ednardo e o pessoal do ceará - a mala
Teus olhos cansados de ver o mundo
Teus olhos molhados de ver o mundo
Teus olhos cansados de viver no mundo
Meus olhos molhados de viver no mundo
Meus olhos parados no meio do mundo
Mil olhos olhados no canto da sala
Do mundo onde vou
Nossos olhos guardados dentro da mala
Do mundo onde estou
Nos olhos, olhares sem ver o mundo
Mil mundos rodando no canto da sala
Na sala mortiça, a mala piscando
Na sala a preguiça da mala no canto
A mala estende seu manto na sala
A sala se cala no canto da mala
Mil olhos se flecham no canto da sala
Da sala
Sentado, sentido, ouvido, perdido
Comovido, comedido, com que digo, consentido
Áspera a espera
Aspirina, aspirando, respirando, suspirando
Vendendo, vendado, vedando
Pisca, piscando, preguiça, na sala, na mala
Fumaça azul, luz, luz e lágrimas
No nicho, no luxo no lixo
Num minuto escuto, lato e luto
Vendo, só vendo, sorvendo, vendendo
Vendido na mala perdido
Num canto da sala
Voz mansa de criança
Dança e trança a esperança
No embalo da mala, embalagem vendendo
Vedando, minhas portas, meus sentidos
Minha chave, meu segredo, mil cuidados, não ter medo
Pisca, pisca, em ti e em mim, coisas assim
Coisas assim e edcétera
E edcétera, e edcétera
Enviada por Welton
ednardo e o pessoal do ceará - beira mar
Na Beiramar
Entre luzes que lhe escondem
Só sorrisos me respondem
Que eu me perco de você ( Bis )
Você nem viu
A lua cheia que eu guardei
A lua cheia que eu esperei
Você nem viu, você nem viu ( Bis )
Viva o som, velocidade
Forte, praia, minha cidade
Só o meu grito nega aos quatro ventos }
A verdade que eu não quero ver } ( Bis )
Na Beiramar
Entre luzes que lhe escondem
Só sorrisos me respondem
Que eu me perco de você
E o seu gosto
Que ficando em minha boca
Vai calando a voz já rouca
Sem mais nada pra dizer ( Bis )
E eu fugindo de você
Outra vez me desculpando
Ã? a vida, é a vida }
Simplesmente e nada mais } ( Bis )
E um gosto
De você que foi ficando
E a noite enfim findando
Igual a todas as demais
E nada mais ( Bis )
Enviada por Welton
ednardo e o pessoal do ceará - curtga metragem
Em baixo das marquizes
Nem tristes, nem felizes
Olhando a chuva cair
Não há nada pra ser feito
Está tudo, tudo tão direito
A noite vem chegando
Um ônibus parando
A vida, a vida é mesmo normal
Será que ninguém sabe
Aquilo, aquilo que não cabe
Nas folhas, nas folhas, nas folhas de jornal
Nas folhas, nas folhas, nas folhas de jornal
Primeiro, uma atitude
Segundo, algo que mude
Terceiro, ação, ação de mudar
Porém nada acontece
Um táxi, um táxi aparece
Melhor, bem melhor, melhor se desculpar
Melhor, bem melhor, melhor se desculpar
Melhor, bem melhor, melhor se desculpar
Enviada por Welton
ednardo e o pessoal do ceará - dono dos teus olhos
Num te esqueça qu'eu sou dono dos teus 'zóio'
Faz favor de num espiar pra mais ninguém
Esse azul cor de promessa dos teus 'zóio'
Faz 'quarquer' cristão gostar de tu também
Que Nosso Senhor perdoe os meus ciúmes
Quando penso em cegar os 'zóios' teu
Pra que eu, somente eu seja o teu guia
Os 'zóio' dos teus 'zóio'
A luz dos 'zóio' teu
Num te esqueça que sou dono dos teus 'zóio'
Faz favor de num espiar pra mais ninguém
Esse azul cor de promessa dos teus 'zóio'
Faz 'quarquer' cristão gostar de 'tu' também
Que Nosso Senhor perdoe os meus ciúmes
Quando penso em cegar os 'zóios' teu
Pra que eu, somente eu seja o teu guia
Os 'zóio' dos teus 'zóio'
A luz dos 'zóio' teu
Enviada por Welton
ednardo e o pessoal do ceará - falando da vida
No meio do dia não venha tentar quebrar meu encanto
Não venha chorar, por enquanto
Meus olhos de olhar, de olhar querem ver o que há
Não venha me encher de mistérios
Não vou prometer ficar sério
Não venha, não venha tentar quebrar meu encanto
Não venha chorar, por enquanto
Não venha me encher de mistérios
Não, não vou prometer ficar sério
Não venha estragar meu prazer
Não, não vou prometer
Não venha estragar
Enquanto durar
No meio da noite não posso deixar
Não posso deixar de sair
Se você quiser pode vir
Não quero mudar minha sorte
No meio da noite não posso deixar
Não posso deixar de sair
Se você quiser pode vir
Não quero mudar minha sorte
Se a morte, se a morte vier me encontrar
Ela sabe que estou entre amigos
Se a morte, se a morte vier me encontrar
Ela sabe que estou entre amigos
Falando da vida, falando da vida
Falando da vida, e bebendo num bar
Falando da vida, falando da vida
Falando da vida, e bebendo num bar
Enviada por Welton
ednardo e o pessoal do ceará - susto
O que nos importa que se feche a porta
Por esse caminho ninguém quer passar
Ã? muito grande a dor, um sofrimento enorme
Um susto
O que nos importa que se feche a porta
Por esse caminho ninguém quer passar
Ã? muito grande a dor, um sofrimento enorme
Um susto
Que se fechem as contas bancárias
Que se fale de bem ou de mal
Que se brinque na areia da praia
Que se retorne ao planalto central
Que se fechem as contas bancárias
Que se fale de bem ou de mal
Que se brinque na areia da praia
Que se retorne ao planalto central
Nada disso importa, alegria morta
Nada disso importa, alegria
Por ela sentiu febre a noite inteira
Saiu e não deu bolas pra ninguém
Por ela sentiu febre a noite inteira
Saiu e não deu bolas pra ninguém
Pela menina lá da rua da virada
Enviada por Welton