MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
glória bomfim - a palma da palmeira
[A palma da palmeira balançou
A palma da palmeira balançou
De mágoa de amor dançadeira
Não ia dançar mas dançou
Porque...] (bis)
[refrão]
Dançadeira vendo a palma
Da palmeira balançar
Acendeu de novo a calma
Do clarão do seu olhar
Não quis mais saber do trauma
Que o amor lhe fez passar
E convidou sua alma
Pra ir pra roda dançar
Porque...
[refrão]
Todo o povo da Ribeira
Da Costeira do Pilar
Vem pro mar fica na beira
Toda noite de luar
Vendo a dança da palmeira
Cada vez que o vento dá
E a dança da dançadeira
No chão da beira do mar
Porque...
[refrão]
glória bomfim - anel de aço
Ã? agoretê, agorekê...agoreô
Ã? agoretê, agorerê...ago
Ã? agoretê, agorekê...agoreô
Ã? agoretê, agorerê...ago
Comigo não tem demanda
E o aço do meu anel
Ã? da lança de São Jorge
Da espada de São Miguel (2x)
E com Miguel é o Arcanjo do meu lado
Eu não ando sozinho
Com São Jorge meu corpo é fechado
Ele abriu meu caminho (2x)
Tenho o poder de cura de São Lucas
A bravura de São Sebastião
A fartura da rede de São Pedro
E a doçura de Cosme Damião
Tenho o poder de cura de São Lucas
A bravura de São Sebastião
A fartura da rede de São Pedro
E a doçura de Cosme Damião
glória bomfim - bambueiro
No bambueiro na raiz do bambuzal
Tem ébo de feiticeiro
Ninho de cobra coral (bis)
Eu cortei o bambu
O bambu secou
O bambu secou (4 x)
Já me disse mãe Estela
Se tu quer que ela pega amor por tu
Tu enterra o nome dela
Amarrado no oco do bambu (bis)
Na areia do mar de Coroa Branca
Na areia do cais de São José
Na areia do praia de Ponta Negra
Na areia de Ilha de Maré (bis)
Quando o chão se mexer no bambueiro
Não é vento nem asa de ambu
Ã? coral pardiã de feiticeiro
Enroscada na palha do bambu
Ã? lugar de cobra
Bambueiro é
Ã? o portão da casa de oxumaré (bis)
Ã? congá de santo
Bambueiro é
Ã? o ponto de força do Candamblé (bis)
glória bomfim - caboclo guaracy
Eu vi brilhar, eu vi
No meio da mata, eu vi
A pena de prata
Do Caboclo Guaracy (bis)
O seu arco é de ouro do sol
sua flecha é um raio de lua
Guardião da floresta
Real sentinela
Da mata que é sua
Ele é filho da dona do rio
E se benze com a erva que queima
Bebe a água da casca
Do pé de aroeira
E licor de Jurema
Kiô, kiô, kiô, kiô, que era
Seu Guaracy vigia a mata
Seu Guaracy domina a fera
glória bomfim - casca de coco
Caboclo disse pra mim
Me lembra agora (bis)
Eu não sou daqui, sou de fora
Me descaneco aqui, vou me embora (bis)
[Eu vim aqui, bater na casca do coco
Cantar samba de caboclo
Mas vou ficar só um pouco
Eu vim aqui, não sou de tapa nem soco
Mas se me der dou o troco
E vou ficar só um pouco]
Eu vim de lá, vim de longe
Só vou ficar um segundo
Mas eu não perco um bom samba
Porque eu já fui desse mundo
[refrão]
Quero dançar no terreiro
Com meu saiote de pena
Fumar meu fumo de rolo
Beber licor de Jurema
[refrão]
Comi bebi fiz batuque
Dancei no meio do povo
Já vou mas dentro do samba
Você me chama de novo
Caboclo disse pra mim
Me lembra agora (bis)
Eu não sou daqui, sou de fora
Me descaneco aqui, vou me embora (bis)
glória bomfim - cavalo de santo
No dia em que eu cheguei do céu
Eu já batuquei na marimba
Na casa de Salustiel
Eu me batizei na curimba (bis)
Quando eu escuto tocar tocador
Tocar dança de São Gonçalo
E São Jorge no som do tambor
Me toma pra ser seu cavalo
Sou cavalo de santo
Montaria de Ogum
Sou de ketu de bantu
Quebrando quebranto na mão de Olorum (bis)
Ã? Olorum de dê
Ã? Olorum de dê
Ã? Olorum de dê
Ã? Olorum de dê
Pra me proteger contra o mal
Carrego uma bolsa de pano
Com dente de cobra coral
E a reza de São Cipriano (bis)
O meu corpo caboclo benzeu
Foi com seu penacho vermelho
Quando danço São Bartolomeu
Me pega pra seu aparelho (bis)
Vou batendo na conga
Vou tocando adaum
Ã? meu sabiá conga que leva a mironga
Na mão de Olorum (bis)
Ã? Olorum de dê
Ã? Olorum de dê
Ã? Olorum de dê
Ã? Olorum de dê
glória bomfim - encanteria
Vou queimar a lamparina quando o rei me der sinal
Eu sou da casa de mina
Ele é da casa real (bis)
Eu desci da lua cheia
Pelo raio que alumia
Eu cheguei na sua aldeia
Pra fazer encanteria
Eu vim ver minha maninha
Dona do fundo do mar
Ela canta de noitinha
De manhã torna a cantar
Moço apaga essa candeia
Deixa tudo aqui no breu
Quero nada que clareia
Quem clareia aqui sou eu
refrão
Vim depressa como o vento
Mas não sei porque é que eu vim
Foi num canto de lamento
Que alguém chamou por mim
Acho que cheguei mais cedo
Antes de quem me chamou
Mas se me chamou com medo
Vou me embora, agora eu vou
De qualquer maneira eu deixo
Nessa casa minha luz
Abro o ponto e ponto fecho
Deixo o resto com Jesus
refrão
glória bomfim - gameleira branca
Ã? de xoroquê a porteira de entrada de Olorum de dê
Ã? de xorocô a madeira sagrada de Xangô (bis)
Pra quem tem licença a porteira do mundo nunca tranca
Pra quem tem a bença do dono da gameleira branca (bis)
Bate na porteira, Pará vai abrir
Foi na gameleira, Coral e tauí
Já deu na peneira de mãe Maceline e pai Aurélio
Ã? cajá de espada, ninguém passa ali
Essa é a minha estrada
Eu sei porque eu que vi
Que ela foi riscada na árvore do Xangô mais velho
refrão
glória bomfim - o mais velho
O velho é o dono do tempo
não pára nunca de andar
e todo o peso do mundo
carrega em seu xaxará (refrão)
A volta do mundo é grande
pra quem nem bem começou
a gente faz o caminho
que o velho já caminhou
Quem tem ajuda do velho
já vira caminhador
que mais de vez rodou o mundo
e mais de vez já voltou
(refrão)
Tem moradia do velho
que um passarinho me contou
nos quatro cantos do mundo
por onde o velho já andou
Passei na casa de palha
onde ele é morador
pedi a menção do velho
e o velho me abençoou
(refrão)
Não vi a cara do velho
porque ele nunca mostrou
mas todo mundo é seu filho
que neste mundo passou
Conhece o chão pelo avesso
de vida e morte ao senhor
poder maior do que o velho
somente o do criador
(refrão)
glória bomfim - ogum menino
Quando o sino bateu na igreja de Doum
Catirino diz que no toque do aTor
Meu destino brilhou na lança de Ogum menino
Foi meu primeiro baticum
Catirino diz que eu não era qualquer um
E esse sino era o sinal de Olorum
Já pequenino eu não tinha medo algum
Quando via a covardia eu já fazia zum zum zum
Pros Catirino isso não era comum
Se é guerreiro e paladino é mano do menino Ogum
Catirino cantou:
Ogum riscou o seu destino
Não vai ser qualquer um
Vai ser guerreiro Ogum menino
Menino rei Ogum (bis)
glória bomfim - santo e orixá
Santa Rita,
Foi chamar Santa Teresa
Pra por um fim nessa tristeza
Que tomou conta desse mundo de ilusão
Santa Clara,
Já falou com Santa Helena
Que pela dor que a gente pena
Ela tem pena desse nosso coração
São Vicente
Foi buscar São Cipriano
Que ele desmancha desengano
Desesperança, desamor, desilusão
São Gonçalo
Convocou São Malaquias
Pra resgatar nossa alegria
Senão pra gente a vida não vai ter razão
Ã? muita mágoa
Nem mesmo o mar tem tanta água
Pouco prazer pra muita lágrima
Haja milagre pra tristeza se acabar
Ã? muito pranto,
Tem povo triste em todo canto
Ã? muita dor pra pouco santo
E o santo vira dois
Ã? santo, é orixá
Janaina
Já botou Iansã de frente
Pra arrebentar essa corrente
Com o raio ardente e o vendaval da sua mão
Xangô velho
Viu Obá no seu terreiro
Mandou chamar Ogum guerreiro
Que tem a lança pra matar esse dragão
Foi Ossanha
Que chamou Nanã senhora
Que é pra mandar o mal embora
Que o mundo já virou o inferno do cristão
Foi Oxóssi
Que falou pra Oxum do Rio
Que pra vencer o desafio
Tem que lutar senão não tem mais jeito não
Ã? muito peso,
Muito desdém muito desprezo
Precisa ter pavio aceso
Pro lampião do coração não se apagar
Ã? muito espanto,
Ã? muito ebó, muito quebranto
Precisa muito pai-de-santo
Fazendo muito encanto pra ninguém chorar
glória bomfim - senhor da justiça
[Pedra rolou fez clarão
Céu clareou fez um risco
A voz do rei é o trovão
O olhar do rei é o curisco] (bis)
Riscou o raio na cachoeira
Na serra arrancou trovoada
A pedra rolou na pedreira
Relampagueou pela estrada
Abriu-se o portal de um castelo
A luz foi ficando mortiça
Bateu na tribuna um martelo
Entrou o Senhor da Justiça
Oh Caô...
[refrão]
O mal se alastrou no planeta
A terra parece sem dono
Precisa cuidar pedra preta
O rei se levante do trono
Em frente a rainha que é cega
A força do mal zomba e dança
E a fúria do rei que a renega
Vai por no lugar a balança
Oh Caô...
[refrão]
O mal quando vê sai de lado
O traje real que ele veste
Por medo do duplo machado
E a chispa do fogo celeste
A vinda do rei já conforta
Pro avanço do mal que hoje é grave
E o mal vai sair pela porta
E o rei vai jogar fora a chave
Oh Caô...
[refrão]
glória bomfim - sultão do mato
Minha guia é de conta encarnada,
De búzio da costa, de conchinha azul
No pescoço ela dá sete voltas
E traz pendurado o Cruzeiro do Sul (bis)
Eu não sei que santo é esse meu mano
Mas o dia que eu souber eu não conto
Ele tem na mão direita um abano
E na esquerda o seu bastão de confronto
Quando desce é pra açoitar desengano
Na batida do adjá chega pronto
Ele é meio índio, meio africano
Mano vem que vou puxar o seu ponto
Minha guia é de conta encarnada,
De búzio da costa, de conchinha azul
No pescoço ela dá sete voltas
E traz pendurado o Cruzeiro do Sul (bis)
Ã? de palha, é de pena, é de pano
O seu traje de sultão com Xavante
No turbante, no cocar soberano
Brilha a estrela de um metal flamejante
Veste com força de terra e oceano
Esse santo, mano, é que me garante
Bate logo o toque dele meu mano
Anda que ele está querendo que eu cante
glória bomfim - casca de coco
Caboclo disse pra mim
Me lembra agora
Eu não sou daqui, sou de fora
Me descaneco aqui, vou me embora (bis)[Eu vim aqui, bater na casca do coco
Cantar samba de caboclo
Mas vou ficar só um pouco
Eu vim aqui, não sou de tapa nem soco
Mas se me der dou o troco
E vou ficar só um pouco]
Eu vim de lá, vim de longe
Só vou ficar um segundo
Mas eu não perco um bom samba
Porque eu já fui desse mundo
Quero dançar no terreiro
Com meu saiote de pena
Fumar meu fumo de rolo
Beber licor de jurema
Comi bebi fiz batuque
Dancei no meio do povo
Já vou mas dentro do samba
Você me chama de novo
Caboclo disse pra mim
Me lembra agora
Eu não sou daqui, sou de fora
Me descaneco aqui, vou me embora
Cds glória bomfim á Venda