MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
cesar oliveira & rogério melo - a cusco e mangaço
Quando esparramo meu laço
Calçando o zaino na espora
Num combate campo fora
Contra um boi mandando pata...
Quis a "mala suerte" ingrata
Que eu errasse aquele pealo
E que rodasse o cavalo
"Virge quase que me mata.
Mas eu como sou vaqueano
Cruzei a perna ligeiro
Só escutei o "entrevero"
De pingo, terra e boléu...
Quando finco meu chapéu
Bem debochado na nuca
Nem diabo, nem arapuca,
Me "cambeiam" lá pra o céu
Chega, chega, pega, pega.
Que o zebu é caborteiro!
- Me entrincheirei nas macegas
Atiçando os ovelheiros -
E não é que o boi me veio
"Causa" do pala encarnado
Trazia um cusco agarrado
Bem na junta do garrão...
Meu cachorro "Tradição"
Mordendo o tronco da "oreia"
Pressentindo a coisa feia
Virei o mango na mão
E aprumei o "pitangueira"
Bem no miolo do tirano
Nisso já vinha meu zaino
Me procurando no espaço...
Coisas da lida de laço
Pra quem anda de a cavalo
Se eu não derrubo de um pealo
Derrubo a cusco e mangaço.
cesar oliveira & rogério melo - pra bailar de cola atada
De vereda me acomodo
Se de um baile, sinto o cheiro,
Sacudo o pó da mangueira
Lá no açude no potreiro
Encharco de amor gaúcho
A estampa de um peão campeiro
Porque sei que na minha terra
Dá pra confiar nos gaiteiros
Pra bailar de cola atada
Campeio a volta do mouro
Um par de esporas prateadas
Saio beliscando o couro,
Levo na alma a esperanca
De hoje"enfrena" o namoro
E um "três oitão" "das confiança"
Pra"causo" algum desaforo.
Vou tirar A china mais linda
Pra bailar de cola atada
E se não souber dançar
Ensino e não cobro nada.
Depois que meto o cavalo
Seja lá o que Deus quisé
Pois sou do tempo que os "home"
Ainda gostavam de mulher.
A "cordeona" dá um gemido
A polvoadeira levanta
Eu já de pala encardido
Arrasto o pé na "bailanta"
Vou cochichando no ouvido
Meus segredos pra percanta
E bem "campante" convido
Pra toma um "samba com fanta"
Se "debruçemo" na copa
E ali "troquemo"uns carinhos
Com juras de amor eterno
Ninguém quer morrer sozinho,
Não me tenteia morena
Que tu é flor cheia de espinho
E eu "to" louco de vontade
De te arrastar pra o meu ninho.
Vou tirar china mais linda...
cesar oliveira & rogério melo - paleteada
De vereda me acomodo
Se de um baile, sinto o cheiro,
Sacudo o pó da mangueira
Lá no açude no potreiro
Encharco de amor gaúcho
A estampa de um peão campeiro
Porque sei na minha terra
Dá pra confiar nos gaiteiros
Pra bailar de cola atada
Campeio a volta do mouro
Um par de esporas prateadas
Saio beliscando o couro,
Levo na alma a esperanca
De hoje"enfrena" o namoro
E um "três oitão" "das confiança"
Pra"causo" algum desaforo.
Vou tirar A china mais linda
Pra bailar de cola atada
E se não souber dançar
Ensino e não cobro nada.
Depois que meto o cavalo
Seja lá o que Deus quisé
Pois sou do tempo que os "home"
Ainda gostavam de mulher.
A "cordeona" dá um gemido
A polvoadeira levanta
Eu já de pala encardido
Arrasto o pé na "bailanta"
Vou cochichando no ouvido
Meus segredos pra percanta
E bem "campante" convido
Pra toma um "samba com fanta"
Se "debruçemo" na copa
E ali "troquemo"uns carinhos
Com juras de amor eterno
Ninguém quer morrer sozinho,
Não me tenteia morena
Que tu é flor cheia de espinho
E eu "tô" louco de vontade
De te arrastar pra o meu ninho.
Vou tirar china mais linda
cesar oliveira & rogério melo - depois da lida
No ranchito já me espera a companheira
Com um amargo bem cevado só pra mim
E na estrada quando ela vê a poeira
Fica feliz porque meu dia chega ao fim.
Me recebe com um sorriso cristalino
E já endaga como está o meu cansaço
Então eu digo que me sinto um menino
Quando estou no aconchego dos seus braços.
E me beija perguntando do meu dia
E me diz em um segundo o que fez
A saudade é tanta que parecia
Que ela nao me via a mais de um mês.
A noite quente vem chegando sorrateira
E seu olhar já atiça meus sentidos
Ela insinua que existe uma mulher
Toda minha dentro do vestido.
Prometo tanta coisa pra minha linda
Até arco-íris cheio de cor
Mas ela sabe que minha fortuna
Se resume só no meu amor.
A melodia seresteira nas aguadas
Pede garupa no lombo do vento
E nos faz uma serenata campeira
Quando entra pelo rancho a dentro.
cesar oliveira & rogério melo - os loco lá da fronteira
Não "afrouxemo" nem nos "lançante"
Pois "semo" loco de dá com um pau
"Cruzemo" a nado se o rio não dá vau
Neste mundo "véio" flor de cabuloso
E o "mala bruja" quando esconde o toso
Nós "esporiemo" bem no sangrador
Em rancho de china, se "campiemo" amor
"Entremo" sem sono e "garantimo" o poso
"Semo" medonho no cabo da dança
"Gostemo" mesmo é de bochincho grosso
Que é pra sair tramando o pescoço
Ao trote largo nalguma rancheira
E bem "campante", levantando poeira
Coisa gaúcha, vício de campanha
"Limpemo" a goela num trago de canha
Pois "semo" loco de lá da fronteira
Refrão:
"Semo" bem loco...Loco de Bueno
Mas "temo" veneno na foia da faca
Quando o sangue ferve, e "viremo" a cabeça
Por Deus, paysano...! Ninguém ataca
Nós "semo" loco lá da fronteira
De raça tranqüila, mas de pouca cincha!
E de vereda quando o lombo incha
Saiam de perto, que a xucreza é tanta
Cremo em "percanta" que seja "percanta"
"Apartemo" os "maula" pra outra invernada
E a nossa bebida mais sofisticada
Ã? canha gelada, num "samba com fanta"
Nós "semo" loco, mas não "semo" bobo
"Semo" parceiro de quem é parceiro
Nas horas brabas e no entrevero
Nunca "dexamo" um amigo solito
Pode ser feio... pode ser bonito
Mas é nosso jeito de levar a vida
Por ser de campo e por gostar da lida
Ã? que volta e meia nós "preguemo" o grito.
cesar oliveira & rogério melo - cavalinho de pau
Meu cavalinho de pau
Crioulo da fantasia
Tinha a cola que não crescia
E a boca sem comer pasto
Tinha o lombo meio cião
E o pescoço de gavião
E uma rachadura no casco.
Tinha raça de taquara
Cruzada com carafal
Delgado como um viral
E um pelo bem pangaré
Parente da cobra verde
Com seu galope de rente
Ia escrevendo com o pé.
(Refrão)
Brincando de faz de conta
Lhe ensinei a velhacar
Dar coices e a escramuçar
Com jeito de um redomão
Só nunca pude frastá-lo
Sofrenado meu cavalo
Fincava a cola no chão.
Com a cola dele pra o céu
Apontava a estrela guia
Um olho na pontaria
Mirava pra os pica-paus
Pauleava as caranguejeiras
E as gatas namoradeiras
Que me aturdiam aos miaus.
Batia os galhos das árvores
Derrubava frutas no chão
No ombro foi mosquetão
Espada para o meu cinto
Com seu galope macio
Nas longas tardes de frio
Tropeei ninhadas de pinto.
Corri carreiras de a pé
Medi fundura de poço
Fiz raias pra jogar osso
E guiada dos bois a pipa
Fiz flechas pros meus caminhos
Furei o fundo dos ninhos
E o bando das caturritas.
Um dia jogando talho
Outro piá espadachim
A olada não foi pra mim
E as brincas, perdi o jogo
Quebrou-se o meu cavalinho
No outro dia bem cedinho
Virou gravetos pro fogo.
cesar oliveira & rogério melo - marca de casco
Enxuguei meu cavalo, pra um vinte de setembro
Aliviei o que pude e trabalhei nas estacas
Comprei um preparo de doze e trança pátria
E botei um par de pelegos um laço a bate cola
Atei a cola onde a marulha, prende o grampo
Num trançado fronteiro dos buenos, lindeiro no mas
Montei num gateado com ares de capataz
Emponchado de campo atirado pra traz
Me agrada campear as ovelhas o gado pampa pra todo o lado Um pingaço entroncado da raça crioula
Um pingaço entroncado da raça crioula
Um costilhar de novilha um mate
Com maçanilha, um chiar de cambona uma Flor pra cuidar
(Refrão)
Marca de casco, um florão no peito, um fiador de buçal
Uma estância por dentro
Marca de casco, um florão no peito, um fiador de buçal
Uma estância por dentro, por dentro.
cesar oliveira & rogério melo - apaisanado
Floreio o bico da gansa
Nesta gateada lobuna
A melhor da minhas alunas
Na doma tradicional
Por favor não levem a mal
Este meu jeito fronteiro
Filho de pai brasileiro
Hijo de madre oriental
Não carrego pretensão
Mas não sou de me achicá
Decerto trouxe de alla
O gosto pela guitarra
Quando a saudade se agarra
Num bordoneio entonado
Ã? o meu povo enforquilhado
Num bagual mandando garra
Sou assim apaisanado
Domador e guitarreiro
Diariamente peão campeiro
Nas folgas campeio festa
Tapeio o chapéu na testa
Pra ver melhor as imagens
Talento fibra e coragem
Não se compra nem se empresta
Quem é do garrão da pátria
Alma sangue e procedência
O amor pela querência
Traz retratado na estampa
Retovos de casco e guampa
No repertorio da lida
Pra que o sentido da vida
Finque raízes na pampa
No cabo de uma solinge
Sou mais ligeiro que um gato
No aporreado um carrapato
Largando só no garrote
E macho pra me dar bote
Não se perca por afoito
Junte mais uns sete, oito
E me atropelem de lote
Numa milonga crioula
Numa chamarra gaúcha
Prego um grito de a la pucha
E me acomodo no embalo
Mateio ao canto do galo
Gosto do assunto bem claro
Se de a pé já não disparo
Quanto mais bem a cavalo
cesar oliveira & rogério melo - tropilhas e ginetes
Uma tropilha aporreada pra ser gaúcha e campeira
Tem que ter cheiro de garra dos ginetes da fronteira
Tem que bufar no palanque e até escorar tempo feio
Sestrosa, maleva e louca ao se negar pros arreios
Uma tropilha que preze mete medo só no olhar
Nesta beleza baguala que chega inté me assustar
Nesta beleza baguala que chega inté me assustar
Mas confio na bugrada quer monta só por folia
Não refugando bolada pra se mostra pras gurias
Esses vaqueanos do mundo José Machado o Negrinho
Que gineteia assoviando as coplas de algum carinho
O Darci Mota e o vaqueiro vêem o Renozinho gritando
Saudando Antônio Rosa que já morreu gineteando
São tentos da mesma lonca crioulos de um só destino
Ginetes que fazem fama no lombo desse malinos
Ginetes que fazem fama no lombo desse malinos
Ginetes que fazem fama no lombo desse malinos
cesar oliveira & rogério melo - milonga maragata
Chiripá de saco branco
Lenço atado a meia espalda
E uma vincha aqui se esbalda
Na melena esgadelhada
Na cintura, a carniceira
Companheira de degola
E um â??Quarentaâ? de argola
Pra garantir a querada
Carcaça de puro cerne
Forjada em têmpera guapa
Com a rude estampa farrapa
Plantei tenência de mau
E a descendência da raça
Semeei no eco do berro
Brincando de tercear ferro
Com chimango e pica-pau
Relampeia ferro branco
Também troveja a garrucha
Nesta milonga gaúcha
Que, por taura não se enleia
Peleia dando risada!!
Porque o macho se conhece
Porque o macho se conhece
Ã? atrás do â?? S â?? da adaga
Debaixo do tempo feio
Só a coragem sustenta!
Pode faltar ferramenta
Mas sobra a fibra guerreira
Pois quem herda a procedência
Do nobre sangue farrapo
Só morre queimando trapo
Peleando pelas ladeiras
Com o instinto libertário
E o tino de um fronteiro
Eu era um clarim guerreiro
Pondo em forma o rio grande
Pois a grito e pelegaço
Fiz a pátria que pertenço
Cabrestear para um lenço
Maragateado de sangue.
cesar oliveira & rogério melo - abagualado
Se abaguala o meu destino
Se abaguala
Frente a gana quem buçala os meus anseios teatinos
Que me sustentam genuíno
Junto a algo que me embala
Se abaguala
Se abaguala o meu destino
Entropilho estes valores por que me sobram motivos
Porque o mundo em que vivo é o mundo dos campeadores
Pátria dos guapos senhores, rincão de um povo pampeano
Que ainda segue soberano, palanqueando seus amores
E eu por isso me abagualo
Aquerenciando o que tenho
Coisas do chão de onde venho
Galpão, guitarra e cavalo
Matreiro caído a pealo
Esquilas tropas e domas
Coisas que ninguém me toma
Por isso assim me abagualo
Matreiro caído a pealo
Esquilas tropas e domas
Coisas que ninguém me toma
Por isso assim me abagualo
Será bagual o meu destino
Será bagual
Feito quem ata um bocal
No queixo de algum malino
Serei eu bem mais sulino
Porque além desse ritual
Será bagual
Será bagual o meu destino
Que "arrincono" nesta crença
Que fortalece e reponta
Que faz eu me dar conta
Que taura é aquele que pensa
Que embora o tempo nos vença
Alguém lembrará que outrora
Muitos galgaram esporas
Pra fazer a diferença
Serei eu abagualado
Sempre no mesmo caminho
Chão que não piso sozinho
Por que me fazem costado
Tantos apegos potreados
Pelos confins desta pampa
Onde pela minha estampa
Serei eu abagualado
Tantos apegos potreados
Pelos confins desta pampa
Onde pela minha estampa
Serei eu abagualado
Se abaguala o meu destino
Se abaguala
cesar oliveira & rogério melo - baia sebruna
Se foi assim tastaveando como querendo rodar
"Pra mode" não se estropear "tentiei" o bico do freio
Ã?gua maleva, esta baia com cismas de renegada
Cria de raça estragada que há tempos redomoneio
Já dei nem sei quantas sovas nesta bruta mal costeada
Da cabeça encarneirada se assombra quando vê gente,
Se assombra quando vê gente,
Já desmanchou meus arreios de tanto que se boleia
Todo dia "veiaqueia" num corcóveo diferente
Refrão:
Baia sebruna matreira vive só de lombo inchado
Cosquilhosa e negadeira me traz um tanto estafado
Quando vê qualquer toceira já se bolca de costado
"Chê de Deus" que trabalheira pra um pobre "ganhá" uns
"trocado"
Pra embuçalar de manhã é sempre a mesma novela
Murcha orelha e atropela bicho arisco, desgraçado
Não forma junto com os outros parece "inté" me tenteando
Fica num canto roncando que nem "peludo" enfurnado
Se até semana que vem eu não te ajeitar da boca
E tu seguir feito louca te atirando nas cancela
Te atirando nas cancela
Eu juro que largo a doma, meu ofício desde novo
Dou uma cruzada no povo e te vendo pra mortadela
cesar oliveira & rogério melo - baile gaúcho
Uma Morena de "cruza" em arroio fundo
"Cosa" mais linda do mundo, era o destaque da sala
de vez enquanto se luzia e gavionava
E há tempos eu cobiçava pra debaixo do meu pala.
Passou bailando e me largou um par de "vistaço"
Preparei um "cavallaço" sacando o "folha de abóbra"
Todo o fronteiro no entrevero se agiganta
Depois de um samba com fanta...Tenho coragem de sobra!
Baile gaúcho, cordeona e china bonita
não se acredita no poder dessa infusão...!
Livra os pecados, cura as "malezas" da vida
E cicratriza as feridas que aflingem o coração.
E assim levei a conversa, lembrando que a noite é pouca
Que sorte louca...!Me dá o prazer desta marca
Por que depois que nós se enredar num bailado
Nem raio, nem delegado, nem o teu pai nos aparta.
E esta morena, saiu manhosa se espiando
De soslaio me bombeando, "ariscona" pras "conversa"
Assim que eu gosto, quanto mais xucra, mais doce
Qual o "santo" que te trouxe?
Que eu vou "pagá" uma promessa.
E se o gaiteiro for das bandas de "Santana"
de alma "véia" castelhana, vaqueano das madrugadas
Sabe que a volta pra um romance de primeira
Ã? num tranco de fronteira, pra bailar de cola atada.
cesar oliveira & rogério melo - a boa vista do peão de tropa
Nos rincões da minha querência arrabaleira conforme a
vontade
Me serve um mate pampa minha nesta vidinha que me
destes
Antes que embeste a novilhada pra o mundo alheio das
porteiras
Saúdo a poeira destas crinas que me arrocinam
sujeitando
E da garupa do cavalo faço um regalo à ventania
Que na poesia destas léguas tomo por rédeas e
conselhos
Chamo no freio a coisa braba, o tempo é feio, mas que
importa
Quando se engorda na invernada não falta nada, pra
quem baba
De focinho levantado e mais curioso
A fim de ir pra estância do passo
Na direção de casa costeando o arvoredo
O meu desespero porfia co´a tropa
Fazendo o que gosta ao sul de mim mesmo
E todo bem que havia maneado ao destino
Divide caminho co´a rês que amadrinha
O rio que eu não via mimando de sede
A minha saudade
Na função dos meus afazeres rememorados conforme a
manada
Vou ressabiando afeito a fadiga às horas mingas de
sossego
talvez melhore durante a sesteada sou por demais igual
à campanha
Tamanha a alma de horizontes ali defronte os cinamomos
Já não habita a teimosia atropelando o meu rodeio
Quando me agüento no forcejo pra erguer no laço os
caídos
Não me lastimo nem receio, vou pelo meio do sinuelo
Tocando mansos os mais ariscos só pelo vício de por
quartos
Cuidar do gado rondando o baio que amanunseio!
cesar oliveira & rogério melo - eguada
A eguada tocou por diante
E o cincerro vai batendo ao lolargo no corredor
As magoas deixo pra trás
Junto dos rastros do meu zaino tranqueador
Chapéu tapeado e olhar campeiro
E num reponte de egua por diante e mais distante o meu lugar
Talvez a estrada e essa eguada
Adoce a alma de quem queira regressar
Beijo a querência o brilho da lua
Serena os bastos e o verde do pasto
O teu olhar prenuncia
Canta a espora pela noite a fora
Pois falta um eito pra rasgar o peito
O clarear do dia
Talvez encontre adiante na estrada
Uma lagoa empastada pra esta eguada ?resojar?
?Afroxo? os arreios e saco o freio
Que e pra meu zaino poder pastar
Assim de regresso
Cruzo a querência
E repecho na essência que pensei desgarrada
O sol destapa clareia o horizonte
E solto minha alma que vinha em reponte
Junto da eguada
Cds cesar oliveira & rogério melo á Venda