MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
as bahias e a cozinha mineira - a isca
Não espere de mim
O meu canto só
Só no seu canto meu
Não espere por mim
Que eu te digo assim,
Não espero por ti
Não espero por ti
Não espero por ti, meu amor
No caminho já te dei o espinho e a rosa
No meu ninho a boca fez;
A piada e a prosa
Quando você me tirou o deleite
Meu amor, não me deixe!
Mas, você me partiu a nadar como um peixe
Como um peixe, como um peixe
E o sol foi rodando a minha volta
O vinil foi girando,
E só toca, e só toca
Quando a agulha afiada segue o fio da meada
A fisgar teu coração
E o sol foi rodando todo em volta de mim
E você foi girando a beirar meu jardim
O gancho e a minhoca,
Tremendo assim,
Salta desse trampolim
A minha boca explode,
Escorrega, estanca
Um grito e um gemido,
Preso na garganta,
Aqui canta só assim,
Falou tremendo assim:
"Vem correndo pra mim,
Vem correndo pra mim, meu amor"
as bahias e a cozinha mineira - apologia Às virgens mães
Quantos tempos teceram teus vestidos de lã?
Quantas tranças os tempos
Fizeram traçar teus cabelos?
Quantos beiços beberam do teu peito o afã?
E dos seios sugaram o sulco sem dor
Dos teus zelos
Senhora de saia, de ventre pré-destino
Quantos tempos cruzaram
Num ponto de cruz teu destino?
Oh mães de Jesus, oh virgens, todas virgens
Já choraram teu choro
Prantos correm na história
Feito rio que erode do espaço às margens: trajetória
E dum traje contido
De branco e grinalda na média
Abusaram o desejo do corpo
E teu sonho trajou de tragédia
Menina de saia de gozo pré-extinto
Quantos tempos bordaram
O calado bordel de teu instinto?
Oh mães de Jesus, oh virgens, todas virgens
Na sacola da feira, tem de besteira a feijão
Tem também muitas eras de carga
Alçada em tua mão
Pudera ter tempo, senhora
Tanto tempo pudera e tem
Do fruto da feira, vambora
Tempos colheitas de tempo têm
Deles, tantos puseram, oh dona
De peso no saco da feira
Se de madalena o filho, madona
Pesa mais: não tem eira nem beira
Não tem eira nem beira, nem eira nem beira
as bahias e a cozinha mineira - comida forte
Infinito aberto ao infinito
Se esconde um ponto onde pode estar Deus
Ã?nico ponto do sol, grita com seus raios
E lá no cerrado, jenipapo pega fogo
A estrela sol brilha e faz vida aqui na terra
Oi ia ia
Candango come comida forte
Pra construir a capital, brasília
Candango come comida forte
Pra construir a capital
as bahias e a cozinha mineira - dama da night
No bueiro abaixo correm os ratos
No puleiro acima cruzam as pombas
Entre fios elétricos, pululam veados
Escondendo suas trombas
No chão de pista, apareço de salto
Frenetic, feito tigresa braga
Meto na cara maquiagem brega
Canto de galo à luz da madrugada
Sou diva, sou diva
Deusa urbana,
Sou a dama da night
Sou diva, sou diva
O meu vestido é vermelho neon
Sou diva, sou diva
A Paulicéia desvairada é meu site
Sou diva, sou diva
Artilharia da pesada é rímel, lápis...,
Com batom
No bueiro abaixo correm os ratos
No puleiro acima cruzam as pombas
Entre fios elétricos, pululam veados
Escondendo suas trombas
No chão de pista, apareço de salto (Alto!)
Frenetic, feito tigresa braga
Meto na cara maquiagem brega
Canto de galo à luz da madrugada
Sou diva, sou diva
Deusa urbana,
Sou a dama da night
Sou diva, sou diva
O meu vestido é vermelho neon
Sou diva, sou diva
A Paulicéia desvairada é meu site
Sou diva, sou diva
Artilharia da pesada é rímel, lápis...,
Com batom
as bahias e a cozinha mineira - drama
Eu,
Recente preta
Patrícia dos burgos, burgueses
Ele, preto velho do morro do Rio
Tensão de dois corpos
Fundidos num ato, um drama
Primeiro sexo, terceiro sexo
Um fuzil
Uau, fantástico
Tudo explosivo
Esse hino de tiros e bombas que cantam
Soam sinos de catedral
Eu,
Recente preta
Patrícia dos burgos, burgueses
Ele, preto velho do morro do Rio
Tensão de dois corpos
Fundidos num ato, um drama
Primeiro sexo, terceiro sexo
Um fuzil
Uau, fantástico
Tudo explosivo
Esse hino de tiros e bombas que cantam
Uau, fantástico
Tudo explosivo
Esse hino de tiros e bombas que cantam
Soam sinos de catedral
Eu,
Recente preta
Patrícia dos burgos, burgueses
Ele, preto velho do morro do Rio
Tensão de dois corpos
Fundidos num ato, um drama
Primeiro sexo, terceiro sexo
Um fuzil
as bahias e a cozinha mineira - esperança no cafundó
Vem meu preto pra cá
Pros cafundó do meu sertão
Cá vem, cá vem, cafunga
Cá na caatinga do meu coração
Vem meu preto pra cá
Pros cafundó do meu sertão
Cá vem, cá vem, cafunga
Cá na caatinga do meu coração
D'onde os açudes de água carece
Hás assucena não da mais viso
D'onde as hermida não reza prece
Mas ainda espera o desaguar do teu sorriso
Aboio cá, não se canta mais de tristeza
O canto cá logo se faz
Se arruma meu preto desse seridó
E vem correndo cá
Pros meu cafundó
A face rachada
Ã? o espelho da terra
Que vermelha enterra
O amarelo do sol
Que se põe a riscar
Sua escrita tão dura
Que feito rapadura traduz o?
E na dura beleza o doce se esconde
E pergunto aonde está meu amor
E de cá anuncia o zé cancioneiro
Que nos pau d'um buseiro o verdin se trancou
Até que o aguaceiro se lance na terra
Apagando a escritura marcada na pele do chão
E da luta arrancar da doçura verdança
Pra cá trazer as bondança
Pros cafundó do meu sertão
Pra cá trazer as bondança
Pros cafundó do meu sertão
Pra cá trazer as bondança
Pros cafundó do meu sertão
E cafundó de cá com cá com cafuné
E cá num có de qué com qué com qué
E cafundó de cá com cá com cafuné
E cá num có de qué com qué com qué
E cafundó de cá com cá com cafuné
E cá num có de qué com qué com qué
as bahias e a cozinha mineira - foi
Tem horas que aceito
Que você se foi
Chego a ter não medos
Que você se foi
Desço no aconchego
Que você se foi
Apareço sem apego
E você se foi
Nem faz mal meu desespero
E você se foi
Ã? no chão que me aconselho
Que você se foi
Ã? no chão que me aconselho
Que você se foi
Na raiz desses anseios
A própria vida
Uma planta na janela
Ousa vista a vida
as bahias e a cozinha mineira - fumaça
No colo da saudade, eu
Conduzi o braço do teu rio
As selar-me na boca o traço do vazio
Do seco, do seco, do seco na boca
Baseado da fumaça que ameaça
O vácuo da tua forma oca
Amor
Amor
Amor
Que vazio, que vazio
Saciou meu ventre com o regalo teu
Arregalou meus olhos
Arrebatou-me, meu Deus
Na fumaça da fumaça, dei a massa
Dei a massa consumida
Pela brisa da fogueira que a beira
De um beijo seu, se queimou
Wow
as bahias e a cozinha mineira - josefa maria
Vestiu-se de josefa maria
Na terceira década do século xx
De pele tão branquinha sois nega
São paulo era belém
Veio segundo Jesus
Nordestina filha da paraíba
Fez seus filhos nos trilhos da seca paulistana
Viu o pé de jaca que plantou
No seu quintal crescer
Sentiu as dores do mundo em seus joelhos
De tanto rezar
Ir a feira, comprar bananas
Lavar a roupa, arrumar as camas
Ir a feira, comprar bananas
Lavar a roupa, arrumar as camas
as bahias e a cozinha mineira - lata d 039 água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
Leva lata, lata d'água na cabeça
as bahias e a cozinha mineira - lavadeira Água
Olhar pela fechadura
Abertura do céu
Temer caboclo de beira
Mangabeira gabriel
Cosmopolitano raro
Cascalho no espelho do rio
Batuca lavandeira água
Entre tantos que pariu
Olhos nos olhos de santa luzia
Gruda bruta, coração, virgem maria
Olhos nos olhos de santa luzia
Gruda bruta, coração, virgem maria
Virgem maria
as bahias e a cozinha mineira - mãe menininha do gantois
A beco me leva
Pro pouso do sem medo, belo voar
O pandeiro nesse instante
Eterno carinho de música
Terra doce cativante
De mãe menininha do gantois
Não tá longe, não se esconde
Tá na roda de samba
Essa beleza do karma vivo e morto
Essa beleza do carnaval
Cabra solto, gesto, carne viva, festa
Na passarela cobra cega, serpentina
Teu nome invade o poema nesses dias
Ousadia, língua quieta sem cantar
Cantarolar e das vivendas desses tempos
No compasso da bahia, menininha
Chove na lapa
Esse peito a céu aberto
Batucada, som de tudo
Faz a gente querer bem
A beco me leva
Pro pouso do sem medo, belo voar
O pandeiro nesse instante
Eterno carinho de música
Terra doce cativante
De mãe menininha do gantois
Não tá longe, não se esconde
Tá na roda de samba
Tá no ilê ia
A beco me leva
Pro pouso do sem medo, belo voar
O pandeiro nesse instante
Eterno carinho de música
Terra doce cativante
De mãe menininha do gantois
Não tá longe, não se esconde
Tá na roda de samba
Tá no ilê ia
Tá no ilê ia
as bahias e a cozinha mineira - melancolia
Eu lia e enquanto eu ia
Lia melava meu corpo de solidão
Levava minhas veias e vias
De nome alegrias
Regresso meu grito, um sepultado grão
Ele alinhava as agruras
Num corpo rasura
Usura em seus tons
E mais as tristonhas tinturas
Mais tarja, censura
Enlutando os meus dons
E nem as dondocas de agustas
Donzelas ou putas, cassinos de vegas
Coloria um rosto melado
Por dura e colado de cores de degas
E lia beijava e benzia
De brio e semblante
O beiço bulia
No bréu sibilante
Pro meu assobio
Não dá mais um piu
Um piu, piu, piu
Ela em mim me mela
Feito cola colando a tristeza em meu couro
O tempo a foice de aço
Amola prensando meu melaço sangradouro
D'ouro, mela e d'ouro
A doce cor de minha pele moura
Loiro sol, loiro insulta minha melanina
Loiro sultão que então minha dor ilumina
Mina, mina, mina
De solidão
Mina, mina, mina
De solidão
Mina, mina, mina
De solidão
Mina, mina, mina
De solidão
as bahias e a cozinha mineira - mix
A preguiça é lenda, Macunaíma
O beijo estralhado da cocaína
Disciplina,
Na sala tem cafeína
Imã irmã da rima
A palavra gruda
Não se iluda,
Mas se ilude
Em visão geométrica a droga ajuda
Estará poeticamente fruta
Madura, livre da amargura
Madura, doce é mais segura
Mix de Coca-Cola,
Na estante o whisky
O penetrante olhos da esfinge
Fingi que mata, fingi que vive
Mix de Coca-Cola
Na estante o whisky
O penetrante olhos da esfinge
Fingi que mata, fingi que vive
A preguiça é lenda, Macunaíma
O beijo estralhado da cocaína
Disciplina,
Na sala tem cafeína
Imã irmã da rima
A palavra gruda
Não se iluda,
Mas se ilude
Em visão geométrica a droga ajuda
Estará poeticamente fruta
Madura, livre da amargura
Madura, doce é mais segura
Mix de Coca-Cola,
Na estante o whisky
O penetrante olhos da esfinge
Fingi que mata, fingi que vive
Mix de Coca-Cola
Na estante o whisky
O penetrante olhos da esfinge
Fingi que mata, fingi que vive
Mix de Coca-Cola,
Na estante o whisky
O penetrante olhos da esfinge
Fingi que mata, fingi que vive
Mix de Coca-Cola
Na estante o whisky
O penetrante olhos da esfinge
Fingi que mata, fingi que vive
as bahias e a cozinha mineira - Ó lua
Cds as bahias e a cozinha mineira á Venda