MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
galocantô - fina batucada
E acho que jamais esqueço
Lindas melodias
Me invadiam ainda em berço
Bem me pareciam feitas com apreço
Fina batucada, ar de alegria
As influências
Quase sempre entram de sola
Por isso trago em mim
Os ?tempos idos? de cartola
Para provar que ainda és a identidade
Do presente, do futuro e da saudade
Retrato desse povo tão guerreiro
Que lhe aguarda o ano inteiro
Vai brincar no carnaval
Vamos conquistar a nossa glória
Escrever a própria história
Nosso samba é imortal
galocantô - pão que alimenta
Meu bem querer...
É meu xodó...
Não sei viver
Sem ter você
Por isso abri
Meu coração
Pra te abrigar
Te dar a paz
E muito mas do que você
Um dia possa imaginar
Minha vida virou poesia em sua companhia
Minha estrela que brilha e ilumina o meu caminhar
És o pão que alimenta e sustenta toda esperança
Não vivo a tormenta só vivo a bonança
Por ter tido a sorte de te encontrar.
galocantô - pra lá de legal para você voltar
Pensa que eu estou amargurado
Como um pobre coitado
Que essa dor não vai mais me deixar
Pensa que eu não vou ficar direito
E nem vou achar um jeito de secar
Essa cicatriz em meu peito
Engano seu
Estou pra lá de legal
Eu levo uma vida normal
E até me sitno feliz
Tudo que eu quis, consegui
Eu vou conseguir muito mais
E foi só você partir
Pra chegar a minha paz
Saiu para passear
Até...Um dia
E longe não pode mais ficar.. Bahia
Já pediu para você voltar
Para você voltar
E nunca mais deixar o nosso lar
Amaralina já reclamou, chorou
O canto que lhe embalava
Calou... calou, calou
Na roda de samba
Sem samba de roda
A rapaziada seu nome lembrou
E pediu para você voltar, para você voltar
E nunca mais deixar o nosso lar
galocantô - meu baio e meus balaios
Meu cavalo baio
E meu companheiro
E nele em eu saio
Pra ganhar dinheiroEm cada lado
Carrego um balaio
Com meu grito alto
Vendo e me distraio
Vendi verdura
Lima e limão
Cana doce pura
E também rapadura
O melado
Pimenta e pimentão
Doce bom bocado
Cheiro verde agrião
galocantô - gente malvada
Oh gente malvada
Levou meu nome pra encruzilhadaEu fui saber somente na quarta-feira
Naquele centro lá da praça da bandeira
(Seu boiadeiro)
Seu boiadeiro me contou mesmo de fato
Que o falso amigo carregou o meu retrato
Oh gente malvada
Levou meu nome pra encruzilhada
O falso amigo hoje vive no farrapo
Eu tive pena o feitiço virou contra o feiticeiro
Jogou meu nome na boca do sapo
Mas foi o sapo que morreu primeiro
galocantô - a volta do malandro
Eis o malandro na praça outra vez
Caminhando na ponta dos pés
Como quem pisa nos corações
Que rolaram nos cabarés
Entre deusas e bofetões
Entre dados e coronéis
Entre parangolés e patrões
O malandro anda assim de viés
Deixa balançar a maré
E a poeira assentar no chão
Deixa a praça virar um salão
Que o malandro é o barão da ralé
galocantô - apesar do tempo
Apesar do tempo
Eu não posso esquecer
Aquilo sim é que era viver
Saltava do bonde
Lá no tabuleiro da baiana
Com meu terno branco bacana
Que tinha mandado fazer
Me lembro ainda menino
De onofre e gino lá do catete
Que quando encontrava com tide
Esquecia o arrebite, metia o cacete
Nega do balaco-baco
Certinha de fato, de modo e maneira
Deixou o malandro mulato
Babando de quatro lá em Madureira
Apesar do tempo
Eu não posso esquecer
Aquilo sim é que era viver
Saltava do bonde
Lá no tabuleiro da baiana
Com meu terno branco bacana
Que tinha mandado fazer
Eu conheci seu fuleiro
Malandro maneiro lá em Madureira
Que já tirou muita onda
Subindo a congonha e tamarineira
Loura de Copacabana
Metida a bacana que errou o caminho
Passou o fim de semana
De primeira-dama do jacarezinho
Apesar do tempo
Eu não posso esquecer
Aquilo sim é que era viver
Saltava do bonde
Lá no tabuleiro da baiana
Com meu terno branco bacana
Que tinha mandado fazer
Namorei Maria Rita
Que é prima de Eunice
Irmã de Socorro
Naquele tempo eu podia
Ter uma preta em cada morro
Tem dendê no vatapá
Tem dendê no caruru
Eu vou pedir pra baiana
Botar dendê no angu
galocantô - baile de saci
Não é que eu queira
Sempre ser do contra
Nem desconfio como São Tomé
Mas acontece que pr?a mim só conta
Quando se fala realmente do que é
Nunca se viu um mala cheia na cadeia
E nem sapinho em boca de siri
Não me recordo de qualquer sereia
Dizer samba no pé em baile de saci
Não meto o malho no trabalho
De baralho da sua cigana
Mas qualquer um que não se engana
De repente pode se enganar
Quem só viveu se alimentando
De esfiha e caldo de cana
Não pode agora vir menosprezar
O apimentado do meu vatapá
Você debocha
Porque eu não esbanjo
Não vem com falso ouro
Pr?a cima de mim
Pois o sapato
Do meu pé-de-anjo
Ainda tá barato
Pro meu querubim
galocantô - chorei por ela
Eu já chorei por ela
Não choro mais!passou...
Se acabou, já era!
Estou curado da seqüela
Que ela me causou
Não vou negar que ela
Foi o meu grande amor
Passei um dobrado
Com meu coração
Que ficou cansado
Em ver tanta ingratidão
Só lamento e rogo
Era o que se ouvia
E esse coração não merecia
Agora vou correr atrás
De um novo amor pra mim
Um outro amor assim, jamais!
E para não sofrer a dois
Melhor que chegue ao fim
Pra ter, enfim, paz
galocantô - deixa rolar
Deixa rolar
O samba dá o seu jeito
Reabrir meu peito
Pra luz do sol entrar
O amor nunca se desespera
Por mais que demore a espera
Pois seja do jeito que for
Pra quem acredita na flor
O mundo gira e sempre é primavera
Não dá pra sambar pelo mangue
Eu quero é a ginga do mar
Cantar e amar ta no sangue
Não quero me contrariar
Eu sei aprendi a me governar
Sem dar papo pra solidão
Ã? que toda vez que o bicho pega
Vem o samba e me carrega na força da inspiração
Sigo como um cego que caminha
Numa boa nessa linha que tenho no coração
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro
galocantô - elo da corrente
Uma grande reunião
Se faz nas rodas de bamba
Onde se fala de tudo um pouco
Se aprende um novo samba
Segue-se a filosofia
A de quem sabe é quem diz
Não se admite ironia na roda
Nem desrespeito à raiz
O terreiro se enche de luz
Pra amenizar os horrores
Frutos de uma violência
Pela inversão dos valores
Mesmo estando oprimido
O bamba dá um outro sentido
Mostra a sua irreverência
Nos versos de um partido
Lá também se comenta a política
E se vê que o descaso é geral
Na falta de consciência
Das rodas que fazem o Planalto Central
Me orgulho de ver essa gente
Que mantém o prazer de cantar
Demonstrando que o elo da nossa corrente
Vai ser ruim de quebrar
Se canto um samba de amor
Pra levantar o astral
Se canto um samba em louvor
Falando dos ancestrais
Se canto um samba na dor
Pra aliviar nossos ais
Se cantar samba é assim
Ã? sempre um canto de paz
Se canto um samba de amor
Pra levantar o astral
Se canto um samba em louvor
Falando dos ancestrais
Se canto um samba na dor
Pra aliviar nossos ais
Se cantar samba é assim
Quem canta samba tem paz
galocantô - eminência negra
Você é a mistura mais pura dos minerais
Beleza, riqueza, grandeza dos siderais
A estonteante envolvência de ser todo dia um ser
melhor
Aquela excelência de quem sempre é maior
Eminência negra que chega pra encantar
Ã? nó na madeira, marinheiro bom de nó
Se é do mar vai tirando ondas num crescente acalmar
Não tem marimbondo que possa lhe ferroar
Ã? tiro certeiro logo no primeiro
Ã? a voz do terreiro, é maneiro
Ã? de paz, um bom brasileiro que fala e diz que faz
(e faz malandro)
Ã? bom professor pois é sempre um bom aprendiz
E ao mundo contribui pra ser feliz
Ã? mão que dá a mão mesmo até se não der pé
E que quando chega dá prazer e ao sair
E já vem dos nossos ancestrais
(Valeu Zumbi)
Que a nossa estrela de Davi no som dos carnavais
Eu já não me canso de dizer deixa falar
Ele é nosso real cartão postal, mais musical
Bum bum, bate cundum procurundum laialaia
De Deus, é o samba, é arte de sambar
galocantô - firmamento
Eu não te vejo
Pra mim já faz um tempão
Só te desejo, e dói no meu coração
Almejo tanto reviver essa paixão
Sentir na pela tanta emoção
Não vejo cara, coração, só ilusão
Assim não dá, faz isso não
Eu fui embora, mais deixei meu sentimento
O firmamento meu destino revelou
Amor menino coração igual a uma estrela
Reluzindo para tê-la em meus braços e sonhar
Beijos ardentes, nuvens envolvendo a gente
Flutuando levemente, flores a nos perfumar
O meu desejo aumenta em sua presença
Ao luar peço licença para as luzes apagar
galocantô - galã de xerém
Chinelo de dedo, bermuda rasgada,
Blusão e boné
Cheguei no boteco
Pra ver se o pagode já estava de pé
Falei com os amigos
Fui logo saudado pela mulherada
Pedi pro maneco
Trazer mais um copo e cerveja gelada
Quando de repente um monte de gente
Com traje diferente entrava no bar
Me fotografaram, me entrevistaram
Dizendo: sua vida vai ter que mudar!
Eu muito confuso, com copo na mão
Já ia gritando, dizendo que não
Rezei pro meu santo e pedi proteção
Falei pro cumpadi: ?cadê o camburão??
Foi quando uma voz lá no fundo gritou:
Já está escolhido e não tem pra ninguém
Assina o contrato!
Vai ser um barato o galã de Xerém
Charuto cubano, sapato alemão,
Perfume francês, relógio suíço,
Terno italiano, uísque escocês
Rodei a europa pra lá e pra cá
E os paparazzi a me fotografar
Foi quando o maneco ligou do boteco
E me perguntou quando eu ia voltar
Foi então que eu me cansei
Ser estrela não dá
Eu não sou pop star
Calcei o chinelo
E peguei o primeiro Paris/ Irajá
galocantô - manhã seguinte
Não vou embora, não vou
Não vou embora, não vou
Não vou embora, não vou
Já sei é mais um caso de amor
Agora que o bicho pegou
Agora que o samba esquentou
Aquela morena me olhou
Já sei é mais um caso de amor
Do jeito que ela trocou
Meu peito logo se inflamou
Deixe florescer o amor no samba
E o bamba que é bom aprendiz
Seguindo sua diretriz
Na busca de ser mais feliz deu samba
A emoção transbordou
E madrugada passou
E a morena na manhã seguinte
Com o corpo inteiro cansado de amor
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro
Cds galocantô á Venda