MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
carmélia alves - adeus adeus morena
[refrão]:
Adeus, adeus, morena
Adeus, adeus, xodó
Adeus, adeus, morena
Adeus, adeus, xodó
Tenha dó de minhas penas
Não costumo viver só
(bis)
Ai!
Se o vento sopra lá na roça
Rodeia todo o capinzá
Me lembra o corpo da morena
Que só quer me ver pená
Adeus, adeus, morena
[intervalo instrumental]
Ai!
Quando a queimada lá na roça
Faz o céu avermeiá
Me lembra os lábios da morena
Que só quer me ver pená
Adeus, adeus, morena
[refrão]
carmélia alves - xenhenhém
O novo toque que se fala no sertão
Depois de xote e xamego
Tocou xaxado e baião
E o cafofo se agarrar seja com quem
E gritar pro sanfoneiro
Toque o diabo de um xenhenhemXenhenhem xenhenhem xenhenhem
Meu amor
xenhenhem xenhenhem xenhenhem
O sanfoneiro toma quatro talagadas
Vai pro canto da lapada e grita não dorme ninguém
E puxa o fole bebo tem pra mais de cem
Cai a noite e vem o dia
Só se dança xenhenhem
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro
carmélia alves - baião da garoa
Na terra seca,
Quando a safra não é boa,
Sabiá não entoa,
Não dá milho nem feijão,
Na Paraíba, Ceará, nas Alagoa,
Retirante que passam,
Vão cantando seu rojão.
Lá, lá, lá, lá...
Meu São Pedro me ajude,
Mande chuva, chuva boa,
Chuva esteiro, chuva estio,
Nem que seja uma garoa.
Uma vez choveu na terra seca,
Sabiá então cantou,
Houve lá tanta fartura,
Que o pau-de-arara voltou.
Lá, lá, lá, lá ...
Oi Graças a Deus,
Choveu, garoou !
E já vai tempo,
Que choveu pra gente boa,
Nunca mais deu garoa,
Nem deu milho e feijão,
E os retirantes,
Diz que não desacorçoa,
Vão rezando uma prece,
Vão cantando o seu rojão !...
Lá, lá, lá, lá...
carmélia alves - baião de santa luzia
Eu deixei santa Luiza
Com destino a Maceió
Preparei minha canoa
Pra vê o nascer do sol
E na lagoa mangaba
O dia inteiro naveguei
Mais o vento tava contra
E em remédio eu pernoitei
Adeus adeus
Santa Luiza
Ate um dia
Se Deus quiser
Na saída de remédio
A canoa se quebrou
Fiz a manobra mal feita
Bateu na pedra e furou
Isso ate parece praga
E duvide quem quiser
Mais eu chego em Maceió
Nem que seja mesmo a pé
carmélia alves - baião vai baião vem
Baião vai... baião vem
No baile de pobre baião tem
Baião vai... baião vem
No baile de rico baião tem
Milionário pega a dama
Que se veste muito bem
Passa o braço na cintura... turum turum
Baião tem
Nego lá na gafieira
Dança o baião muito bem
Pega a nega nas carreiras
O baião tem
carmélia alves - cajueiro doce
A ti contaram mentiras
E tu ficaste zangada
Meu bem cajueiro doce
É o que leva pedrada
Meu bem, Cajueiro doce
É o que leva pedrada
Eu amei, eu sofri pra aprender
E não troco meu sofrer por nada
Meu bem cajueiro doce
É o que leva pedrada
Só quem ama, é quem aprende a sofrer
E eu não troco meu sofrer por nada
Meu bem, cajueiro doce
É o que leva pedrada
Cajueiro
Cajueiro
Cajueiro doce
carmélia alves - eh boi
Eh boi, esse boi é meu
Eh boi, esse boi é pintado
Eh boi, esse boi é malhado
Eh boi!
O boi pintado puxa o arado
La pra terra do lavrador
O boi pintado puxa a carreta
E vai levando o meu amor
O boi pintado é de raça pura
Ganhou um premio no salvador
Tiraram fita do boi pintado
E junto dele ta meu amor
Morreu um dia o boi pintado
Levaram ele pro matador
Hoje so resta um couro malhado
Que faz tapete pro meu amor
carmélia alves - esta noite serenou
Moreno, quem te contou que esta noite serenô?
Eu deitada no seu colo... sereno não me molhou
Não me molhou, não, não.
Não me molhou
Se caísse chuva forte, moreno
Eu talvez nem sentiria
Teu amor é uma guarita, moreno
Onde eu me esconderia
Tão bom, tão bom, tão bom
Moreno, quem te contou que esta noite serenô?
Eu deitada no seu colo... sereno não me molhou
Não me molhou, não, não
Não me molhou
Se fizesse muito frio, moreno
Eu talvez nem sentiria
Eu deitada no teu colo, moreno
Teu calor me aqueceria
Tão bom, tão bom, tão bom
Moreno, quem te contou que esta noite serenô?
Eu deitada no seu colo... sereno não me molhou
Não me molhou, não, não
Não me molhou
carmélia alves - estrada de canindé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Cum a gente andando a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Artomove lá nem sabe se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
O cristão tem que andá a pé
carmélia alves - eu sou o baião
Ã? ê ba! Ã? ê ba!
Companheiro, eu sou do Norte
Eu vim lá do Ceará
Ã?s o samba?
Não, não, não!
Ã?s o frevo?
Não, não, não!
Ã?s o xote?
Não, não, não
Balanceio?
Também não!
Então diga, me diga, me diga
Que nome tens então?
O meu nome é Baião!
Sem maraca, sem calunga,
Sem tambor de macumba
O forte tá no zabumba
E no passo miúdo batido no chão!
Eu vou mostrar outra vez pra vocês
Como é que se dança o Baião!
carmélia alves - forró do tio augusto
La na casa do meu tio
Augusto Nunes pereira
Velho pai de onze filhos
E neto de montoeira
Quando eu me lembro da filharada solteira
Que completava uma orquestra inteira
Tango a dançava todo sábado e domingo
Sobre a batuta de Augusto Nunes pereira
Era a Laura no Bandolim
Jurema no violão
Juraci no clarinete
Milton pandeiro na mão
Didi no cavaquinho
E de banjo Euclides
Tio augusto nas culhe
Veja lá como era bom
E o restinho da filhadara todinha
Ficava em casa com minha tia filhinha
Era Bequinho, Célia, Vanda e Janete
E mais Laurinho, o filho caçulazinha
Ai que beleza de família minha gente
Quanta alegria e que saudade eu sinto agora
Não é que eu queira falar bem de meus parentes
Mais pra fazer forró não tinha hora
Mas derrepente todo mundo foi casando
E a bandinha devagar foi se acabando
Casou Didi, casou Jurema e foi casando
Mais Juraci, Milton, Euclides mais laurinha
E o restinho dos filhos pequenininhos
Foram crescendo e foram casando também
Vieram os netinhos da bandinha se arrastando
Essa lembrança tão gostosa que me vem
carmélia alves - moinho d 039 água
Foi lá no moinho d'água
Que conheci a morena
De quem eu me enamorei
Hoje
Quando eu conto
As minhas mágoas
Ela nem se quer se lembra
De que por ela chorei
Mas o tempo foi passando
E ela nem apercebeu
Que a velhice foi chegando
Matando o orgulho seu
Moinho d'água rolando
Lembrando o que aconteceu
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro
carmélia alves - pé de manacá
Lá de trais daquele morro tem um pé de manacá
Nóis vão casá, e vão prá lá
se qué, se qué
Eu quero te leva, eu quero te agrada
Eu quero me casá e te levá prá lá
se vai, se vai
Eu panho toda fro do pé de manacá
E faço uma coroa para te enfeitá
se qué, se qué
carmélia alves - saia de bico
Saia bonita
De renda de bico!
Panha a laranja do chão,
Tico-tico! (bis)
Panha a laranja do chão,
Tico-tico!
Se meu amor for-se embora
Eu não fico!
Se meu amor for-se embora
Eu não fico!
Panha a laranja do chão,
Tico-tico!
Tico-tico, vai-se embora!
Caçador tá de tocaia!
E eu já tô preso, e bem preso
Na renda daquela saia.
O luar fez tanta renda,
Tanta renda pelo chão,
Que o amor também fez renda
E prendeu meu coração!
carmélia alves - súplica cearense
Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedir pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Meu Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará
Cds carmélia alves á Venda