MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
de menos crime - fogo na bomba
Marfu. SSSSS. Mome. Mome. Marfu. SSSSS.
Dizem que é remédio pra neurose;
Mas abusada acaba com os neurônios;
E com o tempo se passa;
E se esquece até, até, até, até de você;
Tudo bem, bem o que vem então é da natureza;
Mas não subestime então quem a criou;
Não, não, não, não, eu não brinco, não brinco;
Não brinco não que eu falo então o que?
(2x) Í daí como é que é?
SSSSS fogo na bomba.
Eu não preciso nem dizer o seu nome popular;
Canabis há a erva eu vou fumar;
Eu não preciso nem dizer o seu nome popular;
Canabis há a erva vamos fumar, então;
Vem do haxixe ou do canhamo;
Nome originário árabe que significa erva seca;
SSSSS COFF, COFF, COFF.
(2x) Í daí como é que é?
SSSSS fogo na bomba.
Bebida, química, nada disso ameniza;
Prefiro ficar na brisa;
Sem desarrumar 1, 2;
Passa a bola, ladrão quer fumar 1, 2;
Sem marcar, rapaziada firmeza;
Queima o seu e fica a pampa;
Sem armas, sem drogas, pra começar;
Um rolê pela quebrada pra clarear;
50 PMs nas ruas prontos para embaçar;
É, um gambé folgado pode complicar;
Lhe forjar um 12 e lhe fazer assinar;
Mas se passar batido;
Talvez um 16 no distrito, um 16 no distrito.
(2x) Í daí como é que é?
SSSSS fogo na bomba.
DMC e FDS não paga, não paga comédia pra você;
Otários fardados que vão se fuder;
Se liga, se liga, na nossa já bola, já bola;
Sel liga por que otário na nossa banca não cola;
Que fique, que fique, que fique ligeiro;
Nessa porra nós somos sempre suspeitos;
Com certeza eles vão, eles vão enquadrar;
Pelo falso papelote eles vão te matar;
A polícia só existe para nos atormentar;
Com a química com certeza eles vão se matar;
Uma bomba, duas bombas não pegam não pegam nada;
Homens Crânios todos eles de mentes amenizadas;
DRR na periferia se tem muito respeito;
E na hora do enquadro é só o cheiro;
É só o cheeeeeeeeiro, é só o cheeeeeeeeiro.
(2x) Não tem flagrante não, não tem flagrante não;
Já bolou, acendeu, virou fumaça, subiu pra cuca;
Fim do Silêncio, De Menos Crime não deixa goela;
Malandro que é malandro sempre segue o ritmo da favela.
Pode vim parar, pode vim revistar;
O flagrante já foi pra mente só pra amenizar;
Os puta fardas explodiram a cabeça de raiva;
Enfiaram a mão no meu bolso e no meu saco;
E não acharam nada;
Revistaram a minha cheveteira e não acharam naaaaada.
Não tem flagrante não, não tem flagrante não;
Já bolou, acendeu, virou fumaça, subiu pra cuca;
Fim do Silêncio, De Menos Crime não deixa goela;
Malandro que é malandro sempre segue o ritmo da favela.
(2x) Í daí como é que é?
SSSSS fogo na bomba.
de menos crime - 1 2 1 2 drão
É HC que chega, assim que chega, mantendo a letra, banca é A, o rap é classe A, quem fala é HC e W. GEE.
Um bomba na mão a cada tragada uma viagem, primeira parte;
Batida pesada por cima, rima, várias mensagens;
Lado leste de São Paulo DRR é só enquadro, sem dá boi pra oportunista otário;
Sai da goma falsário, na banca não cola mane, HC São Mateus pretos e brancos de fé;
Sou W. GEE, Preto Aplick firmou, Adriano CH é banca forte morou;
Hip-hop de periferia, baixo marcando ornando em cima da batida;
Chega Pereira, chega Abelha, De Menos Crime zona leste é muita treta;
Chega Pancho, chega Grand, chega Choque, Unegro terceira divisão Homens Crânios;
Vai se foder sistema demônio, ultrapassa a periferia pra trás num caralho nervoso;
Quem ataca é HC, espere pra ver, mente mirada o alvo é você;
Não tem barreira e o apetite é venenoso, a cada marcada ou grito é a agonia do morro.
1, 2, 1, 2 Drão há, 1,2, 1, 2 Drão há há;
1, 2, 1, 2 Drão há, 1, 2, 1, 2 Drão.
Vem carregado com o pente intupido, pé na estrada, mente revolucionária;
Aquele mano decide mudar de vida da água pro vinho;
Sempre sossegado mas na mente o ódio infinito;
Tira um pente, coloca o pente carrinho puxada, ta chegando a hora de se trombar com os aliados;
Pra confirmar o armamento e o esquema tático, sem dever, não pode ser falho;
Na hora da ação o cão domina se preciso eu mato uma vítima fácil, estou dominado;
Com pensamento na ativa prossigo meus passos, perseguido pelo instinto eu olho para os lados;
Colete á prova de bala, boina cinza, na direita uma quadrada é arma fria;
Num role pela quebrada eu trombo com a morte, maldade na cabeça, não fui notado estou com sorte;
Eles querem ver eu preso e eu só quero é malote, 1,2, Drão.
1, 2, 1, 2 Drão há, 1,2, 1, 2 Drão há há;
1, 2, 1, 2 Drão há, 1, 2, 1, 2 Drão.
Mas peraí que eu ainda não morri (não morreu), sou o Lerap criado no morro;
Então prepare-se por que daqui pra frente vão ser forte as cenas;
Calamidades total São Mateus em estado de choque;
M-A-G-O sou Mago Abelha, proteja sua vida e fique longe da rota;
Assassinatos em primeiro grau normal, rotina constante de policiais justiceiros;
Projeto do governo armado á burguesia, miséria no cachimbo com pedra;
Brasil, miséria, periferia, favela, pessoas especiais que aqui deixou saudades;
Irmãos, parentes, amigos da quebrada;
Axé Senhor nos afaste do crime e abençoe este filho pecador por que;
Em cada bairro morre vários por mês pow pow;
Muita pobreza estoura violência, em cada bairro morre vários por mês pow pow;
Muita pobreza estoura violência, 1, 2, 1, 2, Drão.
1, 2, 1, 2 Drão há, 1,2, 1, 2 Drão há há;
1, 2, 1, 2 Drão há, 1, 2, 1, 2 Drão.
Eu vejo o crime em ação, arrependimento mais tarde, a química consumida por muitos covardes;
Que não são poucos, são muitos, são loucos, como o destino é cruel agora a corda está em seu pescoço;
Com o sistema errado levaram muitos da nossa infância, restaram só lembranças dos tempos de criança;
Por um passado cercado, cruel furado de morte, não escaparam do destino, tiveram azar ou talvez sorte;
Sobrevivemos num bairro humilde e arrasado, pela polícia muita vezes o silêncio é quebrado;
Otários viajam no crack não vêem o sol nascer, rapaziada só no bem bolado, malandragem de verdade é viver;
Estão na sede á procura de tudo e de todos, com o crack estourando a fissura no olho;
Se vacilar no proceder ali te jogam um 16 ou 12;
Com essas calúnias fazem de tudo para nos intimidar, na televisão alta versão aqui nada á declarar;
Enxergam o crime como uma aventura, pra muitos problemas a solução, mas a sentença otário não segura;
A fissura do crack e o nariz na morte, lá no DP outra história e aqui fora o cagueta morre.
1, 2, 1, 2 Drão há, 1,2, 1, 2 Drão há há;
1, 2, 1, 2 Drão há, 1, 2, 1, 2 Drão.
de menos crime - brasil amanhã
A causa da minha e da sua morte estão nos bares, nas ruas ou em qualquer esquina;
Eu caminho pra frente, tanto que divido minha mente;
O raciocínio primitivo te deixou no sil por não ter um lar;
Bebidas, drogas diversas á usar, bem me quer, mal me quer, mais sabe que tem que lutar;
Ter o que tem para conquistar, e não com pouco se contentar;
Analise o pobre que só come e escolhe o tanto que você quer lhe dar.
(2x) Brasil amanhã, morte ouvida do meu prazer;
Brasil amanhã, a minha consciência tem que aprender.
Não é insanidade minha;
Arma de fogo faz gente contente, descubra a sua corrente;
157 ou algo mais, leve um trampo de esquema, resolva o problema;
Medo de a própria delinqüência voltar, tive a impressão que querem me derrubar;
Só gela na vida quem carrega insegurança, De Menos Crime na fé te preparando para ser um 9;
Entortar uma linha reta não é a minha meta;
O inimigo te encontrou, lute ou morra sem atitude;
Idealização é plano de ação, seja nacionalista, seja ciente da nossa situação.
(2x) Brasil amanhã, morte ouvida do meu prazer;
Brasil amanhã, a minha consciência tem que aprender.
Nosso espaço é reduzido á nada, á cada passo conquistado é acionado o choque;
Gás lacrimogêneo pra manter a ordem, gritos, tiros no meio da multidão;
Vivo impressionado no terceiro mundo, com esperança de quarto;
Engolindo o progresso, e envergonhado por não ter o segundo, isso é um absurdo;
Sistema eu estou pronto pro amanhã e foda-se o homem que domina sem capacidade de dominar;
Quero e vou lutar sem estragar o meu futuro, e nem estragar o futuro de muitos.
(2x) Brasil amanhã, morte ouvida do meu prazer;
Brasil amanhã, a minha consciência tem que aprender.
de menos crime - burguesia
A minha voz não calo, não sou otário, burguesia do caralho;
Sem medo eu falo a podridão domina o seu ciclo;
Seu estilo de vida pra mim fede;
Você abafa, despreza a plebe;
Mas no seu interior a pobreza te fere;
Você propôs a pena-de-morte;
Mais um de seus esquemas para acabar com os pobres;
Mas minha gente é forte e supera seus cortes;
Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar á nível social;
Enquanto minha gente se quebra e requebra;
Para se pôr o pão na mesa, sua lixeira transborda alimentos;
Não é sua fartura que me incomoda;
E sim a sua hipocrisia é que me sufoca, burguesia idiota.
(2x) Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar a nível social;
A burguesia fede.
Graças á sua maldita ganância;
Não podemos mais alimentar esperança;
Sua mania de grandeza;
Fazendo de tudo pra nos deixar por baixo;
Burguesia do caralho tem a polícia á sua disposição;
Não por vocês estarem cobertos de razão;
É que seu dinheiro fala mais alto, burguês cuzão;
Me dói ver tanto poder em suas mãos;
A favor da nossa destruição;
Na verdade você tem pavor de ser brasileiro;
Outra vez você está fedendo, sua arma é seu intelecto;
Me enoja ver você falar com certo ar de seriedade;
Prendendo nossas atenções na sua falsidade;
A mídia está ao seu dispor nos mostrando;
Como pobres coitados, delinqüentes ou incapacitados;
E suas imagens como homens de fibra e coragem;
Quando na verdade são os pobres é quem dão o sangue;
Burguesia infame, De Menos Crime é o nome;
Ideologia é forte, se liga aí mané.
(2x) Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar a nível social;
A burguesia fede.
Descarrego o que está prezo;
Para doer no interior de quem nos dá o desprezo;
Nos intimidar (ha háa) é bem do seu feitio;
Lhe encarar á pra poucos;
Dos muitos que têm a vida por um fio;
Assim como eu acendi o pavio;
A minha paciência já se explodiu;
Na sua mente só habita dinheiro;
Dinheiro compra o homem em todos os sentidos;
Mas interiormente não trás benefícios;
Ser pobre é sentir na pele sua sujeira, burguesia nojenta;
Quando moleque seus herdeiros são marionetes;
Assim que crescem se vestem e não se esquecem;
De se perfumar, é claro, tradição familiar;
Esnobar, esnobar, esnobar, a burguesia quer dominar;
A burguesia fede e nos impede de respirar;
Nos sufocar, encurralar é sua meta;
A burguesia é esperta, fique alerta.
(2x) Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar a nível social;
A burguesia fede.
de menos crime - bruno miguel faz assim
Era tão estranho
Te olhar dentro dos olhos
E ver na minha frente
Tudo que eu sempre quis
Eu era diferente
Dos outros caras de 20anos
Você era uma chance pra eu ser feliz
Eu era simplesmente
Mais um cara apaixonado
No seu coração
Não ia ser ninguém
Mas é exatamente
Quando a gente tá cansado
O coração distrai
Então a sorte vem
Faz assim
Te dou meu telefone
Você me diz seu nome
E a gente então se vê
Não faz assim
Não diz que vai ligar e some
Me deixa ser seu homem
E venha ser
Uma mulher
Pra mim(x2)
...
Te dou meu telefone
Você me diz seu nome
E a gente então se vê
Não faz assim
Não diz que vai ligar e some
Me deixa ser seu homem
E venha ser
Uma mulher
Pra mim
de menos crime - chances de vida
O último portão é passado,
DMC no bolo, penitenciária do estado,
Carandiru, Prisão de Franco da Rocha,
Parelheiros, Interior, rap a toda prova,
Sangue bom de lá de dentro também estremece a terra,
Original, rap nacional, talentos atrás da cela,
Oportunidade de ser guerreiro no rap é quente,
Deixar a malícia no microfone é sua vez, drão segue.
Ouvi a trilha sonora ecoar do pavilhão,
Arrepio no braço veio com o relato do irmão,
Bateu forte a evolução, verdade, idéia sincera,
Hip-hop na veia em vez do crime, Barueri o espera,
O rádio do barraco sintonizado na rádio comunitária,
Espaço Rap, Rap do Bom, horário em alta voltagem,
Nossas vozes também vêm de lá, salve periferia,
O som que vem das ruas, de dentro do presídio, chances de vida.
Refrão:
(4x) Aqui nos deixam sem chances de vida,
O meu povo só quer ter vida digna.
1, 2, 3 malícia jogo jogado,
2 a 0 pro hip-hop mais um sangue bom veio pro nosso lado,
Funcionários desacreditam, não confia, não se conforma,
Esperam o contrário, mas os aliados vêm por outro dia,
Bororó a letra que você mandou abalou a DRR,
Riscando o grau máximo São Mateus o espera,
O rap firma na penitenciária do estado,
Agradeço pela recepção de representar os aliados,
Franco da Rocha, rap a trilha sonora,
Derrubou o primeiro portão, muita treta, firmão ladrão,
Seja sempre humilde e receberá sempre humildade,
Respeito sempre terá, respeito digno de altura,
Expressão no olhar ás vezes falam mais que livro,
Loucos se identificam, som, distrito, presídio, Febém,
Já vi em mano verdadeiro progresso que vai mais além,
Que vai mais além, vai bem mais além.
Refrão
Dentro da base no outro dia a guerra é declarada,
Viaturas em alta velocidade nas nossas quebradas,
Passagem na polícia, os manos sem emprego,
A morte é clara por que não admite o fracasso, salve guerreiro,
Calabouço não impede os pensamentos de ir e vir,
Em hipótese nenhuma o frio apaga o calor de resistir,
As paredes, as grades, os portões, batalhão arrombado,
Vida longa pro revolucionário marcado.
Olho por olho, pente por pente,
Fogo contra fogo, guerrilha contra o sistema,
Da colônia definitivamente pra rua,
Dos distritos diretamente pra casa,
Nos complexos, reflexão da paz desejada,
Que o caminho de vocês esteja iluminado,
Um beijo no coração de todos meus queridos,
CH, HC, DMC unidos.
Refrão.
de menos crime - policiais
Policiais;
Por trás desse nome se escondem os piores marginais;
Que dizem proteger a lei e honrar a Pátria;
Mas na verdade não passam de uns grandes canalhas;
Fazem das delegacias seus reinados;
Comandam blitz, agridem suspeitos;
Lideram ousados esquemas de estorção;
Mas por trás se esconde toda a corrupção;
Eles estão nas ruas e muitos vão dizer;
Que eles vieram pra nos proteger;
Mas se vêem um suspeito não querem nem saber;
Primeiro atiram sem ter o por que;
de menos crime - rap das quebradas
Das quebradas o movimento que você não esperava;
Contra o governo e a polícia canalha;
Liberdade de expressão no país é uma piada;
Sem imagem gravada não acontece nada;
Pra crer no ar só Cristo;
Rap nacional criando um futuro digno;
2000 favela São Mateus viela;
Revolução começou e não precisa de tela;
Saúde no Brasil merece o óscar de ignorância;
Dia á dia acabando com várias esperanças;
Proteja a sua vida irmão;
Quem guia o país não tem coração;
Serpente venenosa vai ter que rastejar;
HC lado leste faz o bicho pegar;
DRR é morro é cortiço é viela;
É esperança 2000 favela.
Atitude e expressão hip-hop em ação;
Rap das quebradas fusão de idéias união;
Esquecendo o passado e vivendo o presente;
Lutando para que meu povo tenha um futuro diferente;
Sistema não tem dó te suga te maltrata na maior;
Investimento na favela vem através de pó;
No cardápio da periferia combinando bem;
Sobrevivemos num sistema onde;
Você sem dinheiro não é ninguém;
Através do rap obtivemos chances de mudar;
Manter opinião conscientizar os que não;
Enxergam o que devem;
Gravata sim é uniforme de ladrão;
A violência é gerada pelo próprio sistema;
Que mata divide tenta fazer o pobre de esquema;
Alegando sempre que nós começamos o problema;
Periferia lado leste invadindo o sistema;
Dizendo a burguesia que vão nos ver trema trema;
Pois os rapper não é pouco;
Playboyzada do caralho achando que sou tolo;
Chegando pra somar rap das quebradas;
Som de periferia som de periferia;
Periferia lado leste paz.
(2x) Das quebradas o movimento que você não esperava;
Contra o governo e a polícia canalha.
Andando a caminho da minha quebrada;
Eu vejo a cena de vários vizinhos conhecidos;
Muitos camaradas reconhecem o De Menos;
E a nossa caminhada;
A nossa trilha sonora rap das quebradas;
O lado é leste e a mensagem é clara e mandada;
Ninguém é loque ou movido á glock;
O investimento no esporte no lazer ainda é escasso;
O clube da área ta sem muro;
Várias áreas dentro dele desativadas;
Desviaram verbas do CDHU;
A obra ta parada a prefeitura deu mancada;
Sou servo da periferia com voz ativa;
Que domina com ação e atitude o dom da palavra;
Pensando no amanhã num futuro melhor;
Num futuro melhor eu quero o bem maior;
Para a criançada;
DRR juntos HC a rapaziada que não dá mancada;
Não é tirando o lazer;
O rap é de protesto autoproceder reivindicação;
O asfalto da favela ta todo zoado;
Choveu fica embaçado esgoto a céu aberto;
Saniedade pública violada só resta uma verdade;
Descaso com a nossa nossa sociedade;
O sistema está errado será que estou equivocado?
Chega de iludir enganar o povão;
DMC MIKIMBA revolucionário pede solução.
A farda predomina nas quebradas;
Invasão agressão;
O medo estampado na face dos cidadãos;
Cenas tristes de extermínio;
A morte é a proposta imposta no cotidiano;
Violento e cheio de incerteza;
A balada derruba nas ruas e quem cai;
É residente da chacina periférica favela;
É apontada pela sociedade;
Em primeiro lugar em criminalidade;
O menor que deixa de estudar pra poder trampar;
E chegar chegando trincando no seu barraco.
(2x) Das quebradas o movimento que você não esperava;
Contra o governo e a polícia canalha.
Passo a passo metro a metro;
Mafioso sou cavernoso da favela;
O rap é o verso;
O instito maloqueiro incomoda os filhos da puta de farda;
Que atiram o ano inteiro na nossa rapaziada;
O prazer de humilhar é visto nos olhares deles;
A maldade ousada e tocada na mente é de não recuar;
Uma par de revólveres apontados para nossas caras;
Ninguém anda armado HC não aceita farda;
Pesadelo na batida rap criminoso;
Periferia não se abala ferramentae caneta caderno e um processo;
Na mente o pensamento que eu busco no interior;
Do meu subconsciente consciente contra os crimes;
Que da farda surgem ano a ano;
Aparelhados bem armados pode levar ninguém pode impedir;
No outro dia os manos enterrados na favela sempre foi assim;
Só protege os que têm dinheiro submisso a burguesia;
O helicóptero com alta pressa é morte na periferia.
Preto APLICK CH se mando nas mensagens;
Os dominantes do Brasil agem como agem;
Os dominantes do Haiti se liga aí;
Não sei como te classificar;
Brasileiros com a mente em outras Alemanhas;
Enquanto o governo mostra o poder que tem em armas;
Bombas de gás lacrimogêneo pra cima dos seres ingênuos;
Sempre bolando planos infalíveis ataques psicóticos;
Narcóticos ecosistemáticos vai morrer;
Homem neurótico mente vazia;
No dia á dia da periferia martilha atira;
Descarrega o pente e aciona o tenente;
Aos outros componentes daquela viatura;
Em uma rua escura tipo curta metragem pura realidade;
Cidadãos do presente a frente com os cidadãos da maldade;
Que de farda invadem sua casa sem mandato;
Pra te atacar desacatar-te moralmente fisicamente CH.
(4x) Das quebradas o movimento que você não esperava;
Contra o governo e a polícia canalha.
de menos crime - 190
Favela escurece;
O medo prevalece;
Aqui polícia sobe e desce;
Na procura de ladrão;
Fique ligeiro;
Inocente ou não você é suspeito;
Quem mora em quebrada sabe como é;
Corre da polícia pra não levar ponta-pé;
Na favela é assim 1,2 pra subir;
A lei do silêncio impera por aqui;
Autoridades como manda o sistema;
Com permissão pra matar;
Andam em carro frio sem placa;
Moradores amontoados dentro do barraco;
Lá fora chove chumbo;
No conflito entre polícia e bandido;
Perseguição na viela;
Viatura que cerca a favela;
Invade barraco, agridem suspeito;
Atrás de flagrante, atrás de flagrante.
(4x) 190 foi acionado;
4 manos de boné foram caguetados.
Os homens da lei circulam sem respeitar ninguém;
Constantemente mano agem na maldade;
Na covardia não perdoam ninguém.
Enquadraram apontando os calibres levando uma;
Procurando o fulano fugitivo que está na rua;
Em qualquer distrito se vê;
Tortura, injustiça que não passam na TV;
Dívida externa afundando o Brasil;
Quem não viu Maluf apoiando a estupides policial;
Cada partido expõe a sua idéia;
Pra acabar com o luto;
Pra acabar com a guerra;
O meu sexto sentido não falha;
Essa noite é real a quebrada está minada;
Vários corpos perfurados de bala;
Vários tiros de 12 e de quadrada;
190 foi acionado;
D.M.C., H.C., Mago Abelha procurado;
Pelos otários fardados, pelos otários fardados, 190.
(4x) 190 foi acionado;
4 manos de boné foram caguetados.
O sistema, o sistema já não é o mesmo;
As pessoas que eu conheço já não são as mesmas;
Contudo eu paro e penso, paro e penso;
O mundo não acaba, não acaba de uma vez;
Mas o perdão, o perdão não existe no mundão;
Nesse mundão, onde que vida de cão;
Eu vivo a vida como ela é;
Rap, racismo, gambé;
Atormentado por um sistema hipócrita;
Que na hora do enquadro tiram o meu tênis;
Cheiram minha mão, mas que humilhação;
Falo o necessário pra não ter contradição;
Eu olho pros lados cadê os meus irmãos;
Confiança para o ladrão, atitude e ação;
Fracasso no crescimento, medo no sentimento;
No dia á dia sangrento;
Traição ideológica;
Quando vejo minha gente na fossa;
De Menos Crime nome de respeito;
Ignorância de talento;
1,2 drão, 2,2 pelo louco;
É oito 80, D.R.R. bem forte ladrão;
Mikimba idéia de mil grau;
Rap Nacional.
Na desconfiança da nossa vitória;
HA HA HAAA uma risada inocente morô.
(4x) 190 foi acionado;
4 manos de boné foram caguetados.
D.R.R. Defensores do Ritmo de Rua invadindo o sistema;
U.N., F.D.S., C.H., H.C., S.C.C., D.M.C., Favela.
de menos crime - a bola do mundo
A bola do mundo régua e compasso;
O mundo caminha passo á passo;
Se você vacila caiu no laço;
Ficou para trás mano aquele abraço.
Eu to pra te dizer;
Ta um puta clima mau, mau no ar;
Vivemos num sistema onde vagabundo é mau;
Onde o mal reina e o ritmo é maldade e real;
Que hoje em dia eu não confio mais em ninguém;
Chegar em casa eu vou dizer é bem uma aventura;
E olha lá se eu não trombar a viatura;
Uma par de gambé naquela fissura;
Desculpe a mim por ficar de cara amarrada;
Desculpe a mim por ficar sem respirar;
Desculpe a mim por dizer todas essas loucuras;
Pois então esse é o mundo, mundo da rua;
Que num rolê você fica sempre é nas segundas;
O clima é ruim, a rotina é cruel;
Se vacilar você sobe é pro céu;
O clima é ruim, a rotina é cruel;
Se vacilar você sobe é pro céu;
Vacilo na área é pênalti morô.
(2x) A bola do mundo régua e compasso;
O mundo caminha passo á passo;
Se você vacila caiu no laço;
Ficou para trás, mano aquele abraço.
O mundo gira e gera gerações;
No qual crianças o nosso futuro;
E adolescentes fogem do futuro, do presente;
Se escondendo no obscuro atrás de qualquer muro;
Na nóia de fazer o isqueiro pegar e sua mente fritar;
O bagulho acabou, o barulho dominou, suando frio;
Tique nervoso, febre por dentro, no maior veneno, passageiro do medo;
Dum ponto de ônibus eu vejo tudo isso e fico arisco;
Mas eu to esperto, eu to, eu to atento, eu to, eu to ligeiro;
Vou com fé em Deus a todo o momento;
Onde cobra tem nariz, sapo tem bigode, macaco velho se morde;
É como dizem os mais velhos, vacilo na área é pênalti.
(2x) A bola do mundo régua e compasso;
O mundo caminha passo á passo;
Se você vacila caiu no laço;
Ficou para trás, mano aquele abraço.
Pois eu ando refletindo "eu já não sou menino";
Um pequeno grande homem, sei lá se eu to mentindo;
Olho para o lado e vejo um menino;
Em que mundo em que vivemos mano eu não acredito;
Passo a mão na consciência e analiso friamente;
Álcool, mulheres, drogas, decepção na vida;
Faz desacreditar qualquer família;
O que eu não quero á mim, eu não quero á ninguém;
No sofá do barraco eu vejo num jornal;
JACKS STRIPADORES, SERIAL KILLERS;
Psicopatas, putas e putos;
Enfrentam o circuito, o dano das ruas;
Fecho os meus olhos e chego á entender;
O Consciência Humana, e não me revoltar;
Com sentimentos que possam me derrubar;
Pois o meu coração e a minha mente;
Agem em sincronismo com a comunidade;
Mas para a sociedade eu sou mais um rapper;
Um filho do lado leste, um DRR;
Onde tem que se ter o domínio do raciocínio real;
Do raciocínio real.
(2x) A bola do mundo régua e compasso;
O mundo caminha passo á passo;
Se você vacila caiu no laço;
Ficou para trás, mano aquele abraço.
de menos crime - a todos da várzea
(2x) Ó quem vem lá, sou eu morena,
Ô abre alas que eu quero passar,
É o preto e branco, sinal de guerra,
É o barraco que estremece a terra.
E lá no alto do Rouxinol,
Anunciando nossa jornada,
São 11 corações de ouro,
Que dá no couro sem dar mancada.
?Vou torcer pro time que sou fã?.
O som do treme-terra anuncia a chegada,
Torcida em peso domina arquibancada,
Time de favela representa,
Talento, Nóis na Fita, Cruzeirinho Muita Treta,
Sem essa de mau-mau,
É só no futebol tradição nacional,
Só interessa a conquista em baixo de chuva ou de sol,
Flor da Vila, Só Doidão, 5 de Julho, União,
Prepara o rojão que o jogo vai ser bom,
Põe nessa a vontade, cerveja de montão,
Quem é merecedor levanta a taça,
Unidos do Morro, Boa Esperança,
Talento é o que não falta pra time de chegada,
11 Garotos, Mela Pé, time de década já ouviu falar,
Bate Fácil, Miolo Ra-ta-tá, a violência é extinta,
Guarde as armas e que a paz prevaleça em todas torcidas,
Xavante, Ajax sempre na ativa,
Periferia em cada canto um time de responsa.
Refrão:
Para todos atletas da nossa nação,
Considerados times de várzea,
Para todos irmãos periféricos fundão,
Considerados times de várzea,
Alegria da rapa aos finais de semana,
Considerados times de várzea,
Atitude, Apetite, Futebol, Proceder,
Considerados times de várzea.
Sábado e domingo mó calor de rachar,
Eu de chinelo de dedo e bermudão popular,
A arena se treme, os monstros não teme,
Ergue a bandeira que é hora de guerrear,
Vamos lá batalhar, jogar pra virar o jogo,
Só os fortes sobrevivem o prêmio é um muito louco,
Jogando com raciocínio São Mateus, Ermelino, Sem Maldade,
Os talentos de Itaim e Guaianases,
É nóis na fita com os times de várzea,
É sem miséria, torcida organizada,
Classe A, Vera Cruz, Vila Prudente minha casa,
Laranjeira, Verona, Tiradentes, Tabajara,
A chapa esquenta, é sem massagem,
Pisou na bola é a moda da casa,
Covarde banca de primeira que o jogo é campeonato,
Faz a bola rolar pelo campo, passa a bola mascarado,
Todos representam a seleção da favela,
Cruz Credo, Vietnã, Canão, Primavera,
Guerreiros da Baixada, Praia Grande, São Vicente,
Unidos do Nove são gente da gente,
Raízes, Bota Fogo pensamento cabuloso,
Família Industrial, Jardim Elba criminoso,
Atacante de neurônio, rouba brisa nem cola,
O barato é 1,2, pensa rápido e passa a bola.
Refrão
Chega, chega chegando, chega tocando, vamos que vamos,
Toca a bola, passa a bola, a bola da vez,
Salve, salve pra todos times de Várzea,
Na quadra, no campo, ou Society,
Chego na humildade, pois a fita é sem maldade,
Bola no pé, futebol periférico sabe qual que é,
Na porta, no campo, mano eu to no jogo,
Goleiros, fanáticos, torcedores de coração,
Que surgem do campo de barro pra fazer gol no mundão,
Canarinho, São Mateus,
Abalando a estrutura dos times europeus,
Vira Copos vai quem quer, só não vai quem já morreu,
Sem Querer, Miolo, Vasco, Paulistano,
Largo do Peixe na subida do morro é diferente,
Família DRR, Barraco, Ra-ta-tá,
Rocinha é quem domina, os monstros é quem agita,
Negritude de postura não se encontra em qualquer esquina,
To ligado no futebol do Praça,
Sangue bom, Cidade Líder, Terror Negro,
Na baixada santista os loucos estão na pista,
É nóis na fita representando,
Gol de bicicleta no estilo ginga Leonidas da Silva,
Batendo em linha de frente com os seus componentes,
Black Power, Bronks quebrando a corrente,
22, 7 de Setembro, Unidos da Pedreira, União do Morro,
Vila Futebol, to ligado na loira,
Tem postura, carícia, hei, soldado, hou,
Jardim São Pedro, Morro da Macumba depois dos 30,
Internacional, Napoli eu to ligado que o barato é futebol,
Vamos nessa, a arte é bola na rede e no momento,
O que interessa é muito samba, bola no pé,
Brasileiro se expressa,
Entrou no campo é pra jogar não pra gladiar,
Nem vem de salto alto que o tempo vai fechar,
Com a torcida organizada zona sul, zona norte,
Lado leste, lado oeste, Pelé, Macalé,
Carioquinha, Neros, Garrincha,
Barracos, Pedrão, Betão, vários atletas considerados.
Refrão
de menos crime - armas de fogo
Essa vida é passageira dela não se leva nada;
Apagam-se as luzes e tudo se acaba;
E no momento me sinto furioso;
Um mapa de verme tipo asqueroso;
Deus é mais Deus é mais ele sabe o que faz;
Te protege do perigo contra os inimigos;
O pesadelo do sistema está de volta;
Na pura revolta isto te incomoda;
Eu vou batendo na tecla até o fim;
Espalhando o vírus invadindo os seus Jardins;
É convocado pros loucos do outro lado;
Do IAPOQUE ao CHUÍ, de São Paulo ao Acre;
Estado de choque a ferida inflamou;
Não quero saber foda-se o governador;
Esqueceram de nós vão ter que ouvir nossa voz;
DMC quatro loucos, Brasil vários monstros;
Deixa pra trás vida bandida incerteza;
Deixa pra trás as drogas e a pobreza;
Já sofremos um pouco se marcar nós sofre mais;
Sem Deus eu não consigo enxergar a paz.
(2x) Armas de fogo destroem famílias;
Homens fardados fazem a guerra.
Caminhei no escuro até encontrar a luz;
Foi imposta a prova Deus é quem me conduz;
Mesmo sendo guerreiro;
As ruas mostram que é verdadeiro;
Em fração de segundos te apagam do mundo;
Aí já eram os cordões de ouro e as princesas da favela;
No gueto é só crime suspeito;
Vagabundo armando o bote perfeito;
A desvantagem do crime é cadeia e morte;
Os covardes que pra mim;
São espetos diante de tanta maldade;
Vai se assim até chegar o fim;
Luxúria, dinheiro em primeiro lugar;
E o próximo ah que se foda famílias sem um lar;
Na invasão dos sem-terras o choque chega pra matar;
Revolução demorou de acontecer;
A minoria é que tem o poder;
Não vem me dizer que os gansos tão aí pra nos proteger;
Vai se foder com sua falsa ideologia;
Aqui não liberdade de expressão.
(4x) Armas de fogo destroem famílias;
Homens fardados fazem a guerra.
de menos crime - basta à violência
Alerta sangue bom, a voz do morro em ação;
O império chegou, emergência geral;
Lado leste é a sigla, são mateus pra vida;
Distante longe do crime é dia e o rap é a trilha;
Pregando a paz, mano para toda a periferia;
Abra os olhos pra melhor analisar, apesar dos pesares;
Controle de população, drogas, armas, crimes cabulosos;
Falta de emprego gera desabrigado;
Não troque sua liberdade por um crime inútil;
Muito bem continua a sua caminhada;
Mas mantenha-se longe das retardações que foram citadas.
Foda-se as críticas e seus poderes.
Hei mago abelha vamos seguir em frente;
Fisicamente, espiritualmente;
Quero estar bem com o futuro, psicologicamente eu me estruturo;
Hc cidadãos do submundo, as palavras vão ao ar do barraco pro mundo;
Acaba o pesadelo, quero acordar e ver o sol nascer;
E o sorriso da criança resplandecer, a esperança;
A babilônia, brasil em primeiro lugar em assassinatos e tráficos;
Cresce a mão de obra escrava infantil, onde que viu, quem foi que viu;
Investimento no ensino, incentivo á educação;
Nos bloqueia o raciocínio e facilita o acesso ao mundo cão;
Escuridão, podridão;
Farinha impura abala a estrutura de um ser familiar;
Que em pouco tempo consumido para de raciocinar;
Chega á falência, carência, aumenta a violência;
Da segurança militar, preto aplick pá, hc são mateus pra vida.
Foda-se as críticas e seus poderes.
Vejo presente temos família, amigos da quebrada;
Coincidindo no dia á dia, em um bairro sangrento da periferia;
Drogas, armas, crianças não se combinam;
Mentes assassinas que destroem vidas;
Espalhando maldades e mediocridades;
Abriram as portas do inferno na terra;
Armas de fogo, acertos de conta, o confronto dos becos e das favelas;
Para e pense que não é necessária tanta violência reflita;
Aqui quem fala é o hc preto choque são mateus pra vida.
Foda-se as críticas e seus poderes.
de menos crime - entre a cruz e a espada
Entre a cruz e a espada, São Mateus e Missionária;
É, leste e sul encontro de bala;
Diretamente dos guetos, dos morros, dos becos;
Vejo o 190 caminhando contra o vento;
Isqueiro, cuxixo, sou maior que tudo isso;
Verdade no pente, por isso corro o risco;
Nas ruas da zl a terceira divisão;
A guerra existe irmão, medo não;
É, pra testar a febre faça sua prece;
Então click, clack, o calibre é o rap;
1, 2, 3, 4, há mãos ao alto;
Aqui ninguém deu nada, nós tomamos de assalto;
Estamos na zona sul em sintonia com a leste;
Não foi por acaso DMC e ADL;
O clima é tenso, o ritmo é frenético;
Com nós não tem problema, é certo pelo certo;
Sem curva, sem rastro, sem ponto pros lagarto;
Aí soldado seu peito não é blindado;
A minha eu faço assim, com a cara e a coragem;
Tomo o diamante e eu corro com a verdade;
Eu quero ser orgulho pro meu pivete;
E não um pé de breque que fraquejou no teste;
Um gambé entrou em choque, moscou, pelo amor;
Entre a cruz e a espada guiado pelo Senhor.
(4x) Entre a cruz e a espada, São Mateus e Missionária;
Leste e Sul encontro de bala.
Do barraco pro mundo invadindo o sistema;
DMC o enxame que atormenta;
Esquenta, vira o jogo, grava nós de novo;
Espalha pros outros que nós não abandona o povo;
Fiel até o fim, lealdade é isso aqui;
Não sou do amanhã, mas os outros são por mim;
É de igual pra igual, to na mesma sintonia;
Entre a cruz e a espada no veneno do dia á dia;
Click, clack, sai fora pé de breque;
A vida é um teste, mantenha a sua inerte;
Trafico pros moleques sem via internet;
Isso não é Matrix, é favela ponto rap;
1, 2 1, 2 drão;
Perde o compasso não, só quem é vai pra missão;
Í daí como é que é;
Me crucificaram, mas ainda estou de pé;
Isqueiro acende, mas ele não me queima;
A fumaça incomodou, pois invadiu sua fronteira;
O que posso fazer se comigo não concorda;
Preciso, não me lembro da guerra, tava de fora;
Sem patifaria, pilantra não se cria;
Agora se não me vê, pois não to mais no fim da fila;
Assim segue a rima que bate forte na leste;
O barato é dois mil grau, aí playboy segura a febre.
(4x) Entre a cruz e a espada, São Mateus e Missionária;
Leste e Sul encontro de bala.
Porra não é miragem nego, é nós mesmos;
Leste e sul, prato do gueto;
Por poucos lembrado, pela inveja odiado;
Alheia arrombado, o que é meu ta guardado;
Não é direto um soldado de pé ou de carro;
Mãos ao alto, não é um assalto;
Enquadro, fardado, cromado, disparo;
Caixão lacrado, os irmãos sendo velado;
Revolta na mente, vou entupir o pente;
Vou bater de frente, correr com o consciente;
Educação escassa, o que não falta é arma;
Caçador e caça, inimigos vêm de graça;
Dez pretos sente sem emprego;
O revestitulado aqui chama dinheiro;
Sem dia das crianças, páscoa ou natal;
Só lavagem cerebral, propaganda global;
Quer me seduzir, arrastar, desandar;
Me iludir pra eu buscar os milhões e rodar;
Desestruturar minha família, meu lar;
Quer me controlar, me programar pra matar;
Pensou que iria ser fácil, pois é, vai vendo;
Desacredita não senão você chapa com o veneno;
Aí Chicano essa é a fita;
Entre a cruz e a espada na febre do dia á dia.
(4x) Entre a cruz e a espada, São Mateus e Missionária;
Leste e Sul encontro de bala.
Ó nós aqui, quem diria;
Leste e sul na mesma sintonia;
Se Deus quis assim;
Guerreiros no combate até o fim;
Até o último de nós cair;
Os verdadeiros sempre vão existir;
O sistema é a doença e nós somos a cura;
Sabedoria de vida adquirida na rua;
Tentam nos regular, achando que somos dementes;
Não quero ser mais que ninguém absolutamente;
Vamos revolucionar, desacreditar, não ver o tempo passar;
Nossa consciência é nossa arma engatilhada pronta pra disparar;
Uma rajada de raciocínio pra todas favelas escutar;
E entender que o rap é a nossa força pra vencer;
Você vai ver que o que;
A minha ideologia hip-hop nunca vai morrer;
Conquistando nosso espaço;
Aonde tem a mão de Deus não existe fracasso;
ADL e DMC na trilha sonora do seu rádio;
Quem representa a favela é perigo pra sociedade;
Maloqueiro do gueto sempre ligeiro com os covardes;
Vou perguntar, o rap é o caminho de que lado você está;
Correr pelo certo sem atrasar;
É o caminho da paz que eu, vocês, nós, favelas tentamos trilhar.
(4x) Entre a cruz e a espada, São Mateus e Missionária;
Leste e Sul encontro de bala.
de menos crime - o beck está queimando
Minha mente adormece
As minhas palpebras começam a pesar
Minhas palavras são lentas
Nem mesmo eu conseguia escutar
A sensação que me dava que
Nas minhas costas eu carregava todo o peso da alma
Caminhando sozinho
Meus pensamentos se perdiam no ar
Refrão:
O beck está queimando, fumaça sobe
Eu tenho a impressão de estar ouvindo vozes
Parado nessa estrada fico pensando
Pra onde esse caminho está me levando
O corpo flutua a mente adormece
Levanto as mãos e faço uma prece
O beck chega ao fim e sento na calçada
Eu fui atrás do paraíso e não encontrei nada
Não, não encontrei nada não, não encontrei
Nada não
O verde nasce queimando fumaça subindo
E eu viajando no caminho
Sentei na calçada fiquei sorrindo
Sobre coisas sem sentido
Quando eu me liguei
Vai vendo
A noite tinha chegado
E a loucura estava apenas,
Pode crer
Apenas começando
Pelo caminho eu via
Muita gente queimando
E lá do alto alguém consegue nos ver
Dessa vida escura consegue nos proteger
Sem a gente ao menos se quer
Consiga perceber
Nas escuras ruas se encontravam
Pessoas com os sonhos diferentes
Que no futuro se tornarão
A mais desejada realidade
Mas outros infelizmente
Nunca verão seus sonhos realizados
A vida é assim feita de sonhos
É isso que nos mantem vivos
Conscientes ou inconscientes,
Mas sempre correndo atrás de algo mais
Refrão:
O beck está queimando, fumaça sobe
Eu tenho a impressão de estar ouvindo vozes
Parado nessa estrada eu fico pensando
Pra onde esse caminho está me levando
O corpo flutua a mente adormece
Levanto as mãos e faço uma prece
O beck chega ao fim e sento na calçada
Eu fui atrás do paraíso e não encontrei nada
Nãããoo, não encontrei nada não, não encontrei
Nada não
A minha mente anestesiada
Não percebia o quanto eu gritava
Que a explosão da fogo inteiro
Que iluminava nossa vila flávia
Enrolando um baseado com os irmãos
Diretoria presente sem confusão
Toda vila cruzeirinha e vai quem quer
E noroeste e el dorado, canarinho
Times do coração
Cada um com a sua camisa com orgulho(né não?)
Pra finalizar uma cerveja no carlinhos bar
Refrão:
O beck está queimando, fumaça sobe
Eu tenho a impressão de estar ouvindo vozes
Parado nessa estrada eu fico pensando
Pra onde esse caminho está me levando
O corpo flutua a mente adormece
Levanto as mãos e faço uma prece
O beck chega ao fim e sento na calçada
Eu fui atrás do paraíso e não encontrei nada
Nãããoo, não encontrei nada não, não encontrei
Nada não
Cds de menos crime á Venda