MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
carlos josé - arrependida
Não sei por que
Não sei por que me apaixonei por ti
Sem ao menos conhecer-te
Sem saber o que foste
Se foi tua voz
Tua amiga voz
Que tantas vezes ouvi
A repetir palavras de amor
Palavras que vivem em meu coração
Hoje sei que brincaste comigo
Satisfeita quem sabe estarás
Ri meu amor, segue sorrindo
Mas não esqueças
Que algum dia sofrerás
Quando da vida mais nada tiveres
E reflitas muito tarde
Que amor não mais terás
Arrependida buscarás em mim consolo
E entre lágrimas amargas
Só e triste chorarás
por nelson de campos
carlos josé - a deusa da minha rua
A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz
Na rua uma poça d'água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão de minha vida
Minha alma comovida
O meu pobre coração
Infeliz da minha mágoa
Meus olhos
São poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
E ela é nobre
Não vale a pena sonhar
Maria !
O teu nome principia
Na palma da minha mão
E cabe bem direitinho
Dentro do meu coração Maria
Maria
De olhos claros cor do dia
Como os de Nosso Senhor
Eu por vê-los tão de perto
Fiquei ceguinho de amor
Maria
No dia, minha querida, em que juntinhos na vida
Nós dois nos quisermos bem
A noite em nosso cantinho
Hei de chamar-te baixinho
Não hás de ouvir mais ninguém, Maria !
Maria !
carlos josé - adeus cinco letras que choram
Adeus, adeus, adeus
Cinco letras que choram
Num soluço de dor
Adeus, adeus, adeus
Ã? como o fim de uma estrada
Cortando a encruzilhada
Ponto final de um romance de amor
Quem parte tem os olhos rasos d'água
Ao sentir a grande mágoa
Por se despedir de alguém
Quem fica também fica chorando
Com o coração penando
Querendo partir também
Adeus
por nelson de campos
carlos josé - guarania da saudade
Esta saudade que é de ti me alucina
Me desespera esta saudade me tortura
Silenciosa, esta ausência tua me ensina
A ler no livro dessa solidão
Minha amargura
Quero que voltes
Como volta a primavera
e nos teus olhos
Tragas todos os encantos que são teus
Quando voltares, não digas nada,
Vai entrando,
Que te esperando
Estarão também
Todos os beijos meus
Não demores muito,
Não demores nada
Venhas ligeirinho,
Sejas camarada...
carlos josé - maria betânia
Maria Bethânia tu és para mim a senhora do engenho
Em sonhos que vejo, Maria Bethânia és tudo que tenho
Quanta tristeza sinto no peito
Só em pensar que o meu sonho está desfeito
Maria Bethânia, tu lembras ainda daquele São João
As minhas palavras caíram bem dentro do teu coração
Tu me olhavas com emoção
E sem querer pus minha mão em tua mão
Maria Bethânia tu sentes saudade de tudo, bem sei
Porém também sinto saudade
do beijo que nunca te dei
Beijo que vive com esplendor
Nos lábios meus para aumentar a minha dor
Maria Bethânia eu nunca pensei acabar tudo assim
Maria Bethânia por Deus eu te peço tem pena de mim
Hoje confesso com dissabor
Que não sabia nem conhecia o amor
carlos josé - queria
Queria
Queria, que você fosse o meu último bem
Queria, que não houvesse nada mais além
Do dia, em que chegamos a nos pertencer
Queria, que nunca fosse preciso esquecer
Queria, a mesma crença do primeiro amor
Queria olhar a vida sem nenhum temor
Queria, ainda crer no que já não se crê
Queria, que o derradeiro amor fosse você
(Bis)
Queria bendizer o dia do primeiro encontro, do primeiro olhar
Queria que o tempo parasse e que nunca chegasse o dia de chorar
Queria versos de alegria sobre a melodia da nossa canção
Queria que você somente, fosse eternamente a minha inspiração
(Bis)
carlos josé - a jangada voltou só
A jangada saiu
Com Chico Ferreira e Bento
A jangada voltou só
Com certeza foi lá fora,
Algum pé de vento
A jangada voltou só...
Chico era o boi do rancho
Nas festa de Natal
Chico era o boi do rancho
Nas festa de Natal
Não se ensaiava o rancho
Sem com Chico se contar
Agora que não tem Chico
Que graça é que pode ter
Se Chico foi na jangada...
E a jangada voltou só...
A jangada saiu
Com o Chico Ferreira e Bento
A jangada voltou só
Com certeza foi lá fora
Algum pé de vento
A jangada voltou só...
Bento cantando modas
Muita figura fez
Bento cantando modas
Muita figura fez
Bento tinha bom peito
E pra cantar não tinha vez
Bento tinha bom peito
E pra cantar não tinha vez
As moça de Jaguaripe
Choraram de fazer dó
Se o Bento foi na jangada
E a jangada voltou só
por nelson de campos
carlos josé - algum dia te direi
Eu tenho um segredo pra te revelar
Desde a primeira vez em que te vi
Mas eu não sei confessar
Tudo o que sinto por ti
Algum dia eu direi
Que te amo com fervor
E que não sei viver sem teu amor
Algum dia eu direi
Ao beijar os lábios teus
Nunca mais tu fugirás
Dos braços meus, meu amor
Nesse dia me dirás
Apertando minha mão
Ã? teu amor, só teu, meu coração
Algum dia eu direi
Ao beijar os lábios teus
Nunca mais tu fugirás
Dos braços meus, meu amor
Nesse dia me dirás
Apertando minha mão
Ã? teu amor, só teu, meu coração.
por nelson de campos
carlos josé - brigas
Veja só
Que tolice nós dois
Brigarmos tanto assim
Se depois
Vamos nós a sorrir
Trocar de bem no fim
Para que maltratarmos o amor
O amor não se maltrata não
Para que se essa gente o que quer
Ã? ver nossa separação
Brigo eu
Você briga também
Por coisas tão banais
E o amor
Em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você
Pois sem amor
Estamos sós
Morremos nós
por nelson de campos
carlos josé - naquela mesa
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória
eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala no seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele está doendo em mim
carlos josé - a mulher que ficou na taça
Fugindo da nostalgia
Fui procurar alegria
Na ilusão dos cabarés
Sinto beijos no meu rosto
E bebo por meu desgosto
Relembrando o que tu és
E quando bebendo espio
Uma taça que esvazio
Vejo uma visão qualquer
Não distingo bem o vulto
Mas deve ser do meu culto
O vulto desta mulher
Quanto mais ponho a bebida
Mais a sombra colorida
Aparece ao meu olhar
Aumentando o sofrimento
No cristal em que sedento
Quero a paixão sufocar
E no anseio da desgraça
Encho mais a minha taça
Para afogar a visão
Quanto mais bebida eu ponho
Mais cresce a mulher no sonho
Na taça e no coração.
carlos josé - a pequenina cruz do teu rosário
Agora que eu não te vejo a meu lado
A segredar apaixonadas juras
Busco às vezes do nosso amor de outrora
A recordar nossas íntimas loucuras
Faz tanto tempo, nem me lembro quanto
A vida é longa e o pensamento é vário
Tu me mostravas vil, no idílio santo
A pequenina cruz do teu rosário
E sempre que eu a via, recordava
Do nosso amor, a fantasia louca
Todas as vezes que a pequena cruz beijava
Eu beijava febril a tua boca
Mas o tempo passou, triste eu segui
Da minha vida o longo itinerário
E nunca mais, nunca mais eu vi
A pequenina cruz do teu rosário
carlos josé - a vizinha do lado
A vizinha quando passa
Com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa
Mas como a vizinha não há
Ela mexe co'as cadeiras pra cá.
Ela mexe co'as cadeiras pra lá.
Ele mexe com o juízo
Do homem que vai trabalhar
Há um bocado de gente
Na mesma situação
Todo mundo gosta dela
Na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa
Que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco
E o seu vizinho também
por nelson de campos
carlos josé - a você
Em você
Tudo é encantamento
Em você
Tudo é deslumbramento
Você traduz
Sonhos de luz
Anjo divino
Qual uma dádiva do céu
No meu destino
Em você eu encontrei, querida
A realização do que sonhei na vida
Em você, na expressão da verdade
A minha apoteose de felicidade
Seu olhar me fascina
Seu falar me domina
Seu sorriso é um sorriso de santa
Seu andar macio, nos encanta
Nas linhas do seu corpo
Há um perfume de amor, embriagador
Enfim, você pra mim
Ã? a encarnação desta canção
por nelson de campos
carlos josé - a voz do violão
Não queiras, meu amor, saber da mágoa
Que sinto quando a relembrar-te estou
Atestam-te os meus olhos rasos d'água
A dor que a tua ausência me causou
Saudades infinitas me devoram
Lembranças do teu vulto que nem sei
Meus olhos incessantemente choram
As horas de prazer que já gozei
Porém neste abandono interminável
No espinho de tão negra solidão
Eu tenho um companheiro inseparável
Na voz do meu plangente violão
Cds carlos josé á Venda