barbatuques - baianá
Boa noite povo que eu cheguei
Mais outra vez apresentá meu baianá
Eu vou cantar com muita alegria(ahhhhhh)
Vou apresentá essas baiana da Maria
Boa noite povo que eu cheguei
Mais outra vez apresentá meu baianá
Boa noite povo que eu cheguei
Mais outra vez apresentá meu baianá
Eu vou cantar com muita alegria
Vou apresentá essas baiana da Maria
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Baianá, baianá
Jacarecica ponta verde morro grosso
Levada cambono e poço bebedouro, Jaraguá
Coqueiro seco de outro lado da lagoa
se atravessa na canoa lamarão é no pilar
Olha o bura do barreiro, cavaleiro
Bravo do carro carreiro desviou pra não virar
Abeia ufamo tubibura usu mirim
Boca de sirimimbuco, jataí, aripuá
Ainda essa noite meu cachorro acuou um bicho
Mas eu levo de capricho minha pistola matá
São sete machado com dezoito caripina
cortando madeira fina pra fazer meu tabuado
fazer meu tabuado, cortando madeira fina
São sete machado com dezoito caripina
Tava Crato, do Crato, do crato para Monteiro
De monteiro para o Crato, do Crato pra Juazeiro
Depois do Crato eu voltei para Monteiro
De monteiro para o Crato, do Crato pra Juazeiro
Baianá, baianá
Boa noite povo que eu cheguei
Mais outra vez apresentá meu baianá
Boa noite povo que eu cheguei
Mais outra vez apresentá meu baianá
Eu vou cantar com muita alegria
Vou apresentá essas baiana da Maria
Eu vou cantar com muita alegria
Vou apresentá essas baiana da Maria
Vou apresentá essas baiana da Maria
Vou apresentá essas baiana da Maria
Vou apresentá essas baiana da Maria
Vou apresentá essas baiana da Maria
barbatuques - carcará
Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Mas quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará
Pega, mata e come
(2x)
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa o umbigo inté matá
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará, Carcará, Carcará
Mais coragem do que home
Carcará
Pega, mata e come
Carcará, (hei) Carcará, Carcará, Carcará
Pega, mata e come
barbatuques - o canto da ema pra onde vai valente
Pra onde vai, valente?
Vou pra linha de frente,
Tava na venda
C'a pistola e um cravinote
0 muleque deu um pinote
Me chamou mode brigá.
Pego no meu punhá
Enfio a faca, o sangue pula
Moleque você não bula
Com Mané do Arraiá.
Veio um sordado
C'um boné arrevirado
Com dois oio abuticado
Que só cachorro do má.
Botou-me a mão
Home disse, você tá preso
E eu fiquei c'um braço teso
Na cara lhe quis passá.
Pra variá
Eu sou caboco bom na briga
Mas só gosto da intriga
Quando encontro especiá.
Dedo do Cão
Moleque bom no gatilho
Se coçou, eu vi o brilho
Atirou pra me pegá.
Ele me atira,
Eu me baixo e a bala passa
E fico achando graça
Do baque que a bala dá.
Pra onde vai valente?
Vou pra linha de frente.
Sara ponteia bate o bumbo e o gansa,
repique sino da aldeia meio-dia vai reza,
Muié se ajoelha pede a Nossa Senhora, que home não vá se embora
Se não vai dificulta.
Mas é que a vida ta ficando muito cara
Home agora é coisa rara, não se pode assim acha.
Só bumbum, a mulher e a cachaça num instante agente acha não carece procura.
Pra onde vai valente?
Vou pra linha de frente.
Olha o danado, miserável Zé de Lima
Todos choram numa prima pra mode me conquista
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado.
Tu aqui bala cansado na pancada do gansa.
Aí o danado miserável Zé de Lima
Todos choram em uma prima pra mode me conquista
Lá vem o fama topicuru zamirim,
Boca de siri, e boca de jataí-aripuá.
E nessa noite meu cachorro acuou um bicho,
Mas eu levo de capricho minha pistola mata.
Marcelinho quando canta, muito abala, mas não cai
Mulé qué acha marido filho desconhece o pai.
Mininim fica chorando se cala não chora mais.
Marcelinho quando canta sim eu fico muito a légua
Ando feito cabra cega
Ma um pouquinho sei cantá.
Tem uma macaca que tava comendo milho
Trousse aqui mamãe num viu
Me chamou de especiá eu pra cantá.
Com mico não quero sopa
Pra cantá não mudo a roupa, nem bolado sou burrinho
Pra cantado
Fica cansado numa embola nunca peguei numa viola
Na frente do Marcelinho.
Pra onde vai valente?
Vou pra linha de frente.
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado.
Tu aqui bala cansado na pancada do gansa.
Eu tenho uma prima que é danada na corneta,
mas que lá na clarineta é danada pra toca.
Jogou uma fita diz pego cinegrafista,
invento fazer pedido, di escapá comigo lá,
E diga que me empurra carrinho de boi
e o sapo fazendo boi na lagoa do pila
Eu li desemba em riba do automóvi de chapa 49 danado pra tabicá
Pra onde vai valente?
barbatuques - onça
Eu vi uma onça gemer na mata do arvoredo
Eu vi uma onça gemer na mata do arvoredo
Olelê São João, me vale a São Pedro
De onça eu tenho medo
Olelê São João, me vale a São Pedro
De onça eu tenho medo
Ô de onça eu tenho medo
Ô de onça eu tenho medo
barbatuques - tudo vem
Toda vez que eu tento
ligar pra você
Dá um frio na barriga
se você atender
Toda vez que eu tento
falar com você
Diz que tudo bem
diz que até vem me ver
Pra sair pra dançar
Só queria um olhar
Agora o tempo passa
num beat devagar
Você vem você vai
Não entendo esse jazz
Não entendo essa mania
de olhar para trás
Sei que tudo vem
Sei que tudo vai
Tudo bem
barbatuques - vento
tudo vem do vem tudo vem
do vento vem tudo vento vem
do vento vem tudo
lava o pensamento
deixa o som chegar
leva esse momento
traz outro lugar