MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
dante ramon ledesma - a vida é assim
A vida é assim
Como ela vem, se vai
O que plantas por aqui,
amanhã tua alma colherá...
A vida é aqui breve até demais
O tempo de existir só Deus é que saberá
A vida é uma só,
Um corpo, uma alma um sol
um universo em ti e um frágil coração
A vida é assim
Como ela vem, se vai
O que plantas por aqui,
amanhã tua alma colherá...
A vida é e ser assim,
Talvez já foi melhor
Se tem razão para sorrir,
Agradece muito a Deus
A vida é e ser assim,
Tão mágica e fugaz,
Mais frágil que um cristal,
Mais valiosa que a liberdade
A vida é assim
Como ela vem, se vai
O que plantas por aqui,
amanhã tua alma colherá
A vida é uma só,
Como ela vem, se vai
O que plantas por aqui,
amanhã tua alma colherá
A vida é assim
Como ela vem, se vai
O que plantas por aqui,
amanhã tua alma colherá...
Porque a vida é assim...
dante ramon ledesma - a vitória do trigo
Não precisa ser herói
Para lutar pela terra
Por que quando a fome dói
Qualquer homem entra em guerra
É preciso ter cuidado
Para evitar essa luta
Pois cada pai é um soldado
Quando é o pão que se disputa
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Há planicies que se somem
Dentre o horizonte e o rio
E a vida morre de fome
Com tanto campo vazio
Ao longo dessas porteiras
Dessas marias sitiadas
A ambição de erguer trincheiras
Contra o sonho, das enxadas
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
dante ramon ledesma - de sexta feira e paixão
Os homens que nascem livres
Sao aguas da mesma fonte
Um dia serao parceiros
Buscando o mesmo horizonte
Sao tantos da mesma lonca
Fiapos da mesma crina
Tem o dom da parceria
Que Deus da
E a vida ensina
E a voz da barranca
No escuro das noites calmas
E uma semente de estrelas
Pra parceria das almas
Que estranha forca nos une
Neste confim de fronteiras
Senao a busca do instinto
Por outra alma parceira
Somos iguais na verdade
Parceiros em uma cancao
Que o rio compoe nas barrancas
Em sexta-feira e paixao.
dante ramon ledesma - américa latina
Talvez um dia, não mais existam aramados
E nem cancelas, nos limites da fronteira
Talvez um dia milhões de vozes se erguerão
Numa só voz, desde o mar as cordilheiras
A mão do índio, explorado, aniquilado
Do Camponês, mãos calejadas, e sem terra
Do peão rude que humilde anda changueando
É dos jovens, que sem saber morrem nas guerras
América Latina, Latina América
Amada América, de sangue e suor
Talvez um dia o gemido das masmorras
E o suor dos operários e mineiros
Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos
E as cicatrizes de tantos guerrilheiros
Talvez um dia o silêncio dos covardes
Nos desperte da inconsciência deste sono
E o grito do sepé na voz do povo
Vai nos lembrar, que esta terra ainda tem dono
E as sesmarias, de campos e riquezas
Que se concentram nas mão de pouca gente
Serão lavradas pelo arado da justiça
De norte a sul, no Latino Continente
dante ramon ledesma - baile da minha terra
Vamos, vamos
pro fandango tche!
Nao ha nada mais divertido
que a gente pode fazer
Do jeito que tu mais gosta
pilchadito se puder,
vem pros bailes da minha terra
nunca mais vai esquecer.
Tem xiru de todas partes
lotaditos de mulher
e dificil quem nao queira
voltar mais de uma vez.
Vamos, vamos
pro fandango tche!
Nao ha nada mais divertido
que a gente pode fazer
Basta inaugurar um sorriso
e na danca caprichar,
pra nunca ficar sozinho
em seguida tens um par
Mas cuidado tche paisano
que estes bailes sao demais
Ja vi muito xiru louco
dando tudo pra voltar
dante ramon ledesma - grito dos livres
Quando os campos deste sul eram mais verdes
Índios pampeanos que habitavam o lugar
Foram mesclando com a raça do homem branco
Recém chegado de querências além mar
E o novo ser que se formou miscigenado
Virou semente, germinou e se fez povo
E um grito novo ecoou no continente
Lembrando a todos que esta terra tinha dono
Enquanto o gaúcho for visto no pampa
Enquanto essa raça teimar em viver
O grito dos livres ecoará nesses montes
Buscando horizontes libertos na paz
No grito do índio, o grito inicial
Com cheiro de terra no próprio ideal
De amor à querência liberta nos pampas
Gerada em estampas do próprio ancestral
A nova raça cresceu e traçou limites
Que bem demarcam a extensão dos ideais
E o mesmo povo hoje repete o grito
Alicerçado nas raízes culturais
A liberdade não tem tempo nem fronteiras
O homem livre não verga e não perde o entono
Vai repetindo a todos num velho grito
Passam os tempos mas a terra ainda tem dono
Do grito do índio, aos gritos atuais
Há cheiro de terra nos próprios ideais
De um povo sofrido, ereto em vontade
De escrever liberdade nos seus memoriais
Enquanto o gaúcho for visto no pampa
Enquanto essa raça teimar em viver
O grito dos livres ecoará nesses montes
Buscando horizontes libertos na paz
Enquanto o gaúcho for visto no pampa
Enquanto essa raça teimar em viver
O grito dos livres ecoará nesses montes
Buscando horizontes libertos na paz
dante ramon ledesma - años
El tiempo pasa, nos vamos poniendo viejos
Y el amor no nos reflejo como ayer
En cada conversación cada beso, cada abrazo
Se impone siempre um pedazo de razón)
Pasan los años y como muda o que eu sinto
O que ontem era amor vai se tornando outro sentimento
Porque años atrás, tomar tua mão, roubar-te um beijo
Sem forçar os momentos faziam parte de uma verdade
Vamos viviendo, viendo las horas que van pasando
Ias viejas discusiones se van perdiendo entre las razones
A todo dices que si, a nada digo que no para poder construir
Esa tremenda harmonia que pone viejos los corazones
dante ramon ledesma - canción de las simples cosas
Uno se despide insensiblemente de pequeñas cosas,
lo mismo que un árbol en tiempos de otoño muere por sus hojas.
Al fin la tristeza es la muerte lenta de las simples cosas,
esas cosas simples que quedan doliendo en el corazón.
Uno vuelve siempre a los viejos sitios en que amó la vida,
y entonces comprende como están de ausentes las cosas queridas.
Por eso muchacho no partas ahora soñando el regreso,
que el amor es simple, y a las cosas simples las devora el tiempo.
Demorate aquí, en la luz mayor de este mediodía,
donde encontrarás con el pan al sol la mesa servida.
Por eso muchacho no partas ahora soñando el regreso,
que el amor es simple, y a las cosas simples las devora el tiempo.
Demorate aquí ...por eso muchacho ...
Demorate aquí ...por eso muchacho ...
dante ramon ledesma - com meu sul
Este e meu pais,
esta e minha gente,
um chao diferente
para sonhar.
Arado,coracao e povo
semente,esperanca e luz
uma nova patria para o mundo
este e o nosso Conesul.
Com meu sul,com meu sul
de maos dadas para o futuro,
o caminho e menos duro,
quatro patrias irmanadas
para um mesmo amanha
Unidos vao
povos e ideais
sem deixar atras
a raiz cultural.
Churrasco,chimarrao,bugio,
parillada,candombe e vinho,
locro com malambo e tango,
terere,guarania e PAZ.
Com meu sul,com meu sul
dante ramon ledesma - de corazon
De corazon te digo, paisano
Nunca pensei que amasse tanto este chao
Como a vertente de um rio vai em meu peito,
Um sentimento que cresce sem parar.
De corazon te digo,paisano
E o destino seguir nosso ideal.
Embora eu trace tantos rumos e caminhos,
O meu anseio sempre,sempre e de voltar.
De corazon te digo, paisano
Todos buscamos um rincao para sonhar
Hoje meu sonho e o horizonte desta pampa,
E nao preciso outro lugar para morar.
De corazon te digo, paisano
Pertenco com vida e alma a este chao,
Por isso amo,canto e luto por meu povo
Pois,tenho orgulho da minha gente e meu lugar.
De corazon te digo ,paisano
Esta terra Pampa e alem mais
A minha Patria,o meu lar,minha querencia,
Onde quisera eternamente descansar.
dante ramon ledesma - desgarrados
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda anoite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lencos vermelhos
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O m ilho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, oque vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
dante ramon ledesma - guri
Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse
Queria boinas e alpargatas e um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro
Hei de ter uma tabuada e o meu livro "Queres Ler"
Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer
E se não for por escrito eu não me animo a dizer
Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao pai
E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui
dante ramon ledesma - has amado una mujer deveras
Para amar una mujer hay que entenderla y su interior conocer
Y descobrir todos sus sueños y dejaria si quiere volar
Junto a ella todo es sueño y realidad una mujer deveras
Cuando la ames dile que vive en tus sueños
Que no habrá ninguna más que ella para ti
Y cuando le entregues la promesa de tu amor eterno
Sabrás que hás amado tanto si has amado uma mujer deveras
dante ramon ledesma - índio do uruguai
Índio Do Uruguai
Dante Ramon Ledesma
Arnaud Rodrigues
Conheci um velho índio do Uruguai
Ele já foi onde a gente não sabe se vai
Eu aprendi com o velho índio do Uruguai
Que a vida é de quem correr menos em busca de mais
Disse que o mar pára na areia
Me disse que a alma é mais branca
naqueles que a pele é mais feia
Conheci um velho índio do Uruguai
Que fez e que faz coisas índias que branco não faz
Me disse que a estrela dalva assim que sai
Está na hora de falar ao filho em nome do pai.
Disse que o mar pára na areia
Me disse que a alma é mais branca
naqueles que a pele é mais feia
Disse que o mar pára na areia
E disse que fome de amor
só amor é que serve de ceia
dante ramon ledesma - lago verde azul
Um medo de andar solito, ouvindo vozes e gritos
E até do barco um apito, na sua imaginação.
Olhos esbugalhados, do moleque assustado,
Olhando aquele mar bravo,
Ora doce, ora salgado, num temporal de verão.
Sem camisa na beirada, bombachita arremangada
Botou petiço na estrada, quando a areia lhe guasqueou.
Sentiu um arrepio, com aquele ar frio que o açude e rio,
E as águas que ele viu não lhe provocou.
Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa dos Patos,
Ó verdadeiro tesouro.
Lago Verde e Azul,
Que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro.
Tempos que ainda tinha, o bailado da tainha
Quando o boto vinha com gaivota revoada.
E entre outros animais, no meio dos juncais
Surgiam patos baguais e hoje não se vê mais,
Este símbolo da aguada.
Nas noites de lua cheia, a gente sentava na areia
Para ver se ouvia a sereia, entre as ondas cantando.
E hoje eu volto ali, no lugar em que vivi
Onde nasci quando guri,
E olho a lagoa em ti, e me enxergo chorando.
Cds dante ramon ledesma á Venda