MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
facção central - 12 de outubro
Cadê o meu presente, o meu abraço?
A bicicleta que eu sonhei não vem com o laço.
Não tem bolo, nem alegria.
É dia das crianças, mas não pra periferia.
Queria fugir daqui, é impossível,
Eu não queria ver lagrimas, é difícil.
Meus exemplos de vitória estão todos na esquina,
De Tempra, de Golf, vendendo cocaína.
Bem melhores que minha mãe no pé da cruz
Pedindo comida, um milagre pra Jesus
Antes dos doze eu vou estar com o oitão,
Matando alguém sem compaixão.
Vou ver o filho, a mulher, chorando no corpo.
Vou dar risada, vou dar mais uns quatro no morto.
Eu vou brincar de assassino descarregando um 38.
Legal a cara explodindo, voando um olho.
Hoje é dia das crianças, e daí?
Quem vê sangue não tem motivo pra sorrir.
Não existe presente na caixa com fita.
Só moleque morrendo na mesa de cirurgia.
(2X) Hoje é dia das crianças, e daí?
Quem vê sangue não tem motivo pra sorrir.
Não existe presente, alegria.
Nem dia das crianças na periferia.
Não dá pra ser criança comendo lixo,
Enrolado num cobertor sujo e fedido.
É ''dá esmola pelo amor de Deus'' um dia.
No outro ''é assalto! Não reage vadia!''
O que eu vou ser quando crescer?
Quer dizer, se eu crescer, se eu não morrer.
Um assaltante de banco, um assassino,
Descarregando minha pt no seu filho.
Eu vou fazer um rolê e buscar meu presente :
Uma vítima, anel de ouro, corrente.
Vou mostrar minha pureza,
Eu vou matar um cuzão por uma carteira.
Feliz dia das crianças, é 12 de outubro.
Põe um brinquedo, em cima do meu túmulo.
Quem brinca com revólver não conhece a alegria.
Não tem dia das crianças na periferia.
(2X)Hoje é dia das crianças, e daí?
Quem vê sangue não tem motivo pra sorrir.
Não existe presente, alegria.
Nem dia das crianças na periferia.
Posto de saúde, Paz, Grajaú.
Feliz 12 de outubro, zona sul.
Desrespeitam um médico ausente.
O filho do nordestino aqui não é gente.
Depois querem formatura e alegria.
Mas que se foda se eu tô com meningite, pneumonia.
O Brasil não me respeita, quer me ver morrer,
Quer um preso a mais.
Por quê que eu fui nascer?
Pra não ter um carrinho, um danone,
Ou trafico uma droga, ou morro de fome.
Se eu não meter uma faca nas suas costas,
A minha chance é 1oo% de acabar nessa bosta.
Pra ter um brinquedo, só com latrocínio.
Se não for jogador de futebol vou ser bandido.
Queria ter um video-game, como eu queria.
Mas não tem dia das crianças na periferia
(4X)Hoje é dia das crianças, e daí?
Quem vê sangue não tem motivo pra sorrir.
Não existe presente, alegria.
Nem dia das crianças na periferia.
''É, num ganhei video-game.
De presente, eu ganhei um cano.
Não tem dia das crianças na periferia.''
facção central - favela sinistra
Favela Sinistra na madruga
Filha da puta assassino de farda
Se eles te ver tenta correr
De qualquer forma se proteger
Seja firmeza mantenha atitude
Chega na área mais nunca se ilude.
Rato na toca tem lígua solta o cagueta morre pela sua boca
e foi nessa noite um mano de toca que foi encontrado com tiro na boca.
Eu tento zarpa desbaratina mais tem policia por todo lugar Agora não da vou esperar a cara é ficar se não vai sujar.
O desespero daquela mulher que bebe veneno para se matar
Tinha um filho tinha um lar agora deixou o mundo criar.
E é lamentável aqui na Vila gente que morre porque vacila e os que vacilam tem o 'cuzão' de hanger nova cheia de prestação paga de gatão mais é vacilão
Na banca não fica porque senão vai ser diferente eu vou falar na minha não cola porque se 'pa' não tem carro novo não tem prestação mané é mané e ladrão é ladrão.
A fita é essa certo JÃO pra sobreviver aqui no capão.
Infelizmente quem sofre é a gente nunca se sabe o que vem pela frente, um esqueleto na escuridão coisa do tempo decomposição.
Miseria em ação mais um ser então que a violencia derrubou no chão.
O pai desse 'cara' não tem nada a ver mais sofre ao vivo depois na TV os ossos do filho que a mídia filmou depois mais tarde na tela passou montou logo um testo para acabar com aquela familia que estava a penar.
Rosto da alma inimigo da mente é o sistema com seu decendente filha da puta bando do mal esquece que também é mortal praticar o mal vem na moral pra se fuder no juízo final.
E a familia o que tem a dizer que o seu filho ninguem vai trazer.
Na mão de Deus entreguei você na lei da Terra 'seis' vão se fuder.
Quem é você pra me dizer tudo o que devo não devo fazer. (2x)
A favela é sinistra na madrugada filha da puta assassino de farda.
Se eles te vê tenta correr se eles saca finado é você a dona morte surge do nada dia ta cinza na madrugada.
Encontro com ela na escuridão com o tenente o capitão ja penso na vela ja vejo o caixão começo a rezar faço uma oração e derrepente surge na mente uma ideia de um delinquente se eu fosse 'duente' com tudo no pente tomasse atitude de um demente.
Matar ou morrer veja você de qualquer forma se proteger eu quero viver não quero morrer não ser uma alma que vai padecer, não quero estar realmente de novo na mão desses caras que fedem a porco se ele sme pegam me enchem de soco não vou relatar esse fato denovo meu Deus tá no ceu não tem pra ninguem eu acredito na Jerusalém que foi prometida pra quem confiar e para o mal não se entregar rosto da alma inimigo da mente nunca se sabe o que vem pela frente, mais se você anda na fé não leva uma de Zé Mané sabe qual é não mete um 'migué' não vai falhar tropeçar o seu pé mais se cair veja vocÊ que Jesus Cristo vai te proteger ele ja sabe a sua sina nunca dorme não fica na fila não é presidente não tem eleição ele é o cara morou sangue bom.
A Favela sinistra na madrugada filha da puta assassino de farda se eles tive tenta correr se eles saca finado é você(2x)
facção central - anjo da guarda vs lúcifer
Tire a cruz do pescoço
Esqueça igreja religião
Numa m10 está sua nova oração
Chega de terno e gravata
Bíblia embaixo do braço
Dizimo pro pastor
Fé e nada no prato
Não tem carro moto si quer uma bicicleta
Só um cômodo de dois metros na favela
Não mete um b.o
Não trafica uma farinha
Daqui a pouco vai estar rebolando na esquina
Tem rolex no sinal mitsubish
Cata os dólares e busca o que quiser na vitrine
Ninguém tem dó da sua panela cozinhando vento
Honestidade não da jóia nem apartamento
Adicione os ingredientes da receita
Pra dinheiro sempre tem a fórmula perfeita
Entupa o pente
Invada a mansão de glock
Faça uma trilha de sangue a caminho do cofre
Ou enterre crianças vendendo crack na quebrada
É golf gti
É goma mobilizada
Ou faça o gerente cooperar com a quadrilha
Ele te dá o banco se seqüestra a família
Sem dó
Sem pena deixa o sangue escorrer
De dentro de uma mercedes ele cospe em você
Chega de ser o mendigo comendo lixo
Quem quer vencer não espera milagre de um crucifixo
A benção ta numa pt aniquilada 13 tiros
Escute lúcifer seu amigo
(2x) fuja da escola do caderno do livro
Vamos pro crime cometer homicídio
Te dou crack revolver o que você quiser
Quero sua morte
Venha com lúcifer
Na ambulância um corpo diagnóstico hemorragia
Se pá não chega na mesa de cirurgia
Manda flores dá os pêsames pra sua mulher
Veja a metralha de 12 no aliado de lúcifer
Siga o mestre larga o livro
De fuga do caderno
Seja outro ladrão de banco no necrotério
Seja o traficante vendendo seu crack
Tomando rajada do gambé do denarc
No banco dos réus não tem advogado
Lágrima de pobre não comove juiz jurado
Aperta o gatilho não vai ser feliz
B.o. não é vitória solidão no xis
Sua 380 com silenciador
É igual ao seu corpo se retorcendo de dor
Aí maluco sua vida e sua liberdade
Vale mais do que ouro de qualquer kiilate
Não quero seu corpo costurado por legista
Não quero ver seu corpo na blazer da policia
Descarregue o tambor
Venha com o anjo da guarda
O seu protetor
2x vamos pra escola pro caderno pro livro
De fuga do crime
Não é esse o caminho
Te dou paz alegria o que você quiser
Sou seu anjo da guarda contra lúcifer
De ouvidos pro santinho vire crente
O prego de social com fome mas contente
Ajoelhe faça o sinal da cruz
Abençoe o prato com migalha agradeça a jesus
Quando sua mulher tiver na esquina
Não reclama
Ganhando 15 reais por programa
O traficante tem casa e uma s10
Relógio de ouro e vagabunda a seus pés
E você prestando curso pra mendigo
Puxa carroça e morrer sozinho
Se eu to no seu lugar cato logo a quadrada
Entupo e vou pra agencia bancária
Não tem rota alarme vigia na área
Que segure meu ódio minha ação sanguinária
Escute a sirene cortando a tarde
Mão na cabeça pá chama o padre
Só quem vive no fundo de uma cela sabe
O que é ser por sistema outro número na grade
Entupir o tambor e atirar na empresário
Não coloca comida no armário
O valor não ta na etiqueta
Estar vivo é a chave perfeita
Não tente vencer no latrocínio
É vela acesa sangue homicídio
Ai quem escolhe o revolver ao invés do livro
Ganha flor 2/11 ou visita no domingo
Escute o anjo da guarda antes do tiro
2x fuja da escola do caderno dos livros
Vamos pro crime cometer homicídio
Te dou crack revolver o que você quiser
Quero sua morte
Venha com lúcifer
2x vamos pra escola pro caderno pros livros
De fuga do crime
Não é esse o caminho
Te dou paz alegria o que você quiser
Sou seu anjo da guarda contra lúcifer
facção central - estrada da dor 666
Na minha infância quis um kart
Tão tive nenhum,só boy vira piloto de fórmula 1
Todo pivete quer ser bombeiro ,eu tinha outro sonho
Catar o vigia da preserva e recarregando o caixa eletrônico
Não usei minha inteligência em pról de nenhuma
Empresa só pra por microcâmera pra gravar sua senha
Deixar a vítima surpresa, no telefone
Seu saldo disponível é zero perfeição no clone
Detonei a dona da joalheria com explosivo,
Fiquei dois anos aguardando julgamento no distrito
Pra ver que não dá lucro magnata viúvo,
Chorando de búlgare, óculos escuro,
Não valeu perder os dentes no taco de beisebol, choque no pinto, matar por um banho de sol
Ser quase estorquido pelo bolo podre da carceragem que inventa dívida pra te matar na crocodilagem
É raro ter um no crime no sítio no bairro elegante
Com esconderijo subterrâneo,com foguete anti-tanque, no crime o
Prêmio é ser mais um difunto apodrecido,outro relatório na
Prancheta do perito,nao quero parente no iml,atrás de mim,nem
Minha mãe vendo meu caixão e achando que foi melhor assim,tô
Pendurado a carabina e a granada holandesa,tirei meu carro da
Estrada da dor 666
Refrão: na estrada da dor é só caixão descendo nas cordas,na
Estrada da dor é só necrópcia,rota sangue e vítima morta. 2x
Ninguém mete um b.o. e se regenera com lucro,termina com um
Pm vigiando no muro o ciclo vicioso corrói sua alma,quanto
Mais dinheiro entra mais eu compro arma,sempre pensando na
Planta do plano seguinte,se a porta do cofre cai no massarico ou
Na dinamite,a banca quer é pro baile no pião do sábado,virou uma
Caixa de sapato de santinho guardado,devia ser exemplo o papelão
Do caixão preto,o trator te levando pra cova de qualquer jeito,mas sempre
A gente pensa,na nossa vez é diferente,eu vou entrar matar o
Gerente e sair livremente,queria imitar o michael j. fox no de
Volta pro futuro,voltar no tempo e evitar muita dor e luto,campo
Minado de ato covarde,outro paraplégico por um par de nike no
Passado baralho banco imobiliário,hoje é recurso pra segunda
Instância no judiciário na rua não quer ser a mão-de-obra
Barata,pra no x não ser a mão que faz bola de graça,que que
Adianta seu fuzil,relógio de platina,se nem por milagre chega a
Vinte e cinco de vida,mesmo rico pedindo punhal cravado na
Cabeça vou pro desvio da estrada dor 666.
Refrão: na estrada da dor é só caixão descendo nas cordas,na
Estrada da dor é só necrópcia,rota sangue e vítima morta. 2x
Quanto vale seu honda civic equipado na garagem do seu
Advogado,dinheiro de crime é maldito fruto de desgraça,vem com a
Cara do diabo na marca d'agua que porra de quadrilha,que mano
Lado a lado,ó seu parceiro no tático com dedo apontado,ó sua
Coroa no ponto sozinha,pedindo carona pro motorista pra te fazer
Visita quando seu corpo tiver se decompondo no matagal,não espara
Se quer um cu te cobrindo com jornal,vão correndo dar os pêsames
Para sua viúva,pra chavecar armar bombeta,morto não usa blusa de
Mustang e metson,32 tiros,todas as vacas dão o rabo pegam senha
Pra ser seu amigo,mas na uti tubado,cadê a sua gangue nem a
Puta que falou "te amo" vai doar sangue,o jogo é claro
Sanguinário objetivo,ou vou ser escravo de um patrão ou número
No presídio,a única coisa de valor é a sua liberdade,não deixa
Pra ver,tomando facada atrás das grades,não tem preço ver as
Crianças brincando na praça por mais humilde que seja poder
Voltar pra sua casa,o crime é a estrada da dor 666,é um filme de
Terror dirigido pelo capeta
Refrão : na estrada da dor é só caixão descendo nas cordas,na
Estrada da dor é só necrópcia,rota sangue e vítima morta. 4x
facção central - castelo triste
Aí Edu, eu preferia nem ter acordado
sonhei que eu era um jogador fazendo gol no estádio
corria feito velocista atrás da bola
sem precisar ser empurrado numa cadeira de rodas
Nasci morto, como num romance de Agatha Christie
Enclausurado no calabouço do Castelo Triste
Só se eu fosse Hitler em outra encarnação
pra ter músculo atrofiado como condenação
Isso é pena pra estuprador, político filho da puta
pra gambé que põe flagrante no bolso da blusa
é humilhante você me limpando,trocando minha roupa
me dando banho, comida, água na boca
os muleques da minha idade tão de skate no half
na roda de break dando moinho do baile
enquanto abrem o sutiã da namorada
eu com corpo com escara sonho com um colchão d'água
no meu aniversário estraguei a festa
me revoltou não ter força pra assoprar a vela
nem me equilibrar no carrinho de rolemã Deus deixou
pra ajudar minha mãe vendendo adesivo no metrô
Queria ela ouvindo Roberto, e não o vigia do mercado
"não incomoda os clientes pedindo trocado"
Saí da escola sem ler, sem saber multiplicação
vencido pelo riso dos alunos que me olhavam como aberração
(refrão)
Joga a última flor
não chora quando o caixão partir
é a ponte elevadiça do castelo triste
se abaixando pra eu fugir
O mundo cultua a idolatria do corpo perfeito
joga no hospital psiquiátrico humano com defeito
sem triagem, seleção, diagnóstico
doente mental, físico, auditivo num depósito
vegetal com fralda geriátrica é descartável pra família
mas não seu cartão da aposentadoria
Aí cuzão preconceituoso, Bethoveen era surdo
Steve Wonder é cego e encanta o público
Depois de Einstein, o físico mais brilhante do planeta
Steve Hawking, o matemático preso numa cadeira
Que te dão no estacionamento espaço reservado
mas não emprego pra comprar o carro adaptado
Odiava ir na USP fazer hidroterapia
o buzão todo xingando enquando a rampa subia
dia 26 de março de 95
queria esquartejar o roterista do meu destino
Porra, Deus, não tava bom eu na cama, paralítico?
Tinha que levar minha mãe num ataque cardíaco?
Não pude no estádio empinar pipa, andar de moto
até pra por uma flor no caixão me puseram no colo
qual que é a pegadinha, sou seu rato de laboratório?
Tá testando quanto um coração armazena de ódio?
Bonnie não vive sem Claide, nem o verso sem poeta
Romeu não vive sem Julieta, e eu não posso viver sem ela
(refrão)
Tosse com sangue, febre, inflamação na garganta
Edu, esquece o 192 e a porra da ambulância
chega no PS, é soro e inalação
liberam na madruga pra voltar sem busão
o estagiário que atende como clínico geral
receita pra leproso AS e Melhoral
após 6 tentativas internado com pneumonia
Edu de acompanhante dormiu no chão 20 dias
Empresário quer sua marca líder no comércio
anuncia no programa que ridiculariza o tetraplégico
lágrima no auditório, sonoplastia que comove
apresentador melodramático, em vez de prótese ganha ibope
mano, vai na ACD antes do baque do mesclado
vê quantos anos de fisioterapia por um passo
vê quantas sessões de fono por uma palavra
veja na paraolimpíada superação pela medalha
patinho feio não vira cisne como no livro da biblioteca
morreu depois da alta da negligência médica
pela primeira vez tratado sem discriminação
esperei 18 horas o rabecão
Não chora, Edu, o céu existe e eu tô feliz de ir pra lá
se não puder pisar nas nuvens, anjo tem asas pra voar
triste é quem fica entre preconceito, muletas, amputações
só não esquece de por no caixão o agasalho da Gaviões
(refrão)
facção central - a minha voz esta no ar
A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA
EU SOU O SANGUE O DEFUNTO NO CHÃO DA FAVELA
A ORAÇÃO DA TIA SEM COMIDA
O MENDIGO COM A PERNA CHEIA DE FERIDA
EU RIMO O LADRÃO QUE MATA O PLAYBOY
O VICIADO QUE TOMA TIRO DO GAMBÉ DO GÓI
O DETENTO QUE CORTA O PESCOÇO DO REFÉM
O ALCOÓLATRA NO BAR BEBENDO 51 TAMBÉM
CANTO O HISTÓRIA DO TRAFICANTE
DO LADRÃO NO BANCO BEBENDO SEU SANGUE
DO MOLEQUE COM A TESTA NO MURO DA FEBEM
DO NORDESTINO TOMANDO SOPA NA CETEM
CANTO O CORPO QUE BÓIA É DECOMPOSTO NO RIO
A 12 QUE ENTRA NA MANSÃO A MIL
CADÊ O DINHEIRO TIO
NÃO TEM ENTÃO BUM VAI PRA PUTA QUE O PARIU
O MEU ASSUNTO É FAVELA FARINHA DETENÇÃO
SOU LOCUTOR DO INFERNO ATÉ A MORTE FACÇÃO
É UMA GOTA DE SANGUE EM CADA DEPOIMENTO
INFELIZMENTE É RAP VIOLENTO
EDUARDO DUM DUM ERICK 12 LAMENTO
VERSOS SANGRENTOS
PODE LIGAR PODE AMEAÇAR
ENQUANTO A TAMPA DO CAIXÃO NÃO FECHAR
MINHA VOZ TA NO AR
4x A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA-TA
QUANDO O TIRO ACERTA
FALO DO MANO COM A PT CARREGADA
QUE POR PORRA NENHUMA TE MATA
DA CRIANÇA VENDENDO SEU CORPO POR NADA
DA FAMÍLIA QUE COME FARINHA COM ÁGUA
OU O HUMILDE BRASILEIRO AQUI DA PERIFERIA
QUE USA TÊNIS DA BARRACA CAMISA DA GALERIA
CANTA PRO MOLEQUE COM FOME SEM CONFORTO
NÃO ROUBAR SEU ROLEX
NÃO CORTAR SEU PESCOÇO
DA OS DÓLARES SENÃO VAI PRO INFERNO
É ISSO QUE EU TENTO EVITAR COM MEU VERSO
QUE DEFENDE QUEM NÃO PODE SE DEFENDER
QUE TA DO LADO DE QUEM ASSALTA PRO FILHO COMER
NÃO ACENO BANDEIRA NÃO COLO ADESIVO
NÃO TENHO PARTIDO ODEIO POLÍTICO
A ÚNICA CAMPANHA QUE EU FAÇO É PELO ENSINO
É PRO MEU POVO SE MANTER VIVO
NÃO ENQUADRAR O BOY DE CARRO IMPORTADO
ABAIXAR O REVOLVER PROCURAR UM TRABALHO
É UMA GOTA DE SANGUE EM CADA DEPOIMENTO
INFELIZMENTE É RAP VIOLENTO
EDUARDO DUM DUM ERICK 12 LAMENTO
VERSOS SANGRENTOS
PODE LIGAR PODE AMEAÇAR
ENQUANTO A TAMPA DO CAIXÃO NÃO FECHAR
MINHA VOZ TA NO AR
4x A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA-TA
QUANDO O TIRO ACERTA
NÃO CANTO PRA MALUCO REBOLAR
MEU SOM É PRA PENSAR PRA LADRÃO RACIOCINAR
NÃO TO NA TV NEM NO RÁDIO
NÃO FAÇO RAP PRA CUZÃO BALANÇAR O RABO
QUERO MINHA VOZ DANDO LUZ PRO PRESIDIÁRIO
DENUNCIANDO A PODRIDÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO
TIRANDO A MOLECADA DA FARINHA
NÃO QUERO SEU FILHO NA MESA DO LEGISTA
EU TO DO LADO DA CRIANÇA COM FOME DESNUTRIDA
QUE DA BOTE NA BURGUESA É CORRE NA AVENIDA
EU SOU IGUAL QUALQUER LADRÃO
QUALQUER ASSASSINO
UM REVÓLVER UM MOTIVO É SÓ O QUE EU PRECISO
PRA ROUBAR SEU FILHO METER UM LATROCÍNIO
QUEM VIU A MÃE PEDINDO ESMOLA TEM SANGUE NO RACIOCÍNIO
MEU ÓDIO MEU VERSO COMBINAÇÃO PERFEITA
REVOLTA DO MEU POVO É O VENENO DA LETRA
MENOS VIOLENTO AQUI UM PRATO COM MIGALHAS
OU O LADRÃO TE CORTANDO COM A NAVALHA
EU CANTO O CORTEJO O CARRO FUNERÁRIO
O PAI DE FAMÍLIA SONHANDO COM UM SALÁRIO
É UMA GOTA DE SANGUE EM CADA DEPOIMENTO
INFELIZMENTE É RAP VIOLENTO
EDUARDO DUNDUM ERICK 12 LAMENTO
VERSOS SANGRENTOS
PODE LIGAR PODE AMEAÇAR
ENQUANTO A TAMPA DO CAIXÃO NÃO FECHAR
MINHA VOZ TA NO AR
4x A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA-TA
QUANDO O TIRO ACERTA
facção central - a guerra não vai acabar
Aí promotor o pesadelo voltou
Censurou o clipe mais a guerra não acabou
Ainda tem defunto a cada 13 minutos
Dez cidades entre as 15 mais violentas do mundo
Da classe rica ainda dita moda do inferno
Colete a prova de bala embaixo do terno
No ranking do sequestro 4º do planeta
51 por ano com capuz e sem orelha
Continua apologia na panela do barraco
Ao empresario na cherokee desfigurado
180mil presos menor decapitado, cabeça arremeçada no peito do soldado
Sistema carcerário ainda é curso pra latrocinio
Nota 10 no ensino de queima seguro vivo
Familia amarrada miolo pelo quarto
Hollow point no dotor pra ve dollar no saco
Destaque da tv, sensacionalista
Que filma sem pudor o trabalho da perícia
Contando buraco no crânio do corpo do pai morto
Pela glock que o sistema porco põe no morro
Mais pra mim é 286 quando falo do sangue que escorre do pescoço do vigia,
Dentro do carro forte, quanto descazo pra periferia
Transforma meu povo em carniça
Tem facção na pista
Sanguinário na rima
(4x)
Pode censurar, me prender me matar
Não é assim promotor que a guerra vai acabar
Não tem inquerito pra tv que tem a vadia nua novela da 6, 7, 8 sem ministério nem censura
Só o meu rap que é nocivo pro sistema hipócrita
A justiça não quer ouvir que o moleque que o pai da as costas
Pode invadir seu ap, derruba sua porta
Mata seu parente pra paga treta de droga
Se tem sangue eu canto sangue
Se tem morte eu canto morte
Relato que leva o ladrão pro cofre
Não sou eu que coloco o mano lá no banco
Estorando o gerente, saindo trocando
Foi na tv que eu vi parte da polícia deitada
Assistindo o resgate, dominada desarmada
Delegada chorando desistindo do emprego
Meu clipe ainda era um sonho e é real o pesadelo
Eu não preciso estimula o latrocinio
Nem o sequestro relâmpago de um empresário rico
O brasil não da escola, mais da metralhadora
O brasil não ta comida, mais poe crack na rua toda
Não vem me coloca de bode espiatório
País falso moralista é você que quer velório
A tia da mansão fazendo oração
Esperando o cantato do sequestrador em vão
Seu filho deveta morto, quer saber por que
Combate violência aqui é me calar ou me prender
(4x)
Pode censurar, me prender me matar
Não é assim promotor que a guerra vai acabar
E quem não olha pro moleque sem infância no morro
Oitão na cinta, sangue na mente, apetitoso
Homicidio latrocinio so profetiza o obvio
Cercado pelo crack a consequencia é óbito
Vendo sua mãe catando fruta apodrecida
Rasgando o lixo, comendo o resto da burguesa
Galinha metida que quando ve o da favela pisa, acelera
Pra essa cadela só é gente quem tem lagosta na panela
A criança vira um monstro com 13 no paint
Quando percebe que a propaganda de bike video-game
Playcenter, tenis, danone, Mclanche
É so pro filho da madame
Carboniza um corpo disfigura o rosto
Quando ve que pra ele é so pipa, agua de esgoto
Não é desculpa pra revolta porque não é seu filho
O seu ta de Audi alimentado bem vestido
Vai se tornar empresário bem sucedido
Não vai precisar gritar assalto em nenhum ouvido
Facção é só um retrato da guerra civil brasileira
Da carnificina rotineira
Assusta menos que o menor muito loko espalhando seu miolo pelo visor
Do caixa eletrônico
Pode censurar, me prender me matar
Não é assim promotor que a guerra vai acabar
(4x)
Pode censurar, me prender me matar
Não é assim promotor que a guerra vai acabar
Pode censurar, me prender me matar
facção central - desculpa mãe
Mãe, não dei valor pro teu sonho sua luta
Diploma na minha mão sorriso formatura
Não fui seu orgulho diretor de empresa
Virei o ladrão com a faca que mata com frieza
Não mereci sua lágrima no rosto
Quando chorava vendo a panela sem almoço
Vendo a lage cheia de goteira
Ou a fruta podre que era obrigada a catar na feira
Enquanto você ajuntava aposentadoria esmola pra não ter despesa
Eu tava no bar jogando bilhar
Bebendo conhaque, bêbado
Eu era o ladrão de traca a escopeta
Com a mãe implorando comida na porta da igreja
Todo natal você sozinha eu na balada
Bancando vinho, farinha pras mina da quebrada
Desculpa mãe pela dor de me ver fumando pedra
Pela glock na gaveta pelo gambé pulando a janela
2x
(desculpa mãe) por te impedir de sorrir
(desculpa mãe) por tantas noites em claro triste sem dormir
(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde
(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade
Quantas vezes no presídio me visitou
No domingo, bolacha cigarro nunca faltou
Vinha de madrugada sacola pesada
Pra ser revistada pelos porcos na entrada
rebelião você no portão, temendo minha morte
Sendo pisoteada pelos cavalos do choque
Eu prometi que dessa vez tomava jeito
To regenerado ouvi seus conselhos
Uma semana depois eu na cocaína
Cala a boca velha, sai da minha vida
Eu vou cheirar roubar seqüestrar
Não atravessa meu caminho se não vou te matar
Sai pra enquadrar o mercado da esquina
Troquei com o segurança, tomei um na barriga
A Polícia me perseguindo, eu quase pra morrer
Só tua porta se abriu pra eu me esconder
2x
(desculpa mãe) por te impedir de sorrir
(desculpa mãe) por tantas noites em claro triste sem dormir
(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde
(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade
Os gambé vigiando o pronto-socorro
Eu na cama delirando quase morto
Ferimento ardendo coçando infeccionado
A solução foi o farmacêutico do bairro
Que só veio por você com certeza
A heroína que pediu esmola no busão com a receita
Deu comida na boca, comprou todos remédios
Sonhou com emprego mas o diabo me quis descarregando ferro
Ai eu dei soco, chute bati com tanto ódio
Preciso fumar vai mãe dá o relógio
Velha doente desafiando a madrugada
De porta em porta, alguém viu meu filho tô preocupada
Fim de semana foi farinha curtição
Só cheguei hoje e de prêmio te trombei nesse caixão
Um vizinho ligou, que foi ataque cardíaco
Morreu na rua atrás da merda do seu filho
2x
(desculpa mãe) por te impedir de sorrir
(desculpa mãe) por tantas noite em claro triste sem dormir
(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde
(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade
facção central - a marcha fúnebre prossegue
Não queria o moleque com a faca na mão,
Ajoelhando o tio grisalho querendo seu cartão.
Queria só rimar choro de alegria,
Mas na favela não tem piscina armário com comida.
É só gambé gritando deita pro mano de escopeta,
Que na fita do pagamento fuzilou o dono da empresa.
Cuzão que não concorda com o holocausto brasileiro,
Vive no condomínio limpa o rabo com dinheiro.
Quer o sangue do ladrão bebendo seu uísque,
Protegido na ilusão na grade da suíte.
Sua paz está no luto decretado pelo tráfico,
Comércio fechado tipo feriado.
Tá na bala perdida do fuzil varando sua porta,
Explodindo teu mundo rosa te pondo na cadeira de rodas.
Na gravação do circuito interno do bradesco,
Rouba banco querendo enterro ladrão trocando pra não ser preso.
No céu não tem deus só o helicóptero da polícia,
Descarregando a traca no fugitivo da delegacia.
Aqui o corujão só passa bang-bang,
No fim do arco-íris o dono do jato vomita sangue.
Leva vigia colete e blindagem pra ir pro restaurante,
Senão é viúva chorando e omega zero no desmanche.
Não vou rimar felicidade no meu rap,
Se aqui filho da puta a marcha fúnebre prossegue.
[refrão 4x]:
A paz tá morta desfigurada no IML,
A marcha fúnebre prossegue.
Tá rico quer dançar quer se divertir,
Meu relato é sanguinário playboy não vai curtir.
Sou homem pra falar que o moleque do pipa,
Esquecido um dia troca tiro com a polícia.
Não simulo sentimento pra vender CD,
Não vou falar de paz vendo a vítima morrer.
Vendo no dp mano cumprindo pena,
Matando o seguro pra ter transferência.
Vendo a criança no norte comendo caquito,
Gambé desovando mais um corpo no mato.
Não iludo o casal dirigindo feliz a pampa,
Fora da blindagem é um sonho a segurança.
Quando o portão automático da goma subir,
Prepara a senha do cofre pro ladrão abrir.
Que deus deixe ele encontrar madame sua esmeralda,
Senão ele arranca seu coração na faca.
A polícia vai chegar só pra fazer perícia,
Quando alguém se incomodar com o cheiro de carniça.
No balcão toma com limão pra esquecer o desemprego,
E bater na mulher quando chegar a noite bêbado.
Deis da 4 da manhã nem vaga pra lavar privada,
O mano perde a calma mata a família e se mata.
Caixão lacrado não estimula verso alegre,
Aqui filho da puta a marcha fúnebre prossegue.
[refrão 4x]:
A paz tá morta desfigurada no IML,
A marcha fúnebre prossegue.
Queria que a vida fosse igual na novela,
Jet esqui na praia esqui na neve européia.
Sem pai de família gritando assalto ou sendo feito de escravo,
Com 1.5.1. por mês de salário.
Que não enche nem metade de um carrinho no mercado,
Não paga luz e água o aluguel do barraco.
Aqui pro cidadão honesto ter um teto,
Só pondo o fogão na cabeça invadindo o prédio.
Saindo na mão com pm do choque,
Sobrevivendo os tiro da reintegração de posse.
Pergunta pro tio do terreno invadido no escuro,
O que é um trator transformando sua goma em entulho.
Arrombado que me critica me mostra o povo sorrindo,
De carro casa própria churrasco no domingo.
Será que é miragem um mendigo que come osso,
Gambé porco que pela tua cor deforma seu rosto.
O menino com a 3.8.0 que rouba o carro,
E na fuga deixando a burguesa mutilada sem metade da nuca.
Quem vê violência só na tela da TV,
Só vai ouvir facção e conseguir entender.
Quando tiver amarrado dentro do porta mala,
Rezando pro ladrão não enfiar bala.
Quando trombar a dor vai enxergar o verdadeiro rap,
Aí o filho da puta vai sentir que a marcha fúnebre prossegue.
[refrão 8x]:
A paz tá morta desfigurada no IML,
A marcha fúnebre prossegue.
facção central - aonde o filho chora e a mãe não vê
O governo não assume o poder paralelo, diz que um presídio pra cada facção é previlégio.
Colocou sob o mesmo teto 2 grupos rivais, produto inflamável que incendeia vela em 4 castiçais.
A rinha foi montada façam as apostas, vence o galo que cravar a lâmina da sua espora.
Que grade separa o ódio do judeu pelo o ariano, do israelense pelo palestino, do cubano pelo americano.
Pras câmeras e muro na superfície rochosa, preso é profº Pardal, sempre inventa a fórmula.
Deus deu asas pros falcões, gaivotas, colibris e Santos Dumont voou com 14 bis.
Uma glock passou na tapower de macarronada, um carcereiro vai fazer test drive na concessionária.
Amanhã no telhado tem lençol com a nossa sigla, mostrando pro Brasil o CNPJ da nossa firma.
REFRÃO
Ratatá, ratatá, o sangue vai escorrer, aqui é onde o filho chora (BUM) e a mãe não vê
É hoje o dia se não teve trairagem, a gente toma a cadeia 5 horas na contagem.
Já pus minha armadura, guia no peito, os cavaleiros afiaram as lanças pra defender seu reino.
Ninguém tira 27 e é presidente igual o Mandela por isso sou Antônio conselheiro e Canudos minha cela.
Psiu, lá vem o agente desarmado com as chaves, que dão acesso as galerias de toda carceragem.
Tática de guerra, um fator surpresa cai Mirrage, Patriot, qualquer sistema de defesa.
Clã, clã, sem reação, cadê o resto do plantão? Rendi mais 6 gambé aposentado vendo televisão.
No corredor a ação fez eco, sinto chero de fumaça, rival se ligo, pois colchão em chamas de barricada.
Vejo do guichê, a cela virou forno, cusão de coberta molhada luta contra o fogo.
REFRÃO
Ratatá, ratatá, o sangue vai escorrer, aqui é onde o filho chora (BUM) e a mãe não vê
Abre logo a tranca, tira o cadeado, arrombado que cata boi morrendo asfixiado.
Vai conhecer a arte marcial que não é do Van Dame, nipon é com seu coração fora do corpo no tatame.
Num chora cê vai pagar a via sacra da sua família, a coroa na vigília com seu nome na cartolina.
Como o estado tem obrigação de garantir sua vida, sua morte vai ser indenizada na justiça.
Nesse Play Land cada um escolhe o brinquedo preferido, forca, guilhotina, olho derretido no maçarico.
Crânio vira bola no ritual de sadismo, marreta fratura a costela que perfura o intestino.
A morte da o topo da hierarquia na nossa monarquia, onde o rei domina do flat a o cômodo da periferia.
Aqui ninguém quer beatificação do Papa, santa é a mulher com a máscara de ferro Anastácia.
REFRÃO
Ratatá, ratatá, o sangue vai escorrer, aqui é onde o filho chora (BUM) e a mãe não vê
Pelicano, águia 2, águia dourada, globo cop, joga um do telhado pro repórter.
A cúpula de segurança mobilizou 2 mil covardes, 1,2,3, batalhões, coe, rota, garra, gate.
Os agentes fazem cordão de mãos dadas, sabem que invasão pra carcereiro é caixão de lata.
Tem a febre do que de peruca não fugiu com a visita, do que não saiu com o falso oficial de justiça.
Pro instituto Butantã qual o veneno mais nocivo? O preso que mata do diretinho?
Ou o Roberto Marinho? Sem 1 real pra 3 por 4 pro documento, de 308 mil presos reincidi 60%.
Cortaram a luz e a água, vai tomar no cú gambé, chupa aqui o fim do motim, não vai ser capa da Istoé.
Negociador de elite, só temos uma reivindicação, espera cair o último inimigo que acaba a rebelião.
REFRÃO
Ratatá, ratatá, o sangue vai escorrer, aqui é onde o filho chora (BUM) e a mãe não vê
facção central - hoje Deus anda de blindado
Se Deus der rolê com cartão magnético,
Nem com marca de nascência reconhece no exame médico.
Pro boy a causa é o código fora de época,
O cusão quer pena de morte, prisão perpétua.
Acha que com menor cumprindo como adulto
Não vai ter na CNN político do Brasil com furo
Aposta na repressão, na polícia hostil,
Um gambé me torturando num terreno baldio.
Enquanto era pobre disfigurado no caixão preto
Vale o ditado : no cú dos outros é refresco.
Só que o vulcão explodiu, entrou em erupção
E a lava que escorreu foi derreter sua mansão.
Acordou pra vida com 100 bolhas no corpo,
Com ladrão apagando na pele dois maços de Marlboro.
O ódio atravessou a fronteira da favela
Pra decretar que paz é só embaixo da terra.
Não sou eu que a impunidade beneficia,
Me diz quantos Nicolau tão na delegacia
Quer o fim do barulho de tiro a noite
Faz abaixo-assinado contra taurus colt
A fabrica de armas ta 1000 na produção
Contrabandeando pro Rio, SP, Afeganistão
E a cada bala no defunto um boy sai no lucro
Na guerra o mais inocente é o favelado de fuzil russo.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
Raciocina a arma tá no navio do porto,
A cocaína no táxi aéreo chegando no aeroporto,
Tem erro na pintura da imagem do inimigo,
Perigo não põe camisa na cara no destrito.
É o que tem estilista e usa seda,
Tem curso superior pra matar criança indefeza
No outdoor publicitário deixou falha
Não viu ladrão de terno com a glock engatilhada.
Sequestrador a midia cobra, um mês, ta morto
Diferente de quem roba com a caneta de ouro
Se por milagre preso fica emocionalmente abalado
E é receitada prisão domiciliar pra arrombado.
O ladrão de seis galinhas tá no presídio,
O banqueiro tá livre por que tem endereço fixo
Sonha que o congresso vai aprovar lei mais severa
É o mesmo que o deputado atirar na própria testa
Com a justiça reformulada não sou eu que estou fudido
É a madame que vai levar jumbo pro marido,
O que me faz roubar não é pena branda
É ver a lata de arroz sem um grama
Eu sou só a consequência que te da fita amarela
Efeito do prefeito com dólar em Genébra
O sangue do morro é o combustível do jato
Na seguradora até o manto sagrado.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
Felicidade não é comer com talher de ouro
Enquanto meu filho brinca no esgoto.
Dinheiro é só papel, não vai pra sepultura.
No fim é só herdeiro brigando por suas indústrias.
Pra cinco mil Jesus dividiu 5 pães e 2 peixes,
Atitude igual evita miolo no tapete.
A indiferença que não te deixa pôr a mão no bolso
É a mesma do louco que corta o seu rosto.
Eterna vítima de joelhos refém do medo
Sua pomba branca tem dois tiros no peito.
Por que prefere gastar no abrigo anti-nuclear
No banco ergou uma blindada seu novo lar.
Enriquecer a indústria da segurança privada,
Comprar colete a prova de balas do que doar cesta básica.
A pior polícia do mundo não vai te ajudar
Pra um caso resolver de 14 da scotland yard
Não vejo um puto lutando pra favela ter escola.
Só pra me trancar e jogar a chave fora.
A burguesa tem vergonha de ser brasileira.
Não pelo o pivete com fome mas porque me deu a senha
Pega o passaporte, enfia no rabo e some,
Vai cortar grama no Texas, ser puta em Londres
Invés de mudar a lei faz um transplante de coração
Compra um na funerária com um pouco de compaixão.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
Hoje deus anda de blindado, cercado e protegido por 10 anjos armados.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
A pomba branca tem dois tiros no peito (bum, bum) dois tiros no peito.
facção central - eu não pedi pra nascer
Minha mão pequena bate no vidro do carro
No braço se destacam as queimaduras de cigarro
A chuva forte ensopa a camisa o short
Qualquer dia a pneumonia me faz tossir até a morte
Uma moeda, um passe me livra do inferno,
Me faz chegar em casa e não apanhar de fio de ferro
O meu playground não tem balança, escorregador
Só mãe vadia perguntando quanto você ganhou
Jogando na cara que tento me abortar
Que tomou umas 5 injeções pra me tirar
Quando eu era nenê tento me vender uma pa de vez
Quase fui criado por um casal inglês
Olho roxo, escoriação, porra, que foi que eu fiz?
Pra em vez de tá brincando tá colecionando cicatriz
Porque não pensou antes de abrir as pernas,
Filho não nasce pra sofrer não pede pra vir pra Terra.
REFRÃO 2X
O seu papel devia ser cuidar de mim, cuidar de mim, cuidar de mim
Não me espancar, torturar, machucar, me bater, eu não pedi pra nascer
Minha goma é suja, louça sem lavar,
Seringa usada, camisinha em todo lugar
Cabelo despenteado, bafo de aguardente `
É raro quando ela escova os dentes
Várias armas dos outros muquiadas no teto
Na pia mosquitos, baratas, disputam os restos
Cenário ideal pra chocar a UNICEF,
Habitat natural onde os assassinos crescem
Eu não queria Playstation nem bicicleta,
Só ouvir a palavra filho da boca dela
Ouvir o grito da janela A comida tá pronta,
Não ser espancado pra ficar no farol a noite toda
Qualquer um ora pra Deus pra pedir que ele ajude
A ter dinheiro,felicidade, saúde
Eu oro pra pedir coragem e ódio em dobro
Pra amarrar minha mãe na cama por querosene e meter fogo
Refrão 2x
Outro dia a infância dominou meu coração,
Gastei o dinheiro que eu ganhei com um album do Timão
Queria ser criança normal que ninguém pune,
Que pula amarelinha, joga bolinha de gude
Cansei de só olhar o parquinho ali perto,
Senti inveja dos moleque fazendo castelo
Foda-se se eu vou morrer por isso,
Obrigado meu Deus por um dia de Sorriso
A noite as costas arderam no coro da cinta,
Tacou minha cabeça no chão
Batia, Batia, me fez engolir figurinha por figurinha
Espetou meu corpo inteiro com uma faca de cozinha
Olhei pro teto e vi as armas num pacote,
Subi na mesa catei logo a Glock
Mãe, devia te matar mas não sou igual você,
Invés de me sujar com seu sangue eu prefiro morrer....
Refrão
facção central - a história de um traficante
Me recordo de uns anos atrás dos tempos de criança
O sonho dos brinquedos
A inocência ingenuidade
A minha infância
O mundo negro
Na ponta do dedo
O futebol na quebrada brincadeiras mil risadas valia mais que qualquer dinheiro nem me liga no desespero que me rondava uma coroa chorando de canto depositando na sua oração a ultima esperança em cada palavra mal me importava np prato dificilmente havia carne salada ou um rango suficiente outro refrigerante era so em festa de vizinho ou na minha mente quando olhar em qualquer bar no copo dos outros como sempre ainda me lembro como a fera da goma era repetitiva todo domingo frutas estragadas tiradas do chão ate apodrecidas uma cama uma tv preto e branco um fogão um quarto dois por dois e uma familia dividindo seus centímetros pelo chão na escola o motivo de risadas olhar de nojo pode crê ladrão eu tinha algo muito engraçado as minhas roupas velhas e humildes ou o meu tênis sola descolada destacando incontáveis inúmeros buracos a lista de material sempre foi um tiro de pt preto maldito um caderno pequeno o lápis é o máximo que eu podia ter era natal e a bicicleta dos meu sonhos não chegou papai noel era um playboy que a gente enquadro no ano novo tava aí o meu presente não desceu pela chaminé
troquei com varias no pente e faz a minha Empapusado daquela goma inundada com agua de esgoto daquele prato só de enfeite ali do meu lado eu mal tinha nascido só que já era hora de fazer do meu futuro ao meu enterro no fim eu ressuscito em lágrimas eu vejo quem chora o cardápio é recheado de caminhos traficantes ladrão viciado mais só um destino outro menino que devia ir pra escola outro menino que devia esta jogando bola não derretendo no caximbo a sua historia nunca mais brinquedo sonhos alegrias o céu agora é inferno tá tipo revolver paranóias gramas e cocaína tênis importado dinheiro relógio uma 9 na fita agora essa é minha vida diantei meu velório o moleque tava ali ninguém olho até correram sangue criaram um demônio e esse é seu inferno esse é sua historia...
A historia de um traficante a historia de um traficante uma historia com morte no fim a historia de um traficante no meu velório reze por mim
É impossível não dizer que to crescendo a olhos vivos me montando no dinheiro nos artigos também nos inimigos minha cabeça esta a premio eu quero o que é meu o moleque cresceu e do cardápio traficante foi o que ele escolheu tomei de assalto a quebrada já faz um tempo sem miséria tem pedra tem do branco a vontade tem do preto vários funcionários um em cada esquina fui encoroado o rei daqui o dono da cocaína mês que vem lança um carro e nem é necessário vídeo cassete tv um som pra mim é tudo descartavel basta estrelar os dedos vem como um ima cai do céu chove noite e dia pra mim só tenho que decidir o valor quanto é em papel eu só o deus e os viciados são meus seguidores só o demônio e os nóias são a minha almas as vadias fazem vila na minha porta um de 5 um de 10 por um foda os meus amigos de infância estão no osso só o pó que triste imagem quantos estão no veneno na cadeia na busca do meu crack semana passada em um velório eu parei pra pensar sem minhas drogas esse moleque que eu vi nasce não estaria la eu fui olhado com ódio nem pode dar meu sentimento uma trágico descarrego sem do por um papel quantos ferimentos chorei por dentro é esse o lado ruim cocaína com bicarbonato dinheiro dobrado mais um triste fim eu enveneno porque fui envenenado só conseqüência de um vidro no farol fechado de migalhas no prato não só o primeiro nem o ultimo do mundo e se não fosse traficante com certeza seria um mendigo morrendo em qualquer viaduto eu preferia envenenar ao invés de comer lixo se eu sou demônio desse inferno tenho vários cúmplices comigo é isso aí eu me levanto fodendo os outros pago acerto pra policia compro minha liberdade e a minha morte aos poucos do moleque estava ali ninguém olho ate escorrer o sangue criaram um demônio e esse é seu inferno essa é sua historia a historia de um traficante
A historia de um traficante a historia de um traficante uma historia com morte no fim a historia de um traficante no meu velório reze por mim
Hoje o dia amanheceu dublado la na esquina mal vejo bem mais tem um carro ontem não foi um bom dia não teve lucro um vacilão não seguro lanço a boca e prenderam tudo pela primeira vez na vida eu Deus viu meu lado eu consegui da fuga eu me joguei pelos muros fuji pelos telhados toda farinha pele e armamento tudo já era destruíram minha goma zuaram minha familia que merda o carro la da esquina da a partida de aproxima e agora vários revolveres na cara engatilhados chegou a hora é um gambé da minha folha de pagamento querendo o seu da semana explicação não conta só lamento ate a meia noite é o prazo sem o dinheiro amanhã tem velório e adivinha quem é o finado só criei inimigos na porra dessa vida agora quem estende a mão pro rei da cocaína será quem vão me envenenar com o meu próprio veneno são 9 horas não vendi nada nem levantei o terço do dinheiro já acendi a minha vela já fiz a minha oração eu não dei fuga da fome pra qualquer prego me manda pro caixão relembro minha familia todo veneno tretas tudo que eu atropelei uma vida no lixo é impossível voltar daqui do lugar que eu cheguei já entopi minha pt ate a boca na hora certa o primeiro tiro na cabeça decine quem segue nessa porra infelizmente já chegou a hora é outra meia noite em ponto comum pra nois e o demônio estende a sua mão em forma de um carango preto com vários fulanos morrer é em uns segundos numa fração vários fulanos detentos de sangue armados de pt oitão jogando varias de 12 um na cabeça um no peito e um no rosto e criança miserável que perdeu na vida foi resumida apenas um outro corpo o sangue escorre pela calçada e a mãe de um moleque que morreu nas drogas com um gesto humano com um jornal cobre minha cara serei mais um inquérito em qualquer defesa mais lembrado nunca apurado esquecido aqui se cria o demônio depois de bate na cadeias nas favela com rajadas de tiros e outra historia de um outro pobre brasileiro não interaja o caminho sempre o mesmo destino caixão policia tiro enterro o rabecão do iml muito tempo depois vem chegando jogado como um lixo pra dentro a ultima folha da historia de um traficante vai se virando
facção central - a bactéria fc
[Eduardo]:
Fala pra vaca da sua filha cancelar o ecstasy,
não vai rodar a banca com meu som na festa rave.
O rap concebido em sampler de sangue,
não é trilha pra bisneto de dono da casa grande.
Tira o zóio do impala, engasga seu freestyle,
pula de manga larga, não no nosso low rider.
Toca preta, camisão xadrez, calça larga,
é medalha de honra a o mérito da quebrada.
Nossa cultura não é moda da Ives San Loran,
pra ta no cliente do táxi aéreo da TAM.
Enquanto visto no necrotério meu parente costurado,
sua estória triste foi a morte do peixe dourado.
Vocês tem faculdades, adestraram os robocops,
mais seu carro forte não compra meu hip hop.
Dou a vida pra cantar meu verso proibido,
nasci pro carimbo de insolúvel do DP de homicídios.
No Deic o corno vai gritar, caralho, filho da puta,
eletrocutei suas bolas e a ideologia não muda.
Vim pra por no whysk a elefantíase, o leproso,
implorando com a receita a moeda do seu bolso.
O estudante que assina e da o documento do carro,
pro Denarc não forjar participação no trafico.
Sente a radiação FC, via onda sonora,
é a mais letal das armas biológicas.
[refrão 2x]:
Não adianta blindar carro, por vigia na porta,
seu pior inimigo ataca via onda sonora.
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos,
vim pra por estriquinina no seu whyskie envelhecido.
[Dum Dum]:
Aí multinacional, não adianta insistir,
seu dólar não transforma Facção em Kelly Key.
Quero o topo da Billboard, o Grammy, o planeta,
não com o cu de Harley Davidson cantando minha letra.
Warner, Sony Music, vão se foder,
enfia no rabo a Bervely Hills que cês tem pra oferecer.
Liga cu que paga de N.W.A., gangsta,
mas tem a ideologia da Harmonia do Samba.
Não abro garrafa de cristal na piscina aquecida,
com rolex, ouro branco cercado de vadia.
Nasci pra entrar quando abrir a garagem do prédio,
vai ministro dá as jóias e a chave do Audi zero.
Se não fosse autodidata em cultura marginal,
tava algemado na maca no corredor do hospital.
Respiro pólvora, canto sangue, não existem dias felizes,
todo pobre é um Kunta Kinte estrelando seu Raízes.
Herdeiro sangue azul eu não subo no seu palco,
pra mim 100 mil playboy não vale um favelado.
Honro o Facção na pele sofrida
que não sabe o que é justiça, corregedoria.
Me proclamei sonoplastia do que incendeia o coletivo,
com a profissional do filho que o PM matou a tiro.
Deus não deu Neston e Pamper´s, não me quis universitário,
deu uma mãe faxineira pra eu ser revolucionário.
[refrão 2x]:
Não adianta blindar carro, por vigia na porta,
seu pior inimigo ataca via onda sonora.
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos,
vim pra por estriquinina no seu whyskie envelhecido.
[Dum Dum]:
Minha calçada da fama tem cadáver com jornal,
o flash não é da Caras é do repórter policial.
A coletiva não é pra Veja, Isto È,
é pro choque que quebra o cacetete na sola do meu pé.
Meu camarim não tem frutas da época, toalha branca,
tem enforcamento pra ter mais espaço na tranca.
Sou a trilha do ambulante com os Free contrabandeado,
em fuga do rapa na 25 de Março.
Da mulher que sonha com um bolo da padaria,
pra cantar parabéns pra sua filha.
Da tia iluminada pelo giroflex da polícia,
com o corpo do marido esperando a perícia.
[Eduardo]:
Devia ter um controle interativo na televisão,
pra botar fogo no Projac, na Xuxa, no Faustão.
Se eu seqüestro o Silvio Santos peço de resgate,
o Ratinho, o Gugu, num foguete pra marte.
Seu personagem de malhação prega o diploma na parede,
os meu mata os gambé da blazer pra catar os coletes.
Quero que o boy digerindo meu rap sinta o gosto da morte,
o gosto do pão do lixo da barraca de dog.
Não quero o rol da fama, quero o grupo dos eternos,
ser lembrado igual Tupac, isso que é sucesso.
O cão pode morder que a caravana não para,
sou a gota d'água estremecendo o deserto do Saara.
[refrão 2x]:
Não adianta blindar carro, por vigia na porta,
seu pior inimigo ataca via onda sonora.
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos,
vim pra por estriquinina no seu whyskie envelhecido.
facção central - cartilha do ódio
[Eduardo]:
O cataclismo estelar originou os planetas,
o cataclismo social originou o capeta.
Que não quer só o caminhão da zona franca de Manaus,
quer pegada em persa no seu Taj Mahall.
O boy me ensinou a ter cifrão nos olhos,
que vale a mentira da arma química pelo petróleo.
Que o suéter é confortável pro executivo,
mesmo com o algodão colhido por mãos escravas de meninos.
Que não é indigesto o suco de laranja natural,
com o sabor da exploração da criança sem digital.
Que a aids não tem cura porque não é negócio,
o coquetel é a alegria dos laboratórios.
Não vai ligar quando a FMK2 explodir,
as coberturas de 5 milhões do ltaim Bibi.
Com o sistema de inteligência do Leonardo Senna,
com puta afogada na hidro acionada por telefonema.
Imagina eu de charrete em Campos do Jordão,
aproveitando a estação comendo seu coração.
Também apoio a sua segregação social,
só que eu de cavalo árabe e você no funeral.
Sei que a conquista tá no topo da montanha de cadáver,
que não é só vampiro que vive de sangue no cálice.
Aprendi como seu palácio de Bankhan é construído,
que as lágrimas são o diesel da X5.
Que pra puta ter biquíni de pérola de água doce,
meu olfato tem que se acostumar com o córrego podre.
2012, torci pelo sonho olímpico,
pro Brasil mostrar pro mundo sua medalha de cinismo.
Ia ser o atleta nos 100 metros rasos,
deixando com a língua pra fora o turista enforcado.
Se o sangue é moeda corrente do seu capitalismo selvagem,
Deixa o herdeiro moscar na Lan House, jogando Counter Strike.
[refrão 2x]
Deita porra, quero dólar, brilhante, gargantilha,
tô seguindo os capítulos da sua cartilha.
Pedra no pé, te jogo no mar, sem pista pra polícia,
seu sangue no cálice é a vitória, como prega sua Bíblia.
[Dum Dum]:
Imitando o caçador que na parede expõe sua presa,
o Brasil expõe sua caça em jaulas na cadeia.
A espingarda não atira em pato e o labrador vai buscar,
o cão policial trás o bebê de calça plástica.
Quando gritam ele tá armado não tem nem garrucha,
gambé faz teatro pra por luva cirúrgica.
Sente o prazer de um veado sendo penetrado,
a milhão na lombada com o corpo baleado.
É a pena capital extra oficial, mais não é suficiente,
rico quer cadeira elétrica, olho pulando de inocente.
Tem que cortar o ramo podre pra árvore sobreviver,
da sua cartilha aprendi todo o ABCD.
Aqui o Estevão não reza por quem o apedreja,
o sândalo aqui não perfuma a cerra elétrica.
Com sangue compra geladeira inox da Brastemp,
pra abrir o freezer e encontrar pedaço de parente.
É a lei de reciprocidade maquiavélica,
os 1000 graus centígrados no seu corpo são os que queimam a favela.
Quero ir pra faculdade seguir sua doutrina,
seguir os passos do teu filho, construir arma química.
Imagina eu inaugurando meu condomínio de concentração,
com sua raça, colocando gás letal no pulmão.
Te colocando pra ganhar indulto de ano novo,
matando os carcereiros e saindo no cavalo doido.
Será que somos a única espécie em 10 milhões que raciocina?
Nunca vi anta com arma ou mutilando com mina.
No mandamento do boy, cruz é fonte de renda,
a fé é o bispo comendo criança na igreja.
Jesus quando voltar eu te empresto a minha quadrada
você enquadra, e eu crucifico quem traiu sua palavra.
Você morreu por quem mata o pai na paulada se dormir,
pra herdar a construtora, o helicóptero colibri.
[refrão 2x]
Deita porra, quero dólar, brilhante, gargantilha,
tô seguindo os capítulos da sua cartilha.
Pedra no pé, te jogo no mar, sem pista pra polícia,
seu sangue no cálice é a vitória, como prega sua Bíblia.
Cds facção central á Venda