MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
duduca e dalvan - a piquitita
Meu caminhão boiadeiro,
Minha casinha bem feita,
Meu violão seresteiro.
Esposa boa e direita,
A criançada patola,
A caçulinha boneca,
Uma grandinha na escola,
Mais um baixinho sapeca.
Sentado na cabine do possante
Eu me preparo para mais uma jornada
Esquento a máquina, me ajeito no volante,
Vejo a turminha na janela debruçada.
Já com saudade da caçula piquitita
Anjinho lindo acenando para mim
Ajeito o espelho, vou saindo de mansinho
Dou uma buzinada, e para a turminha canto assim:
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
Cuida bem da mamãe pra mim
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
?Vou cuidar papaizinho, sim sim?
Meu caminhão boiadeiro
De gado bom carregado
Rei do sertão brasileiro
Corta montanha e cerrado
Igual ao seu motorista
Parece ter coração
Sofre, tem glórias na pista
Amigo na solidão
E rodando bem tranqüilo pela estrada
Vejo crianças na janela em saudação
Fico feliz e correspondo a garotada
Sinto bater descompassado o coração
E representa que estou vendo a piquitita
Que bem distante esperando está por mim
Aperto o passo e dou uma acelerada
Dou uma buzinada e pra turminha eu canto assim:
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
Cuida bem da mamãe pra mim
Tchau tchau piquitita, tchau tchau
?Vou cuidar papaizinho, sim sim?
duduca e dalvan - espinheira
Eta espinheira danada
Que pobre atravessa pra sobreviver
Vive com a carga nas costas
E as dores que sente não pode dizer;
Sonha com as belas promessas
De gente importante que tem ao redor
Quando entrar o fulano
Sair o ciclano será bem melhor
Mas entra ano e sai ano
E o tal de fulano ainda é pior
Esse é meu cotidiano
Mais eu não me dano pois Deus é maior.
O mundo não acaba aqui
O mundo ainda está de pé
Enquanto deus me der a vida
Levarei comigo esperança e fé!
Eta que gente danada
Que esquece de vez a palavra cristã
Ah, eu queria só ver
Se Deus se zangasse e voltasse amanhã;
Seria um ?Deus nos Acuda?
Um monte de Judas querendo perdão
Com tanta gente graúda
Implorando ajuda com a bíblia na mão
Mais a esperança é miúda
E a coisa não muda não tem solução:
Nem tudo que a gente estuda,
Se agarra e se gruda, rebenta no chão
duduca e dalvan - atiradora de elite
Certo dia aquela cidade virou reportagem que causou espanto
Um bandido armado até os dente invadiu de repente
a agência de um banco
Ele fez de refém o gerente e também os clientes
que ali se encontravam
Mando que todos se deitassem e se alguém contrariasse
deitava na bala
A policía então foi acionada pra essa jornada muito perigosa
Comandante era um jovem tenente durão e valente
de pouca prosa
O tenente reuniu seus homens entre eles o nome de uma policial
Pra essa atiradora de elite o erro não existe o disparo é fatal
Imediato o banco foi cercado e todos soldados já de prontidão
Ordenou que ela posicionasse e só atirasse por precisão
Enquanto o bandido agitava ela posicionava com tranquilidade
Com a arma firme na mão atirar é questão de necessidade
Do lado de fora do banco muita gente em prantos com a situação
Enquanto o tempo passava a coisa complicava aumentando
a tensão
Um disparo e um grito se ouviu o assaltante caiu sem vida
no chão
Derrepente uma correria os reféns saiam em meia a confusão
O tenente parabenizou a policial apertando sua mão
Foi alívio pra cidade inteira o bandido topeira acabou num caixão
Os reféns sairam ilesos tremendo de medo mais porém a salvo
O tenente disse a policial o tiro foi fatal bem no meio do alvo
Ela disse eu dispenso elogíos num sorriso frio e a tristeza
no olhar
A ação foi bem sucedida porém a ferida em mim vai ficar
A missão foi cumprida eu bem sei mais o tiro que dei varo
meu coração
Eu fiz tudo em nome da lei o ladrão que matei é meu
próprio irmão.
duduca e dalvan - rastros na areia
O sonho que tive esta noite
Foi o exemplo de amor
Sonhei que na praia deserta
Eu caminhava com Nosso Senhor
Ao longo da praia deserta
Quis o Senhor me mostrar
Cenas por mim esquecidas
De tudo que fiz nesta vida
Ele me fez recordar
Cenas das horas felizes
Que a mesa era farta na hora da ceia
Por onde eu havia passado
Ficaram dois pares de rastros na areia
Então o Senhor me falou
Em seus belos momentos passados
Para guiar os seus passos
Eu caminhava ao seu lado
Porém minha falta de fé
Tinha que aparecer
Quando passavam as cenas
Das horas mais tristes de todo meu ser
Então ao Senhor reclamei
Somente meu rastro ficou
Quando eu mais precisava
Quando eu sofri e chorava
O Senhor me abandonou
Naquele instante sagrado
Que ele abraçou - me dizendo assim
Usei a coroa de espinhos
Morri numa cruz e duvidas de mim
Filho esses rastros são meus
Ouça o que vou lhe dizer
Nas suas horas de angustias
Eu carregava você
duduca e dalvan - dama de vermelho
Dama De Vermelho
Garçom, olhe no espelho
A dama de vermelho,
Que vai se levantar
Note que até a orquestra
Fica toda em festa,
Quando ela sai para dançar
Esta dama, já me pertenceu
E o culpado fui eu,
Da separação
Hoje, choro de ciúme
Ciúme até do perfume,
Que ela deixa no salão
Garçom amigo,
Apague a luz da minha mesa
Eu não quero que ela note,
Em mim tanta tristeza
Traga mais uma garrafa,
Hoje vou me embriagar
Quero dormir para não ver,
Outro homem lhe abraçar
duduca e dalvan - conselho de pai
Meu papaizinho responde com carinho
pra eu saber um pouquinho o que acontece com você
Você viaja vê outras criancinhas igual nossa vizinha
Sem ter nada pra comer
chamei a menina levei ela pra cozinha
Mamãe me deu roupinhas que eu não usava mais
Ela estava tão carente e tão aflita
Que dei minha boneca mais bonita
Que você me deu papai
Minha filhinha hoje a vida está difícil
Tornou-se um sacrifício
Os casais serem felizes
Existem homens que não respondem por seus atos
Deixando em orfanatos crianças infelizes
duduca e dalvan - vestido branco
Você era pobre, fiz tudo que pude
comprei todas coisa por amar você.
Mas não é este o problema mais triste
nada deu certo é melhor esquecer.
Eu adimirei o seu jesto bonito
amando outro homen você me contou
São coisas da vida, a data marcada
as coisas contadas, porém me deixou
A causa do pranto que hoje derramo
é o fim da história que não suportei,
vestida de branco casando com outro,
num mesmo vestido que um dia eu comprei
Ao vê la descer de um carro enfeitado
subir as escadas com tanta emoção
A igreja repleta de gente contente
num banco qualquer eu perdi a ilusão
O vestido bonito que nós escolhemos
o outro abraçando marcando meu fim
No meu pensamento adeus pra você
sai pra não ver o momento do sim
A causa do pranto que hoje derramo
é o fim da história que não suportei,
vestida de branco casando com outro,
num mesmo vestido que um dia eu comprei
duduca e dalvan - boate azul
Doente de amor procurei remédio na vida noturna
Como a flor da noite em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor deste mal de amor na boate azul
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair
Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
Qual era o nome daquela mulher, a flor da noite da boate azul
duduca e dalvan - tudo pelos ares
Olha!
Eu não posso acreditar
Que estou vendo em sua mão essa passagem
Diga de uma vez que é brincadeira
Diga que você não, não tem coragem
De abandonar tão friamente
Sem pensar no quanto irá sofrer
Alguém, que vai deixar assim sem vida
Alguém, que da a vida por você
De repente joga tudo pelos ares
Sem se quer fazer um sacrifício
De lembrar o quanto já lhe fiz feliz
Fiz-me do seu amor meu próprio vicio
De repente joga tudo, tudo fora
Tão depressa esquece os nossos planos
E por uma simples aventura a mais
Mata uma ilusão, de tantos anos
duduca e dalvan - utopia
Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajuntava
Lá no alpendre a conversar
Meus pai não tinham
Nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar
Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então queria
Ver papai cantar pra gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar no sol poente
O tempo passa
E eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Enquanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite, do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém
Há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho de seus pais
Se os pais amassem
O divórcio na viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz
duduca e dalvan - destino cruel
Quantas vezes pedi teus carinhos
Quantas vezes chorei por você
Na ansiedade de tanto querer te
Aumentava o meu padecer
O destino que foi tão cruel
Destruiu a nossa união
Sofro tanto e não posso esquecer te
Tenho-a sempre em meu coração
Se tu sofres eu sofro também
Se tu choras eu choro também
Nosso amor foi igual uma rosa
Que pra sempre o perfume perdeu
duduca e dalvan - quem quer um corpo
Quem quer um corpo
tão abatido e cansado de viver
Quem quer um corpo
já destruído e cansado de sofrer
mais este corpo já sentiu
e já fez alguém feliz
porém agora já não sente mais o frio
daqueles arrepios que outrora já sentiu
de tudo isso o que me resta
trocar de roupa e ir a festa
procurar um lado meu
Já está fazendo um ano
no quarto de saudade
sentindo a solidão
sentindo necessidade
necessito de um corpo
prá unir ao lado meu
que tenha o que preciso
porque o que precisas
perante a lei de Deus
Quem quem quer um corpo
já rejeitado e pisado por alguém
Quem quer um corpo
pra dar amor e ser amado também
mais se este corpo já sentiu
e já fez alguém feliz
porém agora já não sente mais o frio
daqueles arrepios que outrora já sentiu
de tudo isso o que me resta
trocar de roupa e ir a festa
procurar o lado meu
duduca e dalvan - deusa e dama
A mulher que me adora
Ã? amiga e senhora, é uma deusa é uma dama
Ela é muito sincera
Ã? santa e é fera em fogo de chama
Ela é meu alento
Me arranca de dentro tanto amor pra me dar
E não me dá desgosto
Faz todos os meus gostos na hora de amar
Ã? mulher perfeita
Que nunca rejeita isto ou aquilo
Se estou com problema
Seu fogo me queima e acaba meus grilos
Sou amigo e amante
Me sinto gigante quando ela me ama
Nosso amor não tem fim
Ela é tudo pra mim, na prece e na cama
duduca e dalvan - isabella
Isabela
bela flôr de um jardim florido
sorriso de uma manhã, tão lindo
de sonhos, muitos sonhos
de uma vida prosseguir
Isabela
a bela que adormeceu em seu mundo
tão pequeno inocente e inseguro
de certezas e incertezaz
de uma voz a se calar
Onde o orvalho trouxe a dor
para aquela linda e bela flôr
um anjo que tocou o céu
pequenas pois nas mão de Deus
que lhe deu asas pra voar
um coração pra perdoar
o que o peito jamais vai apagar
um lindo olhar que se fechou
a meiga voz que se calou
nos braços de um anjo viajou
Um país tão comovido que chorou
uma estrela inocente se apagou
seu sorriso de criança nos deixou
Isabela linda e bela como a flôr
Isabela linda e bela como a flôr
Isabela linda e bela como a flôr
Isabela...
duduca e dalvan - pombinha branca
Se eu pudesse voar igual uma pombinha
Eu voaria em busca do meu bem
Eu pediria as nuvens
Eu pediria aos anjos
Que me ajudassem a encontrar
O meu grande amor
Voa pombinha branca, voa
Diz ao meu bem para voltar
Diz que eu estou triste, chorando
Pra nunca mais me abandonar
Sonho em vivermos felizes, inseparáveis
De testemunha a lua, o céu e o mar
Hoje só resta lembrança
Porque você me deixou
Vivo ouvindo distante
Os sinos do amor
Voa pombinha branca, voa
Diz ao meu bem para voltar
Diz que eu estou triste, chorando
Pra nunca mais me abandonar
Cds duduca e dalvan á Venda