MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
berenice azambuja - eta paixão
Eta paixão
Arrasta a espora no peito
E sangra este coração
Amor velho não tem jeito
É flor nova na paixão
Arrasta a espora no peito
Com jeito amansador
Se a paixão é meu despeito
Amonte com jeito e dome este amor
Nos seus olhos busquei o campo
Do céu da sua boca tirei o luar
Eu sei que você não é mais santo
Mas por este amor é gostoso pecar
Dos seus lábios tirei o mel
Sentindo a doçura de me apaixonar
Enfrento a espora doída
Mas esta ferida não vai me matar
Me arrasta
berenice azambuja - brigas de amor
Agora de cabeça fria eu quero que você
Diga olhando em meus olhos que já não me quer
Diga que já não me ama e que não importa
Que eu ofereça meus versos a outro qualquer
Por favor, não diga mais que já não existo
Que tirou de nossas vidas o verbo amar
Mesmo que você me agrida, me xingue, me negue
Sei que você não consegue me ouvir sem chorar
Reflita meu bem, não diga mais nada
Apesar que eu gosto deste seu jeitinho
quando está zangado
Reflita meu bem e olhe pra mim
Nosso amor é grande
Por uma briguinha não pode ter fim
berenice azambuja - fruto especial
Gosto quando sua mão
Vem passear no meu corpo
Atrevida me assanha
Me atiça, me arranha
Me deixando quase louco...
Gosto quando seu olhar
Quer te ver dentro do meu
Minha pupila dilata
Num segundo ela relata
Que o meu amor é seu...
Só sei que você faz
De um jeito assim
Que alguém jamais
Tirou de mim
O puro mel
Que eu guardei para adoçar
O fruto especial
Só sei que você dá
Tudo que tem
Igual a você
Não há ninguém
Um alto astral
Te amar é um bem
Que apaga qualquer mal...
berenice azambuja - a cor da saudade
Aquela casinha tosca lá da colina
Coberta de sentimento e cheirando a flor
Não tem nenhuma pintura só tem saudade
E todos sabem que a saudade não tem cor
Seu teto já abrigou dois apaixonados
Morava felicidade em seu interior
Agora só tem tristeza por todo lado
E nas paredes, perdidas frases de amor
Casinha tosca, quando me lembro do meu passado
Chego juntinho e choro abraçado
Nesta saudade que não tem fim
E quando chove, sento no chão
e fico te olhando
O teu telhado também chorando
a dor que mora dentro de mim
berenice azambuja - adeus tereza
Não fico mais aqui eu vou-me embora
Adeus Tereza chegou a hora
Eu não aguento este viver, esta agonia
Casa que não tem amor é um lar sem alegria
Pra que passar uma vida só brigando
Nossos gênios não combinam
Nós dois nunca nos amamos
Eu sou bem homem e você é bem mulher
Cada um para o seu lado
E seja lá o que Deus quiser
Chego cansado você não me dá sossego
Ainda diz que é gaúcha que de macho não tem medo
Quebra cadeira, puxa faca, vira a cama
Pois mulher igual a esta só a tal de Mariana
Queria dar-te tudo o que tu merecias
Trabalhava dia e noite mesmo assim eu não podia
Pensei então coloquei minha espora
Encilhei meu alazão e fui saindo a campo afora
berenice azambuja - aparências
Bolero
De hoje em diante não me chame de benzinho
Não me trate com carinho quando alguém nos visitar
Porque depois que as visitas vão embora
Você briga toda hora e só quer me maltratar.
Já não consigo mais manter as aparências
Quando alguém sem ter consciência vem me dar os parabéns
Sempre me dizem que o meu lar é um paraíso
Sem saber que eu preciso que me ame e queira bem;
Chega de cinismo
Eu vou pegar tudo que é meu e vou embora
Já não consigo sustentar nenhum sorriso
Enquanto dentro minha alma chora
Estou cansada
De ser somente a esposa apresentável
Se na verdade sou um pano descartável
Que você usa, pisa em cima e joga fora.
berenice azambuja - amor e paixão
Amor de verdade é sinceridade, carinho
Amizade, ternura e perdão
Os beijos são calmos as palavras simples
As lágrimas brotam com um beijo na mão
Vosso carinho foi bem diferente
Eu virei demente perdi a razão
Seus beijos amantes me deixaram louca
Mordias meu corpo e me sangrava a boca
Nas batidas loucas do meu coração
Não foi amor, meu bem não foi amor, não
O que houve com a gente
Foi um fogo ardente de uma paixão
No meu travesseiro ficou o seu cheiro
No meu corpo inteiro desejo e paixão
Uma imagem viva das nossas loucuras
Em um canto escuro da recordação
Nem mesmo seu nome guardei na lembrança
Mas sinto esta ânsia no meu coração
Não sei se desejo que voltes pra mim
Paixão e saudade dizendo que sim
Amor de verdade dizendo que não
berenice azambuja - é disso que o velho gosta
Eu sou um peão de estância
Nascido lá no galpão
E aprendi desde criança
A honrar a tradição
Meu pai era um gaúcho
Que nunca conheceu luxo
Mas viveu folgado enfim
E quando alguém perguntava
O que ele mais gostava
O velho dizia assim
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
E foi assim que aprendi
A gostar do que é bom
A tocar minha cordeona
Cantar sem sair do tom
Ser amigo dos amigos
Nunca fugir do perigo
Meu velho pai me ensinou
Eu que vivo a cantar
Sempre aprendi a gostar
Do que meu velho gostou
Churrasco e bom chimarrão
Fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta
É isso que o velho quer
berenice azambuja - eta saudade danada
Quando a saudade aperta
O meu coração
Bate forte uma tristeza
É pura solidão
Tudo o que eu queria agora
É poder te abraçar
Buscar no teu corpo o calor
Que eu nunca mais senti
Ah, que saudade danada
Daquele tempo em que nós dois
Andávamos por este mundo
Brincando de amor
Esta saudade danada
Machuca o meu coração
Ponte, pra sempre me tire,
Desta solidão.
berenice azambuja - achando que a vida é bela
Ando sofrendo bastante com a água na costela
A fome chegou na porta e por lá fez sentinela
A miséria nos pegou e eu não posso mais com ela
Mas ando alegre contente achando que a vida é bela!
O xirú me abandonou fiquei lavando panelas
Crianças de tanta fome andam mostrando as costelas,
No guri deu o sarampo, na menina varicela,
Mas ando alegre contente achando que a vida é bela.
Agora eu arrumei outro, ciumento alem de banguela
Quando eu visto as minhas pilchas ele vai lá pra janela
E fica me destratando, fica coçando as canelas
E eu agüento tudo isto achando que a vida é bela!
berenice azambuja - a dor do amor
no dia em que você me disse adeus
fiquei imaginando o que fazer
sem ter porquê ficar pra onde ir
como é que poderia te esquecer
vaguei pela cidade a tarde inteira
e a noite foi chegando devagar
a solidão chegou de companheira
saudade começou a machucar
é o mal do amor quando nos pega dói
machuca devagar e não da trégua dói
é saudade que jamais sossega dói
a dor do amor não tem quem não se entrega dói, dói
no dia em que você saiu de mim
senti que o chão sumia dos meus pés
num precipício de desilusões
fiquei igual um barco ao revés
o teu perfume ainda em nossa cama
me deu a impressão de te abraçar
a imaginar seus lábios me tocando
saudade fez amor em teu lugar
berenice azambuja - saudade doeu
A saudade doeu, doeu, doeu, doeu, ai, ai
Quase me matou, matou, matou, matou
Meu coração doeu, doeu, doeu, doeu, ai, ai
Pelo teu amor
O seu amor foi sonho acordando em minha vida
Por isso eu suponho que a sua despedida
É coisa passageira você vai voltar pra mim
E de qualquer maneira vai me amar até o fim
(Hum, como a saudade dói)
O pranto do meu rosto não é só fingimento
Você me deu desgosto me deixou no sofrimento
O seu amor foi laço que laçou meu coração
Não sei mais o que faço pra esquecer sua ingratidão
berenice azambuja - grito de saudade
Senti meu grito repicar no infinito
Me deu saudade dos costumes do rincão
A pionada se chegando a tardinha
Puxava um cepo e tomava um bom chimarrão
Sinto saudade da minha velha gaitinha
Que resmungava lá no fundo do galpão
Todo gaúcho que nasce pra ser gaúcho
Na verdade ele se orgulha em ter
nascido neste chão
Eu me lembro ainda da carreta que ringia
Fazendo poeira na estrada onde passava
O charquezito não faltava na broaca
Para comer um carreteiro com a pionada
É tudo isto meu amigo e um pouco mais
Que a lembrança me ajuda a recordar
Quero voltar o quanto antes à querência
Pois a malvada saudade me obriga a retornar
berenice azambuja - caborteiro
tô de cara amarrada contigo
tu nem sabes o quanto chorei
tu chegas-tes com cara de amigo
te dei meu abrigo e com paixão te amei
não pensava que fosse traiçoeiro
o carinho que davas a mim
quando deito no meu travesseiro
que sinto teu cheiro te digo assim
meu coração foi pealado no laço do amor
quatro patas maneadas a jeito
deixou o meu peito chorando de dor
me largaste solita no rancho
como coisa de cachorro magro
satisfeito do que já queria
te foste à la cria buscando outro afago
e a traição de um amor caborteiro
esta china não pode esquecer
mesmo que tu me digas agora
que sofres e choras sem meu bem-querer.
berenice azambuja - chimarrão e água de coco
Sou um cabra do nordeste, mas viajo demais para o sul
Onde tem mulheres lindas, loiraças de olho azul
Bem se diz que a gaúcha é a mais linda que há
Qualquer dia me resolvo me caso e fico por lá
Já peguei até o sotaque já dancei em CTG
Misturo ?oxente bichinho? com ?barbaridade tchê?
Deixei a minha Bahia pra me arranjar neste chão
Gaúcha linda me ensina a tomar teu chimarrão
Eu sei que no sul é frio, mas não dá pra me assustar
Com amor destas ?morotchas? no inverno vão me esquentar
No Rio Grande andam falando em fazer separação
Por lá estarei chegando pra unir meu coração
Chimarrão água de coco cada qual tem seu sabor
Misturando é bem melhor tem um gostinho de amor
(Oxente minino, cabra moleque do nordeste, vai um abraço
de Berenice Azambuja do tamanho do Rio Grande pra tudo ocêis)
Cds berenice azambuja á Venda