MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
cracker blues - blues 56 lobo do mar
Sou um velho lobo do mar
já bebi meu bar inteiro
matei muita garrafa
Enchi muito cinzeiro
Fui de fino trato
Aqui ao sul do Cruzeiro
Hoje o mar não tá pra peixe
Mas sou dono do pesqueiro
Hoje o mar não ta pra peixe mas
Sou gerente do puteiro
Sou um velho lobo do mar
Recém chegado do estrangeiro
matei muita garrafa
Enchi muito cinzeiro
Sou lenda em cada porto
do oceano traiçoeiro
Hoje o mar não tá pra peixe
Mas sou dono do pesqueiro
Hoje o mar não ta pra peixe mas
Sou gerente do puteiro
Não me faça essa cara
Pois se bem lembro direito
tenho uma queda
Por quem me olha desse jeito
Muito tempo passou
Desde que cheguei à praia
Hoje o tempo é mais curto
Que essa tua minissaia
cracker blues - bolero maldito
Papai morreu faz tempo
Mamãe morreu também
Até o meu cachorro Ernesto
Não está me parecendo bem
Mas eu não vou dar essa alegria às baratas
Reunidas pra rir de mim
Quando eu era moleque eu era meio idiota
quando eu cresci não era o único assim
Não sou trinta por cento do que eu fui um dia
Minha vida é um maldito bolero de churrascaria
Faz muito tempo
Que a terra já comeu
E até o meu velho cão Ernesto
Não sabe mais quem sou eu
Mas eu não vou dar essa alegria às baratas
Que praguejam ao meu redor
Quando eu era moleque eu era meio idiota
quando eu cresci eu fiquei muito pior
Meus amigos falam mal de mim como eu falaria
Minha vida é um maldito bolero de churrascaria
Papai morreu faz tempo
Mamãe morreu também
Até o meu cachorro Ernesto
Não está me parecendo bem
Mas eu não vou dar essa alegria às baratas
Reunidas pra rir de mim
Quando eu era moleque era meio idiota
quando eu cresci não era o único assim
Não sou trinta por cento do que eu fui um dia
Minha vida é um maldito bolero de churrascaria
cracker blues - canto obscuro de um bar
Inútil
Messa noite morna
Fantasma
Resíduo de outro tempo
Pessoas não mudam na vida
Apenas vão envelhecendo
Talvez Jesus me ame
Se amasse um pouco mais
Tomaríamos vinho no topo do mundo
Mas nesse striptease
A mulher já entra nua
Um santo a cada esquina
Um whisky a cada rua
As cartas não dizem se devo
Muitos vem me cobrar
E moscas batem no vidro
Num canto obscuro do bar
Cansado
Mas os ossos ainda aguentam
O peso
De ficar um pouco mais
Vagando por dilemas perdoáveis pelos deuses dessas eras ancestrais
Talvez a sorte chegue
E me tire pra dançar
Ao som de um piano alcoólatra
Mas nesse striptease
A mulher já entra nua
Um santo a cada esquina
Um whisky a cada rua
As cartas não dizem se devo
Muitos vem me cobrar
E moscas batem no vidro
Num canto obscuro do bar
cracker blues - chorando sobre cafeína
Traga-me um café que preste
E distraia minha obsessão
Grãos elegantes de puro ódio
Rasgando o verniz do balcão
Não me ofereças wisk
Não me entropeças com rum
Afasta de mim tuas bençãos
Tira os pregos desse teu voodoo
Chorando sobre cafeína
Acordado quando a noite se vai
Chorando sobre cafeína
Ã? onde eu mereço estar
Traga-me um café tão forte
Que dele eu possa apanhar
Me amarre a carcaça de volta
E obrigue a ficar
Não me ofereças uísque
Não me entropeças com rum
Afasta de mim tuas bençãos
Tira os pregos desse teu voodoo
Chorando sobre cafeína
Acordado quando a noite se vai
Chorando sobre cafeína
Ã? onde eu mereço estar
cracker blues - nascido em são paulo
Já estive em São Bernardo, São Caetano e Guarujá
passei pela Paulista, pela Móoca e pelo Brás
um Dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Pra ver as loiras de lá
Já estive em Diadema, Santo André e Ubatuba
Já passei pelos Pinheiros, por Perus e Pirituba
um Dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Pra ver as loiras de lá
À noite, meu café esfria na Consolação
Tenho um pacto assinado numa esquina da São João
Onde urubus passando ao largo das antenas de tv
Procuram um diabo velho que lhes dê o que comer
um Dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Um dia eu vou pro sul
Pra ver as loiras de lá
Já passei na Praia Grande, Santos , Cubatão
Santana, Embu, Osasco, Freguesia, Sé, Limão
um Dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Nascido em São Paulo
Mas um dia eu vou pro Sul
Pra ver as loiras de lá
cracker blues - oração para um ordinário
Meu Pai, lhe ofereço essa alma que padece
tudo tem um preço, de graça é minha prece
nada se indispõe ante a divindade
sei que pouco valho em tua sacristia
mas talvez não custe nada, ao menos por um dia
escuta este filho batizado em tua pia
quem dá a mim a ti empresta, peço na execução
um leve adiamento, só uma prestação
de um número em teu povo, tornai-me uma quantia
pois se mais tivesse muito mais te louvaria
não peço exagero, só uma garantia
que o nome deste filho seja limpo em tua pia
perdão, sei que me excedo, espero que me entendas
em tua onisciência mereço reprimenda
mas o leite das crianças vem batendo á minha porta
tem muita gente estranha com quem o senhor se importa
só peço que aguarde, que eu chegue ao Paraíso
acerta hoje o que devo que um dia
acerto Contigo...
cracker blues - que o diabo lhe carregue
eu to lavando
e não tá novo
mas até que não tá ruim
voltei do rancho
na minha porta
tinha um garrancho que dizia assim
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
estou perdido, longe de casa
minha casa já não mora em mim
minha cerveja tá pegando dengue
num balcão de botequim
Roubou meu cavalo, matou o meu cachorro
roubou a minha comida levou tudo que era ouro
roubou minha espingarda me deixou pros urubus
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Tenho dormido num buraco alugado
com 40 watts de luz azul
minha saúde já viveu dias melhores
não me sobrou mais dinheiro nenhum
mas no quinto dos infernos
saiba que eu vou te achar
guarde bem meu nome
que o diabo guarde meu lugar
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue e pague um bom café
Que o Diabo lhe carregue
e pague um bom, quiçá o melhor, mas nem precisa ser tão bom assim,
Lhe pague um bom café
cracker blues - toada para o cão ernesto
Ernesto já não anda
Ernesto só escorre
Quase nunca ladra
Quase sempre morre
Sempre esteve lá
Desde que me vejo gente
Quando chego perto
Ainda arreganha os dentes
Mas enferruja
Ah, meu velho amigo ernesto
Serei ossos e restos
Sobre os quais tu latirá
Ernesto enterrou meus pais
Sepultou os meus avós
Enterrará eu e você
Chorará por todos nós
Mas enferruja
Ah, meu velho amigo
Ernesto serei ossos e restos
Sobre os quais tu latirá
cracker blues - trem do inferno ao paraguai
Desta terra eu não quero nem as cinzas
Dos calhordas salafrários
Que um dia hei de queimar
Os cães tão no rastro do meu couro
Pondo fogo pelas ventas
Não posso mais ficar
Nesse trem
Nesse trem
No calor e nos mosquitos desse trem
Do inferno ao Paraguai
Minha trilha ta virada a sete dias
Longas noites se avizinham
Tem abutres no quintal
Esperando com crescente ansiedade
Que o diabo me acompanhe
Para o meu brinde final
Nesse trem
Nesse trem
No calor e nos mosquitos desse trem
Do inferno ao Paraguai
cracker blues - velha tatuagem
Tenho um dragão no lado esquerdo do meu peito
Amor de mãe riscado no lado direito
Tenho tribais que não tem significado
E ela desdenha do meu couro rabiscado
Eu tatuei o nome dela no meu braço
Eu tatuei até não me sobrar espaço
E aquela vaca me trocou por outro macho
No nome dela eu tatuei piranha embaixo
Eu não sou velho só um pouco judiado
Minha caveira é um verde desbotado
e as serpentes tão perdendo o traçado
Mas o meu santo tá com o terço inacabado
Eu tatuei o nome dela no meu braço
Eu tatuei até não me sobrar espaço
E aquela vaca me trocou por outro macho
No nome dela eu tatuei piranha embaixo
Ela dizia que eu devia ser discreto
Ter tatuagens do tamanho de um inseto
Hoje ela anda denegrindo minha imagem
Insatisfeita com a pequena homenagem
Eu tatuei o nome dela no meu braço
Eu tatuei até não me sobrar espaço
E aquela vaca me trocou por outro macho
No nome dela eu tatuei piranha embaixo
cracker blues - whisky cabrón
O meu nome tá mais sujo que pornografia de segunda mão
Sem mulher, sem cachorro nem casa ,esperando a condução
O diabo dança em meus bolsos e tem gente feia olhando pra mim
E meu único bom dia veio de um saco de pão
Dá-me Whiskey Cabrón
Dá-me Whiskey Cabrón
Dá-me Whiskey Cabrón
"Jodido y mal pago, hasta mi agua tiene gusto ruin
Los mosquitos no quieren mi sangre y mi dosis ha llegado al fin
A cada cagada que hago tiene un imbécil a poner atención
Y esa bebida ordinaria no hace efecto algun"
Dá-me Whiskey Cabrón
Dá-me Whiskey Cabrón
Dá-me Whiskey Cabrón
Eu vou me embriagar de whiskey made in asunción
E emborcar meu esqueleto calibrado num balcão
Dá-me Whiskey Cabrón
Dá-me Whisky
Eu vou me embriagar de whiskey made in asunción
E emborcar meu esqueleto calibrado num balcão
Dá-me Whiskey Cabrón
Dá-me Whisky
Dá-me Whisky
Dá-me Whisky
Dá-me Whisky
cracker blues - sangue de segunda
Despertei esta noite
Com o sangue no olhar
Despertei esta noite
Com o sangue no olhar
Despertei esta noite
Sem vontade de acordar
Mas até que estou bonito
Até me sinto quase bem
É, até que estou bonito
Até me sinto quase bem
Tem alguém do meu lado
Mas só Deus sabe quem
acordei esta noite
sob o signo errado
com uma ressaca de praga
do Velho Testamento
e uma catedral gótica
encobrindo o pensamento
Quando eu acordei
o mundo tava de cabeça pra baixo
bebi desodorante vagabundo
Pra repor o meu álcool
Tudo o que eu amava nesta vida
Foi pro saco
cracker blues - blues do inimigo
meu lugar é aqui
Na esquina do mundo
Com sangue de bugre
e vinho vagabundo
me pendurando
Na trepadeira do murocorre por aí
Que eu não sou fiel
Mas eu pago meu cigarro
E minha conta no bordel
Sou o canalha mais honrado
Que minha mãe já concebeu
E se a sorte, se o jogo, se Deus, me ajudar
Vou fazer um blues bandido, em nome do inimigo
Vou fazer um blues bandido, empoeirado e ofensivo
E se a sorte, se o jogo, se Deus, me ajudar
Vou fazer um blues bandido, em nome do inimigo
Vou fazer um blues bandido, empoeirado e ofensivo
cracker blues - tinhoso
Dirijo cansado nesta maldita estrada
O canto do olho dando umas tremidas
Nada melhor que milhas perdido
pra pensar nas quebradas da vidaSocando poeira, gasolina emprestada
Fumando dos outros dentro da madrugada
Vendi minha alma a troco de pinga
Mas o Tinhoso não me chamou
ainda
Na minha carteira trago sete mulheres
pra quem meu nome não é nada
rosnando umas vozes na minha cabeça
no lugar e na hora erradas
Socando poeira, gasolina emprestada
Fumando dos outros dentro da madrugada
Vendi minha alma a troco de pinga
Mas o Tinhoso não me chamou
ainda
dirijo cansado, meio cego
mas não dou pipoca aos macacos na estrada
nem como aquela que eles tentam me dar
na beira da encruzilhada
Socando poeira, gasolina emprestada
Fumando dos outros dentro da madrugada
Vendi minha alma a troco de pinga
Mas o Tinhoso não me chamou
Ainda
Cds cracker blues á Venda