MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
chiko queiroga & antônio rogério - aracaju
Aracaju é nome tupi
E ien-ien gatum tupiniquim
Aracajueiros dos papagaios
De araras e terras de Serigy
Aracaju, Sergipe, Brasil
Meu povo, meu chão
De riqeuzas mil
Ara do Brão de Maruim
Praça da Bandeira
Baixa de Boquim
Meu bom Santo Antônio
Meu Getúlio vargas
Meu Aracaju que sé
Xoconiquim
chiko queiroga & antônio rogério - cheiro da terra
La vem o dia despertando a naturezavou seguindo a conrrenteza na incerteza de chegar,
dia após dia, noite e dia sem cesar quanta dor quanta agonia eu aqui não vou ficar
eu quero o cheiro das manhãs da minha terra ver o sol nascer na serra e vento norte soprar
eu quero mesmo é ficar bem juntinho dela na praia de Atalaia mirando as ondas do mar
Mirando as ondas do mar.
chiko queiroga & antônio rogério - crepúsculo
Pelo coqueiral
Se ergue a lua
Respingando sal
Devido ao grande mergulho
Que ela deu no mar
Por traz do cinzento
Das montanhas mornas
Se inunda o sol
Mergulhando na terra
Prostituída
Por homens sem fé no homem
A esfera do mundo gira
A lua carinha o leste
Em cada giro do mundo
Resfloresce a esperança
Do giro que ainda virá
chiko queiroga & antônio rogério - a mestiça
Uma mestiça no requebrado
Fazia o homem desassisar
Lá na baiuca, no seu bailado
Fazia o homem se embriagar
E cativava os forasteiros
Deixavam os negros na escravidão,
No desamparo, do desarrimo,
Deixavam-os sempre sem um tostão
Que mistério é esse negra
Que faz se embriagar, os nobres
E os pobres peões lá da redondeza
Depois torturá-los, matando de tesão e desejo
E abandoná-los sem revelar seu segredo
Lá vem negra cheia de ouro
Seu caminhado faz provocar
E as comadres prendem os maridos
Temem a mestiça que vai passar
Na meia noite cadê os homens
Suas mulheres a perguntar
Estão na bodega tomando vinho
Vendo a mestiça se requebrar
Que mistério é essa negra
Que tira os homens das damas
Que a desejam bela na lama, que a sua cama
E a cidade apavorada, suas mulheres a condenar
A tal mulata, numa passeada, pedindo a força sua prisão
Mas o emissário foi seduzido deixou a negra em libertação
E as esposas tão ardejantes já não sabiam porque razão
Que mistério é essa negra
Que tem a guada dos homens, que doma os soldados
Que tornam-se seus gradiães..
A namorada dos homens da cidade
Alimentava ódio na região
E as madames aborrecidas
Resolveram dar fim a situaçao
Tocaram fogo no seu barraco
Amanheceu só as cinzas sobre o chão
Diante das cinzas choravam os homens
Por terem perdido a sua paixão
Que mistério é essa negra
Que fez o homem chorar
Pois homem não chora
Pois ela me fez lagrimar
Lá na cidade ainda choravam
Sobre as ruínas do barracão
O homem nobre, o homem pobre
Todos unidos numa oração
Mas de repente lá surge a negra
Sobre a garupa de outro vilão
Passou um sorriso tão devassado
E acenou pros débeis machões
Que mistério é esse negra
Que faz se embriagar, os nobres
E os pobres peões lá da redondeza
Depois torturá-los, matando de tesão e desejo
E abandoná-los sem revelar seu segredo
chiko queiroga & antônio rogério - desculpe o modo
A lua substitui tua presença
Desculpe o modo, desculpe o modo,
Desculpe o modo de te dizer eu não queria, eu não queria
Trocar você por uma melodia
Que luz do sol, a mesma luz do lindo dia, me daria
No céu da sua boca me sinto estrela
No céu da solidão no céu da escuridão
Eu sinto a lua no clarão
Dentro do peito e aceso o coração
Eu não queria, eu não queria
Trocar você por uma melodia
Que luz do sol, a mesma luz do lindo dia, me daria
chiko queiroga & antônio rogério - serpente
Olhos verdes, sedução
O encanto de uma serpente
Domou meu coração
De repente me encantei
Me envolvi completamente
Como nunca sonhei
Ã? como se ela fosse um imã
Puxando em sua direção
Todo aquele que a dá o coração
Mas ela não perdoa e põe na solidão
Joga seu fogo valente
Sobre os pobres vilões
Essa serpente mata, marca
Mata serpente, quer destruir-me
Ã? como se ela fosse um imã
Puxando em sua direção
Todo aquele que a dá o coração
Mas ela não perdoa e põe na solidão
Joga seu fogo valente
Sobre os pobres vilões
Essa serpente mata, marca
Mata serpente, quer destruir-me
chiko queiroga & antônio rogério - pecado de pássaro
Ã? quando estou com gosto de manhã na boca
Fruta silvestre, pedaços de amor
Lembranças e planetas pra se guardar no paladar
Labios de seda pra mergulhar
Estrela cadente, desejo de homem
Pecado de pássaro é querer avoar
chiko queiroga & antônio rogério - ruas de ará
Nossa cidade, cenário da ponte
Entre o houvera e o haverá
Tem gente que é terra
Tem gente do mangue
Todo dia nas ruas de AráTem velho safado
Tem beiju molhado
Tem deputado marajá
Tem rico que é pobre
Tem preto que é nobre
Todo dia nas ruas de Ará
Ará Cajueiro Aracajuá
Dança guerreiro
Ruas de Ará
Senhora de idade
Vem da Soledade
Um moço que vai trabalhar
Dondoca doideca
Doutor de traveca
Todos os dias nas ruas de Ará
Tem gente bacana
Tem falsa baiana
Boçal, tem vagal, tem paxá
Na nossa cidade
Mentira e verdade
Todo dia nas ruas de Ará
chiko queiroga & antônio rogério - meu papagaio
Meu papagaio das asas douradas
Quem tem namorada brinca
Meu papagaio
Quem não tem brinca sem nada
Meu Papagaio
Meu papagaio não tem asas não tem bico
Em outras terras eu não fico
Meu papagaio
Minha terra é Sergipe
Meu papagaio
Se essa rua fosse minha
Meu papagaio
Eu mandava ladrilhar
Meu papagaio
Com pedrinhas de brilhantes
Meu papagaio
Pro meu amor passear
Meu papagaio
chiko queiroga & antônio rogério - amor roxo
Se eu te dissesse meu amor ao luar claro
Que me coração só bate
Quando e por quem entender
É que me dá um arrepio danado
Teu olhar enfeitiçado de tanto desejo ter
Fio de cristal no veio de águas revôltas
Até que se quebre e solte estilhaços no mar
Ai meu amor roxo
Tanto te dei que me sobra
Desenvenenei a cobra
Desenventei guerrear...
chiko queiroga & antônio rogério - bolero parabello
Lá vem
O boiadeiro da fauna zodiacal
Enxotando os animais pros ares
Venha de bolero
Que eu vou de parabello
Venha passar São João no meu fogo
Carnaval no meu pulo
E natal no meu quintal
Descasque ogo, minha cana de braço
Deus nos cegue se aqui
Mario Jorge ressuscitar
Venha de bolero
Que eu vou de parabello
chiko queiroga & antônio rogério - camará
Vem meu Camará
Cadê Zé da ladeira
Vem corredno namorar
Não tou pra brincadeira
Nesse mundo em que vivi
Faltou água faltou luz
Cadê o teu amor que me juraste ao pé da cruz
Se parar pra pensar, chorar
Se pegar o violão, canção
Mas se José já se foi
Ponha a água pra esquentar
Pois se amanhã ou depois ele voltar
Nosso amor é de verdade
Já jurei a castidade
To morrendo de saudade
Vem José meu CamaráVoltou meu Camará, descendo a ladeira
Lua vem me avisar
Vai ter festa na ladeira
Avisa ao povo de lá e ao padre João Bento
Que acabou a castidade
Vou quebrar meu juramento
chiko queiroga & antônio rogério - chuva de verão
Chuva vem molhar a terra
Pra assentar poeira, esfriar o calor
Esconder o choro desse cantador
Esconder o choro de plantador
E o lamento triste da viola
Traga um canto de alegria
Sobre a minha inspiração
Colha o frio no fim do dia
Para a noite, com Maria, fazer amor
Chuva vem molhar a terra pra gerar semente
Tornar plantação, debulhar o trigo, refazer o pão
Um novo encanto na minh viola,
Novos filhos com Maria lindo verde
A plantação, farto o pão de cada dia
Mata a sede, o ribeirão
Nasceu uma flor.
chiko queiroga & antônio rogério - festa no mato
Sozinho na cidade grande a saudade
De vez em quando me bate a vontade de voltar
Ilha das flores, Bom Jesus de Pirapora
Cidades de povo forte, unido e trabalhador
E eu lembrava do Riacho do Navio
Julhinha tomando banho no ribeirão
Festa no mato é abricó, maracujá
A vida simples de um lugar que
Merecia ser feliz
chiko queiroga & antônio rogério - quixabeira
Alô meu Santo Amaro
Eu vim lhe conhecer
Eu vim lhe conhecer
Sambar, Santamarenhense
Pra gente aprender
Pra gente aprender
Tu não faz como passarinho
Que fez o ninho e avôou
Vôou, vôou, vôou, vôou
Mas eu fiquei sozinho
Sem o teu carinho
Sem o teu amor...
Cds chiko queiroga & antônio rogério á Venda