MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
grupo reponte - minha linda morena
Teu cabelo cor da noite e teu jeito de me olhar
Me deixou todo ouriçado quando eu te vi chegar
Meu coração nesta hora já bateu descompassado
Num jeitão de quem é dona e o zóio de querendona
Me deixou enfeitiçado
(Ah! Minha linda morena desde aquela hora
Que tu foi embora quero te encontrar
Da tua boca pequena roubei aquele beijo
E ficou o desejo de poder te amar)
Dancei até vir o sol marcando passo por passo
Sentindo o perfume doce no calor daqueles braços
Na hora da despedida sofrenei meu coração
A morena foi embora e eu saí estrada afora
Com seu perfume na mão
( ) ( )
grupo reponte - sedução
Você meu ar,
Meu sol, meu mar,
Vem a noite no céu
De estrelas e lua
Minha deusa na terra,
Minha vida, minha alma
É só sua
Anjo lindo de luz
Traz no olhar um doce mel
Me ilumina e seduz
Com a paz do teu céu
Além desse céu
Deixa eu faze-la sonhar
Fazer se sentir amada
E mais de mil noites pra te dar
Faz meu amor da minha vida o teu lugar
E eu me deixo te amar
Antes que essa chuva passe
Molhada de amor pra me encantar
Vem inventar um mar de amor
Pra mergulhar no esplendor
E me acalmar, se apaixonar.
grupo reponte - à moda fandangueira
(Olha aí rapaziada à moda fandangueira
Tranco de vaneira suor e paixão
Muita muierada cerveja gelada
Meta farra gauchada explode coração)
A gente se encontra por essas quebradas
Vira à madrugada atrás de uma paixão
E acaba nos braços dessa muierada
Tomando gelada e comendo batom
Vanera gaúcha teu ritmo quente
Arrastando a gente como um vendaval
É esse balanço que nos contagia
Até clarear o dia a alegria geral
grupo reponte - além fronteiras
Chega me arrepiar o pêlo
Quando escuto um sapucay
E uma cordeona roncando
Nas barrancas do uruguay
Isto é rio grande parcero
Que costeando o rio se vai
(se vai muito além fronteira
Rompendo a boca da noite
Que cai gaúchos e castelhanos
Todos hermanos num sapucay
Soy el soy chamamecero
Y me gusta prende o berro
Sapucay da chamamé e arrasta o pé
Num baile costeiro)
Aprecio da barranca
No céu a estrela que cai
E o pensamento ginete
No lombo da estrela sai
Garboso como monarca
Que monta a cavalo e vai
Se vai muito além fronteira...
grupo reponte - bailão do negro zé
É um roça-roça é um bate coxa com essas muié
No bailão do nego zé no bailão do nego zé
Catinga china e macho inhaca sovaco e chulé
E quando caem na borracheira já saem de quatro pé
Surungo véio do campo fundo
Num galpão que faz o mundo corcovear num tranco bueno
Se faz pequeno pras madrugadas
Pro farrancho da peonada baila branco e moreno
A picomã do candeeiro bamo fungando
E a porvadera grudando no cogote da bugrada
Zóio no zóio bailando e trocando bafo
Chega baba no meu braço que china desaforada
grupo reponte - bate coxa no totonho
(Tem bate coxa lá no compadre totonho
Nego véio medonho bolicheiro do povoado
Fez um puxado lá no fundo do terreiro
Ali formava o entrevero e os bochinchos aporreados)
A Nega Chica temperava o puchero
Pra servir um entrevero nas tantas da madrugada
Batata assada no brasedo com borraio
Feijão mexido com alho faz sustância da indiada
E lá num canto a neta da Nega Chica
Oiga mulata bonita chamarisco do bolicho
Estourou um bochincho por causa desta danada
Peleei com cabo da adaga e me apoderei com o cambicho
Ah Tio Totonho vou e volto outro dia
Arrastar asa pras gurias cá no fundo do terreiros
Matar a fome com a bóia da Nêga Chica
E da sua neta bonita pelo menos debocheio
grupo reponte - caçador de tatu
onde tu vai caçar tatu loco véio
cade a gaiola e o cachorro caçador
boto uma bolsa , pego a bicicreta veia
tu vai rouba mio verde nessa caçada eu num vo...
e notro dia inventei de
caçá junto quarje que
vortei defunto presunto de caçador
cuis credo que orror virgem santa
jesuis cristinho
ai por pouco por um fininho que o estanho ñ
me pegô
e o gente fina meu parente desgraçado
num carrerão desasado
por quarje ñ se matô
pois me trupica numa rama de
mandioca caíu dentro duma
barroca e na bombacha se esterquiô``
o meu parente caçador é
faro-fino se nao arruma pra o fumo pelo menos tem pepino
se chora os menino
é cosa bem triste de vê
,quando a fome ve batê
o bicho larga em desatino
que cosa feia que é batê em lavoura alheia
mas é que barriga cheia é só
de abacate e mandioca
mio pipoca vem laranja e vem chuchu
parente cade o tatu que diacho
nao desentoca
onde tu vai caçá tatu loco véio
cadê a gaiola e o cachorro
caçador vai atá uma borsa
atrás da bicicreta véia tu
vai robá mio verde nessa caçada eu nao vô...
grupo reponte - carneador de tropa
Avental de estopa branca um lenço na cabeleira
A solinge marca touro não respeitava tambeira
Sangue corria na bolha nesta faca carneadeira
Que se mesclava com o bufo numa nuqueada certeira
Reluzia na fivela resíduos de sebo quente
Quando engraxava o sovéu com o boi que lhe viesse a frente
Dando de encontro com a morte pra deixar de ser vivente
Morria dando pataços bufando e rangindo os dentes
(A vida traz atropelos
Pra quem se topa com a sorte
O boi arrepia o pelo
Quando sente a dor do corte
Nunca fica pra sinuelo
Dando de cara com a morte)
Tirava o couro com jeito com calma e muita paciência
Pois nos abates de campo tivera grande experiência
Herança dos velhos troncos ao longo de uma existência
Conhecido nas estâncias por carneador da querência
Da tarca perdeu os contos da faca morreu o fio
Da chaira restou o cabo do candeeiro só o pavio
E clareou noites de ronda enfrentando chuva e frio
Quem foi carneador de tropa conhece o tal desafio
( ) ( )
grupo reponte - chega de lida
(Chega de lida que hoje eu tô pra brincadeira
Sou peão de estância trabalho a semana inteira
Neste fandango hoje eu esqueço da canseira
Abra essa gaita e me despache uma vanera)
Sou bom de dança e num fandango não perco tempo sem dançar
E se o gaiteiro tocar tango eu vou pra sala afigurar
Tem maragato e tem chimango pedindo cancha sem parar
Hoje dei folga pro meu mango segunda eu volto a ginetear
( )
/Quem doma sabe que a lida é mais que dura é de amargar
Todo o ginete ama a vida que se revida no montar
Uma semana é mui comprida é muito bagual pra domar
Hoje pra mim chega de lida o que eu quero é fandanguear
( ) / / ( )
grupo reponte - da bera do urugui
Venho da bera do Uruguai venho da bera
Venho da bera do Uruguai lá da fronteira
Ando solito procurando quem me quera
Que me acompanhe no cabo dessa vanera
Venho da bera do Uruguai lá da frontera
Eu sou louco por vanera e danço tudo o que vier
Pouco me importa que me chamem de bacudo
Pois sou louco de sortudo quando o assunto é mulher
Eu tenho sorte muito mais que preciso
Sou um taura bom de juizo e te garanto que não mudo
e não me iludo por qualquer rabo de saia
Mas se acaso for munaia de verdade eu vou com tudo
Venho da bera...
Eu sou do tempo da balsita de madeira
Que levava as dançaderas pra bailar do outro lado
Num tom valseado ou talvez numa vanera
Até partera de campanha não perdia esse bailado
Venho da bera batizado de bacudo
Sou balseiro macanudo bom de remo e nadador
Quando me engancho nos braços de uma pinguancha
Na sala já dou de cancha carregadito de amor
Venho da bera...
grupo reponte - de á cavalo na bespera
Botei um pealo de esparramar o sabugo
Numa potranca refugo que apelidei de bespera
Que se veio da fronteira aporreada e perigosa
Quexo roxo e cosquilhosa cria da canhada funda
De quebra te dou uma tunda
Pra um bom começo de prosa
Que se veio da fronteira aporreada e perigosa
Chego a maneia derrubo atraco o bocal
Nos punhos desse bagual tu vai rinchar sem demora
Se alvorotam minhas esporas loucas por carne com osso
E um mango de cabo grosso corcoveia no meu braço
Pra uma sumanta de laço do sabugo até o pescoço
Se alvorotam minhas esporas loucas por carne com osso
Chega manduca peala juca aperta a xucra
Que a mutuca te cutuca se tu resbala na poeira
Não te confunda com a cacunda da raimunda
Salta em cima e da uma tunda na cachopa da bespera
Dei um pealo de esparramar o sabugo
Numa potranca refugo que apelidei de bespera
Que se veio da fronteira aporreada e perigosa
Quexo roxo e cosquilhosa cria da canhada funda
De quebra te dou uma tunda
Pra um bom começo de prosa
Que se veio da fronteira aporreada e perigosa
Bem á cavalo como rei que senta em trono
Gritando tu já tem dono quem te governa sou eu
Num corcóvio se prendeu tentou me sacar de riba
O tempo mudou de clima numa tormenta de laço
E atordoada de mangaço se amansou de cola e crina
Num corcóvio se prendeu tentou me sacar de riba
Chega manduca peala...
grupo reponte - de alma e coração
Não me engana o tom da sua voz
E esse olhar, esse olhar que me consome
E tá dizendo muito mais do que sua boca
E faz eu vibrar de amor, de amor
Pra você eu nunca soube dizer
Expressar esse amor que há em mim
Me entreguei de alma à emoção
Ouve a voz que vem do coração
Amor perdoa essas lágrimas do meu olhar
É impossível dizer
Que nunca te amei quando eu sei que te amo, te amo
Se existe alguém que nasceu
Pra te amar tanto sou eu
Pois mesmo em sonhos te chamo, te amo meu amor
Não me engana o tom da sua voz
Me entreguei de alma à emoção
Ouve a voz que vem do coração
Amor perdoa essas lágrimas do meu olhar
Meu amor, meu amor
grupo reponte - derretendo no bailão
Quero um tranco de vanera
De vanera fandangueira
Bis
A gente cai na brincadeira
A noite inteira, a noite inteira)
Bamo farreá
Me desprenda uma vanera de prosear com as duas mãos
Com as duas mãos na botoneira
Me capricha um contra-ponto de fazer saltar botão
Saltar botão levantar poeira
Cuida a cabeça que vem abaixo o galpão
O povo dança, agita, grita que tá bão
Batendo forte no peito meu coração
Quero toda a muierada junto com a peonada
Virando a madrugada derretendo no bailão
grupo reponte - fandango da saudade
Seguindo estrelas na vastidão da campanha
Vou repontando os meus tempos de guri
E relembrando os velhos surungos campeiros
Onde a tristeza não passava por ali
De tabatinga e de massega trançada
Logo à direita debaixo de uma ramada.
Ai que saudade dos fandangos de campanha
Onde a acordeona retrechava seus gemidos
A gauchada entreverada de paixão
E a lua cheia iluminando o chão batido.
Enquanto estrelas bordavam o céu bem limpo
De par com a lua prateada a noite clara
E o sentimento se adonava do galpão
Formando pares e suspiros pela sala
Criando encantos de ternura e inocência
Era o rio grande semeando sua essência.
Ai que saudade dos fandangos de campanha
Onde a acordeona retrechava seus gemidos
A gauchada entreverada de paixão
E a lua cheia iluminando o chão batido.
A vida passa e da memória não apaga
Este cenário de atavismo que ficou
Na chama viva do velho fogo de chão
Que o destino deste tempo me apartou
Sigo em frente cordoneando esta vontade
De retornar para os fandangos da saudade.
Ai que saudade dos fandangos de campanha
Onde a acordeona retrechava seus gemidos
A gauchada entreverada de paixão
E a lua cheia iluminando o chão batido.
grupo reponte - frases de amor
Uma frase de amor
Um sorriso, um olhar
E a noite pra brindar
Um poema, uma palavra,
uma canção, paixão; no ar...
Sentimentos se entrelaçam
Em momentos de ternura
Declarações e juras
Brotam todos, os desejos entre abraços
Um longo beijo
E, se fez
A nossa primeira vez
Os mais lindos momentos
Nos braços de alguém para sonhar
O amor que a gente fez
Sentimentos se entrelaçam
Em momentos de ternura
Declarações e juras
Brotam todos, os desejos entre abraços
Um longo beijo
E, se fez
A nossa primeira vez
Os mais lindos momentos
Nos braços de alguém para sonhar
O amor que a gente fez
E, se fez
A nossa primeira vez
Os mais lindos momentos
Nos braços de alguém para sonhar
O amor que a gente fez
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