MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
alcymar monteiro - corrida de mourão
Meu sertão tem futebol
tem samba tem farinhada
leilão reiza de novena
mais nada disso me agrada
meu fraco é cavalo e gado
cantoria e vaquejada ae
vai no maior cinema
é quando eu chegando
do curral que vejo a pista
e ouço gado berrando
os vaqueros numerados
e a difusora abradando aee
de toda parte chegando
rural, jipe e caminhão
muita moça namorando
e o gado na exposição
vaquero soltando aboio
de doer o caração
eu sou ligeiro na pista
e no meio do carrasco
quem quiser que mande dinheiro
solte que eu desenrasco
da queda que ele conta
as estrelas com o casco aeeee
outro diz o meu cavalo
é forte é gordo encebado
come fejão, milho e ovos
e todo dia é banhado
mas so passa a perna nele
caba que derruba gado aee
dois camaradas de fama
que um no outro acredita
vão os dois pra vaquejada
é mesmo pra fazê fita
quem pega passa pro outro
pra queda ser mais bonita aee
sob nuvens de poeira
e os vaqueros bebendo
gado rolando no chão
se levantando e correndo
é cada salva de palmas
que a pista fica tremendo aee
a Deus quem fez vaquejada
aa Deus quem vistiu o gibão
me despedir da difusora
vou selar meu alazão
e aguarda para o ano
outra festa de mourão aee
alcymar monteiro - momentos de felicidades
Eu amei demais (gostei)
Que bem me faz essa paixão
Eu gostei demais
Que bem me faz essa ilusão
Eu recordo muito aquele tempo
Me lembro como agente era feliz
Tudo é solidão ultimamente
Que saudade quanto bem que eu te quis
A música no ar
O rádio não parava de tocar
Nós dois e o luar
Agora so me resta recorda
Oh! Carol, sem o teu amor
Tudo é tristeza tudo ja passou
(BISS)
alcymar monteiro - caminhada
Eu canto
Pra esquecer a minha dor
E choro pra lembrar o que passou
E vou seguindo ,vou amando (bis)
Vou sofrendo
O meu cantar vai me dizendo
Do doer da minha dor
E todo dia
Ponho o meu pé na estrada
Na caminhada
Eu vou traçando o meu viver
O tempo passa
E não para de correr
E vou vivendo assim
Lembrando sempre
De quem não lembra de mim
Bem querer (bis)
Roer é tão ruim
Eu te amei
Já começando pelo fim
E já botei o meu pé
Nesse caminho
Cada vez sou mais sozinho
Cada vez eu sou mais só
Vivo vagando (bis)
Na minha vazia
A minha filosofia
É meu modo de viver
E todo dia ponho o meu pé na estrada
Na caminhada vou traçando o meu viver
O tempo passa e não para de correr...
alcymar monteiro - a filha do fazendeiro
A filha do fazendeiro disse que me ama
Ser vaqueiro do seu pai eu sonhei um dia
O velho me contratou como seu criado
E nós dois apaixonados e ele não sabia
Olê mulher rendeira,olê mulher rendá
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
Quando o sol se escondia que a noite chegava
A boiada eu juntava em frente ao casarão
Debruçada na janela meu bem acenava
E pra ela eu cantava sempre essa canção
Olê mulher rendeira,olê mulher rendá
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
Eu estava alucinado pelo amor dela
Minha vida eu enfrentava um grande desafio
O patrão só me enxergava quando eu estava
Zelando pelo seu gado de noite e de dia
Olê mulher rendeira,olê mulher rendá
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
alcymar monteiro - diz paixão
Oi paixão
Diz paixão
Prova pra mim que mim ama que eu te dou meu coração
Oi paixão
Diz paixão
Prova pra mim que mim ama que eu te dou meu coração.
Por você eu tou gamado, feliz e apaixonado meu amor, meu aconchego, você e o meu chamego, meu sucesso, meu apego, nosso amor é jogo limpo, entre nós não há segredo, você tá ligado em mim, eu tou ligada em você, tua vida e minha vida,minha vida e teu viver, e tão bonito o amor que a gente faz e o muito vira pouco e cada vez queremos mas,e tão bonito o amor que a gente faz e o muito vira pouco e cada vez queremos mas.
alcymar monteiro - vaquejada
Chegando mês de novembro
Dando a primeira chuvada
Reúne-se a vaqueirama
Em frente à casa caiada
Vão olhar no campo e pasto
Se a rama já está fechada hehehehhe
O vaqueiro da fazenda
É quem se monta primeiro
No seu cavalo castanho
Bonito e muito ligeiro
E vai ao campo pensando
Na filha do fazendeiro eheheh
Corre dentro da caatinga
Rolando em cima da sela
Se desviando de espinhos
Unha de gato e favela
Agora em verso falando
Da beleza da donzela hehehheh
Me veio em seu aboio
Ó vaca mansa bonita
Tem no lugar do chocalho
Um lindo laço de fita
Seu nome é Rosa do Prado
Um mimo de Carmelita
Quando se juntam os vaqueiros
Em frente à casa caiada
Um cabra de voz bonita
Vai cantando uma toada
Que a filha do fazendeiro fica logo apaixonada hehehhehehe
Carmelita quando ver o seu amor verdadeiro
Todo vestido de couro conversar no desespero
Mamãe deixa eu ir embora na garupa do vaqueiro ehehehehe
O vaqueiro adoecendo joga seus couros na cama
Pelo cabo cabro honra como quem poder le chama
Na porteira do curau terra toda bizerrama ehehehehe
Bizerri quando eu morrer coloque no meu caichão
Meu uniforme de couro vermelho chapeu de "bão"
Pra eu brincar com São Pedro nas festas de apartação ehehehehe
Não esqueçam de botar as esporas e o chapeu
O retrato do cavalo que eu sempre chamei Checheu
Para eu brincar com São Pedro nas vaquejadas do ceú ehehehehe
Bizerri quando eu morrer não quero choro nem nada
Quero meu chapeu de coro e uma camisa encarnada
Com as letras bem bonitas foi o rei da vaquejada ehehehe
Termino me despedindo das serras dos tabuleiros
dos trilhões das chapada de todos os bons vaqueiros
dos curais e das bebidas de todos os fazendeiros
Que a filha do fazendeiro
Fica logo apaixonada
Carmelita quando vê
O seu amor verdadeiro
Todo vestido de couro
Começa no desespero
Mamãe deixa eu ir embora
Na garupa do vaqueiro
O vaqueiro adoecendo
Joga seus couros na cama
Pelo campo o gado urra
Como quem por ele chama
Na porteira do curral
Berra toda a bezerrama
Diz ele quando eu morrer
Coloque no meu caixão
Meu uniforme de couro
Perneira, chapéu gibão
Pra mim brincar com São Pedro
Nas festas de apartação
Não esqueçam de botar
As esporas e o chapéu
O retrato do cavalo
Que eu sempre chamei Xexéu
Pra mim brincar com São Pedro
Nas vaqueijadas no céu
Quando ele estava morrendo
Pediu para não haver choro
Se despediu da fazenda
E do cavalo Pé de Ouro
Se abraçou com Carmelita
Beijando o gibão de couro
Diz ele quando eu morrer
Não quero choro nem nada
Quero meu chapéu de couro
Numa camisa encarnada
Com as letras bem bonita
Foi o rei da vaqueijada eh
Termino me despedindo
Das Serras do Taboleiro
Dos grutilhões, da chapada
De todos os bons vaqueiros
Dos currais e das bebidas
E de todos os fazendeiros
alcymar monteiro - coração bate sem jeito
O meu viver já não rima com a esperança
Que tem na criança porque eu não passo
De um rio perdido à procura do mar
Tenho um punhal que atravessa aqui dentro do peito,
Um sorriso forçado não encontro um jeito
Dessa solidão não querer me matar
Coração bate sem jeito, pois não tem a quem amar
Coração bate sem jeito, parece até que vai parar
Tem um amor que a gente se entrega inteiro,
Pensando que é puro e verdadeiro,
Depois fica só e não sabe explicar
Tem uma dor incontida que fica escondida em
Qualquer esquina esperando o momento,
Esperando somente esse amor acabar
Coração bate sem jeito, pois não tem a quem amar
Coração bate sem jeito, parece até que vai parar
alcymar monteiro - ponta de faca
Eu queria saber o que faço pra agradar o mundo,
se é preciso da murro em ponta de faca ou não,
se não devo parar os meus passos na beira do abismo,
para ver uma estátua na praça ele era tão bom,
Não queria saber dessa dor que eu sinto por ela,
porque sei que ela vive enganada nos braços de alguém
quem me ver e nem pensa que um dia pulei a janela,
e andei apressado pensando que logo ele vem.
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.
Se me vejo parado pensando nas coisas do mundo,
eu as vezes duvido que o povo tem a voz de Deus,
é que o homem se sente mais realizado,
ao invés de dizer parabens ele fala cuidado.
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém.
alcymar monteiro - carmelita
Chegando o mês de Novembro dando a primeira chuvada se
reune a vaquerama em frente a casa caiada vão olhar no
campo o pasto se a rama já tá fechada êê
o vaqueiro da fazenda é quem se monta primeiro no seu
cavalo castanho bonito e muito ligeiro e vai ao campo
pensando na filha do fazendeiro êê
corre dentro da caatinga rolando em cima da sela se
desviando de espinhos unha de gato e favela aboios e
versos falando na beleza da donzela êê
E diz ele no seu aboio ô vaca mansa bonita tem no
lugar do chucalho um lindo laço de fita seu nome é
rosa do campo o nino de carmelita êêê
quando se juntam os vaqueiros em frente a casa caiada
um cabra de voz bonita sai cantando uma toada que a
filha do fazendeiro fica logo apaixonada êêê
carmelita quando vê o seu amor verdadeiro todo vastido
de couro começa no desespero mamãe deixe eu ir embora
na garupa do vaqueiro êêê
Adoecendo o vaqueiro joga seus couros na cama pelo
campo o gado urra como quem por ele chama na porteira
do currá berra toda bezerrama êêê
diz ele quando eu morrer não quero choro nem nada só
quero meu chapéu de couro minha camisa encarnada com
as letras bem bonitas foi o rei da vaquejada êêê
e diz ele quando eu morrer coloquem no meu caixão meu
uniforme de couro perneira chapéu gibão pra eu brincar
com são Pedro nas festas de apartação êêê
e não se esqueçam de botar as esporas e o chapéu o
retrato do meu cavalo que eu sempre chamei xexéu pra
eu brincar com são pedro nas vaquejadas do cé êêê
e termiuno me despidindo das serras dos tabuleiros dos
multirões das chapadas de todos os bons vaqueiros dos
currás e das bebidas de todos os fazendeiros êêê.
alcymar monteiro - cometa mambembe
Quando a estrela brilhar na cabeleira
E o galope acordar na beira mar
Bem-ti-vi e a canção da goiabeira
Brisa lua no mato pra cheirar
No cometa da guitarra baiana
Ou nas cores da cauda do pavão
Zanzibá, tuaregues e batuques
Andaluzes de Gandhí coração
Tenha fé no azul que ta no frevo
Que azul é a cor da alegria
No cavalo mambembe sem relevo
No galope de Olinda pra Bahia oh...
Tenha fé no azul que ta no frevo
Que azul é a cor da alegria
No cavalo mambembe sem relevo
No galope de Olinda pra Bahia oh...
alcymar monteiro - convivência
Eu conheço esse corpo, esse rosto, esse jeito,
eu conheço você, já beijei no teu beijo,
já provei teu desejo, já senti teu prazer. ]
Já conviví contigo,
fui amante e amigo não dá pra esquecer
a nossa vida em comum
nós dois erámos um
era só eu e você.
Agora tudo mudou de repente,
a gente não é mais a gente,
já não consigo entender.
Depois de tanto eu te amo eu te quero,
a gente não foi sincero, botamos tudo a perder.
Que pena, que pena, a gente não conseguiu viver,
roendo, doendo, você pensa em mim
e eu penso em você.
alcymar monteiro - amada amante
Pense num vaqueiro apaixonado que ama vida de gado forró vaquejada e trela
Pense num vaqueiro organizado,que ama que é amado que gosta de corrutela
Hoje tem festa de gado,tem corrida de mourão
O amor vai correr solto n pista do coração
Paixão a primeira vista,quando conheci você
Você querendo me quis,eu querendo quis você
Beleza moça bonita
Foi tão bom te conhecer,olhos verdes cativantes
Não consigo te esquecer
O seu jeito elegante,o seu corpo provocante,seu amor amada amante
Me prendeu numa cela
alcymar monteiro - bota fogo no forró
Todo final de semana
A gente curte esse forró
Forrozando e namorando
Não tem programa melhor
A moçada balançando no salão levanta pó
Todo mundo pega fogo
E bota fogo no forró...
E Bota fogo no forró
Atiça o fogo do forró
Incendeia esse forró
Quanto mais gente melhor...
Sexta, sábado e domingo
Todo mundo arrasta pé
Venha cair no forró
E venha ver como é que é
É amor pra todo lado
Só vai ficar, só quem quer
O "mufuá" tá lotadinho
Tá cheinho de mulher...
Hoje só volto da farra
Quando o dia clarear
Hoje só volto pra casa
Quando o forró se acabar!
E Bota fogo no forró
Atiça o fogo do forró
Incendeia esse forró
Quanto mais gente melhor...
alcymar monteiro - cavalo do céu
Lá vai galopando, voando, correndo, pulando, o cavalo, Lá vai!
Ã? o cavalo do cão, é o cavalo do céu, é o cavalo de Deus!
Cavalgando no meu pensamento, de crinas soltas ao vento,
Lá vai, o cavalo do céu! lá vai, o cavalo do céu!!
Entre as nuvens brancas de algodão,
Voando e anunciando a Ressurreição!
Levando o seu cavaleiro
De cabelos longos, chicote na mão
Batendo no peito, cobrando perdão
Tatuagem no peito, bate um coração!
Sangrando todo o amor pra banhar esse mundo,
Julgando nossas vidas apenas num segundo,
Lá vai, o meu Senhor, cavaleiro do Céu, da Terra, do Espaço e do Mar (bis)
alcymar monteiro - cadê minha floresta
Cadê minha floresta
Herança dos meus avós
Lindos pés de Ingazeira
Rodeados de lençóis
Que corriam de mansinho
Hoje se acham sozinhos
Perdidos nos arrebois
Cadê tanto tom de vozes
Nos partidos de algodão
Na apanha do café
Na colheita do feijão
Adjuntos e trabalhadores
A voz dos aboiadores
Do meu pedaço de chão
Cadê a apartação
As pegadas de boi no mato
Rancho de palha e sapê
Do povo humilde e pacato
Eu mergulhei no passado
Revelo o que tenho sonhado
Na lembrança de um retrato
O povo se torna ingrato
De ver tanta rebeldia
Onde havia sossego e paz
Esperança e alegria
Hoje a natureza chora
Nem há fauna, nem há flora
Não brotam como outro dia
Cadê as ervas macias
E as plantas medicinais
Minadouro cristalinos
Vertentes de minerais
O progresso involuído
Aos poucos tem destruído
Coisa que não vejo mais
Hoje a saudade me traz
Um arquivo do passado
Um futuro duvidoso
Um presente apressado
Tudo na vida que eu passo
Cada passo é mais um passo
Pra não dar mais passo errado
Cds alcymar monteiro á Venda