bochincho - playboyzinho
Ela fica me zoando com a galera
Diz que eu não sou certo e coisa e tal
Que não dá certo entre nós dois
E que pra ela eu sou um cara normal
A roupa que eu visto não é da hora
Oh! Nossa Senhora, mas que perdição
Não tenho caranga não tenho dinheiro
Mas tenho amor no meu coração
Para de manha e vem pra cá
Meu coração quer se entregar
Para de manha e não faz assim
Nesse jogo do amor
Você foi feita pra mim
Acho que tu te enganou nessa parada
Não fico tirando onda de playboy
Se tu quiser, quem sabe eu mudo
Pois um amor assim eu sei que não se destrói
Eu posso até mudar o jeito que eu me visto
Quem sabe até uma gíria eu crie para gente
Mas nada vai mudar um amor tão puro
Feito em corações assim tão diferentes
bochincho - a onda do momento
Essa é a onda do momento que chegou pra arrebentar
Pego a loira e a morena e começo a requebrar
Um swing diferente misturado com paixão
Com batida de pandeiro, com forró e vanerão
E não tem macho que me pula nem me tira meu irmão
Sou galã das madrugadas, sou um baita de um avião
E não tem macho que me pula nem me tira meu irmão
Sou galã das madrugadas, sou o rei do vanerão
Jogue os braços para cima e requebra para baixo
Se liga mulherada nós chegamos no pedaço
bochincho - aumenta o som
Aumenta o som
E mexe pra valer
Aumeta o som
E mexe pra valer
Entra nessa pancada
Que a galera vai ferver
Aumenta o som
E mexe pra valer
Aumeta o som
E mexe pra valer
O bochincho ta chegando
E faz a festa com você
É swing do bom, eh oh
Pra galera dançar, eh ah
Ninguem fica parado
Quando a batucada começa a tocar
Remexeu balançou, eh oh
Faz o povo pular, eh ah
É swing do bom
Aumenta o som
Pra galera dançar
bochincho - na boquinha do veinho
Tô precisando dar uns beijinhos na boca
E as gurias todas loucas
Com vontade de beijar
Quero beijar uma neguinha gostosa
Bonitinha e bem cheirosa
Hoje o bicho vai pegar
Eu sou malandro e gostosinho com as gurias
Gosto muito de folia, hoje eu vou me apaixonar
Vem cá guria chega perto do veinho
Que eu te encho de beijinho
Te juro tu vai gostar
Dá um beijinho na boquinha do véinho
Dá um beijinho na boquinha do véinho
Dá uma bitoca na boquinha do véinho
Me faz um dengo e me chama de amorzinho
Dá um beijinho na boquinha do véinho
Dá um beijinho na boquinha do véinho
Da uma bitoca na boquinha do véinho
Tô precisando de um pouquinho de carinho
bochincho - no limite
Não dá mais pra esconder essa paixão
Não dá mais pra enganar meu coração
Eu preciso achar um jeito de dizer
O que sinto por você é bem mais que atração
Eu dúvido que você não percebeu
O meu jeito de olhar nos olhos teus
Eu não vejo a hora de me aproximar
E ouvir você falar que o seu amor é meu
Cheguei no limite de um homem apaixonado
Agora vou a luta pra ficar bem do seu lado
Cheguei no limite não dá pra esperar
Meu desejo não resiste á vontade de te amar
Eu quero te amar do jeito que ninguém te amou
Quem sabe assim ganho pra mim o seu amor
Eu quero te amar do jeito que ninguém te amou
Quem sabe assim ganho pra mim o seu amor
bochincho - universo
Ás vezes me pego sozinho
Sentado na esquina com a solidão
Paro penso e repenso
E tento entender o que aconteceu com a gente
Ás na estrada da vida
O melhor caminho faz a gente chorar
Nas veias do meu coração
Retrato teu nome gravado em meu peito
Eu quero reter meu amor em você
Quem sabe algum dia possa acontecer
Eu pesso só mais uma chance
Nessa canção eu vou te explicar
Um universo pra te dar
Um mundo inteiro a te esperar
Perdoa logo por favor e leva embora a minha dor
Um universo pra te dar
um mundo inteiro a te esperar
Perdoa logo por favor e traz de volta a magia do amor
bochincho - esculacho
Sou esculacho
Pra mulher eu não me abaixo
Não tem jogo de paixão
Sou o cara garanhão
Meu celular eu troco toda semana
Não agüento essas barangas me ligando de orelhão
Se não tem carro pode crer não tem conversa
Eu só ando de carrão não me vem de popular
Quero presente camisa e calça da hora
O negócio é troca-troca
Eu te dou você me dá
Eu te dou você me dá, ah
Eu te dou você me dá
Camisa e calça da hora, o negócio é troca-troca
Eu te dou você me dá
Sou esculacho
Sou o dono do pedaço
Eu não vivo ilusão, eu só quero curtição
A minha vida é correria, é agitada eu pego essa mulherada
E faço sentir o que é pressão
Beijinho ah
Beijinho eu dou na mãe
Por que a fila tem que andar
Vê se te liga
Namorar não é comigo
Quer romance compra um livro
Meu negócio é so ficar
O meu negócio é só ficar, ah
bochincho - me apaixonei
te peço a primeira vez
não sei se vou me arrepender
só sei que é bem melhor assim
a nossa história nasce aqui
e o namoro começou
eu só sinto amor...amor amor amor
O que me fez e o que falou
meu coração você tocou
com sua história de amor
por tudo aquilo que restou
se é verdade o que tocou
eu me apaixonei...
[2x]O seu passado já ficou pra trás
e agora o que interessa é só nós
o seu sorriso e a sua voz
eu já me apaixonei
sou feliz agora eu sei...
Eu sinto uma sensação
só sei dizer que é muito bom
mais sei que é bem melhor assim
agente vai se envolver
e saiba que eu tô te querendo
te desejo amor...
bochincho - amor de motel
Eu vim beber, beber, beber,
Com a turma reunida vai ser de enlouquecer,
Eu vim dançar, dançar, dançar,
Ã? final de semana e ninguém vai me segurar!
Quer conteúdo numa festa compra um livro de história
Não vem jurar amor, era só conversa fora.
Eu quero só ficar, não quero me casar,
Ã? uma, duas horas que eu boto pra arrepiar.
Amor só de motel,
Aí te levo ao céu,
Depois de volta a terra
Cada um no seu lugar.
Eu vim beber, beber, beber,
Com a turma reunida vai ser de enlouquecer,
Eu vim dançar, dançar, dançar,
Ã? final de semana e ninguém vai me segurar!
bochincho - bochincho
A um bochincho (certa feita)
Fui chegando (de curioso)
Que o vicio (é que nem sarnoso)
nunca pára (nem se ajeita)
Baile de gente direita
Vi, de pronto, que não era,
Na noite de primavera
Gaguejava a voz dum tango
E eu sou louco por fandango
Que nem pinto por quireral.
Atei meu zaino (longito)
Num galho de guamirim,
Desde guri fui assim,
Não brinco nem facilito.
Em bruxas não acredito
"Pero - que las, las hay",
Sou da costa do Uruguai,
Meu velho pago querido
E por andar desprevenido
Há tanto guri sem pai.
No rancho de santa-fé,
De pau-a-pique barreado,
Num trancão de convidado
Me entreverei no banzé.
Chinaredo à bola-pé,
No ambiente fumacento,
Um candieiro, bem no centro,
Num lusco-fusco de aurora,
Pra quem chegava de fora
Pouco enxergava ali dentro!
Dei de mão numa tiangaça
Que me cruzou no costado
E já sai entreverado
Entre a poeira e a fumaça,
Oigalé china lindaça,
Morena de toda a crina,
Dessas da venta brasina,
Com cheiro de lechiguana
Que quando ergue uma pestana
Até a noite se ilumina.
Misto de diaba e de santa,
Com ares de quem é dona
E um gosto de temporona
Que traz água na garganta.
Eu me grudei na percanta
O mesmo que um carrapato
E o gaiteiro era um mulato
Que até dormindo tocava
E a gaita choramingava
Como namoro de gato!
A gaita velha gemia,
Ás vezes quase parava,
De repente se acordava
E num vanerão se perdia
E eu (contra a pele macia)
Daquele corpo moreno,
Sentia o mundo pequeno,
Bombeando cheio de enlevo
Dois olhos - flores de trevo
Com respingos de sereno!
Mas o que é bom se termina
Cumpriu-se o velho ditado,
Eu que dançava, embalado,
Nos braços doces da china
Escutei (de relancina)
Uma espécie de relincho,
Era o dono do bochincho,
Meio oitavado num canto,
Que me olhava (com espanto)
Mais sério do que um capincho!
E foi ele que se veio,
Pois era dele a pinguancha,
Bufando e abrindo cancha
Como dono de rodeio.
Quis me partir pelo meio
Num talonaço de adaga
Que - se me pega - me estraga,
Chegou levantar um cisco,
Mas não é a toa (chomisco!)
Que sou de São Luiz Gonzaga!
Meio na volta do braço
Consegui tirar o talho
E quase que me atrapalho
Porque havia pouco espaço,
Mas senti o calor do aço
E o calor do aço arde,
Me levantei (sem alarde)
Por causa do desaforo
E soltei meu marca touro
Num medonho buenas-tarde!
Tenho visto coisa feia,
Tenho visto judiaria,
Mas ainda hoje me arrepia
Lembrar aquela peleia,
Talvez quem ouça (não creia)
Mas vi brotar no pescoço,
Do índio do berro grosso
Como uma cinta vermelha
E desde o beiço até a orelha
Ficou relampeando o osso!
O índio era um índio touro,
Mas até touro se ajoelha,
Cortado do beiço a orelha
Amontoou-se como um couro
E aquilo foi um estouro,
Daqueles que dava medo,
Espantou-se o chinaredo
E amigos (foi uma zoada)
Parecia até uma eguada
Disparando num varzedo!
Não há quem pinte o retrato
Dum bochincho (quando estoura)
Tinidos de adaga (espora)
E gritos de desacato.
Berros de quarenta e quatro
De cada canto da sala
E a velha gaita baguala
Num vanerão pacholento,
Fazendo acompanhamento
Do turumbamba de bala!
É china que se escabela,
Redemoinhando na porta
E chiru da guampa torta
Que vem direito à janela,
Gritando (de toda guela)
Num berreiro alucinante,
Índio que não se garante,
Vendo sangue (se apavora)
E se manda (campo fora)
Levando tudo por diante!
Sou crente na divindade,
Morro quando Deus quiser,
Mas amigos (se eu disser)
Até periga a verdade,
Naquela barbaridade,
De chínaredo fugindo,
De grito e bala zunindo,
O gaiteiro (alheio a tudo)
Tocava um xote clinudo,
Já quase meio dormindo!
E a coisa ia indo assim,
Balanceei a situação,
Já quase sem munição,
Todos atirando em mim.
Qual ia ser o meu fim,
Me dei conta (de repente)
Não vou ficar pra semente,
Mas gosto de andar no mundo,
Me esperavam na do fundo,
Saí na Porta da frente...
E dali ganhei o mato,
Abaixo de tiroteio
E inda escutava o floreio
Da cordeona do mulato
E, pra encurtar o relato,
Me bandeei pra o outro lado,
Cruzei o Uruguai, a nado,
Que o meu zaino era um capincho
E a história desse bochincho
Faz parte do meu passado!
E a china (essa pergunta me é feita)
A cada vez que declamo
É uma coisa que reclamo
Porque não acho direita
Considero uma desfeita
Que compreender não consigo,
Eu, no medonho perigo
Duma situação brasina
Todos perguntam da china
E ninguém se importa comigo!
E a china (eu nunca mais vi)
No meu gauderiar andejo,
Somente em sonhos a vejo
Em bárbaro frenesi.
Talvez ande (por aí)
No rodeio das alçadas,
Ou (talvez) nas madrugadas,
Seja uma estrela chirua
Dessas (que se banha nua)
No espelho das aguadas
bochincho - labirinto
Não se importou com meu amor
Ignorou meu sentimento
Eu te amava, mas me excluiu dos seus planos
A nossa história de amor
Parecia tão perfeita
Mas vc com a cabeça feita
Resolveu partir
Eu vou sumir desse lugar
Aqui não posso viver mais
Essa lembrança está matando a minha alma
Eu sei q não vou aguentar
Em outros braços te encontrar
Mulher ingrata que acabou com a minha vida
Vai embora e me mata de uma vez
Choro ao lembrar de tudo que a gente fez
No labirinto que eu ando
To procurando uma saída
Pra tirar vc de vez da minha vida
bochincho - te quero pra valer
Não sei se foi num olhar
Gravado no coração
Fiquei gamado em você
Cai no seu jogo de sedução
Eu quero ser seu namorado
Andar agaradinho com você
Poder me entregar a essa paixão
Sem medo nenhum de te perder
Eu quero ser sua atração
Na felicidade entrar em cena
E nas tardes de domingo te levo ao cinema
Quem sabe agente junto vale a pena
Te quero pra valer
Vem logo esquentar essa paixão
Te quero pra valer
vem logo, vem prender meu coração
bochincho - nossa história de amor
Era uma tarde de chuva lá fora
Cansado de te esperar
Saí sem rumo pensando e agora
Como é que eu posso deixar de amar
Foi quando eu encontrei alguém
Assim desse jeito
Com outro coração magoado
Dentro do peito
Nossa história de amor
Não é apenas mais uma
Como é que eu posso te explicar
Você chegou me mudou de repente
Tomando conta do meu olhar
Assim que eu descobri
Que um dia de chuva nem sempre
É mais um dia frio e sinzento
Pode ser quente
Só depende de nós
Dar uma chance
Nossa história de amor
Não é só um romance
Te quero
Só depende de nós
Dar uma chance
Nossa história de amor
Não é só um romance
Te quero
Meu amor
bochincho - tchaca tchaca
Você tava toda patricinha
no bailao do furabuncio que eu te encontrei
toda cheirosa rebolando suadinha
com a boca vermelhinha e eu me apaixonei
eu tomei todas pra criar coragem
que hoje eu quero sacanagem junto de você
tomei whiskye cerveja e cachaça
de hoje você não passa
eu fico com você
Com você, com você
eu quero tchaca tchaca
tchaca tchaca na butchaca
junto com você
com você com você
eu quero tchaca tchaca
tchaca tchaca na buthaca
até o amanhecer
bochincho - a distância
Não bastou você me olhar
Mentir pra mim
Vem dizer que não me ama
que é o fim
A distância não vai separar
Dois corações afim d amar
Eu sei que nada terminou
Vem pra construir um sonho de amor
Em outros braços encontrei os seus
Querendo achar os braços meus
São quilômetros de amor
Mas sei que nada terminou
A distância (a distância)
Fez sentir (fez sentir)
Que a nossa história de amor
Eu sei que não termina aqui
A distância (a distância)
De você
São quilômetros de amor
Que eu nunca mais vou esquecer