MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
bia e dino franco - onde estás agora
Olha nos meus olhos
E compreenderás como ainda te quero
Com toda a ternura
Que sinto em minha alma ainda te espero
Foste em minha vida
A ilusão perdida, a doce mentira
Sublime esperança
Que só por vingança pra longe partira
Onde estás agora?
Meu coração chora, quero estar contigo
Quero dar-te um beijo
Matar meu desejo, estar perto de ti
Seguir os meus passos
Contigo em meus braços feliz nesta hora
Pelo nosso amor
Pela minha dor, onde estás agora?
Onde estás agora?
Meu coração chora, quero estar contigo
Quero dar-te um beijo
Matar meu desejo, estar perto de ti
Seguir os meus passos
Contigo em meus braços feliz nesta hora
Pelo nosso amor
Pela minha dor, onde estás agora?
Pelo nosso amor
Pela minha dor, onde estás agora?
bia e dino franco - filho de mato grosso
Sou filho de mato grosso criado no paraguai
Nunca engoli um caroço e nisso puxei meu pai
Se escuto algum desaforo
Eu olho à frente e atrás
Pode ser até meia dúzia
Que sem resposta não vai
Eu já dormi no relento, já vi o dia amanhecer
Já passei o dia inteiro
Sem ter um pão pra comer
Já levei tanta pancada sem saber me defender
De tanto padecimento foi que aprendi a viver
Me apincho em qualquer parada
Nem deixo a vida correr
Não tenho medo de nada
Não sei quando vou morrer
No lombo de um burro brabo sou um saci-pererê
Eu saio do lombo dele só depois que resolver
Já fiz tudo neste mundo porque cismei de fazer
Só não fui um vagabundo, o que ninguém deve ser
Tem um ditado que diz, eu não posso me esquecer
Água mole em pedra dura faz a pedra amolecer
A minha vida é um romance
Tão grande da gente ler
Que cada dia que passa
Ã? uma folha pra escrever
Tem folhas que são alegres
Tem outras de entristecer
Tem uma que eu não escrevi
Pra levar quando morrer
Tem uma que eu não escrevi
Pra levar quando morrer
bia e dino franco - combatentes
Nos campos de mato grosso
Na região da fronteira
No marco de duas terras
Paraguaia e brasileira
Tem vestígios de batalhas
Sinais de velhas trincheiras
Da luta que foi travada
Por duas nações guerreiras
Da luta que foi travada
Por duas nações guerreiras
Luiz alves de lima e silva
Foi um herói combatente
Ganhou medalhas de honra
Comandando nossa gente
Na luta de ferro branco
Seguia sempre na frente
Demonstrando toda a fibra
De um povo forte e valente
Demonstrando toda a fibra
De um povo forte e valente
No museu de ivinhema
Terra antes desejada
Há muitas cruzes de ferro
Legivelmente datada
Fuzis todos arrebentados
Canhões e também granadas
Restos de solano lopes
Numa luta fracassada
Restos de solano lopes
Numa luta fracassada
Foi um exemplo de glória
O bravo tenente joão
Derrotando os inimigos
Que tentaram a invasão
No final de sete anos
Teve paz nossa nação
Hoje em dia o paraguai
Ã? nosso país irmão
Hoje em dia o paraguai
Ã? nosso país irmão
bia e dino franco - canção para o além
Não se espante ao me ver falando só
Não é loucura, não é medo, não é nada
Não me interrompa e me deixe acalentar
Na solidão minha paixão desesperada
Eu queria formar um pensamento
Em oração e enviá-la para os céus
Mas acabei no desespero e no tormento
Que não consigo nem acreditar em Deus
Ele ensinou que amar é uma virtude
Eu amei tanto, até fiquei alucinado
Mas ele mesmo carregou quem eu queria
E me pergunto se isto é certo ou errado?
Estou confuso, oh! meu Deus peço desculpas
Estou morrendo, pois não sei viver sem ela
Se vossa lei não permite que ela volte
Então, meu Deus, me leve para junto dela
Ele ensinou que amar é uma virtude
Eu amei tanto, até fiquei alucinado
Mas ele mesmo carregou quem eu queria
E me pergunto se isto é certo ou errado?
Estou confuso, oh! meu Deus peço desculpas
Estou morrendo, pois não sei viver sem ela
Se vossa lei não permite que ela volte
Então, meu Deus, me leve para junto dela
bia e dino franco - amor À primeira vista
Amor à primeira vista
Foi, foi o que eu senti
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Amor à primeira vista
Foi, foi o que eu senti
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Foi num simples boa tarde
Seguido de poucas palavras
Que meu coração deu ar
Que te amou e não me enganava
Foi, foi, foi
Foi o que eu senti
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Amor à primeira vista
Foi, foi o que eu senti
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Amor à primeira vista
Foi, foi o que eu senti
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Contemplei teu lindo rosto
De fazer inveja à flor
Depois chorei de desgosto
Por não declarar-te o meu amor
Foi, foi, foi
Foi o que eu senti
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
Amor à primeira vista
Primeira vez que eu te vi
bia e dino franco - andorinha perdida
Preciso encontrar alguém
Que me dê carinho, que me dê amor
Que ajude a construir um ninho
Em qualquer galhinho, seja aonde for
Porque no meu caminho
Só encontro espinho, sinto muita dor
Vivo a chorar baixinho
Seguindo a destino que Deus me indicou
Preciso encontrar alguém
Que chore também ao me ver chorar
Eu estou desesperado
Tenho amor guardado a quem possa amar
Preciso encontrar alguém
Para sufocar minha solidão
Chega, já vivo cansado
Uma andorinha nunca fez verão
Chega, já vivo cansado
Uma andorinha nunca fez verão
Preciso encontrar alguém
Que chore também ao me ver chorar
Eu estou desesperado
Tenho amor guardado a quem possa amar
Preciso encontrar alguém
Para sufocar minha solidão
Chega, já vivo cansado
Uma andorinha nunca fez verão
Chega, já vivo cansado
Uma andorinha nunca fez verão
Minha andorinha
Já voou sozinha e não fez verão
Minha andorinha
Já voou sozinha e não fez verão
Minha andorinha
Já voou sozinha e não fez verão
bia e dino franco - boi penacho
Vamos boiada
Não deixe o carro pará
Puxa na guia Penacho
Que lá no riacho vamos descansá
Vamos boiada
Não deixe o carro pará
Puxa na guia Penacho
Que lá no riacho vamos descansá
Meu carro é de cabriúva
Cabeçaio de araçá
Eu fiz o eixo de piúva, oi, ai
Canga de jacarandá
Encosto a carro na lenha
Carrego até onde dá
Arrocho bem arrochado, oi, ai
Pra lenha não escorregá
Vamos boiada
Não deixe o carro pará
Puxa na guia Penacho
Que lá no riacho vamos descansá
Trabaio com quatro juntas
Todos eles sabem puxá
Na guia tenho o Penacho, oi, ai
Boi que só falta falá
E quando o dia amanhece
Não precisa campeá
Eu grito lá na porteira, oi, ai
Os oito vem me encontrá
Vamos boiada
Não deixe o carro pará
Puxa na guia Penacho
Que lá no riacho vamos descansá
Dou a ração de rastoio
Grito pros bois se arrumá
Penacho é sempre o primeiro, oi, ai
A procurar seu lugá
Solto o meu carro na estrada
Deixo o meu carro rodá
E pra alegrar o meu gado
Eu fico de lado e começo a cantá
Vamos boiada
Não deixe o carro pará
Puxa na guia Penacho
Que lá no riacho vamos descansá
Vamos boiada
Não deixe o carro pará
Puxa na guia Penacho
Que lá no riacho vamos descansá
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
bia e dino franco - cruz do meu rosário
Você partiu, fugiu de mim pra outros braços
Talvez pensando encontrar vida melhor
Virou-me as costas com gestos deselegantes
Destruindo tudo, tudo entre nós
Minha tristeza eu não pude explicar, meu bem
Mas assim mesmo não perdi sua visão
E apertando ao peito a cruz do meu rosário
Ao Deus do amor por você pedi perdão
Você passou a conviver junto às mentiras
E por sinal também aprendeu a mentir
Você não soube conservar o amor sincero
No coração de quem amava sem fingir
Deixou de ser aquela fiel companheira
Mudou também até os modos de sentir
Permita Deus que eu não a encontre sofrendo
Pra que não ouça o que não gosta de ouvir
Você passou a conviver junto às mentiras
E por sinal também aprendeu a mentir
Você não soube conservar o amor sincero
No coração de quem amava sem fingir
Deixou de ser aquela fiel companheira
Mudou também até os modos de sentir
Permita Deus que eu não a encontre sofrendo
Pra que não ouça o que não gosta de ouvir
bia e dino franco - dois travesseiros
Todas às vezes que eu entro em meu quarto
Uma tristeza me invade o coração
Fecho os meus olhos
Pra não ver dois travesseiros
Que há muito tempo vivem mais na solidão
Parece até que um pergunta para o outro
Por onde anda minha dona que não vem?
Nem eu sei mais se ela vive nesta hora
Se está triste ou alegre com alguém
Travesseiro, meu amigo
Que vive triste como eu
A mulher que viveu sempre comigo
Certamente por alguém nos esqueceu
Até agora eu não mais tive coragem
De guardar o travesseiro que ficou
Que ela usou para forrar sua cabeça
Quando ao meu lado muitas vezes se deitou
Eu não consigo afastar-me da tristeza
Estes meus olhos não se cansam de chorar
Do nosso amor só restou um travesseiro
Onde a saudade vem comigo repousar
Travesseiro, meu amigo
Que vive triste como eu
A mulher que viveu sempre comigo
Certamente por alguém nos esqueceu
bia e dino franco - encontro de poetas
("madrugada, o ruído das máquinas possantes
Bem mais quietas
E a cidade menos nervosa, sem muita agitação
Fui ouvir a simplicidade de dois poetas
Que vieram falar de coisas
Simples lá do meu sertão
Nessa hora tudo parou
O silêncio foi profundo
E pelo meio dessa floresta de cimento armado
Ouvia-se a viola que me calava fundo
Falei de saudade do meu sertão amado")
Não há, não há
Lugar igual aqui
A lua faz morada
No sertão em que nasci
("um poeta falou de meu passado
E também de minha infância
E meu ranchinho, minha antiga moradia
Falou da natureza e de uma porteira velha
Onde num mourão joão pacífico
Deixou sua poesia")
Lá no mourão esquerdo da porteira
Onde encontrei você pra despedir
Em uma lembrança minha derradeira
Ã? um versinho que eu nele escrevi
("e continuou falando
De amor quem amava com firmeza
Falou de chico mulato, o maior dos cantador
Falou de sua amada aquela
Aquela cabocla teresa
Que todo sertão conhece
Por sua história de amor")
Há tempo fiz um ranchinho
Pra minha cabocla morar
Pois era ali o nosso ninho
Bem longe deste lugar
("e falou com emoção
Pois falou com tanta mágoa
Daquela sua promessa, daquela seca tremenda
Meus olhos não resistindo
Caiu mais um pingo d'água
Lembrei de minha boiada
Lembrei da minha fazenda")
Eu fiz promessa pra que Deus mandasse chuva
Pra crescer a minha roça e vingar a criação
Pois veio a seca e matou meu cafezal
Matou todo o meu arroz
Sapecou todo o algodão
("e a madrugada se foi
Se foi o som da viola
Voltei pro meu gabinete
Pra outro dia enfrentar
Mas Deus que é sertanejo
A minha mágoa consola
Com meu pedação de sertão
Eu vivo sempre a sonhar")
Eu vou dizer com toda sinceridade
O que ainda mora no meu coração
Estou vivendo na grandeza da cidade
Mas não esqueço meu pedaço de sertão
bia e dino franco - flores do meu caminho
Eu caminhava na vida muito feliz ao teu lado
Não inspirava cuidado
Com o mundo ao redor de mim
Porque apenas pensava nos momentos de carícias
Do teu amor as delícias numa ventura sem fim
Pelos caminhos floridos a própria terra sorria
E eu feliz prosseguia em busca de uma flor
Ao longe o canto das aves entoavam na floresta
E minha alma toda em festa
Bendizia o nosso amor
Tudo era lindo, risonho e florido
Até que um dia tudo terminou
Só restou saudade de um sonho perdido
E um vazio imenso no coração
De quem muito amou
Enganei-me fatalmente pensando em amor sincero
Pois quem tanto ainda quero
Dos meus braços se afastou
As flores do meu caminho
Por alguém foram pisadas
Eu cheguei ao fim da estrada
Mas meu amor não chegou
Só restou um grande tédio
Embargando o meu sorriso
E ainda por castigo um espinho em cada flor
Do livro dos meus romances
Um adeus ficou escrito
Por isso eu não acredito em promessas de amor
Tudo era lindo, risonho e florido
Até que um dia tudo terminou
Só restou saudade de um sonho perdido
E um vazio imenso
No coração de quem muito amou
bia e dino franco - herói da pátria
Não se deve fazer pouco caso
Do caboclo do nosso interior
Ã? verdade que ele é caipira
Mas é homem de grande valor
Tudo quanto se industrializa
Ã? colhido com o seu suor
Seu trabalho é um prenúncio de glória
Ao brasil e a todo o exterior
O caboclo com seus braços fortes
Ã? que sempre desbrava o sertão
E fornece aos armazéns do mundo
Todo o fruto colhido do chão
Mesmo dentro de um rico palácio
Na presença de sua ambição
Ã? o herói que batalha confiante
Na grandeza da nossa nação
Pode ver que o brasil se agiganta
A exemplo de um grande labor
Parabéns a seus bons dirigentes
Parabéns a você lavrador
Esse homem que dizem caipira
Simplesmente por ele ser do mato
Sempre foi muito honrado e direito
Ã? humano, alvoroço e sensato
Sua fibra difere de outras
Ã? tal qual a de um borba gato
Ã? o exemplo de ordem e progresso
E também de brasileiro nato
O caboclo merece respeito
Porque sempre foi homem de brio
Ã? fiel com as leis da nação
Ã? valente, é forte e é viril
Não enjeita serviço pesado
Se é preciso maneja o fuzil
Está sempre disposto e vigilante
Pela paz social do brasil
Pode ver que o brasil se agiganta
A exemplo de um grande labor
Parabéns a seus bons dirigentes
Parabéns a você lavrador
bia e dino franco - homem valente
Sentindo saudade das coisas da roça
O moço poeta deixou a cidade
Foi sentir de novo o cheiro do mato
E deu-se um fato pra bem da verdade
Foi bem recebido por alguns amigos
E mal entendido por rivalidade
O moço poeta ganhou na chegada
A flor desejada pela sociedade
Manda poesia a bela maria
Gostou do poeta com sinceridade
Mordidos de ciúmes alguns bonitinhos
Julgados valentes por andarem armados
Cercaram o moço, poeta modesto
Mas o manifesto foi logo abafado
Os pontos e vírgulas num dedo de prosa
Cobriu de vergonha todo o povoado
Com "erres" e "esses" bem pronunciados
Os cowboys de araque foram desarmados
Nenhuma palavra caía no chão
Só no coração dos encabulados
O moço poeta usou da palavra
Com jeito de santo e voz de leão
E disse, eu conheço o homem valente
Olhando a patente dos calos das mãos
Eu vejo o roceiro cultivando a terra
E o jangadeiro rasgando o tufão
Vejo o boiadeiro gritando a boiada
E o sertanejo vencendo o sertão
Vejo a segurança nas nossas famílias
E as construções brotando do chão
Comércio e indústria do mar e da terra
Forças armadas e forças civis
Riqueza do solo e potência do espaço
Abaixo de Deus tem sua raiz
Nos calos das mãos de um homem valente
A maior trincheira de um povo feliz
A bela maria beijou o poeta
Olhou os mocinhos e alto ela diz
De mãos calejadas e um passo à frente
Eu lhe beijo os pés em nome do país
bia e dino franco - a verdade que não disseste
Não é preciso dizer o que decidiste
Não é preciso dizer que vais me deixar
Agora compreendi tua decisão
Só não consigo saber por que razão
Sonhavas ter o amor que a ti eu te dei
Um lar cheio de carinhos te ofereci
Sorrisos, tantos sorrisos te ofertei
Até minha pobre vida entreguei a ti
Depois que me acostumei com tuas mentiras
Confiei em tuas juras
Te amei, te adorei
Vais me deixar
Eu juro que foi difícil compreender
Este olhar malicioso dos olhos teus
Na ilusão de que alegravas meu viver
Pensei que os teus carinhos eram meus
Porém a realidade me fez sentir
A verdade nua e crua desta paixão
Ao partires levarás tudo de mim
Deixando-me na mais triste solidão
Depois que me acostumei com tuas mentiras
Confiei em tuas juras
Te amei, te adorei
Vais me deixar
bia e dino franco - boas festas
Anoiteceu, o sino gemeu
A gente ficou feliz a rezar
Papai noel, vê se você tem
A felicidade pra você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de papai noel
E assim felicidade
Eu pensei que fosse uma brincadeira de papel
Já faz tempo que pedi
Mas o meu papai noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade é brinquedo que não tem
Papai noel, vê se você tem
A felicidade pra você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de papai noel
E assim felicidade
Eu pensei que fosse uma brincadeira de papel
Já faz tempo que pedi
Mas o meu papai noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade é brinquedo que não tem
Cds bia e dino franco á Venda