MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
ednardo - enquanto engoma a calça
Arrepare não mas enquanto
Engoma a calça eu vou lhe contar
Uma história bem curtinha fácil de cantar
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão (2x)
Esse voar maneiro foi ninguém que
Me ensinou não foi passarinho
Foi olhar do meu amor me arrepiou
Todinho e me eletrizou assim
Quando olhou meu coração (2x)
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão (2x)
Arrepare não mas enquanto
Engoma a calça eu vou lhe cantar
Uma história bem curtinha fácil de contar
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão (2x)
Esse voar maneiro foi ninguém que
Me ensinou não foi passarinho
Foi olhar do meu amor me arrepiou
Todinho e me eletrizou assim
Quando olhou meu coração (2x)
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão (2x)
Ai, mais como é triste
Essa nossa vida de artista
Depois de perder Vilma pra São Paulo
Perder Maria Helena Pro Dentista
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão (2x)
ednardo - pavão mysteriozo
Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
Nesse teu voar
Ai se eu corresse assim
Tantos céus assim
Muita história
Eu tinha prá contar...
Pavão misterioso
Nessa cauda
Aberta em leque
Me guarda moleque
De eterno brincar
Me poupa do vexame
De morrer tão moço
Muita coisa ainda
Quero olhar...
Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
Nesse seu voar
Ai se eu corresse assim
Tantos céus assim
Muita história
Eu tinha prá contar...
Pavão misterioso
Pássaro formoso
No escuro dessa noite
Me ajuda, cantar
Derrama essas faíscas
Despeja esse trovão
Desmancha isso tudo, oh!
Que não é certo não...
Pavão misterioso
Pássaro formoso
Um conde raivoso
Não tarda a chegar
Não temas minha donzela
Nossa sorte nessa guerra
Eles são muitos
Mas não podem voar...
ednardo - beira mar
Beira-Mar
Ednardo
Na Beira-Mar, entre luzes que lhe escondem
Só sorrisos me respondem
Que eu me perco de você
Que eu me perco de você
Você nem viu a lua cheia que eu guardei
A lua cheia que eu esperei
Você nem viu, você nem viu...
Você nem viu, você nem viu...
Viva o som, velocidade
Forte praia, minha cidade
Só o meu grito nega aos quatro ventos
A verdade que eu não quero ver
Só o meu grito nega aos quatro ventos
A verdade que eu não quero ver
Na Beira-Mar, entre luzes que lhe escondem
Só sorrisos me respondem
Que eu me perco de você
Que eu me perco de você
E o seu gosto que ficando em minha boca
Vai calando a voz já rouca
Sem mais nada pra dizer
sem mais nada pra dizer
E eu fugindo de você
Outra vez me desculpando
É a vida, é a vida...
Simplesmente, e nada mais
É a vida, é a vida...
Simplesmente, e nada mais
E um gosto de você que foi ficando
E a noite, enfim findando
Igual a todas as demais
E nada mais
E nada mais
E nada mais
E nada mais
E nada mais
Meu amor na Beira-Mar
Entre luzes que lhe escondem
Só sorrisos me respondem
E nada mais
Meu amor na Beira-Mar
Entre luzes que lhe escondem
Só sorrisos me respondem
E nada mais
E nada mais
E nada mais
ednardo - lupicínica
Vamos acabar com essa briga, amor
Que eu estou cansado
Fique aqui ao meu lado e não fale mais
Que eu estou calado
E não balance essa chave
Vai acordar meu remorso
A tua bolsa, guarda segredos de mim
E por mais que eu mexa e remexa
É voce que não deixa ver
Quantas vezes eu mudei de conversa
Pra não falar
Tantas vezes eu dobrei a esquina pra não ver
E hoje, sinto ciumes até da tua falta
Mas não vou mais
Matar ninguém por tua causa
Mate-me, que eu já te matei
Inutilmente bêbado
Triste como um peixe afogado
Na madrugada sonolenta
De bolero em bolero
Acuerdame da qui a poco
Voce está com a vida que pediu a Deus
ednardo - manga rosa
A manga rosa, Maria Rosa
Rosa Maira Joana
Peitos gostosos, rosados doces mama
Mama mamãe
Teu sumo escorre da minha boca
Entre aberta a porta por onde entra e por onde sai
Por onde entra e sai o mundo, mundo
Balança a grande farta mangueira
E mata a fome morta a fome
Ou Mata imensa mata imensa massa Florados cachos
De verde amarelo maduro fruto
Que pro nosso gozo vem, amém
Mamem, amém
ednardo - padaria espiritual
Nessa nova padaria espiritual
Nessa nova palavra de ordem geral
Eu faço o pão do espírito
E você cuida do delito
De comer, de comer
Onde e como cometer
De comer, de comer
Onde e como cometer
Coma tudo, tudo o que você puder
Arrote e coma você mesmo até
Consuma tudo em suma
Definitiva e completamente
Na destruição somente deste absurdo aniquilamento
É que talvez surja um outro novo momento
Na destruição somente deste absurdo aniquilamento
É que talvez surja um outro novo momento
Um outro novo momento
Um outro novo momento
ednardo - passeio público
Hoje ao passar pelos lados
Das brancas paredes, paredes do forte
Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos
Ganidos de morte
Vindos daquela janela
É Bárbara, tenho certeza
É Bárbara, sei que é ela
Que de dentro da fortaleza
Por seus filhos e irmãos
Joga gemidos, gemidos no ar
Que sonhos tão loucos, tão loucos, tão loucos
Tão loucos foi Bárbara sonhar
Se deixe ficar por instantes
Na sombra desse baobá
Que virão fantasmas errantes
De sonhos eternos falar
Amigo que desces a rua
Não te assustes, não passes distante
Procura entender, entender
Entender o segredo
Desse peito sangrante
ednardo - terral
Eu venho das dunas brancas
Onde eu queria ficar
Deitando os olhos cansados
Por onde a vida alcançar
Meu céu é pleno de paz
Sem chaminés ou fumaça
No peito enganos mil
Na Terra é pleno abril
Eu tenho a mão que aperreia, eu tenho o sol e areia
Eu sou da América, sul da América, South America
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará
Aldeia, Aldeota, estou batendo na porta prá lhe aperriá
Prá lhe aperriá, prá lhe aperriá
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará
A Praia do Futuro, o farol velho e o novo são os olhos do mar
São os olhos do mar, são os olhos do mar
O velho que apagado, o novo que espantado, vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada, braços, corpos suados, na praia falando amor.
ednardo - a mala
Teus olhos cansados de ver o mundo
Teus olhos molhados de ver o mundo
Teus olhos cansados de viver no mundo
Meus olhos molhados de viver no mundo
Meus olhos parados no meio do mundo
Mil olhos olhados no canto da sala
Do mundo onde vou
Nossos olhos guardados dentro da mala
Do mundo onde estou
Nos olhos, olhares sem ver o mundo
Mil mundos rodando no canto da sala
Na sala mortiça, a mala piscando
Na sala a preguiça da mala no canto
A mala estende seu manto na sala
A sala se cala no canto da mala
Mil olhos se flecham no canto da sala
Da sala
Sentado, sentido, ouvido, perdido
Comovido, comedido, com que digo, consentido
Áspera a espera
Aspirina, aspirando, respirando, suspirando
Vendendo, vendado, vedando
Pisca, piscando, preguiça, na sala, na mala
Fumaça azul, luz, luz e lágrimas
No nicho, no luxo no lixo
Num minuto escuto, lato e luto
Vendo, só vendo, sorvendo, vendendo
Vendido na mala perdido
Num canto da sala
Voz mansa de criança
Dança e trança a esperança
No embalo da mala, embalagem vendendo
Vedando, minhas portas, meus sentidos
Minha chave, meu segredo, mil cuidados, não ter medo
Pisca, pisca, em ti e em mim, coisas assim
Coisas assim e etc...
E etc..., e etc...
ednardo - agreste blues
Faz muito tempo que eu vim da minha terra para esta cidade
E caminhei uma longa estrada para chegar aqui
Meus pés ardiam na pedra do caminho
Mas quando a pedra fere
O sonho é leve, e o sonho de um homem
A pedra não põe fim
Tem noites de febre
Tem chuva e tem sede
Tem solidão e frio
Um blues agreste, liberta e me veste
Os tempos mudam sim
Para procurar teu beijo e o teu olhar
Que aponta o infinito
Disse pra mim, não vou andar de fasto
Já que eu cheguei aqui
Um giro na cidade
Um alô, um como vai
Tudo bem, só estou sangrando
Os olhos são pra ver
As mãos para fazer
A roda está girando
Faz muito tempo que eu vim da minha terra para esta cidade
E caminhei uma longa estrada para chegar aqui
Meus pés ardiam na pedra do caminho
Mas quando a pedra fere
O sonho é leve, e o sonho de um homem
A pedra não põe fim
ednardo - alfa beta ação
Aquele mestre ensina justamente aquilo
Que não me interessa saber
Esquece de dizer - meninos nossa sina é saber viver
Impõe, implora, impera e vocifera
É que ele tem a vara de condão
Da transformação, da conformação, da educação, da revolução
É que são tantos verbos de persuadir
De sujeitar o sujeito a não existir
É que são tantos objetos indiretos
Condicionais do porvir ](2x)
Na hora do recreio
Vamos todos soletrar bê-a-bá, bê-ipsilon - Baby
Luz del Fuego, marginal
Canção de amor, grito primal
Namorar por trás do muro do vestibular
Cruzar palavras, mocidade, inventos
No passo da ema, a volta da jurema
Peneiro ê, iê, iê ](2x)
Erguer a cabeça fora do pânico total
Telegrafar aos amigos da geral
PT saudações
É bom que você não se torne um marionete falante
De sexo, grafite e poesia
Política, som atuante, meditação, anarquia
Com a mesma filosofia de quem acha a vida pronta
No fim do novo ABC há o clarão da Bomba Z ](2x)
Estrela e lua crescente
Quero navegar inteiramente
Pela tua geografia escrever colorido
A palavra proibida
Vida, vida, vida, vida, vida
Vida, vida, vida, vida
Vida, vida, vida...
ednardo - alguém vê
Deixe desse chororô, isso não leva a nada
Meta a cara pelo mundo, meta o pé na estrada
Olha quem não teme nada, só vai aprender
A fazer o sol brilhar e o dia amanhecer
Não me atrapalhe, não se atrapalhe assim
Saiba fazer por você, que eu sei de mim
E sempre que a gente cruzar vai acontecer
Tudo, tudo, tudo, nada é preciso dizer
Não faça eu jurar, se eu não posso cumprir
Pra que uma dívida externa no meu existir
Olha tanta gente andando na avenida
Quanto gente bela e outras sem saída
Veja bem que o fim do mundo é todo dia
E quem sair fora dessa agonia
Terá dentro de si o lugar do não apodrecer
Na sala de visitas, da sua casa
Os olhos grudados na fita, da tv
Ninguém vê, alguém vê, ninguém vê, você
Na escola, no trabalho, um olho fita
Roboticamente o computador acusa a tua vida
Alguém vê, ninguém vê, alguém vê, você
Deixe desse chororô, isso não leva a nada
Meta a cara pelo mundo, meta o pé na estrada
Olha quem não teme nada, só vai aprender
A fazer o sol brilhar e o dia amanhecer
Não me atrapalhe, não se atrapalhe assim
Saiba fazer por você, que eu sei de mim
E sempre que a gente cruzar vai acontecer
Tudo, tudo, tudo, nada é preciso dizer
ednardo - à palo seco
Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava.
De olhos abertos, lhe direi:
- Amigo, eu me desesperava.
Sei que, assim falando, pensas
Que esse desespero é moda em 76.
Mas ando mesmo descontente.
Desesperadamente eu grito em português:
Mas ando mesmo descontente.
Desesperadamente eu grito em português:
- Tenho vinte e cinco anos de sonho,
De sangue e de América do Sul.
Por força deste destino,
Um tango argentino
Me vai bem melhor que um blues.
Sei que, assim falando, pensas
Que esse desespero é moda em 76.
E eu quero é que este canto torto,
Feito faca, corte a carne de vocês.
ednardo - abertura
Alguém colocou um novo ingrediente na ração
E no pacato terreiro formou-se enorme confusão
Eu já desconfio que essa algazarra em alguma vai dar
Pois a bicharada toda do terreiro
Já tem outra maneira de cantar
Quém, quém, quém, pó dó pó
Corocó-có có có có
Pó pó pó pó pó o Pato
Porque todo o pato
Tem que cantar alegremente
Alegremente cantar o pato e toda a gente
Alegremente o pato é
Alegremente o pato está no tucupí no tacacá
Comeram o pato
ednardo - brincando é que se aprende
Elvira do Ipiranga ou do Braz
Ou da Aldeota, ou de Ipanema
Ouvir é bom, duvida Elvira
Duvida Elvira, ouvir é bom
Elvira do Ipiranga ou do Braz
Ou da Aldeota, ou de Ipanema
Falar é bom, duvida Elvira
Duvida Elvira, falar é bom
Elvira do Ipiranga ou do Braz
Ou da Aldeota, ou de Ipanema
Olhar é bom, duvida Elvira
Duvida Elvira, olhar é bom
Elvira do Ipiranga ou do Braz
Ou da Aldeota, ou de Ipanema
Saber é bom, duvida Elvira
Duvida Elvira, saber é bom
--------------------------------------------------------------------------------
Cds ednardo á Venda