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G-eazy, Nome Artístico De Gerald Earl Gillum (oakland, 24 De Maio De 1989), é Um Rapper, Compositor E Produtor Musical Americano. (wikipédia)
g.r.e.s. estácio de sá

Playlist G.r.e.s. Estácio De Sá
MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1969 gabriela cravo e canela
Foi na Bahia
Na cidade de Ilhéus
Que surgiu um grupo de sertanejos
Fugindo da seca do sertão
Junto estava Gabriela
Maltrapilha com uma trouxa na mão
E a poeira escondendo
Todo o seu encanto e sedução
Nacib ao contratá-la não esperava
Que ela fosse tão bela
E a retirante sertaneja
Tivesse as mãos tão divinas e habilidosas
Nos saborosos quitutes da Bahia
Nacib exclamou com tanta beleza que via
Tão bela, ô tão bela
O cheiro de cravo e a cor de canela
Ele se apaixonou
E com ela se casou
Gabriela moça pobre do sertão
Gostava de cantiga de roda
E de dançar com os pé no chão
Festejava o ano novo
No salão mais rico de Ilhéus
Quando passou a "Pastorinha"
Festejando reisado a cantar
Gabriela abandonou luxo e riqueza
Saiu correndo, pegou o estandarte e foi pular
Toda aquela gente importante
Foi para a rua com ela festejar
Mais uma vez a mulata
Demonstrando seu valor
Uniu pobres e ricos
Com a força do amor
Toda a cidade de Ilhéus
Comentava o idílio de Gabriela
Mas Nacib compreendeu
Que ela era uma flor
Nasceu para enfeitar a vida
De prazeres e de amor
(Foi na Bahia...)
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1970 terra de caruaru
Em Pernambuco, na terra de Caruaru
Berço de tantas tradições
Do frevo e maracatu
Os violeiros, cancioneiros
Zabumbas, tantãs e pandeiros
Uma canção e sanfoneiros
Pregoeiros na feira
Viajantes caixeiros
Negros trabalhavam
Na colheita do algodão
Filhos de pioneiros estudavam
Para o progresso da nação
Na casa grande da fazenda
Igreja da Conceição
O requinte deste tema
O passado de glória
Na cidade moderna de Caruaru
Enriquecem nosso poema
A festa junina, o ciclo do natal
E o maracatu no carnaval
Oi, maracatu, maracatu cantarei
Oi, maracatu, maracatu gingarei
Oi, maracatu, maracatu cantarei
Oi, maracatu, maracatu gingarei
(Em Pernambuco)
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1975 festa do círio de nazaré
No mês de outubro
Em Belém do Pará
São dias de alegria e muita fé
Começa com intensa romaria matinal
O Círio de Nazaré
Que maravilha a procissão
E como é linda a Santa em sua berlinda
E o romeiro a implorar
Pedindo a Dona em oração
Para lhe ajudar
(Oh! Virgem)
Oh! Virgem Santa
Olhai por nós
Olhai por nós
Oh! Virgem Santa
Pois precisamos de paz
Em torno da Matriz
As barraquinhas com seus pregoeiros
Moças e senhoras do lugar
Três vestidos fazem pra se apresentar
Tem o circo dos horrores
Berro-Boi, Roda Gigante
As crianças se divertem
Em seu mundo fascinante
E o vendeiro de iguarias a pronunciar
Comidas típicas do Estado do Pará
Tem pato no tucupi
Muçuã e tacacá
Maniçoba e tucumã
Açaí e aluá
(No mês)
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1976 arte negra na legendária bahia
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1977 alô alô brasil quarenta ano
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1981 quem diria da monarquia à boe
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1983 orfeu do carnaval
No verso apaixonado de Orfeu
Reina uma mulher somente sua
Por este amor maior que o envolveu
Enlouqueceu e vagou pela rua
No amor ferido de Aristeu
E o feitiço de Mira
A amante abandonada
A dama negra a ele apareceu
Levando para sempre a sua amada
O morro emudeceu
Explode a dor no peito de Orfeu
E o poeta apaixonado
Canta ao céu desesperado
O grande amor que perdeu
(Oh! Lua)
Lua, oh! Lua
Musa amada, branca e nua
Quero lhe beijar e lhe dizer: Sou seu
E você dizer sou toda sua
Desceu do morro
Enfeitou sua tristeza
Fez seu reino de beleza
Das mágoas do seu coração
E este menestrel moderno
Procura até no inferno
A voz de sua razão
(e vai)
Vai aos orixás do Candomblé
Demonstrando sua fé
Cai na orgia
Porém nada mas fascina
Ao Pierrô sem Colombina
Na sua alucinação
Morreu Orfeu
Vencido pelo mal
Mas há sempre
Um Orfeu no carnaval
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1985 chora chorões
Embalados neste som dolente
Vamos nessa minha gente
Unir os corações
Anda, meu amor, a hora é esta
Os chorões estão em festa
Gemem primas e bordões... nos salões
Soluça bem alto um cavaquinho
Chorando acordes, um pinho
Diz que é tempo de sonhar e recordar
E lá vou eu
Meu bem, tembém
Choramingar
E nesta festa
Sou chorão e vou chorar
Sou carinhoso desde bem pequenininho
Tico-tico sai do ninho
Pra comer o meu fubá
(E em noite alta...)
Em noite alta
Murmura a flauta
Apanhei-te cavaquinho
André de sapato novo
Pede ao povo
Pra chorar também brasileirinho
Urubu malandro
Ã? dengoso e quer dançar
Agarradinho
Nas cadeiras de iaiá
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1986 prata da noite
Deixa o samba correr, chuê, chuê
Deixa a água rolar, chuá, chuá, oi
Que hoje tem chuva de prata
A fina flor, a nata e a raiz
Fez do palco uma bandeira
E da carreira uma religião
Guarda banca no cinema
No rádio e na televisão
Seu nome criou fama
Seu talento corre chão
Construindo seu castelo
Vem surgindo Grande Otelo
O rei da ilusão
No tabuleiro da baiana tem
Amor e fantasia
No tabuleiro da baiana também tem
Quindins de alegria
Fez Chacrinha na Lapa
Briga de tapa nunca rejeitou
Teve atrito com Satã
E Madame Satã acreditou
Morou no berço do samba
Foi bamba compositor
Onde deu volta por cima
Fez rima de amor e dor
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1988 o boi dá bode
A onda que me levou
Me embalou
De lá pra cá numa legal
E o vento que soprou
Me avisou que tinha boi no Carnaval
Procurei
E achei o boi "Ápis", o boi dourado
A minha fantasia
E também o "Minotauro"
O boi grego da mitologia
Lá no Norte dancei
O "boi bumbá"
Bumba-meu-boi
Lá pras bandas do Ceará
Em Pernambuco...
Ouvi contar que "Maurício de Nassau"
Por uma ponte fez o boi voar
Foi 171 que enganou o pessoal
No compasso...
Oi, joguei o laço pra pegar o boi (que fracasso...)
Que fracasso
Não sei pra onde o mandingueiro foi
Se matar esse boi
O mocotó é meu
Pra pagar a corrida
Que esse boi me deu
Tem boi no pasto e de presépio
Boicote em qualquer lugar
E o boi da cara preta
Que fez careta pra me assustar
O boi de corte virou vaca
A carne é fraca, é isso aí
O boi dá bode na Sapucaí
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1989 um dois feijão com arroz
Parece que o arroz, ô ô ô ô
Veio da China pra cá
Até seu imperador, botou banca na corte
Era o primeiro a plantar
Nessa história
Árabe não leva fé
O arroz nasceu
De uma gota de suor de Maomé
Saboreia o estrangeiro
Esse arroz que vai e vem (e vem, e vem)
E o povo brasileiro
Quando pode come também
Dívida externa, prato antigo
Nilo Peçanha já teve que comer, oi
Foi na Maria Fumaça que "vendeu" capim
Com arroz pra inglês ver
Vem, meu amor
Linda noivinha, vem comigo pro altar
Eu quero um bom banho de arroz
Para nos fertilizar
Axé, Axé, pai Oxalá
Na sua ceia
Tem arroz de Haussá
E no Sul
O gira, gira, gira mundo do feijão (vejam só!)
Vejam só, comemos arroz doce
E o feijão é docinho no Japão
Ã? mulata!
Ã? Brasil trigueiro! (laiá, laiá...)
Põe o preto no branco
Ã? feijão com arroz
Viva o povo brasileiro
O feijão e o arroz
Num tempero especial
Ã? a Estácio
Sacudindo o Carnaval
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1990 langsdorff delírio na sapucaí
Num desfile fascinante
A Estácio vem mostrar e contar
A viagem deslumbrante
Que Langsdorff fez a mando do Tzar
(Foi em Minas Gerais)
Minas Gerais
Onde a odisséia começou
Flora, fauna, minerais
Catalogando tudo aquilo que encontrou
Empalhando os animais
E revelando seus achados a Moscou
(Com muito amor)
Em Cuiabá, margeando um igarapé
Viu a tribo Apiacá
Povoação ribeirinha ao Guaporé
Alucinado com a febre do sertão
Viu a Rússia na Amazônia
Num delírio de ilusão
(Fascinação...)
Fascinação
O palácio do Tzar estava ali
Por incrível que pareça
Viu a mula-sem-cabeça
Galopando com Saci
E os colibris
Num bailar tão sutil
Borboletas revoando entre as flores
Matizando em muitas cores
A aquarela do Brasil
Que maravilha
Coisa igual não vi
A Estácio é delírio
Na Sapucaí
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1991 brasil brega e kitsch
Veja, tanta beleza e poesia
Traz o o circo Brasil... Brasil, Brasil
A Estácio em melodia
Ironiza o dia-a-dia
"Hello my baby", sente o toque
O dólar é nosso dinheiro
O meu samba dança rock
Tudo falso-verdadeiro
Gira baiana, girou
Carmem Miranda virou
Americana, rumbeira
Olha o que o malandro fez
Voltou falando inglês
O "Brazil" marcou bobeira
Televisão Deusa da fascinação
Balcão de fantasia
De produto sempre nobre
Cega rico, cega pobre
Ã? consumo, hipocrisia
Quanta saudade
De nossos valores culturais
Pixinguinha e Noel
O fundador Ismael
E outros imortais
Oh. meu Brasil
Ã? kitsch, é brega
Se pagar o bicho come
Se dever o bicho pega
g.r.e.s. estácio de sá - samba enredo 1992 paulicéia desvairada 70 anos
Eu vi (ai meu Deus eu vi)
O arco-íris clarear
O céu da minha fantasia
No brilho da Estácio a desfilar
A brisa espalha no ar
Um buquê de poesia
Na Paulicéia desvairada lá vou eu
Fazer poemas, e cantar minha emoção
Quero a arte pro meu povo
Ser feliz de novo
E flutuar nas asas da ilusão
Me dê, me dá, me dá, me dê
Onde você for eu vou com você
Lá vem o trem do caipira
Prum dia novo encontrar
Pela terra, corta o mar
Na passarela a girar
Músicos, atores, escultores
Pintores, poetas e compositores
Expoentes de um grande país
Mostraram ao mundo o perfil do brasileiro
Malandro, bonito, sagaz e maneiro
Que canta e dança, pinta e borda e é feliz
E assim transformaram os conceitos sociais
E resgataram pra nossa cultura
A beleza do folclore
E a riqueza do barroco nacional
Modernismo movimento cultural
No país da Tropicália
Tudo acaba em carnaval...