MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
eduardo dussek - a coitadinha
17,18,19...
Ai coitadinha!
Coitadinha dela
Ai coitadinha
Que coitadinha era ela.
Ai coitadinha!
Coitadinha dela
Ai coitadinha
Que coitadinha era ela.
Sacou de antemão que não era bem chegada
sabendo que não podia escolher...
Cumprimentou, cumprimentou, cumprimentou
Sem ser cumprimentada.
Tentou abrir a boca e a mandaram calar
Alguém lhe perguintou porque teimava em ficar
Eu não vou ficar só, viu!
Não tem com quem falar,
mesmo me odiando vocês vão ter que me aturar
Porque não dizer oi, porque me ignorar,
Sou só, talvez desemturmei,
Mas sou viva, sou alegre e posso até mesmo pensar.
Tcha, tcha, tchau...
Cresceste? perguntaram.
Fizeste? Perguntaram.
Seu nome apareceu nos joranais?
Frequentas? Perguntaram.
Recebes? perguntaram.
Sabe ao menos quem são os maiorais?
Então some coitadinha
Casa coitadinha,
fica verde e vai cudar do seu lar.
Então some coitadinha
Casa coitadinha,
fica verde e vai cudar do seu lar.
Saindo arrasada
chorando sem parar
Ouvia uma vozinha
Que não para de gritar.
Então some coitadinha
Casa coitadinha,
fica verde e vai cudar do seu lar.
Então some coitadinha
Casa coitadinha,
fica verde e vai cudar do seu lar.
eduardo dussek - que rei sou eu
Que rei sou eu, se tenho generosidade?
Que rei sou eu, com fé e com honestidade?
Se desconheço autoridade sem vaidade, que rei sou eu?
Eu só sou rei porque o rei de lá morreu
Que rei sou eu, se não acredito na maldade?
Que rei sou eu, se tenho tanta amizade?
Com a ferocidade da dignidade, que rei sou eu?
Eu só sou rei porque o rei daqui morreu
E se estou contente bailo, na lua cheia
Na ilusão não caio, com esse sangue azul na veia
Meu coração é um reino que brilha com raio
brilha como raio
eduardo dussek - brega chique
Foi trabalhar recomendada pra dois gringos
Logo assim que chegou do interior
Era um casal tipo metido a grã-fino
Mas o salário era tipo um horror
A tal da madame
Tinha a mania esquisitona de bater
Lhe baixava a porrada
Quando a coisa tava errada
Não queria nem saber
Doméstica!
Ela era...
Doméstica!
Sem carteira assinada
Só caía em cilada
Era empregada...
Doméstica!
Nunca notou a quantidade de giletes
Não reparou a mesa espelhada do salão
Não perguntou o que que era um papelote
"Baixou os homi" e ela entrou no camburão
Na delegacia
Sua patroa americana ameaçou
Lembra que eu sou uma milionária
Eu fungava de gripada
Não seja otária, por favor
Doméstica!
Traficante disfarçada de...
Doméstica!
Era manchete nos jornais
O casal lhe deu pra trás
Sujando brabo pra...
Doméstica!
No presídio, aprendeu com as "companheira"
A se dar bem, a descolar como ninguém
Ficou famosa no ambiente carcerário
Como a mulata que nasceu pra se dar bem
Pois não é que a...
Doméstica!
Conseguiu uma prisão...
Doméstica!
Saiu por bom comportamento
Mas jurou nesse momento
Vingar a raça das...
Domésticas!
Então alguém lhe aconselhou logo de cara
Dá um passeio e vê se arranja algum barão
Porque melhor que interior ou que uma cela
É ter turista e faturar no calçadão
Até que um dia
Uma BMW prateado buzinou
Era um loiro alemão
Que lhe abriu a porta do carro
E lhe tacou um bofetão
Doméstica!
Virou uma baronesa...
Doméstica!
Mesmo com as taras do barão
Segurou a situação
Levando o nome...
Doméstica!
Realizada em sua mansão em Stuttgart
Ouvindo Mozart e Beethoven de montão
Com um pivete mulatinho pela casa
Que era herdeiro e de olho azul como o barão
Precisou de uma babá
Botou um anúncio bilíngüe no jornal
Seu mordomo abriu a porta
Pruma loira meio brega
Uma yankee de quintal
Doméstica!
Era a americana de...
Doméstica!
A nega deu uma gargalhada
Disse agora to vingada
Tu vai ser minha...
Doméstica!
Doméstica!
Era a americana de...
Doméstica!
A nega deu uma gargalhada
Disse agora to vingada
Tu vai ser minha...
Doméstica!
eduardo dussek - cabelos negros
Eu quero seus cabelos negros
Nas minhas mãos
Eu quero seus olhinhos ciganos
Nos meus sonhos
Eu quero você minha vida inteira
Como doce mania
Fosse qualquer maneira
Eu queria você assim como é
Sem mentir, nem dizer
O que não quiser
Eu quero você criança
Caída no chão
Eu quero você brilhando
Brincando de mim
Pois eu quis você
Como o sol e as estrelas
Noites de lua
Nostalgia
E vou ter você
Mesmo só pra pensar
Nessas coisas de amar
Na alegria
Eu começo a descobrir
Que em meu coração
Tá nascendo um jardim
Pensando em plantar
Você dentro de mim
Pois preciso lhe ver
Várias vezes florescendo
Nas luas crescentes
Sentir seu perfume
Prá encontrar você
eduardo dussek - não tem perigo
Foi bom te encontrar
Eu tava mesmo pra te telefonar
Vai ter uma reunião lá em casa
Nada, nada de festa...
Ã? só pras pessoas se verem
E aquela pessoa vai lá.
Olha
Leva aquele teu amigo que toca legal
Violão
Não tem perigo
Vai ser sábado à noite
Esqueça o fígado
Pruns leite de onça
E pruns amendoins
Não tem perigo
Depois é domingo,
Você cura a ressaca
E mergulha num sono
Até as duas
Olha, vê lá!
Vê se vai!
eduardo dussek - a deputada caiu
No sábado, depois de uma noitada
Regressou arrasada a nova empregada
Que trabalhava para aquela deputada
Que estava cassada
Um bilhete na sala do apartamento
De Copacabana, escrito que não engana
Arregalou os olhos de Sebastiana
Foi o tempo de correr na janela
A patroa, era ela, que iria se jogar
Já nua, embriagada, a triste deputada
Confessou ser mal amada
Não deu tempo de fazer nada
Ouviu um grito de crioula apavorada
"SOCORROOOOO"
Quatro horas da madrugada
Confusão, muito sangue pelo chão
Polícia na calçada
eduardo dussek - a índia e o traficante
Noite malandra
um luar de espelho
no meio da Terra
a índia colhe o brilho
Som de suor
cheirada musical
palmeira que se verga
em meio ao vendaval
Sentia macia floresta
Bolívia, montanha, seresta
Índia guajira
já colheu sua noite
volta para a tribo
meio injuriada
Uma fogueira numa encruzilhada
felina um olho de paixão danada
Era Leão, famoso traficante
um out-door, bandido elegante
que a levou para um apart-hotel
que tem em Cuiabá.
Índia na estrada
largou a tribo
comprou um vestido
aprendeu a atirar
Índia virada
alucinada pelo cara-pálida
do Pantanal
Índia guajira e o traficante
loucos de amor
trocavam o seu mel
Era um amor tipo 45
e tiroteios rasgando o vestido
em quartos de motel.
Explode o amor
Adios para o pudor
Guajira e o traficante
passam a escancarar
Rolam papéis
nos bares, nos bordéis
os dois de Bonnie and Clyde
assunto dos cordéis
Mayra pivete Amazônia
Esqueceu Tupã, a sem-vergonha
Dentro de um Cessna
bebendo champagne
Leão e seu bando
a fazem sua chefona
Índia fichada
"retrata" falada
a loto esperada
pelos Federais
Mas ela gosta de fotografia
e vira capa dos jornais do dia
enquanto espera
uma tonelada da pura alegria
Índia sujeira
foi dedurada por um sertanista
que era amigo seu
Índia traída
- "Mim tô passada" -
ela lamentava num mau português
A Índia deu um ganho
num Landau negro, chapa oficial
que era da Funai
passou batido pela fronteira
uma rajada de metralhadora...
Morta no Paraguai!!!
eduardo dussek - amor e bombas
O nosso amor
Ã? um bebê tentando respirar
Enquanto isso um míssil passa ao longe a berrar
Bombas explodem
E granadas nos fazem beijar
Com mais ardor
Sem violência contra o nosso amor
Sua ausência é o meu terror
E a ciência não achou melhor remédio
Do que "I love you"
Para curar o mal que o mundo contraiu
Poder fazer da má notícia
Um pensamento de delícia
Seus olhos são dois milhõezinhos de dólares
Que assaltei com beijos metralhadores
Ã? mão armada de carinho que não bate
Bomba de chocolate, meu amor!
eduardo dussek - aventura
Vi seu olhar
Seu olhar de festa
De farol de moto
Azul celeste
Me ganhou no ato uma carona pra lua
Te arrastei
Estradas, desertos
Botecos abrindo e a gente rindo
Brindando cerveja
Como se fosse champanhe
Todos faróis me lembram seu olhos
Durmo a viajar entre lençóis
Seu corpo fica a dançar
No meio do nosso jantar
Luz de velas
Aventurar por toda cidade
A te procurar
Todos lugares
Pintam ciúmes na mesa de um bar
Mas você sente a começa a brincar
Diz : Fica frio, meu bem, é melhor relaxar
Palmeira no mar
eduardo dussek - cantando no banheiro
Cantando no banheiro, berrando no chuveiro
Deixo logo o meu corpo inteirinho ensaboado
Benzinho eu fico ensopado
Ai papai bate na porta,
A maçaneta entorta, eu não abro, eu não abro
Mamãe diz que está morta de vontade,
Não importa, eu não abro, ah eu não abro
Não adianta ninguém da família pedir para entrar
Eu não pretendo nenhum dos meu hábitos modificar
A minha irmã diz que tá apertada,
Fica falando que tá por um triz
O que é que eu faço se é no banheiro
Que eu me sinto feliz?
[parte em inglês]
Não adianta ninguém [3x]
Da família pedir para entrar
Pois não pretendo nenhum dos meu hábitos modificar
A minha irmã diz que tá apertada,
Fica falando que tá por um triz
O que é que eu faço se é no banheiro
Que eu me sinto feliz?
eduardo dussek - happy hour
São seis horas da tarde e aconteceu, uma saudade de
nós veio e bateu
Vejo o meu chopp saindo no balcão do bar,
pinta você e paro de respirar
O mesmo ombro, o mesmo raio de sol
O nosso olhar brindando faz tim tim
A minha happy hour é ver você assim e a cidade fala
volta pra mim
Meu automóvel eu e você, love forever on the road
Um por de sol vermelho de amor,
teu nome o mar não apagou
Ã? muito doido total rock n'roll
Como eu gosto de você, porque ficar longe de um grande
amor
Coisa que o vento levou
Meus dedos quase sonham ao te abraçar
Seus lábios tocam cordas dentro de mim
A hora mais feliz é com você aqui desde o primeiro dia
que te vi
eduardo dussek - nostradamus
Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
com tudo que sei
acendi uma vela
abri a janela, e pasmei
Alguns edifícios explodiam
pessoas corriam
eu disse bom dia
ignorei
Telefonei
Prum toque tenha qualquer
e não tinha,
ninguém respondeu, eu
disse Deus, Nostradamus,
força do bem e da maldade
futuro, calamidade, juízo final
então restou
De repente na minha frente
A esquadria de alumínio
caiu, junto com vidro fume
o que fazer, tudo ruiu
Começou tudo a carcomer
gritei, ninguém ouviu,
e olha que eu ainda fiz psiu!
O dia ficou noite
O sol foi pro alem
Eu preciso de alguém
vou até a cozinha
encontro Carlota, a cozinheira
morta, diante do meu pé, Zé
eu falei, eu gritei, eu implorei
Levanta
Me serve um café
Que o mundo acabou!
eduardo dussek - rock da cachorra
Baptuba! Uap Baptuba!
Baptuba! Uap Baptuba!
Baptuba!
Uau! Uau! Uau!
Uau! Uau!...(2x)
Troque seu cachorro
Por uma criança pobre
Sem parente, sem carinho
Sem rango, sem cobre
Deixe na história de sua vida
Uma notícia nobre...(2x)
Troque seu cachorro
(Uauuu!)
Troque seu cachorro
(Uauuu!)
Troque seu cachorro
Por uma criança pobre...
Tem muita gente por aí
Que tá querendo levar
Uma vida de cão
Eu conheço um garotinho
Que queria ter nascido
Pastor-alemão
Esse é a bossa despedida
Prá minha cachorrinha
Chamada "sua-mãe"...
É prá Sua-mãe!
(É prá Sua-mãe!)
É prá Sua-mãe!
(É prá Sua-mãe!)
Esse é a bossa despedida
Prá cachorra "Sua-mãe"...
Seja mais humano
Seja menos canino
Dê guarita pro cachorro
Mas também dê pro menino
Se não um dia desse você
Vai amanhecer latindo
Uau! Uau! Uau!...
Troque seu cachorro
Por uma criança pobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Sem parente, sem carinho
Sem rango, sem cobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Deixe na história de sua vida
Uma notícia nobre...(2x)
Uauuu!
Baptuba, uap baptuba
Uauuu!
Baptuba, uap baptuba
Uauuu!
Baptuba
Uau! Uau! Uau!
Uau! Uau!...(2x)
eduardo dussek - doméstica
eduardo dussek - espaço carioca
Do governador é ilha...
Feita para brincar,
Ilha distante do mar
Do mar da ilha se avista...
O carrossel da ponte,
Feito para rodar
Na ilha do horizonte...
Uma cruz cintila no céu
No céu desliza uma cruz...
Que se apaga no Santos Dumont
Junto ao cara de cão...
Um bonde açúcar balança
Gangorra no fio de aço...
Um Cristo explode no espaço
A barca joga nas ondas...
Lança o óleo no mar,
Água e óleo nas ondas...
Arco-íris no mar
Rio de janeiro no mar
Cds eduardo dussek á Venda