MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
alibi - a lei da favela
A lei da favela é muito simples é só respeitar, muitos
se foram acredita pode arriscar, se sua vida não vale
nada mete os peito, cuide da sua família que eu
respeito.
Que a verdade caia sobre as cabeças descrentes
a nossa segurança muito tempo ausente
a polícia tá aí e nada faz
vamo seguir o conselho da paz
defender a favela com unhas e dentes
não ande com guarda costas e sim com serpentes
dar o bote na hora certa isso é certo
minha quebra é de rocha fique esperto
não temos medo de bandido, e sim dos ?home?
periferia, muitas crianças passam fome
sempre descalços correria curte só
já aliviou suas idéias com gramas de pó
o preto tá na área sempre de mão cheia
alucinações vêem Cristo, sereias
seus sonhos sempre distantes, cada vez mais perto
quem sabe esse seja o caminho certo
quer cheirar cheire quer fumar fume
ande sozinho nunca de cardume
assuma seus atos até o fim
quero uma vida melhor
pros meus filhos, pra mim
Deus fez o mal, criou boca aberta
quando não morre drogado, morre com um tiro na testa
indignado pensa fazer sempre o certo
muitos se foram e o seu fim está perto
existe lei na favela não vamos desprezar
os limites tão marcados podem grafitar
filho de boca nos estilo roupa nova
fala demais amanhece numa desova
mas tá valendo, quem vive aqui sabe qual é
boca fechada não entra mosquito, bota fé
os limites tão marcados podem grafitar
a lei da favela é só respeitar
A lei da favela é muito simples é só respeitar
muitos se foram acredita pode arriscar
se sua vida não vale nada mete os peito
cuide da sua família que eu respeito.
A lei da favela é muito simples é só respeitar
muitos se foram acredita pode arriscar
se sua vida não vale nada mete os peito
cuide da sua família que eu respeito.
Malandro pente fino na cadeia dura pouco
caiu laranja se lembrava do esforço
sustentava sua família com a malandragem
no xadrez hoje come muito é lavagem
deu de babaca lá dentro muito esperto
vacilou com o rei da cela ficá de quatro é certo
paga boquete, bola gato, bola tudo
dia seguinte tá calado, queixo duro
se malandragem é puxá ferro eu lamento
vi muito prego queimado igual incenso
a vida é um jogo, dominó é só trapaça
a droga rola solta, virô fumaça
chega aí malandro que eu vou te mostrar
se malandragem é crime pode me encostar
vire a noite comigo passando à boa
os ?home? tão na área tá ligado nego voa
eu não incentivo à ninguém usar
ultrapasse minha área que tu vai levar
os limites tão marcado, já tão grafitando
a lei da favela já tão respeitando
A lei da favela é muito simples é só respeitar
muitos se foram acredita pode arriscar
se sua vida não vale nada mete os peito
cuide da sua família que eu respeito.
Maluco sai da cela, pensa que é Deus
não sabe quantos otários igual a ele morreu
bate na mulher que paga as contas
fim de mês ganha tênis, roupa pronta
nem um ano de casado, quer indenização
o maluco é louco, tá ligado irmão
ele esqueceu que ainda tá de rabo preso
seu caixão tá preparado, eu até vejo
filho existe pra matar safado
filho também tem muitos amigos, fique preparado
se malandragem é bater em mulher, ô laranja
encara esse negão aqui sua franga
malandragem é manter sua familia
leve as drogas e as vagabundas pruma ilha
jogue gasolina em cima e meta fogo...
No início tudo era trevas
Deus criou Adão e a Eva
piranhou com a cobra negou que estava lá
a primeira vagabunda do mundo, PÁ PÁ
se malandragem é isso, eu lhe imploro
junto com meus irmãos, que eu adoro
os limites tão marcados, lembra da parada
a lei da favela não pode ser quebrada
se malandragem é isso, eu lhe imploro
junto com meus irmãos que eu adoro
os limites tão marcado, lembra da parada
a lei da favela não pode ser quebrada
A lei da favela é muito simples é só respeitar
muitos se foram acredita pode arriscar
se sua vida não vale nada mete os peito
cuide da sua família que eu respeito.
alibi - cachorro doido
O frio era tão intenso que os cachorros não dormiam,
Na maior zona, a noite inteira latiam.
Uivavam, brigavam talvez pra se esquentar.
Meu deus, faça essa noite logo passar.
De manhã não existia Â?bom dia meu filhoÂ?
Saia cedo sem sentir o gosto do trigo.
Quase não tinha mais forças, nem pra estudar
Será que a hora do recreio nunca vai chegar?
Muita idéia rolava naquela cabeça.
Uma mensagem em seu caderno, não se esqueça;
Â?um homem vale os cavalos que temÂ?
Agora e na hora de nossa morte amém.
Em sua infância nunca teve privilégio
Sua mãe um sonho se formar e ser um médico.
A vida com o tempo te entregará o seu diploma, antes que entre em coma.
Perguntou à professora sobre sua cor; Â?Porque riem do negro? Responda por favor?Â?
Â?Vamos mudar de assunto, não insista!Â?
A professora vagabunda também era racista.
Mas uma vez entre a cruz e a espada,
Em sua casa muita fome, a escola é uma piada.
Sinal pro recreio e ele se levanta afoito,menino cachorro doido.
Seu apelido era esse, mexia em lixeiras.
Não perdia de quinta a domingo na feira, verduras frutas estragadas em sua casa,
Entregues à sua mãe, a janta vai ser preparada.
Ele não tinha mais pesadelos com o bich tinha mais pesadelos com o bicha a fome que arrochava irmão,
Mesmo sem estudo o seu futuro ele via, ou a morte ou a cadeia, vixi Maria.
A sua força de vontade era imensa, sua vontade de viver era intensa.
Não morrer como alguns que conheceu, desigualdade, hip-hop sexo e violência.
Com 15 anos era muito respeitado, odiava pilantragens, safados.
Um pouco de estudo que tinha mais a mente aberta
Pensava em união mais alerta,
Ele era um exemplo para seus amigos, nunca usou drogas, Â?eu não recriminoÂ?
Mas não aceitava aquilo em sua comunidade
Será que Zumbi pensava assim nessa idade?
Lutava contra isso em seu colégio, seu próprio irmão não suportou aquele tédio.
Picadas em sua veia, foi pro espaço, um abraço.
Não derramou nem uma lágrima em seu enterro
A pobre mãe corria de um lado pro outro no terreiro.
Fortaleceu a vontade de ajudar sua família, por dentro ele sentia.
Sua mãe agora assim desgostosa da vida, passou de alcoólatra à suicida.
Corta os punhos em seu barraco.
Uma cena assombrosa eu relato;
Cachorro doido com o pouco dinheiro que tem, não dava pra pagar o enterro, amém.
Nunca queremos que aconteça com a gente, sua mãe foi enterrada como indigente.
Agora só em seu barraco vazio, o silêncio cobre todos os buracos.
Nunca pensou em sua vida ficar sozinho
Sentia falta de sua família pouco carinho.
Vivendo entre malucos nunca arrebentou.
Com 18 uma nova família formou,
Ensinar à seu filho como é a vida, sem verduras estragadas sem feridas.
Em sua filha pôs o nome de sua mãe, continuando a vida, a divisão dos pães.
Vai dar em dobro o carinho que não teve quando era menino.
Vivo o mundo sub-mundo onde moro,
Agradeço à deus os filhos que adoro.
Não deixe que eu morra sem ajudá-los, é a única coisa que eu imploro
alibi - pague pra entrar reze pra sair
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Dia e noite sempre estão atentos
Procuram vagabundas pra curtir em seu assento
Opala sete um, banco de couro...
A madrugada começa e pra eles vale ouro
É quando tudo, tudo pode acontecer
Prepara os ferros que agora é pra valer
Maluco agora na estia pra fazer a boa
Empurra os ferro nas idéia não perdoa
Duas putas no banco de trás
Antes ficassem quietas e nada mais
Agora tão na barca vão morrer por ai
Pague pra entrar e reze pra sair
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Dia e noite nunca estão satisfeitos
Matar pessoas é o seu divertimento
As vagabundas que suavam em seu travesseiro
Levaram várias estocadas no chuveiro
Pra que pagar se eles podem ter de graça
A violência em suas mentes nunca passa
Quem sabe um dia pagaram, por isso mesmo...
Aqui se faz aqui se paga, use o termo...
Vítimas, vítimas eles querem é mais...
O sabor da morte nunca os satisfaz
Boa noite Bebel vamos ai
Pague pra entrar e reze pra sair
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Mente doentia
Idéia suicida
Pessoas presas em casas com suas famílias
Simpromide e Caim
Mais alguém vai morrer
Muitas temem o fim do dia vai escurecer
Tem um retrato falado dos suspeitos
Bode expiatório da polícia tá no jeito
Como é que morram foram com muita sede ao pote
As vagabundas preparam, os homens dão o bote...
Cercado de todas os lados sem ter pra onde correr
Opala todo perfurado pode crer
Atitude sim, em mim os homens em mim não põem a mão
Ferro na cabeça, PEI!
Um abraço irmão!
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
Pra eles tudo isso é comum
Dois malucos num opala sete um
Mete os ferros põe a onda pra render
No porta-malas tem um corpo pode crer
alibi - capella
Traficante é o meu trampo
Os bodinhos lá do Lago compram na minha mão
Amam minha droga como há suas mães
Filhos da puta pra mim já não passam de cães
Vários papelotes à noite são passados
Saio de perto com o meu caixa fechado
Te dou uma ideia pensa que esqueci
Minha quebra é tudo pra mim
Papai Noel é o traficante de responsa da área
Por altos odiado
Por muitos respeitado
Tratava todos na boa sem olhar a quem
Ajudava sua quebra sempre como um rei
Com um estilo todo próprio de passar o seu material
Rapaziada da quebrada muito gelo e cal
Pé de meia na janela a trouxa tá feita
Maconha, coca e crack sempre de primeira
Gente boa, bacana fazia a festa pra gente
Fim de semana o velho Dreher tira a colo o 'pente'
A sua arma nunca tá vazia
Numa roda de chegada ele dizia:
Veio,
Tô nessa parada defendendo a área
Quem tá comigo tá com Deus
Nunca perde nada
Suas famílias sempre vão ter nossa proteção
Principalmente quando os homens entram em ação
Aqui não tem vadiagem
Isso aqui é trabalho
Que os pregos cheirem todas e morram separados
Meu filho de 12 anos me ajuda a vender
Herdeiro do meu trono vocês vão ver
Que nada disso é em vão tudo faz sentido
Monstros na noite, escuridão
Tiros
Sempre um chegado é mostrado como um .....
Pare, papai Noel não pare
Pare, papai Noel não pare
Pare, papai Noel não pare
Distribuição sorrateira no centro da Cei
Feira do rolo a onda rola e ninguém tá de fora
Papai Noel sempre astuto
Passa a pedra no jeito
O seu trenó veio, é um burro preto
Automática em cima
Quatro portas abertas
Batido rola na alta
Seis bocas não catia
Alto falantes 15 polegadas
Curtindo o som que é porrada
Fim de tarde
Mãos vazias bolsos cheios
Volto pra área só pra ver o que tá pegando
Rapaziada já me espera dominó na mão
Tubo de Dreher na outra
Começa o evento
Chega um colado correndo
Os homens tão na área
Mesa do carro ligada
Neguim dispara
Um tiro vem pelas costas
Colaram o veio traira
Mais uma vez papai Noel e o saco sai batido
Entre os barracos muito cedo está enfurecido
Não foi certeiro atravessou a vontade de viver
Morte ao safado véI tem que se foder
Derrubei muita gente pra ficar por cima
Nenhum pilantra de um otário tira a minha sina
Vou passar, vou distribuir, vou matar véi
Mas safado que entra na quebra a morte é certa
Papai Noel não pare
Papai Noel não pare
Papai Noel não pare
Uma notícia inesperada chega na chala mudra
Ganharam o seu filho passando com a pinhonta quebrada
Todo mundo preparado
Dois burros pretos na área
Abastecido, municiado
Eles tão fodido
Em território alheio começa logo a render
Pipoco pra todo lado famílias vão se esconder
Com todo esforço rendido
Meu filho já falecido
Arrancaram a sua pele escacha em arame farpado
Um baque forte em minha cabeça fraco cai no chão
Perdi logo os meus movimentos e não entendi então
Tudo começa a escurecer o meu rosto na lama
Meus pensamentos começam a regredir!
alibi - reino da morte
Refrão
Os versos do Reino da Morte ditam sua sorte
nossa vida já é escassa em Ceilândia Norte
Cansei de ver meus chegados serem baleados, esfaqueados
condecorados com o aço da sorte
vivendo entre a vida e a morte, tá ligado!
Calibre por calibre, lado movimentado, roubos, assassinatos
maconha, merla e coca
mais uma boca de fumo estourada nas tora
Enquanto isso outras 10 são abertas, é festa!
Cuidado para não levar um eco na testa
a morte é gente boa, véi, ela é quem te escolhe
sempre fode o lado da rapaziada, vê se pode
Mas tá limpo com um pouco de sacrifício
atravessar a vontade de viver não é tão difícil
limitada, véi, entre Itaguá e Cei
seu ponto forte poucos sabem e é bom assim
Entardecer, quase escuro, já eram três tubos
Um Dreher, uma cerva
assim é o dia inteiro, dominó, um vício, Jamaika, meu parceiro
Quina de ais, você sabe como é que faz
Décima sétima, se Deus quiser, véi, nunca mais
Refrão
Os versos do Reino da Morte ditam sua sorte
nossa vida já é escassa em Ceilândia Norte
Chegou a noite, um ritual mais do que sagrado
a velha e boa jaqueta, ferro na cintura
não importa se é preto, cromado ou descascado
Importa, se, sim, vai ser bem usado
Rotina diária do jovem da Norte ou da Sul
ninguém se limita em derrubar mais um
Rapaziada de preza, atitude de sobra
as outras áreas também têm suas cobras
consequência da merda que acontece na quebrada M
Malucos de outras áreas, a mobilete treme
Tentam tomar a todo custo nosso território
manhãs de segunda à sexta, sempre tem velório
Se isso é praxe ou lenda, não sei te dizer
Fechem suas portas e janelas ao anoitecer
Mais uma notícia é disparada sob nosso som
um mercado assaltado no pessum, bumm
A viatura tá na área, vai ver de qual é
Cinco camaradas, burro preto e afundam o pé
Menos tempos avistados, encurralados
bacu e mão na lata, eram quatro soldados
Se a história é triste, eu vou te falar
dois homens mortos e o dinheiro, onde foi parar?
Polícia livre responde em liberdade
estamos defendendo nossa comunidade?
Refrão
Os versos do Reino da Morte ditam sua sorte
nossa vida já é escassa em Ceilândia Norte
Controle o inferno, seja esperto, véi!
Sua atitude é o que funciona, sempre um bote certo
Estão sempre preparados pra comprar sua alma
e sempre dão um fim a quem muito fala
Se vacilar, já era, te derrubam e é um abraço
Só sei que minha parte eu faço
tá ligado?
O cheiro da vingança, pólvora queimada
Ato repetitivo, mortos na madrugada
Contando os corpos, balanço entre idades
pois a verdadeira história, véi, ninguém sabe
Aposte na vida ou na morte, você mata ou morre
A ideia revela o lado de quem menos fode
O silêncio da noite quebrado ao som de tiros
quarentão, um alívio, todo mundo vivo
Kabala, Álibi, Rei, Cirurgia Moral
No reino da morte, se vacilar, é mal
Refrão
Os versos do Reino da Morte ditam sua sorte
nossa vida já é escassa em Ceilândia Norte
alibi - lobo do asfalto
Aquele Opala está na minha mira
Modelo 71 dentro dele malandro se cria
Rebaixado, bancos de couro, 4 100
Estou meio cabreiro será que não vem ninguém?
Na cara dura pra money tremer
Ficar ligado pra ninguém ver
Mais um 6 bocas inteiro 500 paus no bolso
Hum-Hum me chamam de louco
Quem vive do crime, sinal da cruz
A paciência é grande, encontrar a luz
O nosso lado aqui da sul ficou mais triste
Muitos irmãos que se foram, outros ainda existem
Ã? tanta sacanagem que não dá pra confiar
Já tô cansado liga um cara pra aliviar
Véspera de Natal hoje em casa não tem ceia
Micha no bolso e atitude na veia
Me desculpem hoje eu quero curtir diferente
Burro preto tô sem medo aqui na minha frente
Vou lá no Plano sozinho, catiá à marra
Zona alta bate forte o doze polegadas
Curtindo a puta tupia 93 dos colados que tinha
Só sobraram seis
Em liberdade os outros puxam cana
Puxar carro dá lucro da grana
Mas se "rodar" é um abraço, tá ligado?
Ou se dá de bem ou vira finado
Já tô chegando aqui na W3 Norte
Ã? meia hora da quebra Ceilândia Norte
(Lobo do asfalto não faz assim)
Deixa uma carreta aqui pra mim
(Passo batido agora sim estou feliz)
Quase que eu rodo um irmão foi por um triz
Estacionamento, só carreta doida
Aqui no plano é assim bodin tem dessas coisas
Micha preparada eu vou viver a cada minuto
Como se fosse o último momento do mundo
Ã? tão fácil que às vezes até me assusto
Ã? só rezar contra as blitz do escuro
Vou fuder o asfalto, carro de assalto
Daqui pra cei nem quinze eu gasto
Piso forte 130 via estrutural
Barreira na ativa, suor frio, moral
Reduzi, faróis baixos, dentes cerrados
Se os homens pedir eu não paro
Passo batido agora sim estou feliz
Quase que eu rodo um irmão foi por um triz
Voado pra fazer entrega, pode crer?
Se não me pagam e uso minha Pt
Meu Natal tá melhorando dá pra notar
Meu parceiro sou eu mesmo
Não vou me caguetar
E mesmo assim empapuçado com tantas mortes
Vou dar um rolé aqui no P Norte
(Lobo do asfalto não faz assim) (dama do asfalto)
Deixa uma carreta aqui pra mim
(Passo batido agora sim estou feliz)
Quase que eu rodo um irmão foi por um triz
Tá rolando um som no city
Mais tarde eu pio lá
Daqui a pouco o bicho mesmo vai pegar
Tá todo mundo lá da 18 à 26
Um pouco mais acima a 4 e a 6
Tem umas donas ali, vou ver de qual é
Ã? meia noite pra quem já não bota fé
O meu tempo é curto
Tem que ser bem aproveitado
Um poema da noite tem que ser citado
Perversidade no verso mostrando ser primário
Os espertos sobrevivem, ferros nos otários
O clima tá quente o bar tá cheio
Movimento, dinheiro quem é que tá com medo?
Faz mal ficar aqui rolando flagrante
Assim também pensam os lobos errantes
Bateu o frio tá na hora da jaqueta
To ferrado mas tá limpo não esquenta
Não tenho guerra com ninguém e assim vai ser
Eu só quero é dinheiro véi pode crer
Adiantar os lados de quem sempre mereceu
Seguro de velho morreu
Pipoco tá rendendo, maluco se escondendo
Provavelmente tem alguém devendo
Mas tá limpo tô satisfeito de morar na sul
Onde o mal cheiro é conhecido
Sobrevoam os urubus
(Lobo do asfalto não faz assim) (dama do asfalto)
Deixa uma carreta aqui pra mim
(Passo batido agora sim estou feliz)
Quase que eu rodo um irmão foi por um triz
alibi - cabra de peia
E aí maluco vamo por as ideia no lugar
Não se julgue vencedor antes de terminar
Pensa que está acima da lei, eu também
Otário você não é mais homem que ninguém
Pensamento errado pode ser o seu fim
Cresceu o olho garantiu quebrou as regras em fim
Paguei um preço alto por te subestimar
Mas a moeda do troco com certeza virá
Pois derrotado não estou, o jogo só começou
Vem o dia caí a noite você se apressou
A sua vida tá falada, sabe porque?
Consideração da minha parte nunca mais
Em todo buraco, certo ou errado ao seu lado
Mesmo com ferro apontado, nunca acuado
Me desviando do bem, colando com o mal
Moleque três a sua sombra vou estar
Em cinco anos rolou, coisa pra caralho
Dividimos a mesma bira levantamos meu barraco
Por muitas vezes de chamei de irmão de rocha
Te protegia, ao mesmo tempo me furou pelas costasCabra de peia
Cabra de peia
Cabra de peia
Cabra de peia
Hoje tenho meus irmãos, verdadeiros amigos
Colado jamas um abraço, sempre está comigo
Roliou do traçado a vida é assim
Rolê no galaxie moleque o paraíso é aqui
Todos de receberam de braços abertos
Hoje apreendi a separar o errado do certo
Você é só mais um e protegido por meus orixás
Em sua sombra eu vou estar
Pilantra safado passou tudo no papel
Tô ligado qual é a tua, responda réu
De bain e de parada errada você quer subir
A cada onda dessa um degrau tu vai cair
Pra tua sorte ou azar não sou precipitado
Cada um colhe o que planta tá ligado?
Cai o dia vem a noite onde você se enfiar
Moleque três a sua sobra eu vou estar
Cabra de peia
Cabra de peia
Cabra de peia
Cabra de peia
Pode crê nosso acerto em lugar neutro foi marcado
Você agiu primeiro, em meu trampo ficou fácil
Até sua vadia veio na cola, riu de mim
Quantas vezes bebel, chorou no ombro aqui
Dois pesos a menos nas costas
Eu seguro o que eu digo
Deus me ensinou a perdoar, um alívio
Perdi quase tudo
Com muito ralo estou aqui
O que se foi é fixa perto do que eu consegui
Graças a deus e meus amigos arrumei minha vida
Tô fora de pilantragem
Sem você não entro em brigas
Hoje acendo uma vela
Seu anjo da guarda eu tô na paz
Foda-se bebel, eu quero é mais
A mela do colado que morreu na sua mão
Como muita coisas de outros irmãos, então?
Um abraço pras parada passou tudo pro papel
Filho da puta foi de vítima a réu
Cabra de peia
Cabra de peia
Cabra de peia
Cabra de peia
Cds alibi á Venda