaredo Caninana
Sarandeando pros dois lados
Quem por lá mate o focinho
Fui aprendendo a lição
Canha pura e beliscão
Oiga ambiente animado
Solteirão fica casado
Alegrando o coração
Á bitoquinha e vaneirão
Entra rico e sai pelado
Vem cá, vem cá, aqui nois dancemo assinm
Vem cá, vem cá, paga mais uma pra mim
Vem cá, vem cá, moço não seja ruim
Vem cá, vem cá, meu dinheiro tá no fim
Quando chega um carreteiro
De cruzada repentina
Quase se rasga á unha
Por carne nova as teatina
Neca maria apasigua
A penteado na brasina
O garito é da fulana
Vai chegar tua vez menina
grupo rodeio - meu medo
Passei a noite pensando
Pitando e tomando trago
Nesta vida de índio vago
Tenho sofrido demais
No meu jeitão queixo duro
O lombo marcado da lida
Mudo o meu jeito de vida
Por teu amor volto atrás
Sem os carinhos da china
Tenho sofrido demais
(a solidão irmã gêmea da saudade
Na tua ausência apertava meu peito
Mudou meu jeito de ser
Em se for paixão eu não quero padecer
Morre um amor muito cedo
Por meu medo de sofrer)
grupo rodeio - farrancho bagaceira
Apeei do cavalo, frestiando um farrancho e um poncho num gancho boleei debruçado.
E agrada um bofido de um fole chorando e os viventes dançando de rosto colado.
Semana inteirinha chambiando na estrada me fui pro bolicho e ali me ointaviei.
?Fui classificando por anca e por crina, um bando de china que me apaixonei.? 2x
Tinha uma gringa graúda cabelo curtinho, mais eu sou muito baixinho não deu pra dançar.
Uma morena lindassa, e eu apaixonado, dançando com o delegado não deu pra chegar. Uma negrinha bem linda, duas galegas assanhadas já me deram a barbada ?olha aqui não sei dançar?. Mais que desaforo. Mulherada interesseira só dançam com bagaceira que tem cobre na gibera e muita graxa pra queimar. Eu não volto mais lá.
No tecer da bordoneira pode pregar as porteiras que em baile de bagaceira não me enxerga não me viu.
O taura chega faceiro, depois que acaba o dinheiro, de boa noite pro gaiteiro e vai pra pampa que o pariu.
grupo rodeio - portal da história
Portal da história
(Grupo Rodeio)
De rodeado apagando a lembramça da tropa da várzea estendido ao capão
No cochilo de trota cavalo
Se enverga um farrapo na revolução
De peão, mandalete á tenente
Aquele teatino deu honra á nação
E o amor é nascente de vida
No portal da história da nossa nação
Eu sou gaúcho
Rio Grande que é vida, Rio Grande meu chão
Eu sou gaúcho
Rio Grande que é vida pra o meu coração
Num gritedo de "bamo" parceiro
Não verga a coluna marcando de mão
E respeite um clarim de fronteira
Da "foia" que prancha chispando o clarão
Ele sabe que é chegada a hora
De dar pra seu povo a libertação
E futura as nascentes gaúchas
Respeite a província forjado á facão
Eu sou gaúcho
Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão
Eu sou gaúcho
Rio Grande que é vida pra o meu coração
Desespero de porta e pranchaço
Que Deus nos acuda e de paz no torrão
O respeito, a honra gaúcha
Germina da impáfia que explora este chão
Na degola de nossas raízes
Ele não se acorda de rédeas na mão
Morre um taura que ama o Rio Grande
Por falta de sangue no seu coração
Eu sou gaúcho
Rio Granda que é vida, Rio Grande meu chão
Eu sou gaúcho
Rio Grande que é vida pra o meu coração.
grupo rodeio - a voz do rio grande
A voz do rio grande chegou
Como um grito tropeiro no ar
A voz do rio grande chegou
O sinuelo de um povo a cantar
Minha estampa retrata o gaúcho
Da campanha, da vida sem luxo
O ranger da carreta acompanha
O berro do gado pra cantarolar
Curandor da saudade do pago
Do gaúcho distante a sonhar
C?oas belezas do nosso rio grande
Remédio pra dor dos que querem voltar
Sopro as ânsias de um povo campeiro
Trago n?alma um orgulho guerreiro
De lutar pela pátria que amo
Plantando a semente pra vida brotar
Donde apeio me emponcho de amigos
Que em tertúlias se irmanam comigo
Neste canto que é sul brasileiro
Nas rodas de mate pro mundo escutar
Cds grupo rodeio á Venda