MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
grupo moxuara - pot-pourri
Olê mulher rendeira, olê mulher rendá,
tu me ensina a fazer renda, que eu te ensino
a namorar. (2x)
â?? Esse moço de onde vem? Esse moço
pra onde vai? (2x)
Eu não sou daqui - marinheiro só.
Eu não tenho amor - marinheiro só.
Eu sou da Bahia - marinheiro só.
De São Salvador - marinheiro só
O marinheiro, marinheiro - marinheiro só.
Oi quem te ensinou a nadar - marinheiro só.
Foi o tombo do navio - marinheiro só.
Ou foi o balanço do mar - marinheiro só.
Lá vem, lá vem - marinheiro só.
Como ele vem faceiro - marinheiro só.
Todo de branco - marinheiro só.
Com seu bonezinho - marinheiro só.
Quem de ensinou a nadar â?? marinheiro.
Quem de ensinou a nadar â?? marinheiro.
Foi, foi, moreninha, foi os peixinhos do mar (2x)
Ou foi a...
Gente que vem de Lisboa, gente que vem pelo mar. (2x)
Laço de fita amarela na ponta da vela
no meio do mar (2x)
Olê mulher rendeira....pra onde vai?
Beira-mar, beirar mar novo, foi só eu é que cantei,
ô beira-mar, adeus dona, adeus riacho de areia.
Vou buscar amor mais longe, que os de perto já deixei,
ô beira-mar, adeus dona, adeus riacho de areia.
Adeus, adeus, dona adeus, eu já vou-me embora.
Eu morava no fundo dâ??água, não sei quando voltarei...
Eu sou canoeiro.
BANDA DE CONGO SÃ?O SEBASTIÃ?O DE TAQUARUÃ?U
Oi no pé da pedra tem água, oi tem água no pé da pedra (2x)
Tem água, tem água, no pé da pedra tem água (2x)
Eu mandei carimbá, eu mandei carimbá, eu mandei carimbá
meu dinheiro, eu mandei carimbá (2x)
Eu vou, eu vou, eu vou carimbá meu dinheiro, eu vou (2x)
grupo moxuara - alice
De onde você vem, me diz!
Ã? uma miragem, ou passagem de estação?
Água doce, nuvem, lava de vulcão simplesmente...
Alice? Alice. Alice! No meu país!
Aqui, em OZ, o nosso tempo é tão veloz!
Não perca a luz!
A cruz que crucifica cruza o teu caminho ao meu.
Suficientemente, homem de latão que sou, não sei por onde ir.
Não sei, mas quero ir. Então, me diz!
Linda miragem, minha nova estação,
água doce, nuvem, lava de vulcão, simplesmente...
Alice! Alice! Alice! No meu país! No meu país!
No meu país!
grupo moxuara - camará
Camará só morre quando morre a terra.
A terra morre quando morre o camará.
Eu, nos teus braços, sou promessa, uma quimera!
Sou chuva e seca, sou a flor, sou camará
Abacaxi plantado no pé da serra,
Coroa doce, sabugo de “ananá”,
Eu te espero no trevo da primavera,
Sou água mansa, boiando no gravatá.
O boa-noite tem cara que o dia chega.
A água quente borbulha no caldeirão.
Teu olhar me nega, mas não me desespera!
Ladrão, reluto na hora da redenção!
Porque camará....
Tua moeda compra toda liberdade,
Mas não garante a ti as chaves da prisão
Aqui, de longe, eu me farto da saudade.
Queria, mesmo, sustentar minha paixão.
Eta, paixão que é do tamanho da verdade!
Em
Minha verdade, eu sei, é tua perdição.
Filosofia à parte, quero a eternidade.
Ela me cabe no bater do coração.
grupo moxuara - canção de ninar
Se o seu andar bambeia
Se ainda não dá pra falar
Já me basta seu sorriso
Para me encontrar
Em meu colo já não cabe
Mundo novo a conquistar
Aventuras pela sala
Cai aqui, bate ali, acolá
Bate as mãozinhas, quer afeição
Faz pirracinha, quer atenção
Brinca de esconde com a mão
Rola no chão.
Mas a tarde vai caindo
Seus olhinhos querem descansar
Dorme, dorme, sonha, sonha
Pra amanhã recomeçar.
Dorme meu anjinho
Aqui sempre estarei
Para te cuidar.
grupo moxuara - forrozinho
Uma cantiga bonitinha, bem,
me leva no balanço, feito marejar.
Vai velejando o barquinho vai,
levando o marinheiro para o alto mar.
Eu vou cantando, mar.
Eu vou cantando, mar.
Remando, velejando,
eu vou cantando, mar
Pelo caminho encontrei, meu bem,
aquela gente boa que o Tadeu falou,
Que vem de Lisboa, vindo pelo mar,
Com uma fita amarela presa, a navegar.
Marinheiro quem te ensinou a nadar?
O marinheiro aprendeu a nadar,
não foi do tombo do navio ou balanço do mar.
Nem foi procela que te ensinou.
E nem foi, marinheiro, peixinhos do mar.
No mexe-mexe da cintura fina
da morena que o Gonzaga aprendeu a cantar,
do seu rebolado, no seu sacolejo,
O marinheiro pegou ginga, aprendeu a nadar.
grupo moxuara - olhos de mar
Cantarei eternamente até,
se preciso for, morrer, viver!
Serei estrela cadente no céu,
um risco de lua, um pingo de nota no ar!
A ti não guardo segredo,
se souberes ouvir além
das estórias que ouvires
contar, contar, contar.
Ã? tão brilhante poder te sentir
sem querer fugir...
no céu, um arco-íris mudando de cor...
Deixa pra mim florescer a força que vem,
tudo o que vem, dos teus olhos de mar!
grupo moxuara - que fim levaram as flores
grupo moxuara - à luz da escuridão
Quando cala o som,
Fala mais alto o coração.
Quando cala a luz,
Fala a escuridão.
Sem nada a resolver,
Resta o calar, ouvir
A ausência das palavras,
Um universo tão homem
Tão menino.
Um tempo sem fronteiras,
Fantasias pelo ar. o mundo é meu,
Ã? só deixar falar a voz da solidão.
Sou folha ao vento, sou luar,
Poesia, sou canção,
Sol nas montanhas,
Sozinho...soluços...
Sou silêncio.
grupo moxuara - acontecência
Lá-laiá-laparirapaiá-laiá- laparirapaiá-laiá- laparirapaiá-laiá
Lá-laiá-laparirapaiá-laiá- laparirapaiá-laiá- laparirapaiá-laiá - laiá
Acorda ligeira e vem olhar que lindo, sobre o morro o sol se debruçar
Leite novo espuma dessa madrugada, passarada vem nos despertar
Tantos pés descalços, posso ver meninos a correr na direção do dia
Banho de açude alegra e lava o corpo, fruta fresca é pra te alimentar
Lá-laiá.....
Acorda ligeira e vem ver que bonito, pelo pasto solta a vacaria
Na barra da serra gavião campeiro vem primeiro o vento costurar
Tantos pés descalços, posso ver libertos a correr na direção do dia
Chuva desce pra regar a terra, engravidar a semente, em fruto se tornar
Lá-laiá..... laparirapaiá-laiá ? laiá ? laiá - laiá
grupo moxuara - aonde cê vai
Viajando no céu estrelado,
Vi, da janela do meu sobrado,
A lua dizendo pra estrela,
que o sol se tapa com a peneira.
Entonce eu vi a terra, terra, terra.
Vento! Vento!
Adonde cê vai com minha flô?
grupo moxuara - avesso
Por essa estrada não passo.
Por esse rio me afogo.
Prudente, piso no raso
e não mergulho no escuro
do seu rumo,
do seu leito,
dos seus olhos,
do absurdo,
da saudade,
da verdade,
dos desejos,
do seu beijo.
Seu gosto mel tem amargo.
Seu riso, um jeito de mundo.
Mas nessa estrada não passo,
eu não enxergo o fundo.
grupo moxuara - balahco
Na cadência do balanço baixo
a cangaia do balacho,
balacho, baixô.
Enquanto canta o galo na cumiera,
esburra o leite na leitera, chera,
o dia clareô.
Ferradura presa na solera,
calango na ribancera,
bate o ferro na puera,
trote lento, passo bambo,
balacho cai na cadência
do balanço do balaio,
faz caminho pelo pasto,
rasga um pedaço de chão.
Mariazinha colhe a lenha
traz pra sorte,
que já trovejô no norte,
São Pedro vai desaguá.
Vê se não molha
as calça presa no arame,
traz pra dentro, reza pra Santa Luzia abençoá.
Balacho passa, passando
pisando baixo,
passa a chuva, passa o passo
e a cadência do compasso do balacho se quebrô.
Enquanto passa,
escurrega morro abaixo.
Passa a chuva, passa o passo
só num passa o passadô.
Na cadência........Santa Luzia Abençoá.
Balacho passa.... passadô.
grupo moxuara - cantador
Pego a sacola, visto a viola,
vou cantar uma nova vida noutra região.
Uma estação qualquer é preferida,
é meu ponto de partida, de chegada até.
Eu vou de trem, barcaça ou avião,
se carrego um coração eu chego até a pé.
Eu vou de trem, barcaça ou avião,
eu carrego o coração e chego até a pé.
Cê vem comigo, vem, Maria, vem!
Você vai cantar comigo noutra região.
Cê vem comigo, vem, Maria, vem, mas
se vem comigo, traz o coração!
Nenhum lugar é um bom lugar
quando se sai pelo caminho e não se quer chegar.
Vou caminhando feito folha ao vento,
sem pressa, não pergunto onde vai me levar.
Sem compromisso sigo a passo lento,
vou cantando a alvorada de outro madrugar.
Lá, bem em frente, uma estação perdida!
Não é a preferida mas é bom lugar.
Para cantar uma nova vida,
até que o vento sopre e me leve pra lá...
Que importa o trem, barcaça ou avião,
se carrego o coração, aonde vou chegar?
Não importa o trem barcaça ou avião,
eu carrego o coração, bom mesmo é cantar.
grupo moxuara - cantarolar
Acorda, menino, e espalha o meu cantar!
Espalha pelos quatro cantos do mundo...
eia, eia, eia.
Não ligue pra história,
por ele há de passar!
Nas cantigas de roda nos cantos,
dos cantos, pros cantos, eia, eia.
Cantarolando pela estrada a fora,
no passo certo do compasso vai,
que a molecada logo se arrebanha
e te acompanha no cantarolar!
Roda ciranda, vira, briga, é guerra!
Ã? a força do meu canto a rasgar o chão!
Brota pra vida, traz da madrugada
o brilho da alvorada que há de vingar!
Que há de vingar!
Bate com força, arrasta o pé na terra,
que a poeira cuidará de colorir!
Ã? festa, é dança, vamos molecada,
deixa meninada o meu canto fluir!
Eia!
Cds grupo moxuara á Venda