MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
demônios da garoa - trem das onze
Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Bam zam zam zam zam zam
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaisgudum, tchau!
demônios da garoa - saudosa maloca
Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Ali onde agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia", um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimos nossa "maloca"
Mas um dia
"nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
E o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
demônios da garoa - mulher patrão e cachaça
Num barracão da favela do Vergueiro
Onde se guarda instrumento
Ali, nóis morava em três.
Eu, Violão da Silveira, seu criado,
Ela, Cuíca de Souza,
E o Cavaquinho de Oliveira Penteado
Quando o cavaco centrava e a cuíca soluçava
Eu entrava de baixaria
E a ximangada samba, bebia, sacolejava
Dia e noite, noite e dia.
No barracão quando a gente batucava
Essa Cuíca marvada
Chorava como ela só
Pois ela gostava demais do meu hit
E bem baixinho gemia
Gemia assim, como quem tem algum dodói
Tudo aquilo era pra mim, gemia e me olhava assim
Como quem diz: Alô, my boy
E eu como bom Violão carregava no bordão
Caprichava o sol maior
Mas um dia, patrão, que horror
Foi o rádio que anunciou com o fundo musical
Dona Cuíca de Souza
Com Cavaco de Oliveira Penteado se casou
Me deu uma coisa na claquete
Eu ia pegá o Cavaco e o Pandeiro me falou:
Não seja bobo não se escracha
Mulher, patrão e cachaça
Em qualquer canto se acha.
Não seja bobo não se escracha
Mulher, patrão e cachaça
Em qualquer esquina se acha
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ocnjr
demônios da garoa - iracema
iracema, eu nunca mais te vi
iracema meu grande amor foi embora
chorei, eu chorei de dor porque
iracema meu grande amor foi você
iracema, eu sempre dizia
cuidado ao atravessar essas ruas
eu falava, mas você não escutava não
iracema você atravessou na contra mão
e hoje ela vive la no céu
ela vive bem juntinho de nosso senhor.
de lembrança guardo somente suas meias e seu sapato
iracema, eu perdi o seu retrato.
iracema, faltava vinte dias para o nosso casamento, que nóis ia se casar
você atravessou a rua são joão, veio um carro, te pega, te pincha no chão
você foi para assistência
o chofer não teve culpa iracema
paciência
e hoje ela vive lá no céu
ela vive bem juntinho de nosso senhor
de lembrança guardo somente suas meias e seu sapato
iracema, eu perdi o seu retrato
demônios da garoa - izaura
Ai, ai, ai, Izaura
Hoje eu não posso ficar
Se eu cair em seus braços
Não há despertador
Que me faça acordar
Eu vou trabalhar
O trabalho é um dever
Todos devem respeitar
Oh! Izaura, me desculpe
No domingo eu vou voltar
Seu carinho é muito bom
Ninguém pode contestar
Se você quiser eu fico
Mas vai me prejudicar
Eu vou trabalhar
demônios da garoa - samba italiano
Falado:
"gioconda, pitina mia,
Vai brincar alí no mareí no fundo,
Mas atencione co os tubarone, ouvisto
Capito meu san benedito".
Piove, piove,
Fa tempo que piove qua, gigi,
E io, sempre io,
Sotto la tua finestra
E vuoi senza me sentire
Ridere, ridere, ridere
Di questo infelice qui
Ti ricordi, gioconda,
Di quella sera in guarujá
Quando il mare ti portava via
E me chiamaste
Aiuto, marcello!
La tua gioconda a paura di quest'onda
demônios da garoa - atire a primeira pedra
Panpanpanpanpanpanrã!
Panpanpanpanpanpanrã!
Laiá Laiá Lalalaiá
Laiá Laiá!...(2x)
Covarde
Sei que me podem chamar
Porque não calo no peito
Esta dor
Atire a primeira pedra
Iaiá!
Aquele que não sofreu
Por amor...(2x)
Eu sei que vão censurar
O meu proceder
Eu sei mulher
Que você mesma vai dizer
Que eu voltei prá me humilhar
É, mas não faz mal
Você pode até sorrir
Perdão foi feito
Prá gente pedir
Perdão foi feito
Prá gente pedir...
Covarde
Sei que me podem chamar
Porque não calo no peito
Esta dor
Atire a primeira pedra
Iaiá!
Aquele que não sofreu
Por amor...(2x)
Eu sei que vão censurar
O meu proceder
Eu sei mulher
Que você mesma vai dizer
Que eu voltei prá me humilhar
É, mas não faz mal
Você pode até sorrir
Perdão foi feito
Prá gente pedir...
Perdão foi feito
Prá gente pedir...(5x)
demônios da garoa - a lei do inquilinato
O Doutor vai descurpa,
Nóis viémus se informá,
E a informação é só o sinhô, que pode dá,
Nóis mora numa favela,
Sem soalho e sem janela,
Que nem siqué, nóis pode arrespirá !
Nóis paga prá morá, quatrocentos miréis,
Até aí, tá tudo muito bem !
É, mas por fóra do recibo, é que nóis paga,
Mais um conto e cem !
E como se não bastasse, a nossa situação,
Aindo proprietário que mudar,
Dizendo que aumentaram o imposto do terreno,
E se nóis num pagar mais, ele faz um galinheiro !
Então, nóis viemus pra sinformar,
A Lei do Inquilinato, onde é que está ?
O Doutor vai descurpa,
Nóis viémus se informá,
E a informação é só o sinhô, que pode dá,
Nóis mora numa favela,
Sem soalho e sem janela,
Que nem siqué, nóis pode arrespirá !
Nóis paga prá morá, quatrocentos miréis,
Até aí, tá tudo muito bem !
É, mas por fóra do recibo, é que nóis paga,
Mais um conto e cem !
Então, nóis viemus pra sinformar,
A Lei do Inquilinato, onde é que está ?
demônios da garoa - timão
Ã?, timão, conosco num tem bão!
Ã?, timão, conosco num tem bão!
Quem diria que o mundo sorriria
Que o povo voltaria,
De novo, na rua a sambar.
O que faria que o povo
Esquecesse o mal
Que o samba florescesse
Com João e Maria a sambar.
Será que o salário aumentou,
O feijão abaixou e o aluguel caiu?
Ou será que astronauta subiu?
Não era nem feriado nacional,
Nem mesmo era terça-feira de carnaval.
Ã? que o nosso time ganhou
E lá no Bairro todo mundo sambou!
Ã? que o nosso time ganhou
E lá no Bairro todo mundo sambou!
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ocnjr
demônios da garoa - tiro ao álvaro
De tanto levar
Flechada do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o quê?
Táuba de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar
Não tem mais!...
De tanto levar
Frechada do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o quê?
Táuba de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar...
Teu olhar mata mais
Que bala de carabina
Que veneno estricnina
Que peixeira de baiano...
Teu olhar mata mais
Que atropelamento
De automóvel
Mata mais
Que bala de revólver...
De tanto levar
Frechada do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o quê?
Táuba de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar
Não tem mais!...
De tanto levar
Frechada do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o quê?
Táuba de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar...
Teu olhar mata mais
Que bala de carabina
Que veneno estricnina
Que peixeira de baiano...
Teu olhar mata mais
Que atropelamento
De automóvel
Mata mais
Que bala de revólver...
De tanto levar
Frechada do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o quê?
Táuba de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar...
demônios da garoa - samba do arnesto
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Lalarirurirurá!
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz...
O Arnesto nos convidô
Pr'um samba
Ele mora no Brás
Nós fumos
Não encontremos ninguém
Nóis vortemos
Cuma baita duma reiva
Da outra vez
Nós num vai mais
Nós num semos tatu!...
O Arnesto nos convidô
Pr'um samba
Ele mora no Brás
Nós fumos
Não encontremos ninguém
Nós vortemos
Cuma baita duma reiva
Da outra vez
Nós num vai mais...
N'outro dia encontremos
"Cá" Arnesto
Que pidiu descurpa
Mas nós não aceitemos
Isso não se faz Arnesto
Nós não se importa
Mas você devia
Ter punhado um recado
Na porta...
Anssim:
"Ói turma
Num deu pá esperar
Não faz már
Há de ver que isso
E não tem importância
É, mas Arnesto se arretô
Da outra vez
Nós esticar essa cara
Que ocê vai ver
Como é que ocê
Vai entrar bem
Aqui cum nós"
O Arnesto nos convidô
Pr'um samba
Ele mora no Brás
Nós fumos
Não encontremos ninguém
Nós vortemos
Cuma baita duma reiva
Da outra vez
Nós num vai mais...
N'outro dia encontremos
Com o Arnesto
Que pidiu descurpa
Mas nós não aceitemos
Isso não se faz Arnesto
Nós não se importa
Mas você devia
Ter punhado um recado
Na porta...
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Lalarirurirurá!
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz...
-Num faz már!
demônios da garoa - no morro da casa verde
Silêncio, é madrugada.
No morro da casa verde
A raça dorme em paz
E lá embaixo
Meus colegas de maloca
Quando começa a sambá não pára mais
Silêncio!
Valdir, vai buscar o tambor
Laércio, traz o agogô
Que o samba na casa verde enfezou!
Silêncio!
demônios da garoa - coral de anjos
Um coral de anjos cantou
Uma linda canção de amor
Canção que falava prá mim
Que iria ter fim minha dor
Que iria ter fim minha dor
Depois vieram os Querubins
Arcanjos e os Serafins
Dizendo que o meu coração
Dormia em nuvens de paixão
De paixão, de paixão
E quando me dava por mim
Meu sonho reinava no céu
Ouvia o som de clairins
Cantavam o tom de Gabriel
Os anjelicais tamburins
Brilhavam de estrelas prá mim
Caminhos de felicidades
E na proteção de Miguel
O reino de Deus era flôr
Aí foi que Emanoel
Sorrindo nos abençôo
Ganhei um novo coração
E o teu coração me ganhou...
demônios da garoa - lenço na moleira
É tarde, nóis já vai indo
Pomo um lenço na molera
Que o orváio vem caindo (2x)
Nóis já está tussindo
Não quisemo acreditar na nossa véia
Fumos ver a Dulcinéia
E o castigo vem do céu, e vem do céu
Da outra vez, nóis aceita a sua idéia
Nóis namora a Dulcinéia
Mais nóis leva o bornél
demônios da garoa - não mande a geada não
De manhãzinha quando o galo canta
Eu me levanto para ir pra roça
Enxada ao ombro vou lá pro café
Deixo Rosinha cuidando da choça.
Vou capinar aquele mato ruim
Que está matando a minha lavoura
E bem baixinho, mas com devoção,
Eu vou rezando a minha oração:
Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não!
Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não!
Se meu café crescer assim bonito
Ano que vem eu vou poder comprar
Aquelas coisas que lá na cidade
Minha famia vive a namorar
Enquanto a enxada vai patindo o mato
E o suor escorre do meu rosto
Eu, bem baixinho, mas com devoção,
Volto a rezar a minha oração:
Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não!
Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não!
-Meu sinhô,
O sinhô que é tão bão, tão bão...
Ã?ia mió pras nossas terra,
Num manda a geada,
Num manda a geada, não!
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ocnjr
Cds demônios da garoa á Venda