dominguinhos do estácio - pecado não vivido
A gente andava solto pela noite
Corria os quatros cantos da cidade
Buscava e achava a tal felicidade
Brilhando num encontro e um poema
Na mais sublime falta de juízo
O errado que acabava dando certo
O amor o sonho e a ilusão tão perto
Mistura doce lágrima sorriso.
A mão que desenhava em teu vestido ? (Retorna segunda
parte).
Há!!.. Sensação do fruto proibido
Ensaio do pecado não vivido
Na tremula inocência da ousadia
Você dizia não envergonhada
Negando o que teu corpo me dizia
Quebrando o gelo do que não devia
Me dando o que a moral não permitia .
E a gente se amava de prece e segredo
Alguém pode ver, alguém pode chegar.
Tremendo dos pés a cabeça
Com medo você começava a chorar
E Eu, me cintia culpado, covarde malvado.
Fui teu sedutor...
Primeira dor... Primeira flor... Primeiro amor...
(Bis)
dominguinhos do estácio - samba enredo 1995 uma vez flamengo
O céu rasgou
Na noite que reluzia
Um show de estrelas
Brilhou nos olhos
De um novo dia
A poesia
Enfeitada de luar
Encantou o Estácio (ó paixão)
Paixão que arde sem parar
Ã? tengo tengo
No meu quengo é só Flamengo
Uh! Tererê
Sou Flamengo até morrer
Seis jovens remadores
Fundam o grupo de regatas
Campeão o seu destino (ô)
Ã? ganhar em terra e mar
Fazendo sol
Pode queimar, pode chover
Vou ver Fla-Flu
Fla-Vas vou ver
Diamante negro, Fio Maravilha
Domingos da Guia, Zizinho, Pavão
Gazela negra
Corre o tempo no olhar
Será que você lembra
Como eu lembro o mundial
Que o Zico foi buscar
Só amor
Na alegria e na dor (ô ô)
Parabéns dessa galera
Cem anos de primavera
Cobra coral
Papagaio vintém
Vesti rubro-negro
Não tem pra ninguém
dominguinhos do estácio - além de mim
Não é
Por acaso que sinto esta angústia na voz
Este nó na garganta que não se desfaz
Este tremor nas mãos este frio nos pés
Uma ânsia de entrega, que nunca senti
Me tira de mim me faz naufragar
Me deixa no ar me leva pro céu
É o amor que
Me deixa no ar me leva pro céu
É o amor!
Sentimento raro por ser tão contrário
Altera quem sente o corpo e a mente
Faz tudo mais belo mais livre, mais puro
Faz som ao silêncio brilha no escuro
Só sei quando amo, não sou mais eu
Sou mais que eu além de mim
Só consigo viver assim
Lalaia Laia laia laia Laia Laia Laia
Lalaia Laia laia laia Laia Laia Laia
dominguinhos do estácio - favela
Se for falar da favela se liga
Foi lá que começou a minha vida
Entre becos e vielas
Eu olhava para o mundo
Mas o mundo não me via
Desespero na panela
Fala negra na janela
Era só o que existia
Foi driblando tiroteio
Que eu fiquei ali no meio
Consegui sobreviver
Mas essa realidade
Essa gente da cidade
Fecha os olhos não quer ver
Mas a minha mocidade
Foi dureza de verdade
Foi suor para ter um pão
Tive amigos, que saudade
E por outras faculdades
Foram viver de ilusão
Hoje vivo sem receio
Sou sambista, estou no meio
Canto samba por aí
Mas a minha felicidade
Ã? ver a Comunidade prosperar e progredir
dominguinhos do estácio - boêmio da madrugada
Eu não tenho culpa de gostar da madrugada...!
Esta maneira de viver está errada p'rá você!
Mas mesmo assim eu vou,eu vou..
Sinto a sensação de liberdade, Sou boêmio de verdade,
o dono da noite eu sou, eu sou...
A lua quase sempre é companheira,
carrego meu amigo violão
Mas onde estiver eu não te esqueço
Você é toda a minha inspiração...
E quando chego em casa te beijo!!!
E canto p'rá você esta canção...
Que diz assim...
A noite é uma criança...e eu sou o seu brinquedo!
Não sou eu que chego tarde amor...!
É o sol que chega cedo...!
A noite é uma criança...e eu sou o seu brinquedo!
Não sou eu que chego tarde amor...!
É o sol que chega cedo...!
Não sou eu que chego tarde amor...!
É o sol que chega cedo...!
dominguinhos do estácio - dura prova
TEMOS QUE COMER O PÃ?O
QUE O DIABO AMASSOU COM O PÃ?
TEMOS QUE COMER O PÃ?O
QUE O DIABO AMASSOU COM O PÃ?...
NOSSO POVO JÁ NÃ?O VIVE SOBREVIVE A DURA PROVA
ESTA DITA VIDA DURA ESTA REPUBLICA NOVA
DIZ QUE NÃ?O Ã? DITADURA QUERO VER SE ELA CONTROLA
DIZ QUE NÃ?O Ã? DITADURA, QUERO VER SE ELA CONTROLA...
(TEMOS QUE COMER)...
BEM FEZ O DOUTOR TANCREDO QUE CUMPRIU O SEU PAPEL
MAS DEUS O LEVOU MAIS CEDO FOI PARA O REINO DO CÃ?U
E COM ELE A ESPERANÃ?A DE VER TUDO MELHORAR
CONTINUA A MESMA DANÃ?A POBRE NÃ?O PODE SONHAR
CONTINUA A MESMA DANÃ?A POBRE NÃ?O PODE SONHAR...
(TEMOS QUE COMER)...
POR NINO DO IDÃ?IA...
dominguinhos do estácio - gosto de festa
Toda vez que me abraço contigo
são tantos motivos pra enlouquecer
te esquecer juro que não consigo
me viro do avesso pra não te perder
quando estou viajando em teus beijos
são tantos desejos que sinto nascer
se um dia você me deixar eu não deixo você...
Ao sentir tuas mãos flutuar em meu corpo
me desprendo de mim sem fazer alvoroço
coração fica alerta minhas portas abertas
e as palavras que surgem não posso dizer
são momentos sem fim você dona de mim
saboroso prazer da gosto de viver
esse gosto de festa a minha alma em festa
como foi bom te conhecer...
Por Nino Do Idéia.
dominguinhos do estácio - não brinque com meus sentimentos
NÃ?O BRINQUE COM MEUS SENTIMENTOS
QUE PODES FERIR MEU CORAÃ?Ã?O
NÃ?O SORRIA DE QUEM SOFRE
A GRANDE DOR DE UMA PAIXÃ?O
EU SOU UM POBRE COITADO QUE SOFRO CALADO
O MAU DO AMOR
NÃ?O BRINQUE DESSA MANEIRA Ã? DEMAIS A MINHA DOR
(O MEU CORAÃ?Ã?O)...
O MEU CORAÃ?Ã?O JÁ NÃ?O SUPORTA MAIS SOFRER
SEI QUE NÃ?O VAIS CONSEGUIR
AS BARREIRAS DA PAIXÃ?O VENCER
NÃ?O BRINQUE COM MEUS SENTIMENTOS
EU TE PEÃ?O POR FAVOR
NÃ?O BRINQUE QUE Ã? DEMAIS A MINHA DOR...
POR NINO DO IDÃ?IA ...
dominguinhos do estácio - aquarela brasileira
Vejam essa maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Caminhando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Itapuã
De Iracema e Tupã
E fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia, do candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza, arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste, por todo o Centro-Oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
No Rio dos sambas e batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emoldura em aquarela o meu Brasil