MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
dulce pontes - a brisa do coração
Lua que brilha branca na manhã
Sobre o mercado dos melões de Ouro
Curiosa espreita as casas cor de rosa
À procura do nosso tesouro
O segredo a descobrir está fechado em nós
O tesouro brilha aqui embala o coração mas
Está escondido nas palavras e nas mãos ardentes
Na doçura de chorar nas carícias quentes
No brilho azul do ar uma gaivota
No mar branco de espuma sonoro
Curiosa espreita as velas cor de rosa
À procura do nosso tesouro
O segredo a descobrir está fechado em nós
O tesouro brilha aqui embala o coração mas
Está escondido nas palavras e nas mãos ardentes
Na doçura de chorar nas carícias quentes
dulce pontes - a ilha do meu fado
Esta ilha que há em mim
E que em ilha me transforma
Perdida num mar sem fim
Perdida dentro de mim
Tem da minha ilha a forma
Esta lava incandescente
Derramada no meu peito
Faz de mim um ser diferente
Tenho do mar a semente
Da saudade tenho o jeito
Trago no corpo a mordaça
Das brumas e nevoeiros
Há uma nuvem que ameaça
Desfazer-se em aguaceiros
Nestes meus olhos de garça
Neste beco sem saída
Onde o meu coração mora
Ouço sons da despedida
Vejo sinais de partida
Mas teimo em não ir embora
dulce pontes - a rose among thorns
From a simple prayer
That began as a whisper in a quiet place
A dream can inspire the world
A voice echo far away
The wind can take our thoughts
From the wasteland where we walk
Into a pure land
As heroes proudly stand
Like a rose among thorns
From a simple act
That began in the corner of an unlit place
A vision embraces the world
A million candles blaze
We rise above ourselves
With a dignity somehow
Reach that Promised Land
As heroes proudly stand
Like a rose that grows
In spite of it all
A simple rose among thorns
In every lifetime we find a heart
That lights a spark in the eyes of the weary
Who can lead me to a greater love
Show there's good in us
dulce pontes - achégate a mim maruxa
Achégate a mim, maruxa
Chégate bem, moreniña
Quérome casar contigo
Serás miña mulleriña
Adeus, estrela brilante
Compañeiriña da lua
Moitas caras teño visto
Mais como a tua ningunha
Adeus lubeiriña triste
De espaldas te vou mirando
Non sei que me queda dentro
Que me despido chorando
dulce pontes - alma guerreira
À volta desta fogueira
todos saltam, todos dançam, todos gritam;
e nesta dança guerreira
todos temem, ninguém foge, todos ficam.
E não há de luar
mas vou ficar,
ficar por ti, por ti,
por ti meu amor,
o pranto sequei e á volta da fogueira,
entrei na dança guerreira
e me enfeiticei...
Á volta desta fogueira
todos saltam, todos dançam, todos gritam;
e nesta dança guerreira
todos temem, ninguém foge, todos ficam.
Tu, tu fais ficar e vais dançar
porque sem ti, sem ti,
sem ti meu amor eu não vejo o céu,
apaga-se a fogueira que esta dança guerreira
em mim acendeu.
dulce pontes - amália por amor
Tens no olhar
Na alma e na voz
O verdadeiro fado
Que há em nós
E preso ás cordas da guitarra
Viveu o teu coração
Sem saber a razão
Cantas o mar
A terra e o céu
Com o coração na voz
Que deus te deu
Sete colinas e varinas
E mil pregões pelo ar
O povo a rezar
Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar
E a cantar
Tu dás tanto amor
Que morres para matar
A nossa dor
E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
O povo a rezar
Tens no olhar
Na alma e na voz
O lusitano fado que há em nós
E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
Uma voz a cantar
Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar.
dulce pontes - amor a portugal
O dia há de nascer
Rasgar a escuridao
Fazer o sonho amanhecer
Ao som da canção
E então:
O amor há de vencer
A alma libertar
Mil fogos ardem sem se ver
Na luz do nosso olhar
Na luz do nosso olhar
Um dia há de se ouvir
O cântico final
Porque afinal falta cumprir
O amor a Portugal
O amor a Portugal!
dulce pontes - antiga palavra
No amor que eu sinto nos braços e nas mãos
E no sorriso distante dos rapazes do porto,
Há a saudade do avô e do seu sinal da cruz:
O avô, o meu mestre pescador,
Que amansava as tempestades, o avô
Assim o avô... foi-se pró mar, tão longe...
Uma antiga palavra murmurava a sua voz
E na água encrespada em pé em cima da proa,
Com a mágica faca, fazia o sinal da cruz,
O avô o meu mestre pescador,
Que cortava as tempestades, o avô,
O meu avô... foi-se pró mar, tão longe...
dulce pontes - as sete mulheres do minho
As sete mulheres do Minho
Mulheres de grande valor
Armadas de fuso e roca
Correram com o corregedor
Essa mulher lá do Minho
Que da foice fez espada
Há de ter na lusa História
Uma página doirada
Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão
Para matar os cabrais
Que são falsos à nação
dulce pontes - barco abandonado
Barco abandonado
Na voz do tempo, na margem do rio
Nesta lonjura
Na voz dos temporais
Anoitece um canto sombrio
Nas pedras deste cais
Há um adeus no meu olhar
Este meu barco prisioneiro
Há-de ser viageiro
No meio do mar
Barco abandonado
Na noite escura, na ronda do vento
Neste silêncio
Na voz dos temporais
Um lamento que a dor esqueceu
Nas sombras deste cais
Há um adeus dito a sorrir
Do céu
Meu amor, ao céu que é meu e teu,
Um dia hei-de subir
Se te encontrar
dulce pontes - canção do mar
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
dulce pontes - cantiga da terra
Quero ver o que Terra me dá
Ao romper desta manhá
O peojo, o milho e o araçá
A videira e a maçã
Ó mãe de água, ó mãe de chuvas mil
Já não quero o teu aguaceiro
Quero ver a luz do mês de Abril
A folia no terreiro
E vou colher inhames e limoes
Hortelã e alecrim
E vou cantar charambas e cançoes
P'ra te ao pé de mim
E nos requebros desse teu balhar
Quero ser o cantador
E vou saudar a várzea desse olhar
Ao compasso do tambor
dulce pontes - catedral de lisboa
Na Catedral de Lisboa
Sinto os sinos repicar
Serão anos de princesa
De algum santo festejar
É a rainha que parte
Até às terras de Tomar
Na Catedral de Lisboa
Sinto os sinos repicar
Em formoso palafrém
Bem a vejo cavalgar
Um mui brilhante cortejo
Atrás dela a caminhar
Segue a estrada que vai ter
Até às terras de Tomar
Em formoso palafrém
Bem o vejo cavalgar
Dizem que a nossa rainha
O vem hoje visitar
Mal haja quem a conduz
a um tal coito se abrigar
Segue a estrada que vai ter
Até às terras de Tomar
Em formoso palafrém
Bem a vejo cavalgar
dulce pontes - cinema paraíso
Era uma vez
Um rasgo de magia
Dança de sombra e de luz
De sonho e fantasia
Num ritual que me seduz
Cinema que me dás tanta alegria
Deixa a música
Crescer nesta cadência
Na tela do meu coração
Voltar a ser criança
E assim esquecer a solidão
Os olhos a brilhar
Numa sala escura
Voa a 24 imagens por segundo
Meu comovido coração
Aprendeu a voar
Neste Cinema Paraíso
Que eu trago no olhar
E também no sorriso
dulce pontes - cuidei que tinha morrido
Ao passar pelo ribeiro
Onde às vezes me debruço
Fitou-me alguém corpo inteiro
Dobrado como um soluço
Pupilas negras tão lassas
Raízes iguais às minhas
Meu amor quando me enlaças
Por ventura as adivinhas
Meu amor quando me enlaças
Que palidez nesse rosto
Sob o lençol de luar
Tal e qual quem ao sol posto
Estivera a agonizar
Deram-me então por conselho
Tirar de mim o sentido
Mas depois vendo-me ao espelho
Cuidei que tinha morrido
Cuidei que tinha morrido
Cds dulce pontes á Venda