MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
duduca e dalvan - espinheira
Eta espinheira danada
Que pobre atravessa pra sobreviver
Vive com a carga nas costas
E as dores que sente não pode dizer;
Sonha com as belas promessas
De gente importante que tem ao redor
Quando entrar o fulano
Sair o ciclano será bem melhor
Mas entra ano e sai ano
E o tal de fulano ainda é pior
Esse é meu cotidiano
Mais eu não me dano pois Deus é maior.
O mundo não acaba aqui
O mundo ainda está de pé
Enquanto deus me der a vida
Levarei comigo esperança e fé!
Eta que gente danada
Que esquece de vez a palavra cristã
Ah, eu queria só ver
Se Deus se zangasse e voltasse amanhã;
Seria um ?Deus nos Acuda?
Um monte de Judas querendo perdão
Com tanta gente graúda
Implorando ajuda com a bíblia na mão
Mais a esperança é miúda
E a coisa não muda não tem solução:
Nem tudo que a gente estuda,
Se agarra e se gruda, rebenta no chão
duduca e dalvan - atiradora de elite
Certo dia aquela cidade virou reportagem que causou espanto
Um bandido armado até os dente invadiu de repente
a agência de um banco
Ele fez de refém o gerente e também os clientes
que ali se encontravam
Mando que todos se deitassem e se alguém contrariasse
deitava na bala
A policía então foi acionada pra essa jornada muito perigosa
Comandante era um jovem tenente durão e valente
de pouca prosa
O tenente reuniu seus homens entre eles o nome de uma policial
Pra essa atiradora de elite o erro não existe o disparo é fatal
Imediato o banco foi cercado e todos soldados já de prontidão
Ordenou que ela posicionasse e só atirasse por precisão
Enquanto o bandido agitava ela posicionava com tranquilidade
Com a arma firme na mão atirar é questão de necessidade
Do lado de fora do banco muita gente em prantos com a situação
Enquanto o tempo passava a coisa complicava aumentando
a tensão
Um disparo e um grito se ouviu o assaltante caiu sem vida
no chão
Derrepente uma correria os reféns saiam em meia a confusão
O tenente parabenizou a policial apertando sua mão
Foi alívio pra cidade inteira o bandido topeira acabou num caixão
Os reféns sairam ilesos tremendo de medo mais porém a salvo
O tenente disse a policial o tiro foi fatal bem no meio do alvo
Ela disse eu dispenso elogíos num sorriso frio e a tristeza
no olhar
A ação foi bem sucedida porém a ferida em mim vai ficar
A missão foi cumprida eu bem sei mais o tiro que dei varo
meu coração
Eu fiz tudo em nome da lei o ladrão que matei é meu
próprio irmão.
duduca e dalvan - a piquitita
Meu caminhão boiadeiro,
Minha casinha bem feita,
Meu violão seresteiro.
Esposa boa e direita,
A criançada patola,
A caçulinha boneca,
Uma grandinha na escola,
Mais um baixinho sapeca.
Sentado na cabine do possante
Eu me preparo para mais uma jornada
Esquento a máquina, me ajeito no volante,
Vejo a turminha na janela debruçada.
Já com saudade da caçula piquitita
Anjinho lindo acenando para mim
Ajeito o espelho, vou saindo de mansinho
Dou uma buzinada, e para a turminha canto assim:
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
Cuida bem da mamãe pra mim
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
?Vou cuidar papaizinho, sim sim?
Meu caminhão boiadeiro
De gado bom carregado
Rei do sertão brasileiro
Corta montanha e cerrado
Igual ao seu motorista
Parece ter coração
Sofre, tem glórias na pista
Amigo na solidão
E rodando bem tranqüilo pela estrada
Vejo crianças na janela em saudação
Fico feliz e correspondo a garotada
Sinto bater descompassado o coração
E representa que estou vendo a piquitita
Que bem distante esperando está por mim
Aperto o passo e dou uma acelerada
Dou uma buzinada e pra turminha eu canto assim:
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
Cuida bem da mamãe pra mim
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
?Vou cuidar papaizinho, sim sim?
duduca e dalvan - o ultimo julgamento
Senta aqui neste banco, pertinho de mim
Vamos conversar,
Será que você tem coragem de olhar nos meus olhos e me encarar,
Agora chegou sua hora
Chegou sua vez você vai pagar
Eu sou a própria verdade
Chegou o momento eu vou te julgar
Pedi pra você não matar, nem para roubar, roubou e matou.
Pedi para você agasalhar a quem tem frio você não agasalhou
Pedi para não levantar falso testemunhos você levantou
A vida de muitos coitados você destruiu você arrasou
Meu pai lhe deu inteligência para salvar vidas você não salvou,
Em vez de curar os enfermos, armas nucleares você fabricou
Usando sua capacidade
Você destruiu você se condenou
A sua ganância foi tanta
Que a você mesmo você exterminou, o avião que você inventou
Foi para levar a paz e a esperança,
Não para matar seus irmãos nem para jogar bombas nas minhas crianças
Foi você que causou esta guerra destruiu a terra e seus ancestrais
Você é chamado de homem mais é o pior dos animais
Agora que está acabado pra sempre vou ver se você é culpado ou inocente
Você é um monstro covarde e profano é um grão de areia
frente ao oceano
Seu ouro falo alto você tudo comprou
Pisou nos mandamentos que a lei Santa ensinou a mim você não compra com um dinheiro seu
Eu sou Jesus Cristo o filho de DEUS!
duduca e dalvan - isabella
Isabela
bela flôr de um jardim florido
sorriso de uma manhã, tão lindo
de sonhos, muitos sonhos
de uma vida prosseguir
Isabela
a bela que adormeceu em seu mundo
tão pequeno inocente e inseguro
de certezas e incertezaz
de uma voz a se calar
Onde o orvalho trouxe a dor
para aquela linda e bela flôr
um anjo que tocou o céu
pequenas pois nas mão de Deus
que lhe deu asas pra voar
um coração pra perdoar
o que o peito jamais vai apagar
um lindo olhar que se fechou
a meiga voz que se calou
nos braços de um anjo viajou
Um país tão comovido que chorou
uma estrela inocente se apagou
seu sorriso de criança nos deixou
Isabela linda e bela como a flôr
Isabela linda e bela como a flôr
Isabela linda e bela como a flôr
Isabela...
duduca e dalvan - rastros na areia
O sonho que tive esta noite
Foi o exemplo de amor
Sonhei que na praia deserta
Eu caminhava com Nosso Senhor
Ao longo da praia deserta
Quis o Senhor me mostrar
Cenas por mim esquecidas
De tudo que fiz nesta vida
Ele me fez recordar
Cenas das horas felizes
Que a mesa era farta na hora da ceia
Por onde eu havia passado
Ficaram dois pares de rastros na areia
Então o Senhor me falou
Em seus belos momentos passados
Para guiar os seus passos
Eu caminhava ao seu lado
Porém minha falta de fé
Tinha que aparecer
Quando passavam as cenas
Das horas mais tristes de todo meu ser
Então ao Senhor reclamei
Somente meu rastro ficou
Quando eu mais precisava
Quando eu sofri e chorava
O Senhor me abandonou
Naquele instante sagrado
Que ele abraçou - me dizendo assim
Usei a coroa de espinhos
Morri numa cruz e duvidas de mim
Filho esses rastros são meus
Ouça o que vou lhe dizer
Nas suas horas de angustias
Eu carregava você
duduca e dalvan - mulher maravilha
Eu queria ser a cama que ela deita
Eu queria ser o seu primeiro amor -
Eu também queria ser seu travesseiro
Pra encostar no rosto da mais linda flor.
Eu queria ser o homem que ela ama
E ganhar seus beijos e abraço apertado -
Na face da terra eu sou tão pequeno
Sou menos que nada, sou um pobre coitado.
Mulher maravilha, modelo do mundo
É uma pirâmide de muito sucesso -
Para o mundo inteiro revelo cantando
Cair nos seus braços para Deus eu peço!
Ela vai na praia bronzear seu corpo
Eu queria ser grãozinhos de areia -
Pra colar no corpo da mulher mais linda
E ver bem de perto um corpo de sereia.
A mulher modelo não pode ser minha
Eu vivo no mundo sonhando acordado
A beleza dela me inspira poesia
A sobrevivência de um apaixonado!
duduca e dalvan - destino cruel
Quantas vezes pedi teus carinhos
Quantas vezes chorei por você
Na ansiedade de tanto querer te
Aumentava o meu padecer
O destino que foi tão cruel
Destruiu a nossa união
Sofro tanto e não posso esquecer te
Tenho-a sempre em meu coração
Se tu sofres eu sofro também
Se tu choras eu choro também
Nosso amor foi igual uma rosa
Que pra sempre o perfume perdeu
duduca e dalvan - pombinha branca
Se eu pudesse voar igual uma pombinha
Eu voaria em busca do meu bem
Eu pediria as nuvens
Eu pediria aos anjos
Que me ajudassem a encontrar
O meu grande amor
Voa pombinha branca, voa
Diz ao meu bem para voltar
Diz que eu estou triste, chorando
Pra nunca mais me abandonar
Sonho em vivermos felizes, inseparáveis
De testemunha a lua, o céu e o mar
Hoje só resta lembrança
Porque você me deixou
Vivo ouvindo distante
Os sinos do amor
Voa pombinha branca, voa
Diz ao meu bem para voltar
Diz que eu estou triste, chorando
Pra nunca mais me abandonar
duduca e dalvan - no exterior
Amanhã estarei de partida pra bem longe daqui
Vou em busca da felicidade
Que nesta cidade eu não consegui
A mulher que eu amava me deixou
Me disse um não sorrindo da minha dor
E agora só me resta a partida
Tentar a vida no exterior.
Em qualquer lugar em qualquer país menos aqui
Tentarei a sorte entre a vida e a morte para ser feliz
No exterior com outro amor não falaremos não
Pra não ouvir o que eu ouvi
Pra não sentir o que eu senti
Esta dor da solidão
Pra não ouvir o que eu ouvi
Pra não sentir o que eu senti
Esta dor da solidão.
# SOLO #
Em qualquer lugar em qualquer país menos aqui
Tentarei a sorte entre a vida e a morte para ser feliz
No exterior com outro amor não falaremos não
Pra não ouvir o que eu ouvi
Pra não sentir o que eu senti
Esta dor da solidão
Pra não ouvir o que eu ouvi
Pra não sentir o que eu senti
Esta dor da solidão.
duduca e dalvan - conselho de pai
Meu papaizinho responde com carinho
pra eu saber um pouquinho o que acontece com você
Você viaja vê outras criancinhas igual nossa vizinha
Sem ter nada pra comer
chamei a menina levei ela pra cozinha
Mamãe me deu roupinhas que eu não usava mais
Ela estava tão carente e tão aflita
Que dei minha boneca mais bonita
Que você me deu papai
Minha filhinha hoje a vida está difícil
Tornou-se um sacrifício
Os casais serem felizes
Existem homens que não respondem por seus atos
Deixando em orfanatos crianças infelizes
duduca e dalvan - utopia
Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajuntava
Lá no alpendre a conversar
Meus pai não tinham
Nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar
Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então queria
Ver papai cantar pra gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar no sol poente
O tempo passa
E eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Enquanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite, do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém
Há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho de seus pais
Se os pais amassem
O divórcio na viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz
duduca e dalvan - a vaquinha
"Aquela pobre vaquinha indo pro matadouro
Tão velha e magra que tem os ossos furando o couro
Parece que ela dizia que caminha para o fim
Se ela pudesse dizer talvez ela diria assim"
Meu boiadeiro me levando a morte
Dei minha vida para lhe ajudar
Meu leite puro é que matou a fome
De seus filhinhos que ajudei criar
Os meus filhinhos você levou embora
Uns para o corte outros pro estradão
Puxando carro pelo chão do mundo
De dor sangrado pelo seu ferrão
Um obrigado eu esperava ouvir agora
Porém só ouço a chicotada da partida
Meu coração entristecido está chorando
A ingratidão de quem tanto ajudei na vida
Hoje estou velha pra mais nada presto
A minha morte só lhe satisfaz
Vivi a vida só lhe dando lucro
Sem o direito de morrer em paz
Quando sua faca atravessar meu peito
E o meu sangue escorrer na mão
Por sua pobre ignorância humana
Meu boiadeiro lhe darei perdão
Um obrigado eu esperava ouvir agora
Porém só ouço a chicotada da partida
Meu coração entristecido está chorando
A ingratidão de quem tanto ajudei na vida
Após a morte eu serei seus passos
No seu calçado feito com meu couro
Serei o cinto pra enfeitar madames
Serei o bolsa pra guardar seu ouro
duduca e dalvan - pé de cedro
Foi num belo Mato-Grosso há vinte anos atrás
Naqueles tempos queridos que não voltam nunca mais
Nas matas onde eu passava um pequeno arbusto achei
Levando pra minha casa no meu quintal plantei
Era um belo pé de cedro, pequenino, em formação
Sepultei suas raízes na terra fofa do chão
Um dia parti pra longe, amei, também sofri
Vinte anos se passaram em que distante eu vivi
"À Virgem Santa sagrada uma prece eu vou fazer
Junto ao meu pé de cedro é que desejo morrer
Quero ter sua sombra amiga projetada sobre mim
No meu último repouso na cidade de Coxim"
Hoje volto arrependido para o meu antigo lar
Abatido e comovido, com vontade de chorar
E rever meu pé de cedro que está grande como o quê
Mas é menor que a saudade que eu sinto de você
Cresceu como minha mágoa, cresceu numa força rara
Mas é menor que a saudade que até hoje nos separa
A terra ficou molhada do pranto que derramei
Que saudade, pé de cedro, do tempo que eu te plantei.
duduca e dalvan - triste romance
Nosso amor foi um triste romance
Ao nascer tão depressa morreu
Santa lei nos obriga a sofrer
Pois não é feliz e nem eu
Eu não sei porque a gente
Ama tanto para sofrer
Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás de me ver
Muito tarde conhecemos
Nosso amor é proibido
Certamente os nossos segredos
Ficarão na alma escondidos
Quando ouvir a minha canção
Na verdade eu fiz pra você
Se estiverem nos braços um de outro
Mais vontade terás de me ver
Esta dor que mora comigo
Neste verso eu quero expressar
Aqui falo tudo que sinto
Para que não me vejam chorar
Quando ouvir a voz da canção
Do poeta que fica qa sofrer
Ao beiajr os lábios de outro
Mais votnade terás de me ver
Cds duduca e dalvan á Venda