MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
abdias do acordeon - a saudade mata a gente
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E nas redes nas noites de frio
Meu bem me abraçava pra me agasalhar
Mas agora, meu Deus, vou-me embora
Vou-me embora e não sei se vou voltar
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente
abdias do acordeon - cabelos brancos
Nao falem desta mulher
Perto de mim
Não falem pra nao lembrar minha dor
Ja fui moço
Ja gozei a mocidade
Se me lembro dela
Me da saudade
Por ela vivo aos trancos e barrancos
Respeite ao menos meus cabelos brancos
Ninguem viveu a vida que eu vivi
Ninguem sofreu na vida o que eu sofri
As lagrimas sentidas, os meus sorriso brancos
Refletem hoje em dia nos meus cabelos brancos
Agora em homenagem ao meu fim
Não falem dessa mulher perto de mim
abdias do acordeon - a volta do boêmio
Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante te peço a minha nova inscrição
Voltei pra rever os amigos que um dia
Eu deixei a chorar de alegria, me acompanha o meu violão
Boemia, sabendo que andei distante
Sei que essa gente falante vai agora ironizar
Ele voltou, o boêmio voltou novamente
Partiu daqui tão contente por que razão quer voltar
Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu coração
Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir
Meu amor você pode partir, não esqueça o seu violão
Vá rever os teus rios, teus montes, cascatas
Vá sonhar em nova serenata e abraçar seus amigos leais
Vá embora, pois me resta o consolo e alegria
De saber que depois da boemia
Ã? de mim que você gosta mais.
abdias do acordeon - ai que saudade da amélia
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Ã?s vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
Quando me via contrariado
Dizia: "Meu filho, o que se há de fazer!"
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
abdias do acordeon - aquela mulher
Entre as mulheres que eu conheço
A uma que não esqueço
Para esquece-la me esforço
O nome dela nao digo
Não quero ter inimigo
Não quero sentir remorço
E por mais que eu me ausente
Ela nao me sai da mente
Eu gosto daquela mulher
E pra augmentar o meu castigo
O rapaz é meu amigo
E ela tambem me quer
Não querendo que eu tenha um desatino
Vou partir sem ter distino
Para uma outra cidade qualquer
E neste samba eu digo tudo que sinto
Juro por Deus que nao minto,
Eu gosto daquela mulher
abdias do acordeon - capim da lagoa
Capim da lagoa, o veado comeu
Capim da lagoa, o veado comeu
Não tem quem dance mais do que eu
Não tem quem dance mais do que eu
abdias do acordeon - falsa baiana
Baiana que entra na roda e só fica parada
Não samba, não dança, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer
maneira
Que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
A falsa baiana quando entra no samba
Ninguém se incomoda, ninguém bate palma
Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba
Salve a Bahia, senhor
Mas a gente gosta quando uma baiana
Requebra direitinho, de cima embaixo
Revira os olhinhos dizendo
Eu sou filha de São Salvador
abdias do acordeon - garoto da rua
Garoto da rua que anda rasgado,
Com bolso pesado de bolas de gude,
Que estuda sem livros a filosofia,
Buscando alegria num fardo tão rude.
Garoto da rua que corre na frente
Da turma valente que tasca balão,
Na bola de meia, é craque afamado,
Ã? rei coroado cravando pião.
Garoto da rua que é bamba da zona
Que pega carona melhor que ninguém,
Ao vê-lo, relembro saudosa quimera,
Do tempo que eu era garoto também.
abdias do acordeon - meu pai e a sanfona
A sanfoninha velha já pedia mofo
Mas meu velho sanfoneiro era o maior
O couro do zabumba já batia fofo
Mas o povo lhe aplaudia dentro do forro
Era la no meu taperoá
Que meu pai e a sanfona botavam pra quebrar
Quando os oito baixo resfungava
a moçada suspirava e se danava a machucar
Vinha gente de todo lugar
O salão ficava entupidinho
Era até o dia clarear
A peleja da sanfona do velhinho
Hoje a sanfoninha se calou
ninguém escuta mais seu velho tocador
Mas eu estou aqui pra poder continuar
Outro trabalho que meu velho pai deixou
abdias do acordeon - principio do fim
Olha quem esta naquela mesa
Vivendo o seu presente de tristeza
e como esta sem jeito quando olhou para mim
pois ela sabe que esta no principio do fim
tanto pelejou que conseguiu
nosso lar se destruiu
pela sua mal maneira de pensar
hoje me disseram concerteza
que ela sempre chora na mesa
que esta arrependida e quer voltar
mais entrou em cena minha opiniao
nao acostumo aceitar devolução
abdias do acordeon - senhor da floresta
Senhor da floresta, um índio guerreiro da raça tupy
Vivia pescando, sentado na margem do rio Chuí.
Seus olhos rasgados, no entanto,
Fitavam ao longe uma taba
Na qual habitava a filha formosa de um morubixaba.
Um dia encontraram senhor da floresta no rio Chuí
Crivado de flechas, de longe atiradas por outro tupy
E a filha formosa do morubixaba
Quando anoiteceu, correu,
Subindo a montanha, no fundo do abismo desapareceu.
Naquele momento, alguém viu no espaço, à luz do luar
Senhor da floresta de braços abertos, risonho a falar:
- ó virgem guerreira, ó virgem mais pura que a luz da manhã,
Iremos agora unir nossas almas aos pés de tupã.
abdias do acordeon - normelia
Eu ando quase louco de saudade
Ã? grande a minha amizade
Ã? bem triste o meu viver
Normélia, vem matar minha saudade
Peço-te por caridade
Que amenizes o meu sofrer
Eu não condenei o teu ciúmes
Gosto do teu perfume
Quero sempre te adorar
Volta
Lembra-te daquele dia
Perante Santa Maria
Prometeste não me deixar.
abdias do acordeon - anel de couro
Na fazenda do vovô
Nasceu um garrote loiro
Muito manso e bonito
Que lhe deixaram pra touro
Como bom reprodutor
Cresceu em muita riqueza
E no dia em que ele morreu
Foi uma grande tristeza
Era um chora e choraminga
Era um tempo danado
O velho vovo num canto
Um tanto desconsolado
Resolveu tirar do touro
E guardar como troféu
Um pedacinho do couro
E dele fez um anel
Depois que vovô morreu
Me deixou o testamento
Somente um anel de couro
Ficou no esquecimento
A prima Vera guardou
Como se fosse um tesouro
Mas deu a riqueza pros outros
E pra mim o anel de couro
abdias do acordeon - bico de gavião
Qualquer dia vou levar essa menina
Pego ela na cintura e dou um nó
Quando o sanfoneiro castiga no fole
Vou lá fora tomo um gole e taco o pé no forro
Vou mostrar como se faz uma harmonia
Amanhecer o dia na poeira do salão
Quero vê essa menina rebolando
Resfungando machucando bem no meu coração
Não não, A menina tando comigo ninguém mete a mão
Não não, Sou homem e não tenho medo de bico de gavião
Eu já lhe disse menina não tenha medo
Pode crer no teu segredo ninguém meche não
Sou perigoso, não sou mole, danço armado
Nunca andei assombrado com medo de gavião
abdias do acordeon - cajueiro
Cajueiro pequenino
Carregado de fulo
Eu também sou pequenino
Carregado de amor
Cajueiro velho amigo
Meu amor jurou em vão
Jurou se casar comigo
Se eu lhe desse o coração
Cajueiro não fulora
Também sente a minha dor
O meu bem me deu um fora
E com outro se casou
Cajueiro baixa a calha
Deixa o meu gato passar
Vou embora pra bem longe
Vou morar no Ceará
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro
Cds abdias do acordeon á Venda