MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
doces bárbaros - fé cega faca amolada
Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca
amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranquilo
Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar faca amolada
Irmão, irmã, irmã, irmão de fé faca amolada
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar no pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer na luz de cada dia
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser muito
tranquilo
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada
Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca
amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada.
doces bárbaros - atiraste uma pedra
Caetano Veloso:
Atiraste uma pedra
No peito de quem
Só te fez tanto bem
E quebraste um telhado
Perdeste um abrigo
Feriste um amigo
Maria Bethânia:
Conseguiste magoar
Quem das mágoas te livrou
Atiraste uma pedra
Com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou
Gal Costa:
Quebraste o telhado
Que nas noites de frio
Te servia de abrigo
Feriste o amigo
Que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou
Gilberto Gil:
Mas acima de tudo
Atiraste uma pedra
Turvando essa água
Essa água que um dia
Por estranha ironia
Tua sede matou
Repete todos juntos.
doces bárbaros - chuck berry fields forever
Trazidos d?África pra Américas de Norte e Sul
Tambor de tinto timbre tanto tonto tom tocou
E neve, garça branca, valsa do Danúbio Azul
Tonta de tanto embalo, num estalo desmaiou
Vertigem verga, a virgem branca tomba sob o sol
Rachado em mil raios pelo machado de Xangô
E assim gerados, a rumba, o mambo, o samba, o rhythm'n'blues
Tornaram-se os ancestrais, os pais do rock and roll
Rock é o nosso tempo, baby, rock and roll é isso
Chuck Berry fields forever
Os quatro cavaleiros do após-calipso, o após-calipso
Rock and roll, capítulo um, versículo vinte
-Sículo vinte, século vinte e um
Versículo vinte, -sículo vinte, século vinte e um
doces bárbaros - esotérico
Gal e Bethânia
Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu pra você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões
Todos iguais
Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível
Meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
Não adianta nem me abandonar
Nem ficar tão apaixonada, que nada!
Que não sabe nadar
Que morre afogada por mim.
doces bárbaros - eu e ela estávamos ali encostados na parede
Eu e ela estávamos ali encostados na parede
Ela estava em silêncio, eu estava em silêncio
Eu sentia o corpo dela junto ao meu
Os dois seios, o ventre, as pernas
E os seus braços me envolviam
Eu pensei que ela deveria sentir o calor que eu estava sentindo
Nós dois estávamos imóveis encostados na parede
Eu não me recordo quanto tempo
Mas nós estávamos abraçados
E encostados ali há muito tempo
Eu não me recordava se eram horas, dias, meses
Nós dois esquecemos naquele momento que nós dois pretendíamos a
paz
Dentro da violência do mundo
E sem perceber a chegada da paz, nós dois estávamos alojados
dentro dela
E sem perceber a chegada da paz, nós dois estávamos alojados
dentro dela
E sem perceber a chegada da paz, nós dois estávamos alojados
dentro dela
Nós não saímos da parede e a paz nos encontrou subitamente
Não enviou nenhum sinal
E nós não procuramos a paz.
doces bárbaros - eu te amo
Eu nunca te disse
Mas agora saiba
Nunca acaba
Nunca o nosso amor
Da cor do azeviche
Da jabuticaba
E da cor da luz do sol
Eu te amo
Vou dizer que eu te amo
Sim, eu te amo
Minha flor
Eu nunca te disse
Não tem onde caiba
Eu te amo
Sim, eu teamo
Serei par sempre o teu cantoar
doces bárbaros - gênesis
Primeiro não havia nada, nem gente, nem parafuso
O céu era então confuso e não havia nada
Mas o espírito de tudo quando ainda não havia
Tomou forma de uma jia, espírito de tudo
E dando o primeiro pulo tornou-se o verso e reverso
De tudo que é universo, dando o primeiro pulo
Assim que passou a haver tudo quanto não havia
Tempo, pedra, peixe, dia, assim passou a haver
Dizem que existe uma tribo de gente que sabe o modo
De ver esse fato todo, diz que existe essa tribo
De gente que toma um vinho num determinado dia
E vê a cara da jia, gente que toma um vinho
Dizem que existe essa gente dispersa entre os
Automóveis
Que torna os tempos imóveis, diz que existe essa
Gente
Dizem que tudo é sagrado, devem se adorar as jias
E as coisas que não são jias, diz que tudo é sagrado
E não havia nada, espírito de tudo
Dando o primeiro pulo, assim passou a haver
Diz que existe essa tribo, gente que toma um vinho
Diz que existe essa gente, diz que tudo é sagrado.
doces bárbaros - o seu amor
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Livre para amar
Livre para amar
Livre para amar
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
O seu amor
Ame-o e deixe-o brincar
Ame-o e deixe-o correr
Ame-o e deixe-o cansar
Ame-o e deixe-o dormir em paz
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ser o que ele é
Ser o que ele é
Ser o que ele é.
doces bárbaros - os mais doces bárbaros
Com amor no coração
Preparamos a invasão
Cheios de felicidade
Entramos na cidade amada
Peixe Espada, peixe luz
Doce bárbaro Jesus
Sabe bem quem é otário
Peixe do aquário nada
Alto astral, altas transas, lindas canções
Afoxés, astronaves, aves, cordões
Avançando através dos grossos portões
Nossos planos são muito bons
Com a espada de Ogum
E a benção de Olorum
Como um raio de Iansã
Rasgamos a manhã vermelha
Tudo ainda é tal e qual
E no entanto nada igual
Nós cantamos de verdade
E é sempre outra cidade velha
Alto astral, altas transas, lindas canções
Afoxés, astronaves, aves, cordões
Avançando através dos grossos portões
Nossos planos são muito bons.
doces bárbaros - pássaro proibido
Solto está o pássaro proibido
Perigo, cuidado, sinal nas ruas
Plumagem clara e brilhante
Ao sol e a lua transparente
Ao corisco e a maré
Ao corisco e a maré
Eu canto o sonho na cama
Do jeito doce e moreno
Eu canto
Pássaro proibido de sonhar
O canto macio, olhos molhados
Sem medo do erro maldito
De ser um pássaro proibido
Mas com o poder de voar
Mas com o poder de voar
Eu canto o sonho na cama
Do jeito doce e moreno
Eu canto
Voar até a mais alta árvore
Sem medo, tranquilo, iluminado
Cantando o que quer dizer
Perguntando o que quer dizer
O que quer dizer meu cantar
O que quer dizer meu cantar
doces bárbaros - pé quente cabeça fria
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe uma
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe duas
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe três
Saia despreocupado
Você pode conquistar o mundo dessa vez
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe uma
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe duas
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe três
Saia despreocupado
Faça tudo que você queria e nunca fez
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas cuidado porque existe o bem e o mal
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas se alguém se fizer de engraçado, meta o pau.
doces bárbaros - peixe
Peixe
Deixa eu te ver, peixe
Peixe
Deixa eu te ver, peixe
Peixe
Deixa eu te ver, peixe
Verde
Deixa eu ver o peixe
Vi o brilho verde
Peixe prata.
doces bárbaros - quando
Rita Lee, i, i
Tiu, tiu, ru, ru, ru
Rita Lee, i, i
Tiu, tiu, ru, ru, ru
Com todo prazer
Quando a governanta der o bode
Pode crer que eu quero estar com você
Superstar com você
Há muito tempo
Uma mulher sentou-se
E leu na bola de cristal
Que uma menina loira
Ia vir de uma cidade industrial
De bicicleta, de bermuda, mutante, bonita
Solta, decidida, cheia de vida etc e tal
Cantando o yê, yê, yê, yê, yê, yê, yê
Ó, ó, ó
Ó, ó, ó
doces bárbaros - são joão xangô menino
Ai, Xangô, Xangô menino
Da fogueira de São João
Quero ser sempre o menino, Xangô
Da fogueira de São João
Céu de estrela sem destino
De beleza sem razão
Tome conta do destino, Xangô
Da beleza e da razão
Viva São João
Viva o milho verde
Viva São João
Viva o brilho verde
Viva São João
Das matas de Oxóssi
Viva São João
Olha pro céu, meu amor
Veja como ele está lindo
Noite tão fria de junho, Xangô
Canto tanto canto lindo
Fogo, fogo de artifício
Quero ser sempre o menino
As estrelas deste mundo, Xangô
Ai, São João, Xangô Menino
Viva São João
Viva Refazenda
Viva São João
Viva Dominguinhos
Viva São João
Viva qualquer coisa
Viva São João
Gal canta Caymmi
Viva São João
Pássaro proibido
Viva São João
doces bárbaros - um índio
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claroinstante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas dastecnologias
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio
Cds doces bárbaros á Venda