MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
corja - a realidade bate a sua porta
Quando você está desaparecendo
E nada parece dar certo
Tudo perde o sentido
Sem ninguem por perto
Só as incessantes sombras da solidão
te confortam e te dão abrigo
Todo ódio concentrado em você
Não, não vá se perder
Pois os sonhos nunca irão parar
De atormentar e ferir
Não adianta se esconder
A realidade bate a sua porta
Recolhendo as migalhas de sua vida morta
E de repente tudo se faz luz
E qualquer tolice te seduz
Nada parece está tão certo
Feliz na aparência,
Por dentro um deserto
Sombras de um mundo sem liberdade
Preso nas rotinas das grandes cidades
corja - allende mandar
Estou com os debaixo
Ofendidos, esmagados
Desvalidos, humilhados
Condenados, mutilados
Do Panamá ao Paquistão
Em Honduras ou no Sudão
A lei é imposta e não há quem possa
Não
Sabedoria na cabeça
Ritos antigos, perenes culturas
E crescerá a revolta e agora sem volta
Revolução!!!
Fora Tio Sam
Que vingue o orgulho de negros e índios
Pobres e famintos
corja - atos de vandalismo pela cidade
Me sinto entediado num sábado a noite
Nada de interessante pra fazer
Os livros debatem o martelo e a foice
O som no talo tentando entreter
Tiros na rua, não é seguro sair
Mas que se foda, eu não tô nem ai
Correr riscos é a minha especialidade
Atos de vandalismo pela cidade
Miro uma pedra num vidro de um Audi
Um tiro certeiro dispara o alarme
A polícia chega fazendo alarde
Se fosse na quebra, chegava mais tarde
Me escondo num beco
Fico bem abaixado
Adrenalina e medo são meu legado
Passando raiva nos abonados
Mas o que se pode fazer?
E se fosse você?
Que todo dia tem um lugar pra ir
O que faria se não pudesse se divertir?
Atos de vandalismo pela cidade
Talvez te encontre mais tarde
Um relogio quebrado, um banco pichado,um orelhao destroçado
O que ´pode fazer um garoto revoltado sem grana pra entrar no seu point badalado?
corja - carniça de urubu
Você quer pular
Você quer se drogar
Você diz que tem algo novo prafazer
Algo diferente pra falar
Deixa eu te contar quem vive à sombra da ditadura
Deixa eu te contar, barriga vazia, vida sem estrutura
Lunático que se dane!
Sou eu que estou gritando
Vou calar sua boca, sua vidinha à toa
E as próximas horas serão muito boas
Não tô dizendo que é culpa sua
Não tô falando que você não deve se preocupar
Como seus fãzinhos estúpidos
Feitos pra consumir e não pra pensar
Ei amigo, vai tomar no cú
Seu discurso alienado é carniça de urubu
Ei amigo, sataná e belzebú
Vou soltar meu cachorro grande e ele vai comer seu cú
corja - fogo na patricinha
Mete gasolina e deixa ela queimar
Menina metida tem é que sangrar
Ordem estabelecida sempre a discriminar
Ã? uma nojenta pela futilidade irá pagar
Sempre na moda, adora copiar
Não importa a procedência é a primeira a aceitar
Já enchi disso, produção sem cérebro e nada pra falar
Agora todos juntos vamos lá:
Põe fogo na patricinha
Estriar, despencar, envelhecer,você vai morrer também
Prefiro ficar a via inteira sem trepar
Do que ter uma mina burra pra me azucrinar
Falando sem dizer nada
Passando o tempo a vegetar
Se for diferente pra você não tem valor
Presa no consumismo e nas idéias de isopor
corja - mas é claro que o sol vai voltar amanhã pra te que
Quanto você paga pra viver nessa bosta
Preso no que não acredita e não gosta?
Alegria é um espasmo entorpecente
Você é obrigado a parecer o que não sente
Os sonhos são castigo, prefiro nao sonhar
Mas é claro que o sol vai voltar
Amanhã pra te queimar
corja - melhor pra você
Todos os seus sonhos
Embalados pra você
Igualzinho você viu na TV
Já são sete horas, é hora de acordar
Hora de entrar no trampo pra se escravizar
O relógio não pára
O tempo é seu desafio
São seus melhores anos
Escorrendo a fio
Exibindo o emblema
O uniforme e o crachá
E a estúpida presunção
De que tudo vai melhorar
Não vejo problemas em se enganar
Mas só encontro respostas com a realidade
Tão claro e certo, sem contar vantagem
O filme parou, congelou a imagem
Escravos da cultura de massa
Bêbados em rotina e desgraça
Não representam nenhuma ameaça
Sentados consumindo o que a tela passa
Igual a seu pai
Refletindo a moral
Contribuindo
Pro juízo final
E por séculos e séculos
Vão se sucedendo
Vão acabando com tudo
Enquanto não nos mexemos
Então sente e aceite o que professam pra você
Já estamos condenados
Nada mais vai subverter
Melhor pra você?
corja - molotov em sua mansão
Artefatos químicos
Armas caseiras de terrorismo!!!
Eu jogo a garrafa e deixo explodir
Seu desespero me mija de rir
Seus bens incandescentes, não tem como sair
Cercas elétricas pra te proteger
Mas não adianta pois você vai morrer
Não haverá mais sua quadra de squash
Nem a puta rica te pagando boquete
Nem muito menos o seu ponto de vista
Conservador e materialista
Ao fogo retorna em tormento eterno
Maldito playboyzinho vai queimar no inferno
Filha da Puta!!!
Vai virar cinza igual a todos, seu merda
corja - revolta
Algo dentro de mim grita e corrói minhas entranhas
Agredindo seus ouvidos com frases estranhas
Você conhece tudo, todos os jogos e artimanhas
Mas não percebe que, todo dia, eles batem e você apanha
Você não age- Revolta
Você não se move- Revolta
Você se ilude- Revolta
Você se conforma- Revolta
Vai além de seus recursos pra poder se alimentar
Vai cuspindo cachaça pra te confortar
Pensa que tem tudo mas só fazem te enganar
Tele Sena e Big Brother você nunca vai ganhar
Não tenha medo de se levantar
Não fique satisfeito do jeito que está
Armam uma estrutura para te usar
Quanto mais você consente, mais vai afundar
União é o bastante quando o estado é conflitante
Reação é importante, que se forme o levante
Do jeito que está ninguem aguenta mais
Vai mesmo ficar parado enquanto te fodem por trás?
corja - dança do Ódio
Acontece quando sugam sua vida
E brincam com sua boa vontade
Da raiva emerge a coragem
Gritos abrem mais uma ferida
E o sujo se torna traido
E o traido, humilhado
Melhor que aceitar calado
Vendo o vinho virar vinagre
Somos apenas pares
Na dança do ódio
Olhares pulsando
Remorso!
Tudo porque eu não aprendi
Que o segredo de tudo é fingir
Por acreditar numa saída
A revolta se tornou
Companheira de vida!
corja - estrume
Cataboom plam e a palavra se quebrou
Estava escrito em algum lugar mas se apagou
Enquanto você não sabe se existiu
Ou se você apenas não dormiu
Você baba na fronha
Molhado de estupidez medonha
Seguindo reto
Olhando pro teto
Um sentido incerto
Só você seus erros
Arrependimento com desespero
Ainda sente o cheiro
Brinca com o exagero
E você se esforça em passar dos limites
Agora vem chorar porque ta triste
Não abaixou seus braços em riste
Não pode reclamar
Não pode mais voltar
Nem fazer tudo de novo
Nem apelar pra inocência
O erro é seu aguente as consequências
Se agora é tarde o Sol não brilha
A Lua te humilha
Segue sua trilha
Um dia você aprende
Um dia, depende
Agora você treme
Agora nada é perene
Mas mesmo assim
Você mesmo assume
O cheiro ruim
Sua vida cheira de estrume!
corja - radicais livres
(Fruto) de uma vida fútil, sem ter pra onde fugir
Na busca de um remédio, põe o cérebro pra dormir
Me engajei em uma causa só pra me distrair
Sou livre pra lutar e livre pra me exibir!
Lutando por nada! Só mais uma piada
Eufemismo radical de uma mente recalcada
Palavras de ordem pré determinadas
Pseudo resistência e causas deturpadas
Então lutar por igualdade é imitar quem te oprime
(Já que) discordar do que diz é tratado como crime?
Com ignorância defende seu ideal pomposo
A razão encarada com fervor religioso
Se fechando em si mesmo, afastando aliados
Sua luta travestida em um fascismo velado
Tão confuso, já não sabe mais porque lutar
Se é contra a injustiça ou pra se autoafirmar!
corja - Últimos resquícios de humanidade
Enquanto o ódio impera
E a razão falece
Eis a última prece
Dê boas vindas à quimera!
Em novos ventos ecoa
Somente uma certeza
Não es mais uma pessoa
Agora es uma empresa!
Moralidade binária
Louvando o Deus útil
Confusão sectária
A profundidade nunca foi tão fútil!
E com precisão paralítica
Na velocidade de um tiro
O bom senso e a crítica
Dão seu último suspiro
Indiferente escolheu
O teu próprio algoz
Na plenitude do eu
Não há espaço pra nós
E o verme demente
Definidor da individualidade
Corroi sorridente
Os ultimos resquícios de humanidade
corja - 65
Se você é aquilo que veste
Te tomo por objeto do meu desejo
Minha doença sexual por um beijo
Você que me excita e me enlouqueceSou bravo, sou forte, sou filho da morte
Treinado pra não controlar meus impulsos
Aprendi que tu és objeto de uso
Seja submissa, não abuse da sorte!
Pela força te enquadro no meu padrão
Maníaco pervertido por tradição
Melhor nem sair na rua
Pois se te violento a culpa é sua!
E não ouses me dizer não
Represento a maioria da população
Não tenha medo meu bem, a midia tranquiliza
Não exagere garota, é só uma pesquisa
Vozes de resistência gritam em um pais surdo
Encarando de frente a opressão que persiste
Lute pela liberdade com armas em riste
A barbárie foi elevada ao absurdo!
corja - 68
Enterrem as barricadas
Seu líder se tornou piada
O esquerista-social-democrata
Agora desfila de terno e gravataE te fizeram esquecer
Com a doce omissão da tv
E o que era contra o estado
(agora) é facilmente fabricado
Sutilmente modificado
Três vivas aos alienados!
Vendendo rebeldia à nova geração
Levante das massas agora é pelo cifrão!
E a liberdade sufocada
Atitude empoeirada
Juventude lobotomizada!
Foi por isso que saiu às ruas?
Foi por isso que perdeu seu tempo?
Você podia ter mudado o mundo
Mas jogou tudo fora
E se tornou seu próprio oposto
É vítima do seu desgosto
Ideais jogados no esgoto
Superficialmente profundo!
Inseguro ao viver os tempos de agora
Seus ideais? você jogou tudo fora
Você não fica afoito?
Onde cê tava em 68?
Cds corja á Venda