MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
almir sater - chalana
La vai uma chalana
Bem longe se vai
Navegando no remanso
Do rio Paraguai
Ah! Chalana sem querer
Tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas
Vai levando meu amor
Ah! Chalana sem querer
Tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas
Vai levando meu amor
E assim ela se foi
Nem de mim se despediu
A chalana vai sumindo
Na curva lá do rio
E se ela vai magoada
Eu bem sei que tem razão
Fui ingrato
Eu feri o seu pobre coração
Ah! Chalana sem querer
Tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas
Vai levando meu amor
Ah! Chalana sem querer
Tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas
almir sater - cabecinha no ombro
Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo a tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora,
que não vai embora
que não vai embora
Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo a tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora,
que não vai embora
porque gosta de mim
Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora,
se ela vai embora,se ela vai embora
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora,
se ela vai embora,porque gosta de mim
almir sater - a saudade é uma estrada longa
A saudade é uma estrada longa
Que começa e não tem mais fim
Suas léguas dão volta ao mundo
Mas nao voltam por onde vim
A saudade é um estrada longa
Que começa e não tem mais fim
Cada dia tem mais distâncias
Afastando você de mim
Tantas foram as vezes
Que nos enganamos
Outras vezes nos desencontramos
Sem nem perceber
Mesmo sem razão eu quero lhe dizer
Sem intenção
Ver tudo se perder
Dói tanto, tanto
A saudade é uma estrada longa
Nem é boa, nem é ruim
Vou seguindo sempre adiante
Nunca volto,
Eu sou mesmo assim
A saudade é uma estrada longa
Que hoje passa dentro de mim
Me armei só de esperanças
Mas usei balas de festim
almir sater - trem do pantanal
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
As estrelas do cruzeiro fazem um sinal
De que este é o melhor caminho
Pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
O povo lá em casa espera que eu mande um postal
Dizendo que eu estou muito bem vivo
Rumo a Santa Cruz de La Sierra
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
Só meu coração esta batendo desigual
Ele agora sabe que o medo viaja também
Sobre todos os trilhos da terra
Rumo a Santa Cruz de La Sierra
almir sater - amanheceu peguei a viola
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar
Sou cantador e tudo nesse mundo, vale pra que eu cante
e possa praticar.
A minha arte sapateia as cordas
E esse povo gosta de me ouvir cantar.
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Ao meio-dia eu tava em mato grosso, do sul ou do
norte, não sei explicar.
Só sei dizer que foi de tardezinha,
Eu já tava cantando em belém do pará.
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Em porto alegre um tal de coronel, pediu que eu
musicasse um verso que ele fez.
Para uma china, que pela poesia,
Nem lá em pequim se vê tanta altivez.
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Parei em minas pra trocar as cordas, e segui direto
para o ceará.
E no caminho fui pensando, é lindo,
Essa grande aventura de poder cantar.
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Chegou a noite e me pegou cantando, num bailão, no
norte lá do paraná.
Daí pra frente ninguém mais se espanta,
E o resto da noitada eu não posso contar.
Anoiteceu, e eu voltei pra casa,
Que o dia foi longo e o sol quer descansar.
almir sater - romaria
E de sonho e de pó
O destino de um só
feito eu perdido em pensamentos
sobre o meu cavalo
É de laço e de nó
De gibeira ou jiló
Dessa vida cumprida a sol
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Que ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Que ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
meus irmãos perderam-se na vida
a custa de aventuras
Descasei, joguei
investi, desisti
Se há sorte eu não sei nunca vi.
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Que ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Que ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Me disseram porém
que eu viesse aqui
pra pedir em romaria e prece
Paz nos desaventos
Como não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar, meu olhar
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Que ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Que ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
almir sater - meiga senhorita
Meiga Senhorita
Minha meiga senhorita, eu nunca pude lhe dizer
Você jamais me perguntou de onde venho e pra onde vou
De onde eu venho não importa pois já passou
O que importa é saber pra onde vou
Minha meiga senhorita o que eu tenho é quase nada
Mas tenho o sol como amigo
Traz o que é seu e vem morar comigo
Uma palhoça num canto da serra será nosso abrigo
Traz o que é seu e vem correndo vem morar comigo
Aqui é pequeno mas dá pra nós dois
E ser for preciso a gente almenta depois
Tenho um violão que é pras noites de lua
Tem uma varanda que é minha e que é sua
Vem morar comigo meiga senhorita
Vem morar comigo meiga senhorita, vem morar comigo
Aqui é pequeno mas dá pra nós dois
E ser for preciso a gente almenta depois
Tenho um violão que é pras noites de lua
Tem uma varanda que é minha e que é sua
Vem morar comigo meiga senhorita
Vem morar comigo meiga senhorita, vem morar comigo
almir sater - boiada
Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada
A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada
Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada
E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada
E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nada
Nada que dissesse algo
De boi, de boiada, de peão de estrada
Disse um viajante, história mal contada
Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada
Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava
Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper daaurora
Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som daviola
Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora
Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história
E até hoje em dia quando junta a peãozada
Coisas assombradas, verdades juradas
Dizem que sumiram, que não existiram
Ninguém sabe nada
Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada
A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada
Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada
Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora
Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história
E até hoje em dia quando junta a peãozada
Coisas assombradas, verdades juradas
Dizem que sumiram, que não existiram
almir sater - ando devagar
almir sater - tocando em frente
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
almir sater - um violeiro toca
Quando uma estrela cai, no escurão da noite,
e um violeiro toca suas mágoas.
Então os olhos dos bichos, vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado
Quando o amor termina, perdido numa esquina,
e um violeiro toca sua sina.
Então os olhos dos bichos, vão ficando entristecidos
Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos.
Quando um amor começa, nossa alegria chama,
e um violeiro toca em nossa cama.
Então os olhos dos bichos, são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso, sem medo nem dó nem drama
Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam...
almir sater - casinha branca ft sérgio reis
almir sater - jeito de mato
De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno e sonha
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história,
Fogo que queima na memória e acende os corações
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar...
Ah, ah, ah ...
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas, ondas, águas do teu mar...
Ah, ah, Elaia ...
almir sater - cio da terra
debulhar o trigo
recolher cada bago do trigo
forjar do trigo o milagre do pão
e se fartar de pão
decepar a cana
recolher a garapa da cana
roubar da cana a doçura do mel
se lambuzar de mel
afagar a terra
conhecer os desejos da terra
cio da terra propícia estação
e fecundar o chão
almir sater - rei do gado
Num bar de Ribeirão Preto eu vi com meus olhos esta passagem
Quando champanha corria a rodo, nas altas rodas da grã-finagem
Nisso chegou um peão trazendo na testa o pó da viagem
Pediu uma pinga para o garçom, que era pra rebeter a friagem
Levantou um almofadinha e disse pro dono não tenho fé
Quando um caboclo que não se enxerga, num lugar desses vem por
os pés
Senhor que é o dono da casa não deixe entrar um homem
qualquer
Principalmente nessa ocasião que está presente o rei do café
Foi uma salva de palmas gritaram vivas pro fazendeiro
Que tem um milhão de pé de café por este rico chão brasileiro
O seu nome é conhecido até no mercado dos estrangeiros
Por tanto veja que este ambiente não é pra qualquer tipo
rampeiro
Com um modo muito cortês respondeu o peão pra rapaziada
Esta riqueza não me assusta topo em aposta qualquer parada
Cada pé do seu café eu amarro um boi da minha boiada
Pra vocês tudos isso eu garanto que ainda sobra boi na invernada
Foi um silêncio profundo o peão deixou o povo mais pasmado
Pagando a pinga com mil cruzeiro disse ao garçom pra guardar o
trocado
Quem quiser saber meu nome que não se faça de arrogado
È só chegar lá em Andradina e perguntar pelo rei do gado
Cds almir sater á Venda