MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
dillaz - protagonista
Regra número 1 tenta expandir a vista
faz pela tua conquista, o protagonista és tu
Regra número 2 não deixes para outra hora
tu tenta fazer agora para repetir depois
Regra número 3 é obrigatório sorrir
e no caso de caíres vais levantar-te outra vez
Regra número 4 quem conta com a sorte
não volta mais forte, acaba por ser fraco
O Protagonista Ã?s Tu
Parou na estrada onde circulava na contra mão
Esboçou-me uma cara tristonha com olhos de aflição
Esticou-me braço como se a vida lhe acabasse
Outra sina se ditasse
E a saída se fechasse, não
Na nova escala tens a mala mas acabas teso
Ver a vitrine e não compra-la por causa do preço
Tu só descontas e dispensas
Vives na rotina tensa
Por isso é que agora pensas, será que eu mereço?
Mas ao fim da escuridão tu tens, aquela luz divina
Mas até la chegar tu so patinas
Tu podes ir curtindo as madrugadas
Ver que a vida é maravilha
Mas antes dá orgulho à tua filha
Que enquanto tu rastejas há quem beije a tua mão
Ã? espera de algo em troca, para poder ter a razão
Haver complicação e tentar ficar com os teus bens
Mandar-te a porta a baixo e roubar-te o que já não tens
No país há quem mate e há quem roube
O problema é que quem rouba
também governa o patriotismo
E por causa do sistema, por causa deste esquema
A vida tu só vais vive-la sem protagonismo
Tu tens a arte no organismo e não te dão valor
Como tu que viraste arquitecto e querias ser pintor
Tu só queres ser independente
Com aquilo que te deixa contente
Mas vês que a vida vai ter sempre um realizador
Se folhas escritas fossem pão
tu não andavas tão magro
Ao fim ao cabo tu só vês
que não dás mais do que tens dado
Ã?s um caroço que é escarrado depois da fruta
Porque toda a pessoa que machucas-te
vem mais tarde e te machuca
Mas que vida tão puta
O teu comportamento virou um pátio pra uma luta
Só vês é sofrimento, és uma bota na recruta
Na tua posição
Não dá pra ser mais podre que a tua reputação
Talvez te tenham dito noutro sitio
Suicídio por vezes é solução
Quando cortarem a fita, berra e grita
Na tua vida, só tu ditas o guião
O protagonista és tu
O Protagonista Ã?s Tu
dillaz - caminho errado
E se essa via não tem saída
E tu sentes que tás perdido
Tu tenta o outro lado
E se algum dia olhares pra vida
E vires que ela não faz sentido
Tás no sentido errado
Porque não aprendes quando cais
Mas quando te levantas para prevenir
Se o caminho que fazes é fácil demais
Apenas uma coisa posso garantir
Tás no caminho errado
Divaguei por mundos e fundos
Ã? procura da vaga, vivi
Não encontrei aquilo que eu esperava
Aquilo que eu sonhava, matei
Com 23 anos eu fiz o meu lar
Pa morar com quem quis
Já com 24 não foi planeado mas eu separei-me
Há quem diga que eu certo não bato
Mas aqui o lema é o mesmo
Lutar, aprender, pensar em crescer
Nunca para ver o outro mais pequeno
Alturas em que damos por nós
Sem saber conter sentimentos
Agarrar na saudade
Pô-la numa mala ou esperar
E curá-la com o tempo
Por o peito para fora
Aproveitar agora que o tempo mudou
Ajeitar a camisa
Agarrar a brisa que o vento levou
Não temos que ser o cair de uma folha
Por vezes na vida nós não temos escolha
E dentro da bolha, é nessa que eu vou
Mas quando eu te vir com a cabeça para baixo
Tu não desanimes
Eu quero ouvir-te a dizer
Tristeza vai embora
Enfrenta a plateia com as mangas pa cima
Porque este espetaculo vai ter que durar
Não tem que acabar no fechar da cortina
Então não desanima brother
Não desanima, irmão
Pra que a tristeza vá embora
E se essa via não tem saída
E tu sentes que tás perdido
Tu tenta o outro lado
E se algum dia olhares pra vida
E vires que ela não faz sentido
Tás no sentido errado
Porque não aprendes quando cais
Mas quando te levantas para prevenir
Se o caminho que fazes é fácil demais
Apenas uma coisa posso garantir
Tás no caminho errado
dillaz - esta rua
Eu estou com o Chuckie, Lucky Strike no bolso
A ver quem passa porque quem conta o que se passa
Não passa de um mentiroso
Regime rigoroso
Se a merda do Estado te condiciona
Não pressiona, mete ao bolso
Hoje em dia vês muita gente
Que dá para fina e traquina também
Se vê que a cena está preta agarra-se à teta da mãe
Fala muito e não se cuida quem (quem)
Tenta te arrastar para o mal, e não te arrasta para o bem
Há que até ter uma veia fria todo o dia
Aqui é Carnaval
Uns saem na Páscoa a saber que vão lá passar o Natal
Tenta olhar para Portugal, há-de haver quem não te deixe
Ã? por isso é que os turistas só vão para a Praia do Peixe (não não)
Como é que eu vivo com uma mente positiva
Se até minha pobre amada acaba cabra enraivecida
E haver uma solução, tá quieto
Vão armando confusão, e eu rimando para o boneco
Fecha a porta da guarida, que esta rua está um perigo
Muito tem acontecido, e há muito para acontecer
E eu não sei quem se esquiva, eu não sei quem se esquiva
Eu não sei não, mas
Esta rua está um perigo
Muito tem acontecido, e há muito para acontecer
Há muito para acontecer (muito para acontecer)
Ã? a menina que pina com tudo
Jovem ou idoso
Ainda goza com o Pincher que pára à porta do Pingo Doce
Qual é coisa qual é ela que foi um dia a bo que trouxe
A gengiva diz que é amarga, na marina diz que é doce
Cota velho e retardado com a cara de um overdoso
Fala mal da malta, o que é certo
Ã? que o filho dele agarrou-se também
Ã? o karma que vai e vem, é uma boca
Que vai falando porque motivos não tem
Na zona onde os tropas atiram no escuro, até com pilha na lanterna
Se o boneco do vodoo ganha vida, ficas sem perna
São famílias furibundas, quem governa faz macumbas
Submarinos inundados, autoestradas e rotundas
E querem que o povo salte e pule
Se o coelho pula a cerca, agora agarra que é gandulo
E para o caso deles aparecem para nos levar para o calabouço
Eu estou com o Chuckie, Lucky Strike no bolso
Não se passa nepia
Fecha a porta da guarida, que esta rua está um perigo
Muito tem acontecido, e há muito para acontecer
E eu não sei quem se esquiva, eu não sei quem se esquiva
Eu não sei não, mas
Esta rua está um perigo
Muito tem acontecido, e há muito para acontecer
Há muito para acontecer (muito para acontecer)
dillaz - homem da sirene
São três e meia no quartel
Ã? quando acordas exaltado
mas habituado já sentes na pele
Essa vida de fascina o orgulho de tá fardado
Três dias sem uma dormida, por o alarme que foi soado
E a vida segue sem complicação
Sem tempo para largar o sono desces o varão
Com pressa ajeitas o capacete, botas e blusão
Entras na viatura sem pensar se vais voltar se não
(Nem sempre volta aquilo que vai)
Perante o governo tás ao contrário
Mais vontade que dinheiro e mesmo assim és voluntário
Quantas vezes pensaste ter um bilhete só de ida
E sem ter salva de palmas apenas pra salvar vidas
E quando cais não sabes o fogo sobre serra acima
E sem ter medo serra acima tu vais
Não é boato ser anunciado no jornal
Enquanto os outros riam ouvir o homem que morreu
Por dez nunca o salvariam
E nunca foi ficção
Para ver uma construção com este meio para o fazer
Chegar à minha rua e ver o povo sentado a ver,
Sentado a ver
A serra arder
Vives sem ter uma garantia no teu dia
Só sabes que no teu ciclo amor, respeito e valentia
Nunca consta no currículo
Porque o povo se ilude com pouco
Tentem chamar o ronaldo para apagar o fogo
Baixo a minha cabeça, mão no peito
Pelo que pensou na vida e não pensou na fama
Por toda a bandeira que a meia haste alertou a chama
As lembranças nem todas são más
Tô a fazer figas por ti, soldado da paz
A todo o bombeiro do meu país
Há muitas almas perdidas
Matas ardidas e muito para arder
Mas há mais pra pensar
Hà mais para amar e mais pra viver
Por todo aquele que combateu
Com toda a raça sem baixar a mão
Pelo que luta com gana se levanta
Da cama pra proteger a nação
Há muitas almas perdidas
Matas ardidas e muito para arder
Mas há mais pra pensar
Hà mais para amar e mais pra viver
Por todo aquele que combateu
Com toda a raça sem baixar a mão
Pelo que luta com gana se levanta
Da cama pra proteger a nação
São quatro e meia fora do quartel
Chamas invadiram casas e florestas verdes viraram papel
Tudo o que ronda aquela zona trás a tristeza no rosto
E a natureza não faz isto, claro que é fogo posto
Não vês quem esclarece é quem apaga o incêndio
O incendiário não carrega os porquês, então porquê?
Porque é gente que já não presta, floresta que vira brasa
P'ra ricos terem escritórios, os bichos ficam sem casa
Talvez um dia possa agradecer
Pelas vidas que salvaste, nos que acreditaste e tão a viver
Quantas vezes tiveste que partir enquanto outros comem
Quantas vezes chamaram por ti? Por ti super-homem?
Eu só queria ser a energia e o teu alimento
Ser a tua valentia para te ajudar nos momentos
Tentar dar o contributo nem que seja em pensamentos
Lado a lado na guerra, em campos cinzentos, eu bem tento
Em campos cinzentos
Sofrem os outros que não lá ficaram
Com a ajuda do vento
Vão ardendo memórias que não se apagaram
E mais que uma chama
O inferno de pé
Que em segundos arde, e sem deixar fé
Mas com toda a bondade, firmeza e vontade
Vai quem já nada teme, o homem da sirene
Há muitas almas perdidas
matas ardidas e muito para arder
Mas há mais pa pensar à mais para amar e mais pa viver
Porque todo aquele que combateu
com toda a raça sem baixar a mão
Pelo que luta com gana se levanta da cama
pra proteger a nação
Há muitas almas perdidas
matas ardidas e muito para arder
Mas há mais pa pensar
Há mais para amar e mais pa viver
Porque todo aquele que combateu
com toda a raça sem baixar a mão
Pelo que luta com gana se levanta da cama
pra proteger a nação
dillaz - mo boy
São poetas de cantigas todos escrevem todos ditam
Mete o rap nas urtigas, conta quantos é que ficam
Comem o que cagam, como ratos multiplicam
Professores de banda larga
muito parlam pouco explicam
Não mintam sou sortudo eu tenho um bicho na traqueia
Meu boy eu fiz de tudo eu tive crise mas matei-a
Já mentalizado que o meu rap dá cadeia
Sossegado e abelhudo eu fabrico na colmeia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Andam a colher a papa tão a esquecer quem semeia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Falam mais do que o que comem querem tudo coisa feia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Não vês discriminação eu tenho um gato na alcateia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Isto é madorna 75 brother
Punho e derrapagem é rodagem para o meu clipper
Tão a incendiá-la e tão a girá-la po peter
Bombas entaladas e encalhadas no teu esfíncter
Cada bafo um granada os meus neurônios
chamam-me Hitler
Mangas entalados e agarrados pela aranha
Sem problemas com inveja eu digo fuck
para quem tenha
Mo boy, mo boy querem que eu faça a marmita
Para ficar fechado à espera da visita
Tão a por olhos na mira pa ver quem é que tá
Agora pisa a linha levas bala e não é pouca
Vão contando umas mentiras pa ver no qué que dá
E eu bem na palhota com a minha palha na boca
mother fucker
Já te tinham avisado eu sou passagem sem cedência
Teu pai olha de lado eu tenho o bairro na aparência
Ok um dois um dois eu vou falar pa concorrência
Vez alguém com um flow parecido
não é baite é influência
Ai meu deus do céu! que o dillaz um dia tá preso
Toda a flor que oferece a crida
acaba por lhe dar cabeços
Rap sem comparação ou rap pa comprar a prima
Sempre a torcer o cartão fumo memo à moda antiga
Mais magrinho há quem diga pa
quem me conhece eu tou
Mais nem menos concentrado
desde que o cachê duplicou
Rias daquilo que eu era choras por aquilo que eu sou
Olhas po puto chapelas pensas em champalimaud
Chupa, queres falar?
Chupa sem tempo pa perder com esse filhas da escuta
Postura eu tou ta ver a desfilá-la
mas és falso na etiqueta
Diz à tua chavala pa fazer o buço à buceta
(auu) tu queres é resposta
Mas vale uma aposta que já tou
A vê-las passar com a peida nas costas
Tu tás com grana no visa
Tu vens a dar pa janota mas sempre que alguém te pisa
Só sai com merda na bota
Tou-te a ver à cambalhota mas eu não (eu não)
Eu tou-te a ver com risotas boy eu não
As cotas que me odiavam porque eu era o pimentinha
Ainda ontem perguntaram pelo filho da zezinha
A vida muda deixa mudar (ahan, ahan)
eu tou a vê-las daqui
Mother fuckers só perguntam, quem perguntar
(aham, aham) dillaz fucking mc
Bro 75, 75, 75 (ahh) 75, 75 (yee) 75, 75 (uuee) 75, 75
Mo boy, mo boy, mo boy
Mo boy, mo boy, mo boy
Mo boy, mo boy, mo boy
Mo boy, mo boy, mo boy
Falam mais do que o que comem querem tudo coisa feia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Andam a colher a papa tão a esquecer quem semeia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Falam mais do que o que comem querem tudo coisa feia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Não vês discriminação eu tenho um gato na alcateia
Mo boy, mo boy, mo boy (ahh)
Isto é madorna 75 brother
dillaz - pedras no meu sapato
Ora muito boa noite para todos!
Também para mim e para si
Ah também ao sr. primeiro ministro
Desculpem lá que nem o vi!
Toca a vazar as garrafas, acender um chiripiti
Ã? o dillaz fucking m quê?
Ã? dillaz fuckin mc!
Tropa o meu nome é dillaz e sou rapper não sou estrela
Não ligo a pornografia mas se quiseres posso metê-la
Minha rima é muita esgrima, difícil é vencê-la
Mesmo quem tem boca grande vê-se grego para comê-la
Tua dama mostra quem manda, uma santa ela não é
Refinada, rebaixada, mais palmadas que um djambé
Fica enrolada contigo e mesmo assim chama-te André
Sei que és tu quem veste as calças, mas ela mija de pé
E o menino que'ra amélia, hoje quer ser um pulha
Todo inchado, mas rebenta se lhe encostas uma agulha
Fica a mirar as damas, mas fica agarrado á bulha
A única coisa que ejacula é o pûs d'uma borbulha
Como é que tu és ingrato? cospes no teu próprio prato
Já vi que tu és recruta, não pronto para o combate
Uma pedra no meu sapato, saga-te ó cara de um sapo
Se tu fosses jamaicano gritavas bomboclat
Dillaz fucking mc até dá toques c'o pirete
Voltas a tocar na bola, e és corrido a picarete
Tropa sagrada família, bota o cinto e capacete
Ai! charrinhos nem lhe toco, dá-me a moca d'um cacete
Meu puto olha a tua pestana tá uma beca torta
Vê se metes o vzinho, olha a tua cota
Tenta olhar mais para os teus, não só para a nota
Meu puto eu tou uma beca pshhtt, volta para a casota
Wanna be seventy-five, dou-te o seguinte
Se me apareces com 50 ainda te faltam 25
Não vim para ser cruel, apenas deixar apelo
Vens armado em rapunzel, a ti rapo-te o cabelo
Eu fui parido em marrocos, não é mas faço parecê-lo
Não vês lá montanhas e bolotas mas encontras camelos
Tenta vê-los, aqui mocas viram retas tardias
Não duram 24h, duram 24 dias
E eu que passo o dia no fritanço
O que é que eu quero?
Onde é que eu vou?
Mal-criado, tá pa parvo
Parte um braço
Taekowndo
Motherfucker com cara de mau e ninguém se assutou
Levantas-lhe a mão e
Pvv
Menino cagou
Compra um bisnaga, pensa que tá no tibete
Tira o acessório
O rambo não usa bandolete, man
Dois dedos no peito, p'ra ver se a merda é a mesma
Não avanças, nem recuas, só fumas night's ca lesma
Tás imóvel!
Não digas que não te avisei
Se a ti próprio te enganas, não digas que me enganei
Não sejas pato bravo nem fales daquilo que eu sei
Ã? por essas e por outras que para muitos caguei, ei, ei, ei
dillaz - falas de má língua
Mexe essa boca que te morde a orelha, não contribui
Essas falas de má lingua se for a contá-las, ui
Só não é excepção à regra porque a regra não é excepção
Tudo tem razão de ser, tu perdeste a razão
E essas línguas poliglótas, passas e nem notas
Que eu prefiro andar descalço do que ser gato das botas
Se não gostas, troca, se gostas, afina
Porque tudo o que a mulher não faz, o homem imagina
Fatos e fatiotas, dão-te um ar fatela
Não vejo a vida por binóculos eu toco mesmo nela
Deixa a princesa no bosque, deixa de ser pinga-amor
Ela fala, fala, fala, muita tecla e pouco amor
Para ser honesto, querida, admito não contesto
Não vamos entrar em briga, p'ra quê o protesto
Passa-me a mão na barriga, diz-me que eu não presto
Vai descendo p'ra bexiga, calma eu faço o resto
E tu, quantos anos me vais ouvir ó seu boneco
Eu só vou deixar de rimar, no dia que eu for um wack
E quantos são? putos não se mancam como agem
E humildade não se compra boy, já vem na embalagem
Ilusão
Mas logo à partida vejo que 'tou numa fila p'ra levar injecção
Parecendo que não
Pensas que não há rap isso tudo
porque ao rap cortaram-lhe a visão
Mas o rap é para os ouvidos
não faças isto para dar entrevistas
Se eu fizesse rap por moda brotha eu ia p'ra estilista
Acredito que já não rimam como há dez anos e tal
Mas não digas que não há rap, se só ouves minimal
Isso é igual, a sócios que tão muito mais além
Se tens guita tu não faças a vida de quem não tem
Deixa de falar da má vida, mágoas e vacilos
E avisa os tubarões que o lago tem crocodilos
Refrão
E tropas vão vivendo vidas de refém
E muitos só te falam quando lhes convém
Tu queres ver toda a gente, já não vês ninguém
E dar a parte fraca não te fica bem
E tropas vão vivendo vidas de refém
E muitos só te falam quando lhes convém
Tu queres ver toda a gente, já não vês ninguém
E dar a parte fraca não te fica bem
Dillaz fucking mc
dillaz - dame ideias
Yo meu tropa dá-me ideias, saiu de casa ou não;
Sei que o dia tá uma merda mas aqui não faço um pão;
A minha cota tá zangada por eu não ter profissão;
Já não é primeira vez que vem com chinelo na mão;
E à pala da confusão, acordo com azia;
Todo o dia a mesma merda,sempre a mesma gritaria;
Picardia, picardia, de filho para pais;
Mas eu vou fazer o que, se têm razão a mais;
Vou da carcaça pra cama, de cama pra carcaça;
Deito-me fumado, acordo com a retrassa;
E enquanto eu descubro o quanto
A minha vida é escassa vou ficando aqui a ver
Que a merda do dia não passa;
Ligo para o zeca, e ele tá ocupado;
Ligo para o ? que nem sequer tá levantado;
Também com um dia destes,
Quem é que vai tar lembrado, de pôr a pata na chuva
Para ir a qualquer lado;
Só me apetece dar um grito, tenho o rádio avariado
E a tv so fala shit;
Tou a ficar aflito, não sei bem os porquês;
Está a chegar o fim do dia nem conheço o fim do mês;
Estou só eu e a lucidez, sinto qe tou sóbrio,
Na rua chamam-me bezana e eu respondo sou eu próprio;
Qual é que é o problema, qual é que é o estrilho?;
Porque só fazi merda é influência pro teu filho?;
(instrumental)
Ai;
Carraspana em carraspana, dá com a cabeça na retrete;
A mesma barba à 1 semana, chatiei-me com a gilette;
Vou pro pc fazer o que?;
Não sou como tu óh imbecil,
Passa a vida em sites porno e diz que tá no farmville;
Nem tenho mensagens, acabou-se o salário;
O dia não avança, relógio roda ao contrário;
Nunca mais passa o dia pro riscar do calendário;
Tambem tar aqui à janela para fazer papel de otário;
O meu estomago continua agoniado,
Ontem às duas era vinho, hoje às dez é leite magro;
Dez garrafas,só um copo, bebo e não caiu;
Nunca arranjei um emprego mas espero o primeiro de maio;
Fuck it, vendi a mega drive, não há soccer;
Sempre teso a ver os amigos com a guita do pocker;
Eu nem sou um artista, pra aparecer numa revista;
Pra ganhar dinheiro fácil, meu puto, faço-me à pista.
E a vizinha que te avista, trabalho de jornalista,
90% delas têm problema na vista;
Ã? a vizinha que tá prenha, tem a nanha na barriga,
E agora quem é que paga a pedrada da rapariga?;
Falar da vida dos outros já virou uma comichão;
Dizem que sou zé ninguém, sem carta de condução;
Talvez até com razão,mas não tenho problema;
Mesmo assim faço-me à estrada,
Porque a jarda é sempre a mesma;
Tou com a cabeça à roda,completamente em brasa;
?, e não consigo tar em casa;
Ir pra rua fazer tá um tédio,
Diz-me lá como é que eu fico,
A ver as pitas de 10 anos com mamas de 25;
Ai;
E pelo sim pelo não, fico aqui a olhar pro chão,
Ã? espera de uma noção, do que tou a dizer;
E enquanto o dia não passa, fico aqui nesta desgraça,
A pensar no que é que faço ou posso fazer;
E enquanto a minha mente escassa, eu carrego esta farsa,
Dentro da carapasa sem poder fugir;
Enquanto há um sinal do pó, imagino que não estou só,
Na cabeça ouço uma voz: vai mas é dormir.
dillaz - fico especado
Fico especado à espera da palavra exacta
Tudo aquilo que era enorme, virou uma cena abstrata
Arte da vida, aquilo que eu tenho vindo a viver
Muita cena é acedida que eu não consigo aceder
Mas porquê? Porque é que a vida é um remoinho
Como é que a vida é para correr se ela não nos dá um caminho
Se eu me encontro sozinho o meu parceiro não é mau
Como é que queres ver o horizonte se vives debaixo de um calhau
Boy tu explica? explicar não prejudica,
Muitos cagaram na risada e ficaram por trás da escrita
Esmaga quem te irrita, expressa aquilo que vês
Vasculhas as perguntas mas não sabes os porquês
Eu faço contas para três, em cima da mesa
Pois do meu prato sei que como alegria e tristeza
A vida é uma beleza, com coisas muito belas
Mas tu logo estragas tudo quando pintas com aquarelas
São unhas amarelas é a voz que fica rouca
Pitas de 12 anos já com cigarro na boca
Uns querem vida loca, mas só para marcar pausa
Depois batem lá com as costas não sabem qual é a causa
Naa.. a vida é rápida é um segundo
Faz a tática porque isto não da para vagabundos
Quantas vezes eu chorei, quantas vezes eu sorri
Disso eu também não sei, mas também não é por ti
Quantas vezes eu sorri
Quantas vezes eu chorei
Quantas vezes de fininho buéda merda visionei
Quantas vezes, quantas vezes
Quantas vezes eu sonhei e apostei
Percebi que isto não da para ser rei
Muitas vezes eu paro
Muitas vezes eu penso
Muitas vezes eu reparo
Muitas vezes dispenso e penso,
Vejo até onde a ironia tem preço
Posso perder o início mas no fim eu sei que venço
Aquilo que tu vês à tua volta
Sobrinho mata a tia, chibaria e revolta
Gente influenciada, putos dão banhada
Hoje roubam gomas, amanhã à mão armada
O dia-a-dia passa, turistas e desgraça
Mendigo arruma carros para ganhar uma carcaça
Miséria na rua e com problemas nas artérias
Mal tratado, desprezado, ignorado por gente séria
A vida é muito curta para a ironia
Se entrasse no sufoco, muito pouco eu duraria
Rotina é porcaria, mas só pra quem tá mal
Eu vejo pedofilia como agulhas no casal
E não da, nunca deu, não é agora que vai dar
Se pensas perversamente, então pensa em mudar
Há crianças a sonhar por um futuro melhor
Com ideias tu planeias com uma atitude hardcore
A vida é falsa! Boy realça não tenhas medo
Ela quer o teu braço se tu só lhe deres o dedo
Eu mantenho o meu segredo com sentimentos plenos
Dois ouvidos e uma boca para ouvir mais e falar menos
Sem venenos, sou modesto e livre
Sempre tive o que queria mas só mostra o meu calibre
Tu deste a manivela mas a janela não se abriu
Aqui não es bem-vindo, fecha a porta tá frio
Quantas vezes eu sorri
Quantas vezes eu chorei
Quantas vezes de fininho buéda merda visionei
Quantas vezes, quantas vezes
Quantas vezes eu sonhei e apostei
Percebi que isto não da para ser rei
Muitas vezes eu paro
Muitas vezes eu penso
Muitas vezes eu reparo
Muitas vezes dispenso e penso,
Vejo até onde a ironia tem preço
Posso perder o início mas no fim eu sei que venço
dillaz - palavras sentidas
dillaz - a nossa vida
A nossa vida nunca foi cansada, não
A nossa vida nunca foi cansada, não
A nossa vida nunca foi cansada, não
A nossa vida nunca foi cansada, não
Refrão
A nossa vida nunca foi cansada, não
De um momento pó outro já perdeu pulmão
E todos os momentos que viste arrancar
São cenas que o tempo nem as faz passar
E todas as palavras que te disse assim
São todas verdadeiras podes crer que sim
E vivo reparando que estás a sonhar
Vou esperar o meu comboio e tou-me a passar
Passaste por maus momentos
em que dizes que este tem calma
Tu vinhas reflectias e espantavas todo o trauma
Gozámos regalias, mostraste-me outras cores
Tu sabes o que eu gosto, eu já conheço os teus sabores
Tu, conta comigo que eu sempre contei contigo
Ã?s vezes tento não pensar e acredita que eu não consigo
Mas tu segue a tua vida, eu sobrevivo,
pois mesmo que haja mais
Podes crer que tens um amigo
E o orgulho na aliança, mantem-no para a matança
Porque eu sentia ciúmes mas nunca desconfiança
Foi bom, isto ao fim e ao cabo, foi uma escola
Aprendi que um pássaro voa mas não dentro da gaiola
Aquilo que eu te vou dizer
Ouve que é coisa secreta
Tu nunca desconfies de uma lágrima de um poeta
O que nos uniu foi a diferença, não somos todos iguais
Se eu te pudesse dar a lua, acredita que eu dava mais
Mas eu sinto que tás farta, eu sinto que tás cheia
Virei tanto dinheiro de rua que só liga às sete e meia
Pela cana fui roubado, nem sei se a bondade viu
E à meia-noite com o teu açoite a minha lâmpada fundiu
Ã? quando eu vejo com aquela voz com o teu ar entristecido
Dizes que temos de falar (FODA-SE) Tá tudo fudido
Eu vi a vida ao contrário
Como otário fiz-me à pista
E então choca eu vou-me embora
e nunca mais me poes a vista
Viste a vida de outra forma, quiseste o homem ideal
Sem ciúmes, ele não é homem, ele é homossexual
Diz-me qual, qual é que sofreu a sorrir
Tu tás confusa não sou eu que te vou desconfundir
Mas o elo partiu-se reduziu-se a percentagem
O meu amor já não fazia aquilo que os meus dedos fazem
Como um arco e vou parar ao mesmo lugar
Com outra vida, outra forma, outra maneira de pensar
Refrão
A nossa vida nunca foi cansada, não
De um momento pó outro já perdeu pulmão
E todos os momentos que viste arrancar
São cenas que o tempo nem as faz passar
E todas as palavras que te disse assim
São todas verdadeiras podes crer que sim
E vivo reparando que estás a sonhar
Vou esperar o meu comboio e tou-me a passar
dillaz - bocas que falam tudo
Os dias são iguais, sempre a mesma lengalenga
Ã? o avô que é fadista e a vizinha que é uma quenga
Ã? o puto sem ensino que cresce a fazer o pino
Mas que virou a assassino porque o outro lhe paio menga
A apaixonada acaba numa encrenca
Porque o boy segue outro trilho e da-lhe um filho como prenda
Há muito tropa agarrado ao pincel
Que acabou maluquinho e enfiado numa mulher infiel
Tentam esticar o cordel
Tão a ficar birrus ou andam a fumar do bel?
Encharcam para emendar e dar um sorriso amarelo
Ã? das coisas que eu não faço, vai-te embora deixa o mel
Fecha a porta do bordel
Camarinha, very well
Sempre a rondar a bicha na sete minies
Cinco passas e camons na cabana
Tá limpo
Larga a beiça, tira a inveja da barriga
Vai para o quarto, fecha a porta e fica à espera que eu te diga... Sai
Bocas projetam tudo, menos incentivo
Fala de mim, fala do outro, fuck a minha vida vivo eu
E compreendo que não compreendas
Tenho o calão da madorna é normal que tu não percebas
Por isso... Não venhas dar uma de tropa mete disso
Porque ah... Seu filho de um bode, eu já estava a contar com isso
Viva ao mc de party e viva ao que ganha ao minuto
Viva ao chack move your body que não ensina nada aos putos
Rapper bimba lá ensina, não combina, raciocina, é carne viva para os abutres
E há muito tropa que estragou a vida
E ainda vem falar da minha como se algum dia isso lhe desse lucros... Nãh
Bocas falam tudo, menos incentivo
Fala de mim, fala do outro, fuck a minha vida vivo eu
Dillaz fucking mc com o meu puto spliff
Bocas falam tudo, menos incentivo
Fala de mim, fala do outro, fuck a minha vida vivo eu
Dillaz fucking mc com o meu puto spliff
Toma nota
Segunda parte do programa, abana a bronca
Há muito elefante a querer ser elegante e até esconde a tromba
São assuntos, maus costumes? Cala a boca!
Só queres é muito fumo. Tens legumes? Faz a sopa
Não queiras ser o dread que se arma
E se estimula ao pé da malta da pesada
Que vem para subir a rua, mas com a quinta engatada
Não... Há muito cobarde a dar para mandão
Resultado de todo o pau mandado vira a mandrião
Isto é dar droga para quem trafica, mandar armas para quem briga
E siga na televisão o que tem fome na barriga
Tanta geração antiga como a geração futura, só querem da pura
E siga para acabar em singapura
Criaturas que à pala do estado
Se afogam na maldade, se perdem no recinto
E esta é para todo o que é retardado
E anda mal sintonizado e ainda tem duvidado daquilo que eu sinto
Madorna 75
Bocas falam tudo, menos incentivo
Fala de mim, fala do outro, fuck a minha vida vivo eu
Bocas falam tudo, menos incentivo
Fala de mim, fala do outro, fuck a minha vida vivo eu"
dillaz - como era bonito
Como era bonito, como era bonito
Como era lindo ser bem-vindo numa terra com paixão
Sem ilusão, destruição e sem guerra
O people desperta, enquanto o mundo vai caindo
Se destruindo, se explodindo
Enquanto as pessoas vão-se rindo
Adquirindo material no seu perfeito encaixe
O que a boca pouco faz, com que o planeta se vá a baixo
Eu acho que não relaxo enquanto isso acontecer
Muitas pessoas mandam
fora o que os outros não têm para comer
Até quando vais fazer, pensa bem nisso
A vida dá voltas e o que não gostas
pode ser o teu bem mais preciso
Ã? um aviso, que eu realizo, e necessito também
Muita gente passa fome e não são apenas cem
Alguém percebe esta vida? Quem consegue percebe-la?
A gente caga na escola e muitos putos querem tê-la
E eu estou a vê-la bazar, como frio no verão
Vejo mendigo que é amigo boy a dormir no chão
E não vejo a solução para isso mudar
Muita gente trabalha no duro
Muita gente anda a brincar
Eu quero ver o mundo brilhar
Como a lamparina do génio
Mas hoje em dia porcaria
Faz com que não respire oxigénio
Há mais de um milénio talvez, agora já não
Agora e no futuro respiramos puro alcatrão
Pulmão enfraquece
Dia após dia, ano após ano
Tens muita sorte se daqui a um século
encontrares um humano
Mano, reclamo, por esta vida mal organizada
Vejo bacanos com quase tudo
E bacanos sem mesmo nada
De algibeira furada, calça rasgada, mas alerta
Gente esfomeada, cansada e que ataca na altura certa
Pois se a fome aperta, tu tens de te safar
Nunca a passei mas também não a quero passar
Se gritar, mudar alguma coisa, gritarei
Dou de frosques como robin dos bosques
E aos pobres darei porque
Como era bonito que a vida fosse um mar de rosas
Composta por alegria, muita poesia e prosas
Sem manobras perigosas, ideias luminosas
People com saídas sem medidas rigorosas
Como era bonito que a vida fosse um festa
Estar com pessoal amado
Por de lado quem não presta
Então tu entra nesta, mano e sai da tua
Uma boa ação acredita fica mais bonita a rua
Sol e calor, vão dando cor
Para um avida mais desperta
40 Graus para nós é o auge
Para idosos é morte certa
Mano acorda, desperta para a vida
Pois ela é refletida em becos sem saída
Se achas que a vida está fodida
Mantém a cabeça erguida
E mantém a esperança
Sei que a espera é fodida
Mas quem espera sempre alcança
Sei que a life é uma fiança que não podemos pagar
Temos que trabalhar e suar para alguma coisa ganhar
O planeta está a rebentar
Como uma bomba atómica
Eu vejo gente a chorar pela crise económica
Cómica, à politica, que dá a critica cínica, típica
Que diz alcançar a solução especifica
A crise sofre um deslize e dá indícios de avançar
Uns poupam para o que é preciso
Outros só pensam em gastar
Então passo a perguntar, quando é que isto acaba?
São tantos os ignorantes que antes disso o céu desaba
Caso não saibas a terra está em vias de extinção
Se não sabes o porque, pergunta á população
Daqueles que dão opinião menos adequada
Aos que dizem que isto e fachada
e que o mundo já não é nada
Essa ideia está errada por mais que não pareça
O mundo tem muito para mostrar mete isso na tua cabeça
Sei que um dia com certeza a tua ideia vai mudar
Porque o mundo só vai a baixo
se não conseguirmos segurar
Como era bonito que a vida fosse um mar de rosas
Composta por alegria muita poesia e prosas
Sem manobras perigosas, ideias luminosas
People com saídas sem medidas rigorosas
Como era bonito que a vida fosse uma festa
Estar com pessoal amado, por de lado quem não presta
Então tu entra nesta
Mano e sai da tua
Uma boa ação acredita
Fica mais bonita a rua
dillaz - copo de balão
Fazem 3 da manha e tu sentado na mesma cadeira,
Encostado no mesmo balcão a pedir a mesma bagaceira
Farto de carregar os problemas levaste uma vida inteira
Afogá-los num copo de balão e a acordar com eles na cabeceira
E nada seria tão certo se vivesses de uma certa maneira
Esta foi a tua escolha mas largar-te foi a escolha da tua parceira
E quer queiras quer não vais sentir o mundo a beira do alçapão,
Sentir a canseira da obrigação e pa não chorar vais voltar a voar no teu copo de balão
E tu que até sempre levas-te isto tudo numa brincadeira
Agora vês-te enojado desprezado afastado de tudo aquilo que te cheira
A rua tornou-se o teu habitat, uma casa sem porta traseira
Bater e criar, plantar uma família não da, pa isso tiveste a primeira
Crias-te problemas que pro lema da vida nunca foram sina, nunca foram metas ou algo parecido
Não sei se é maldade mas cospes po ar sem pensar na gravidade nos dois sentidos
E quantos em casa tao arrependidos, quantos na rua tao agradecidos
Quantos para ter aquilo que quiserem se fizeram amigos
Refrão
E la tas tu a ver, chuva no telhado, cigarro aceso e o lábio a tremer
Não fiques calado há muito pra dizer, mas tu não queres saber, e o teu balão encher, e o teu balão encher
Tenta esconder o orgulho e ganha a noção, (noção)
Que até o ferro a chuva emperra não é seres padrão, é só não seres mais um balão
Que sobe com medo da terra
Sei que quem erra errou a tentar, sei que perdoar faz parte da lição
E eu vou continuar paqui a falar e tu a voar no teu copo de balão
Refrão 2x
(e) E la tas tu a ver, chuva no telhado, cigarro aceso e o lábio a tremer, uuuh
Não fiques calado há muito pra dizer, mas tu não queres saber, e o teu balão encher, e o teu balão encher
dillaz - crazy guetto
"Se tu curtes hip-hop e da tua saliva sai neve
Então sente ao de leve o que este puto escreve
Observo com atenção, inspiração por um segundo
Entre e limpe os pés, seja bem vindo ao meu mundo
Onde bem lá no fundo, nós guardamos a poção
Dentro de um caldeirão, protegido por um guardião
Onde a multidão fumaça, babilone passa
Mas essa coitada nem se apercebe da desgraça
Madorna a minha raça considera-me sortudo
Ã? lá a minha casa podes querer que de lá não mudo
Tens que ser surdo, mudo, por vezes também cego
Já vi que não o és, merda como tu não pego
Segue o teu caminho, podre e sozinho
Santa magia, chibaria, nunca irás ter carinho
Aqui dragões dão voltas a quarteirões
Proteger nossos tostões, porque cabras e anões
Também são ladrões
Velha bruxa na janela é sinal de aviso
Prepara o crucifixo 'pa te livrares do feitiço
No momento eu preciso muita chuva e vento
Vozes frias e sombrias se misturam com o relento
Dá-te prenda no ghetto para caíres na ratoeira
Se vires e tiveres medo bate três vezes na madeira
A morte aqui é sorrateira, tens que ser preparado
No rés de chão, esquerdo, um dia encontras com o diabo
Resguardado sentado, mocado, cuidado
Tem dois cornos a guarda-lo para ficar controlado
Ouvindo o fado, copo ao lado, ele fica sorridente
Cabeça erguida, voz tremida, fode a vida a toda a gente
Sê paciente puxa o banco, sente o solavanco
Entra num bairro assombrado, o teu passado fica em branco
Velhotas já bem cotas, aqui são videntes
Rapaziada dá bongada até os pés ficarem dormentes
O canibal... perigo mortal, quase o actor principal
Ele anda à solta com uma foice e um punhal
Vai mandando um a um, gangue após gangue
Tira os corpos da arca, come a carne bebe o sangue
Impressionante, tem cara de santo
Veste-se de forma elegante
Depois tortura-te sejas pobre ou importante
Perigo constante, terminante, chama alguém para te acudir
Chama a pessoa má ou boa mas não penses em fugir
Por isso grita com todas as forças que Deus te deu
Pensando e repensando naquele que aqui morreu
Nos mesmos braços e embaraços em que tu estás agora
Quem te mandou entrar no ghetto? Devias ter os pés lá fora
Agora chora e implora, agarra-te aos cabelos
São pandemónios com demónios tu não consegues vencê-los
Muito andamento, aqui o tempo passa devagar
Porteiro não avança pois tem medo de avançar
Vamos continuar bem unidos, o bairro é perigoso
Vês aquele mano deitado esburacado no pescoço
Eu sei que não é giro, não é facada ou tiro
Aquela guela marcada foi sugada por um vampiro
Veio andando e mirando e encostando às sucatas
Se olhares bem para o chão não vês apenas 100 baratas
Uma a olhar, para te mirar, para segurança toma um escudo
Não em tudo, pouco barulho, pode aparecer o cabo erudo
Eu não te acudo
Desenmerda-te, agarra uma calçada
Não faças mira para o crânio sua cabeça é blindada
Aqui a fada não te acode
O perigo sacode, baza
A ultima vez que entrou aqui, amputaram-lhe uma asa
Boy esta casa já teve bocas sorridentes
Hoje em dia a feitiçaria tornou-os todos dependentes
A felicidade e a amizade já tiveram o seu tempo
Mantém-te distante do crazy ghetto não passes do risco pa dentro... "
Cds dillaz á Venda