MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
a286 - não quero virar memória
Eu quase acreditei, que o crime seria a saída
Pros problemas que eu tinha pra desgraça da minha vida
Cheguei a pensar que pra sonhar, eu tinha que matar
Fazer a vaca rica chorar, o boy se mijar, o gerente
Deitar
Eu quase me entreguei ao pó com bicarbonato
Mais eu queria muito mais do que ser um viciado
Talvez um ladrao respeitado, o dono do trafico
Pagando de carro importado com uma pá de puta do lado
O chefe da quadrilha de goma com piscina
E os ganso tremendo quando me vissem dobrando a esquina
Mas sera que tudo isso me faria feliz?
E minha coroa o que diria se me visse assim?
Ou de grampo no pulso num domingo de visita?
Ou meu corpo costurado na mesa do legista?
Não isso não eu quero uma família
Poder ver miha filha brincar de bonequinha
Cuzão de cherokee não vai rir nem aplaudir
Meu pulso algemado e nem me ver no iml
Eu não quero virar lembrança no album de família
Nem a cruz no cemitério nem a ve la de sétimo dia
Minha vida vale mais que o tombo do meu inimigo
Que o plaquer de dollar o tiro da rota o mofo do
Presidio
Meu corpo não vai ser noticia pra globo
Nem destaque no linha direta ladrao procurado
Encontrado morto
Refrão
Não quero virar memoria nem fica pra história
Minha vida vale mais que uma triste trajetoria
Não quero virar memoria nem ficar pora história
Minha vida vale mais
Já superei os 25 anos de vida
Contrariando a mistica e a porra da estatistica
Sobrevivendo ao precoceito hipócrita
Da mente criminosa da sociedade maliciosa é foda
Ser discriminado por ser preto favelado
Deficientemente julgado revoltado
Isso me deixa injuriado sistema nervoso abalado
Caralho
Aqui o pobre tá condenado a morrer crucificado
A minha vida é mais importante que a carreira de
Cocaina
Me esquivei do lado podre da periferia
Fui mais alem batalhei pra ser alguém
Me esforcei como ninguém pra não morrer também
Jogado no meio do mato todo putrificado
Tipo noia enssacado pé d breck atrasa lado
Pretendo subi na vida construir uma familia
Não vou dar motivo pra toma tiro e acaba morto na
Esquina
Não vou por em vão o esforço que sr nelson fez por mim
Salve pra guerreira zefa que me criou enfim
Não posso contraria quem sempre quis me ajuda
A conquista ser o exemplo de vida não desandar
Sera que é certo mete o ferro escuta o berro
O teco sangue na roupa o tombo mais um pro inferno?
Não quero viara memoria nem fica pra história
Vitima sem glória triste trajetoria
Refrão
Não quero virar memoria nem fica pra história
Minha vida vale mais que uma triste trajetoria
Não quero virar memoria nem ficar pora história
Minha vida vale mais
Já estive muito proximo da morte
Um prato uma carreira pt na mesa o mapa da sorte
Varios mano apetitoso cartel periculoso
Tô vendo minha mãe no sufoco que si foda eu tô
Disposto
A matar morrer me levanta ou ter que perde
O afeto de quem luto sua vida toda pra não me ver
Trancado fechado feito bicho do mato
No asfalto jogado com corpo esquartejado
Seria a primeira vez tipo a vez de quem rodo
Igual uma pa de mano que foi não volto como combinou
Talvez fosse a jogada da minha vida
Ou talvez seria meu fim na mão da policia
(discussao)
5 minutos pra decidir se ir ou não ir
Pensei na familia no sonho que eu tinha um dia que
Contruir
Desisti achei que era o mais certo
Não quero morrer na giratoria do banco mano deixa
Quieto
Algum deles acho que eu tinha pipocado
Outros fico na segunda comigo falando que eu tava
Errado
Que a fita ia virar minha vida ia mudar
Hoje estao na memoria servindo de exemplo pra aqueles
Que vão começa
Eu queria acreditar que aquela fita não era ilusão
Que o preço da desilusao não fosse o caixao de varios
Irmaos
Não queo virar memoria nem fica pra história
Nem meu corpo sendo exumado pra se confirmar mais uma
Vitória
Refrão
Não quero virar memoria nem fica pra história
Minha vida vale mais que uma triste trajetoria
Não quero virar memoria nem ficar pora história
Minha vida vale mais
a286 - culpa
Agora é tarde, eu me encontro rejeitado pelo sono
Sentindo tudo de novo, um puta encômodo
Com o coração que bate, junto com a saudade
Me faz sentir medo do que eu possa ser mais tarde
É o tempo que não volta, passado que não muda
Me deixando calado implorando a sua ajuda
Quero sorrir também, dormir sem pensar em nada
Que porra eu já cansei de te enxergar através de
lágrima
Mágua profunda sem cura nem saída
Entre o sentimento pérfido, o ódio a mentira
Traição, e um dedo que convicto apontava
Pra se lembrar mais tarde, que também errava
Trago o peso da culpa e o martelo pro julgamento
Aqui um homem que optou na solidão e o sofrimento
Tentando fugir e sem achar saída
Mergulhou no mar dos sonhos, pra ver se conseguia
Sorrir e acreditar, que Deus tava lá
Pra te abrigar e na tempestade, não te deixar chorar
Ao ver sangrar o ferimento que traz recordação
Pro que sentiu o que é solidão, vendo a mãe no caixão
Me perdoa, se a alma que peca perdido no absurdo
Eis aqui só mais uma cria desse mundo sujo
Que sabe que pensar, refletir é chorar
Ao se lembrar que o que ficou lá traz nunca vai
voltar
Me deixa longe pelo amor, dessa corda com laço
Senão quiser ver um corpo amanhecendo pendurado
De quem quis o perdão mas nunca perdoou
E num quarto escuro, sua própria execução setenciou
Quero tirar essa venda dos olhos
e ao mesmo tempo não ver
Pra não chorar a noite toda, tentando entender
Com medo de sofrer, sofrendo por isso
Cadê você? Não me deixa aqui sozinho.
Me diz como entender a metáfora, a vida
Se o que se vê aqui amanhã vira mentira
Cansei de enxergar como o seu ponto de vista
E acreditar que a saída tá na fé, tá na bíblia
Que enterra o santo que se mata pela culpa
E o sentimento que ajuda é o mesmo que machuca
E transforma um menino num monstro pensador
Que sem amor faz o mundo chorar sem sentir dor
E eu queria aprender, viver sem sofrer
Crescer sem você, morrer pra renascer
E pra esquecer que o pior não foi o recomeço
Foi entender a mim mesmo
e vender meu próprio medo
E eu também acreditei que o homem mudaria
Também me perguntei: cadê a porra da saída?
E o se conquista com a dor,
só se mantém com a dor
Erro quem pensou que o sofrimento acabou
E o que você faria, se não sentisse medo ?
As palavras movem mas o exemplo arrasta
Cadê você que nessas horas não atira nem mata
Quer entender porque a tragédia nasceu sem endereço?
Olha pro mundo e vê quantos estão no desespero
A espera de um sonho que alguém inventou
Pra provar que Deus tá no seu medo, morô?
Não me olha assim, cadê sua compaixão?
Me diz, quanto ela vale já que dinheiro é salvação né não?
Aí, a solidão gera a causa de tudo isso aqui.
a286 - a outra chance
Me dói te vê trancafiado, esquecido feito um bicho
Sonhando com o mundão atrás do muro escondido
Sentindo o peso do erro da ambição
Maldição que vem em forma de desejo e traição
Não agüento mais não te ver sofrer daí e a gente aqui
A mãe chorando o tempo todo sem conseguir dormir,
Com seu retrato pequeno na cabeceira da cama
Um santinho, crucifixo, no radio alguém que clama
E da saudade, irmão, a noite lembro da gente
Trocando ideia sobre as mina da escola é quente
Acho que nada vence o tempo do futebol na quadra
Do game na 14 polegada de madrugada
O tempo passa e como passa e a gente só vê
Quando a responsa tira o sono ou alguém tá pra nascer
Hoje sonhei com você meio triste abatido
Sem sorriso no rosto parecendo arrependido
Quanto vale mano os pano inédito no guarda-roupa
Loucura as puta se jogando a noite toda
E a mãe lá tendo que descansar pra trampar
Acordada na janela te esperando chegar
Daria tudo pra te ver, de novo me dizer
Que um dia jogaria no corinthians e eu ia vê
E hoje tenho que vê você voltar na despedida
Até a próxima visita, irmão, se de me liga...
"mas se a força do pensamento
Dosse capaz de fazer voltar o tempo
Ahhh se a força do pensamento
Fosse capaz de fazer eu resgatar suas lágrimas e te vê sorrir "
Deu pra contar nos dedo das mão que dinheiro de fita
Colocou leite na geladeira, encheu barriga
Não pra que isso sirva mais que merda vale
Não ter limite de segunda a segunda chegando tarde
Sai do trampo esquece os curso que um dia era plano
Em troca de role com os mano
Nem falo nada mas já tava prevendo o destino
Só não conseguir sentir o quanto era difícil
Nunca imaginei minha mãe plantada em porta de presídio
As 4 de pé perdia outro dia de serviço
E cadê as vaca e os truta que tanto você defendia
(e ai seu irmão tá firmão mano? Quando que ele sai?) só nos primeiros dias
Quem diria que a história do vizinho hoje era nossa
So faltou acabar o rango e te que bate de porta em porta
Ã? foda olhar pra cama sem você ali
Usar sua blusa, seu boné sem precisar pedir
Sente o preço do poder, irmão, infelizmente
Não da pra perceber mas o desejo mata a gente
Principalmente o que quis o outro tênis pro natal
Vendo o almoço sem mistura, o pai sem 1 real
Daria tudo pra ver você de novo levantar
Pegar o uniforme o guarda-chuva e sai pra trampar
Vê como é foda e reavalie esses conceitos
Não deixa o esforço ser em vão e só a morte te da um jeito...
Mas se a força do pensamento
Fosse capaz de fazer voltar o tempo
Ahhh se a força do pensamento
Fosse capaz de fazer eu resgatar suas lágrimas e te vê sorrir
Vê como deus foi misericordioso e deu outra chance
Pro que, por fama, balada, quase derramou sangue
E fez alguém crescer sem pai, tirar um da família
Por merda de 100 reais, saudade o resto da vida
Não, se põe no lugar a gente sofre mais não vale
Que seja por 20 mil alguém morre no resgate
Dinheiro não traz felicidade não preenche
Sorriso de um pivete a saudade de um parente
Te espero daqui creio que tudo é uma questão
De reconhecimento auto-observação
Não foi em vão nesse veneno fez aprender
Que falta algo aqui dentro é mais difícil sem você
Fazer o que não da pra se esconde vem pra vencer
Ver sua filha nascer crescer com orgulho de você
Ainda dou tudo pra vê você de novo tentar
Vencer o mundo e ser feliz sem vê a mãe chorar...
Mas se a força do pensamento
Fosse capaz de fazer voltar o tempo
Ahhh se a força do pensamento
Fosse capaz de fazer eu resgatar suas lágrimas e te ver sorrir
a286 - minha filosofia
Eu sou amante do proibido, do perigo da contramão
Mato e morro se for preciso mas, também choro de emoção
Só acredito no que duvido mas, também mudo de opinião
Essa é minha filosofia, muito além da compreensão
Eu também quase fui mais um que se afogou nas brisas
Viveu tudo em um dia, sem pensar no que viria
Sem lembrar que toda ação tem reação
E que as nave na mansão, não passa de ostentação
Arrasta um montão eita ilusão que cega
Armadilha pra vilão de cada 3, 1 vai nessa
Caralho é tanta história que não cabe numa vida
Faz tanto tempo que não abraço minha família
Saudades faz de mim outro refém
Cansado de esperar pelo o socorro que não vem
De tentar defender meu erro dos erros
De esconder minhas fraquezas e medos
Chega de ser o escravo da opinião
O alvo da traição o sujeito da ingratidão
De só conhecer o final da fila
Viver de mentiras e morrer como vitima
Mas triste é ver que enquanto o mundo desaba sobre mim
Hienas ri, achando que, isso foi pouco pra mim
Mau sabem que, eu já nasci, com a marca do vilão
Programado pra matar e morrer na missão
Eu sou amante do proibido, do perigo da contramão
Mato e morro se for preciso mas, também choro de emoção
Só acredito no que duvido mas, também mudo de opinião
Essa é minha filosofia, muito além da compreensão
Entre idas e vindas, arrependimentos
Em cada escolha uma perda, mil sofrimentos
Hoje entendo que meu sonho era escravidão
Que igualdade não é justiça, que liberdade é ilusão
Que livre escolha sem opção, não é democracia é condenação
Ã? conspiração, é contradição
Não sabe o que eu sou, o que eu penso, onde tô
A dor que gerou o monstro e o homem que sou
De amores, valores impopular
Mais raro efeito que o ar, pode apostar
Salvei 1000 favelados e, salvaria outros 1000 se soubessem o que são, onde tão
Infelizmente as coisas são aquilo que parecem ser
E não o que de fato são e deveriam ser
Um pouco é muito pra quem, não tem, nada
Como esperar vinho da onde nem sai água
Não da pra amar aquele que só fere
Espalho ódio e mentiras como febre
Nunca sofreu injustiça em sua única chance
Nunca viu a morte num semblante
Mas, continua matando até o que eu não sou
E tudo acaba onde começou
Eu sou amante do proibido, do perigo da contramão
Mato e morro se for preciso mas, também choro de emoção
Só acredito no que duvido mas, também mudo de opinião
Essa é minha filosofia, muito além da compreensão
a286 - mundo mágico dos anônimos
Sem glamour pra não confundir o príncipe e o sábio
e as notas que fazem sorrir... não não
Só o necessário
Pra que a ilusão das rosas não enterrem o Reinaldo
que esqueceu dos espinhos e acreditou no abraço
Quantos, as grades à base da saudade doutrinou
Com a liberdade que sempre teve mas nunca deu valor
Aqui vi homem chorar, perdido, sem vaidade, irmão
Só pedindo força pra seguir e conforto pro coração
O baguio é louco memo e vários de alegre tão nas pista
com as peças pesada em cima
sonhando em ser terrorista
Que nem eu um dia com os parceiro das antigas
maquinando fita pra catar e lançar uns pano, ó as brisa
Matador de policia com os paiaço tatuado
mais conhecido que alcapone pelos verme da tático
Aqui é mato, infelizmente em vários me vejo, é quente
Há 15 anos atrás, com o mesmo intuito na mente
No apetite pra catar os fuzil dentro do distrito
trazer o city do delegado pra nois tá no giro
Sei como é moleque, também viajei nos nike
sonhando com a mobilete, sem ter nem uma bike
Complexo de inferioridade
não é afrodisíaco pras fêmeas
os flash não vem dos livro vem dos artigo que ostenta
Na carência de paz e pátria no epicentro do abandono
eis a filosofia no mundo mágico dos anônimos
Entre disparos e rezas só com o que nos resta
o odor das flores não trazem lembrança de festas
Onde a racionalidade que define o mal e o bem
é matar e se matar pelos plaquê de 100
E o que restou dos sonhos pras noites em claro
sem sono
Entender que o que compra a cama
não paga o descanso
Não deixa os veneno do cárcere, as lágrimas mostrar
o verdadeiro sentido das nave, dos pano de marca
Ela não vai se desfazer do tênis, do perfume preferido
quando a bala do Pm arranca seu sorriso
Não tem preço o beijo, um abraço de um filho de manhã
num barraco de pau
alagado ou na beira do córrego, foda-se
No recanto das viúvas ouço o clamor dos órfãos
Enquanto as rosas perfumam a cova dos nossos mortos
Enquanto lágrimas apagam o que restou de você
Faz entender que a saudade é pior que esquecer
Ã? tio... e com meus velhos tristes fatos vou
Tentando entender o sentido da vida
O sentido da paixão, do amor
O sentido divino do medo, dos traumas
de uma angústia esquecida
A descrição das lágrimas no rosto de uma criança
sem justiça
Confuso entre oportunos, astutos, covardes, religião
Onde a revolução pode até ser um crime
mas o crime não é revolução, não
Conheço a dor de enterrar um irmão
De morrer de desânimo
O mundo também me ensinou a não acreditar
nos meus sonhos!
E outra vez as brisa não saúdam conquistas, não
Neutraliza saudades pra tentar superar depressão
E do velho point onde nois tanto riu na zueira
Só restou lembrança das ideias e poeiras
Porra, lembra da banca que batia ponto na quadra?
Quem não tá morto, tá preso ou foragido da quebrada
Mudam as formas, geração, as arma, mas não a
expressão cansada
de quem ficou pra contar a história familiar frustrada
Por que não foi suficiente a cicatriz das bala
os dias imóvel de fralda, debilitado na maca
com os gambé da escolta torcendo pra morrer
Os oito de ponta e só a coroa visitando você
Não casou e deram netos como ela sonhou
mas fez chorar se perguntando "onde eu errei, senhor? "
Com o quarto ainda do mesmo jeito que ele deixou
pra tentar manter viva a presença
já que nunca mais voltou
Mano, seu abraço é tudo que ela quer
Sem Lacoste, Oakley na cara, mizuno dos novo no pé
Poder te esperar com mulher e filho no domingo
a ligação que tranquiliza? as crianças tão dormindo"
e quando chega a hora do caixão descer sem vida
que a fisionomia descreva 'paz, missão cumprida... ' truta
se o sol te deu outro dia, faz diferente
Antes que só restem flores pra dar de presente!
No recanto das viúvas ouço o clamor dos órfãos
Enquanto as rosas perfumam a cova dos nossos mortos
Enquanto lágrimas apagam o que restou de você
Faz entender que a saudade é pior que esquecer
a286 - refém do medo
Eu tenho tudo e todos e me sinto sozinho;
Vazio esquecido angustiado e sem sorriso.
Jogado no mundão sem fé nem opção;
Entre o efeito depressivo e a saga salvação.
Perdido e sem sentido trancado no passado;
Triste carente confuso e magoado.
Sem saber o que fazer o que fazer pra entender;
Que pra poder sorrir primeiro tem que sofrer.
Sofrer, sofrer, sofrer até sangrar;
Gritar, agonizar, até alguém te ajudar.
E é assim o fim do homem que agoniza,
Justiça é a outra face que cristo tanto prometeu na
bíblia.
Te juro eu não queria acabar dessa forma;
Ã? pra você como tudo no mundo se transforma.
E ontem mesmo eu era só mais um monstro e um número;
Tentando me encontrar entre o justo e o lúcido.
E amanhã fazem dois dias e o sofrimento não passa;
Pra aquela que chorou enquanto havia lágrima.
Lamentos não poupa o seus sentimentos;
Para na hora que você ver que a solidão vem de
dentro.
Rasgando o coração é quente faz um tempo;
Que um parceiro me ligo mandou um pipa La de dentro.
?Ai Ivan tem uns veneno que me mata antes do tempo;
E quem quer morrer sozinho, o parceiro tá entendendo??
Eu não pensava duas vezes se eu pudesse eu daria;
Minha própria vida pra arrancar essa agonia.
Eu sei como é que é eu tô pra ver quem resistiu;
Não é nem questão de força é que sozinho fica
difícil.
Olha que tem gente que acha que você,
Ã? amargo desse jeito por falta de prazer.
?Também pra quem só sorri com uma nota de R$ 100,
Com uma puta e um lugar guardado em Jerusalém.
Nunca vai ver que o sonho não passou de uma noite,
E que existe um homem que não vive de valores.
E sabe que pensar é essencialmente errar;
Antes dor, antes morte do que voltar pra cá.?
Vai vendo como é e todo mundo tem um pouco;
De instinto louco programado pro sufoco.
E há quem prefira o nada pra sempre;
Fugindo pro passado e matando o presente.
Quem nunca um dia sonhou com a paz;
Mas a desilusão foi mais forte e capaz.
De transformar sonhos em motivos pra sangrar,
E vê que Deus existe só depois que eu me matar.
E quem vai chorar se comover e oferecer;
Testemunho pro capeta vendo o caixão descer.
E os inimigo aplaudí me vendo aqui;
E ri só depois de ter visto eu desisti.
Mas não foi tão fácil assim e quem me entenderia;
Seu o que eu faço é por justiça e não por cobiça.
Já vi minha mãe chorar escondida,
Pra mim foi como um tiro de um judeu suicida.
Que planejou o mundo pra acabar nessa mentira,
Pra renascer em vida após o terceiro dia.
E eu já nasci vingador, sofredor sem amor,
Que carregou a dor mais nunca se entregou.
Ai pastor não adianta querer orar por mim,
Já escapei do fim mas já sofri por ser assim.
Inimigo imortal gênio desmerecido,
Que trocou um sorriso por um trauma inesquecível.
Quantas vezes por tão pouco não desisti da vida,
Me sentia inútil entrava em crise noite e dia.
Ã? foda como a gente atrasa a gente mesmo,
Se fazendo prisioneiro refém do medo.
Não, não, não, não, não, não ...
Não seja refém do seu próprio medo ...
Refém do próprio medo ... refém ...
Não seja refém do seu próprio medo não ...
Refém, refém do medo ...
Refém do próprio medo ...
a286 - a história reescrita
Mal sabem os que no olhar ataca e contra torce
O método pra concepção dos verso
Perante a paisagem sem brilho que não inspira sorriso
Que não inspira esperança
Eu sei como é que é nego
As insonias não são efeito de cafeína, os problemas não dão trégua
E outra vez as lágrimas secaram sozinha
Ah, mas se eu pudesse te dizer o quanto amava sem saber
O quanto seu silêncio dói e tortura, o quanto a falta machuca
No deserto dos lares, compartilhando com as pedras pesares
O retrocesso do tempo... quando não importa mais a hora
A data, o endereço... Quando a beleza das rosas não fazem mais sentido
O que não se aprende nos livros... Todo dia é um dia antes do fim
E sem saber porque viver, sem saber porque morrer. Somos exatamente o que dissemos não ser, e fazemos com os outros o que não gostaríamos que fizessem com a gente
Sem valorizar o dia, sem valorizar a saúde, sem valorizar o momento
Pra descobrir seus valores na tarde do amanhã
Ã? quente memo... talvez o sentido da vida seja uma vida com sentido... Sei -lá
Talvez a felicidade não se trate de um final feliz
a286 - enquanto houver motivo
A esperança está morrendo e você vivendo na ilusão, achando que a grade da mansão vai te livrar do caixão
que a blindagem do seu carro, vai segurar o tiro e que o cu do seu filho vai tá fora de risco, é isso aí
desperdiça dá incentivo, pro moleque faminto, meter latrocínio, vai na Tv, e mostra quanto custa seu perigo e que por tanto por mês, você tá livre de bandido
e como passe de mágica tem corpo no chão, caixão, de mais um irmão que falhou, na missão
vingança, revolta é cortejo pra quem morreu na guerra, e o troféu vai pro porco, soldado que te enterra
lágrimas de sangue, degraus de cadáver, ódio pra gambé, que explode seu caráter, eu vou mostrar pra você como aqui é feita a justiça, poder encontrar sua filha decaptada fedendo a carniça
pra quem vive nesse inferno a esperança já tá morta!
Bum! Morta! Bum! Bum! Morta!
Enquanto houver motivo, vai ter tiro e a sociedade tremendo com sequestro, homicído
pra quem vive nesse inferno a esperança já tá morta!
Bum! Morta! Bum! Bum! Morta!
Enquanto houver motivo, vai ter tiro e a sociedade tremendo com sequestro, homicído
Quer saber o que faz, o muleque roubar, tira o leite de uma criança e vê quanto tempo ela vai ficar sem chorar, sem gritar sem ao menos reclamar, através de um ato vulgar ou um simples olhar
não é justificando a ação, do ladrão, é que pressão, depressão gera desilusão e caixão, reflexão é questão de se por, morô?
Aí, sofredor eu represento a sua dor!
Troco tiro, corro risco, atender só o inferno, pra vingar, teu sangue e não te ver no necrotério, mas até quando vou ter que rimar, até que ponto pode chegar, a ira do inocente, eu tenho que olhar
sua própria filha, na esquina se vendendo por cinco conto, pra ver se alivia um terço do seu conforto com reflexo do espelho ao se sentir menos homem, tem que ver sua derrota mas não sua família passando fome
pra quem vive nesse inferno a esperança já tá morta!
Bum! Morta! Bum! Bum! Morta!
Enquanto houver motivo, vai ter tiro e a sociedade tremendo com sequestro, homicído
pra quem vive nesse inferno a esperança já tá morta!
Bum! Morta! Bum! Bum! Morta!
Enquanto houver motivo, vai ter tiro e a sociedade tremendo com sequestro, homicído
o barraco do tio foi soterrado, questão de segundos, caralho, tá tudo acabado, 40 anos de luta pelo saque, aí, quem vai chorar, mas se ele se revoltar, vai ter uma pá para julgar
esperança já era, seu sonho tá condenado, é arriscado morrer de infarto no suicídio revoltado, só que aqui é Brasil e o sangue do pobre não comove, é ponto pra porra do Ibope, alívio pra classe nobre
a ira, que vira, revira a periferia é a mesma, que tira, a vida da sua família, fome, miséria, solidão te castiga, te joga, te isola, te maltrata e te humilha
alma ferida, pura overdose de revolta, e a porra de um país que não negocia e fecha as portas, aí tem os bagulho que não dá, pra entender, fórmula 1, carnaval, futebol, toda essa porra, por que?
guerra, é guerra, demoníaca é a causa, te faz perder a calma, vender a própria alma, trauma, tontura, mente confusa, cheia de problemas que te leva a loucra
pelo amor de deus, para para
o caralho, dispara!
e mostra pra sociedade que aqui a justiça é feita a bala!
pra quem vive nesse inferno a esperança já tá morta!
Bum! Morta! Bum! Bum! Morta!
Enquanto houver motivo, vai ter tiro e a sociedade tremendo com sequestro, homicído
pra quem vive nesse inferno a esperança já tá morta!
Bum! Morta! Bum! Bum! Morta!
Enquanto houver motivo, vai ter tiro e a sociedade tremendo com sequestro, homicído
a286 - enquanto o palhaço só chora
Sou protagonista da tragédia, sem chance pra escapar
Um pesadelo que nunca vai acabar
Sobre a sombra do onipotente
Altíssimo, onde nem mesmo a fé de Jó, foi suficiente
Pro final atípico, longe dos grito, no desespero, medo
Socorro!
Me acorda desse pesadelo loko
Cansei de ter que ser forte, mentir pro espelho
Pior é por a cabeça no travesseiro
Pior não é saber que nada vai dar certo em alguns instantes
Ã? saber que nunca vai ser como antes
Quando o perdão não trás de volta o sorriso desfigurado
Quando não há consolo pro erro do lado
Quando o sonho é nascer de novo
Pra tentar de novo, quando não existe mais sonho
A solidão na multidão, tudo é sem sentido
Acordado na escuridão quando todos estão dormindo
Em conflito com o instinto emotivo, não
Não, não posso perder a razão
Acostumado com a tristeza e a incerteza da melhora
Agradece, enquanto o palhaço só chora
Quero fugir daqui, quero fugir daqui, quero fugir daqui
Agradece enquanto o palhaço só chora
Sei quanto à desgraça é dolorosa
Pensar, pensar, pensar e não achar resposta
Ignorância, julga sem conhecimento
Então me deixa interpretar meu sentimentos
Porra, to morrendo de saudade irmão
E não é no sentido abstrato não
Coração pesado, Jão, nó na garganta
Vendo na morte o fim da dor da insegurança
Sem proteção na fé, sem fé nas proteção
Retaliado por recordação
Mó receio de olhar pro chão, pra não lembrar
Sentindo a presença do mau no ar
Qual será o meu destino? Foda-se, já não importa
Tudo acaba decomposto entre os vermes e as rosas
E foda-se sonhos, planos, quanto alguém suou na caminhada
O fim de tudo é nada, o fim de tudo é nada!
Como eu queria acreditar que fosse só revolta
Que o sorriso que cê levou o tempo trás de volta
Esquecer que a falta é pra sempre, ninguém entende
Felicidade a gente só descobre quando vê
Que nunca mais vai ser possível viver
Por que, entender tanto faz sofrer?
Quero aprender a amar, a vida antes do próximo
Antes que o amor vira ódio, antes do surto psicótico
Antes que seja tarde e não reste mais nada
A saudade que não se mata, mata
a286 - enterrado vivo
Aqui é frio, gelado, escuro e apertado
Tem algo no ar de errado, caralho eu to sufocado
Meus olhos estão fechados, tento abrir, mas não consigo
Parece ser um sonho, devo ta dormindo
Eu sinto calafrio, medo, arrepio
Agonia, desespero, mó neurose puta que pariu
Não to sentindo as perna, agora o corpo gela
E cada minuto que passa o coração acelera
Ouço grito, choro, sussurro de consolo
E alguém no sufoco, inconformado pedindo socorro
Parece miragem, ilusão, filme de ficção
To vendo minha mãe, meus irmãos envolta do meu caixão
E uma pá de lembranças vem no pensamento
E eu não consigo entender os motivos pra tanto sofrimento
E o mundão não deixou opção pras minhas falhas
Sou eu por mim mesmo, se não viro caça e perco batalha
Infância maldita, vida sofrida, esperança traída
Se o certo é incerto de que lado tá a saída?
Não tem pra onde correr, nem tente se esconder
Ou você mata o mal, ou ele mata você
Porque aqui, sua vida é cobrada toda hora
E o tic tac do tempo conta derrotas e vitorias
Passaporte pro céu, pode vir, aqui tem!
E eu não escolho ninguém, vem com a cara e as de cem
Te dão alivio, salvação, mundo de paraíso
Mas depois de alguns segundos volta tudo do inicio
Magoua, depressão, posso fundo sem luz
Onde o céu vira inferno, nem tente agarrar a cruz
Eu to ligado, é mó embaçado viver nesse estado
Acuado, desempregado vivendo no couro mofado
Aluguel atrasado, irmão assassinado
Sem o básico, o minimo, mais um crucificado
Enterrado vivo
E quantas vezes eu precisei, implorei por um auxilio
Quantas vezes o destino me crivo de um sorriso
Me jogou na onde eu to, entre o ódio e o rancor
E amor só fico pra quem se iludi morô?
Mas que porra, querem um santo fudido e conformado
Paciente esperando a morte num corredor lotado
Ou talvez, eu mesmo acabando com a sua cria
Morrendo na troca de tiros, deixando os pedaços pra pericia
E eu sei que é assim que o brasil quer me ver
Doente, inútil, faminto, cansado de viver
Saber que a felicidade existe, não me deixa feliz
Pra quem vive de desgraça, nada mais faz sorrir
Nada mais surpreende, nada me faz acreditar
Que amanha você ri, se o ontem fez chorar
Tipo a solidão e a fome, que maltrata e tortura
Bem pior que a dor de doença sem cura
Calma, da um tempo tenha fé esperança
Mas como se aqui o demônio virou brinquedo de criança?
Enquanto você ri, seu semelhante chora
Enquanto você reclama, seu semelhante implora
Ta ruim, ta ruim? Então, dá que é bom pra mim!
Pra quem viveu a onde você vê, não resiste ao próprio fim
Não da pra suportar, não da mais pra aguentar
Eu quero respirar, poder voltar pra lá
E sentir, desfrutar do prazer de amar
Mas o tempo fechou e sol não vai brilhar
Eu to fraco, aflito, anêmico e raquítico
Sofrendo ao relento com papelão e um saco de lixo
Jogado em qualquer praça, tendo um ataque de convulsão
Esperando que o filho da puta tenha dó e compaixão
Corpo, mente, coração, nada mais tem sentido
Quando se acorda e vê que ta enterrado vivo!
Enterrado vivo, enterrado vivo
a286 - no silêncio das rosas
Tentei enxergar e não consegui pensar numa solução pra cá
Olhar o pivete, de 7, com crack pra fumar
Ã? quente memo, não, não é ficção que dizia os zé
Olha pra nóis irmão, quantos não pôs na boca um beck
Se iludiu com os fuzil sonhando com fama de herói
Ã? quente tio, eu também, sem saber o quanto dói
Lá dentro, sem noção dos veneno entre as grades
Percebendo que a cóta néh dinheiro
Na saudade, liberdade num é só pulso sem algema eu sei
Igual justiça nunca teve não, nada a ver com lei
(nóis tamo além tio)
Num sei, olha pra cá, o que que cêis acha?
Quantos show hoje não tem que nóis arrasto a quebrada?
E assim é o mundo, minha rua é só um resumo de tudo
Criaram o luxo e nóis também se mata pelo bagulho
Lota as cela, os corredor, na marca do hospital
Porque abraçou o que os boy pregou como existência social
Sei como é os conflito, já passei por isso
Olhar na vitrine, os atrigue e não poder se imaginar vestido
Até nasce os tiro, despertado o instinto já era
Mudou o sonho: Menino descobre a guerra
Como sonhar com as glória se só tem o que me resta
Só metralhadora, droga, polícia é o que nos cerca
Maldade, só quem faz parte é, nóis vive assim
Trairagem não irmão, não era pra ser assim
Egocentrismo, o homem é o mesmo bruto agressivo
Racional, competitivo, auto destrutivo, fudido
Concluindo que evolução era mentira
Tudo era regressão desde os primórdios da vida
Agora chove por aqui e alguém
Me diz que o homem é causa
Enquanto uns morrem na seca
Outros com a casa toda embaixo d'água
Pedofilia, racismo, preconceito
Não vejo alternativa, o fim do sofrimento
Nóis é favela ai tio e o ódio aqui tá à mil
Entre o soar dos canhões e o clamor de quem chora
No silêncio das rosas
Olhei pro mar sem consegui enxergar beleza
Em nenhuma parte
Os teco das traca pro alto é bem próximo a paisagem
Quantas vezes em meio aos veneno
Fico tentando entender porquê que Deus nos fez desse jeito
Sua semelhança faz do semelhante
Oposto mesmo inofensivo
Quer sangrando, após estrondo com corpo partido em 5
Não, não existe sofrimento divino não
Nóis tá sobre influência o instinto, sei lá jão
Só quando há lucro amar é parte do intuito humano
Em teoria né, lógico, analisa mano
Conheço o jogo, a linguagem psicossomática
Que aparenta em erro certo, me escraviza e me mata
Na mente, seu comportamento faz análise
Pra ti fazer consumidor, suprir não mensagem sabem
A impressão que trás o marketing bem elaborado
Pra mãe e filha ver em mc'lanche presente de aniversário
E é nóis que morre por medicamento
Intoxicado no alimento industrializado com infarto
Miocardio necrosado não trazia insuficiência
Ã? triste o nosso modo de fazer ciência
Quanto custa a copa do mundo pro gringo vim gritar gol
Gambé me humilha, em cada esquina
Quer saber onde é que eu vou
Não gambé cuzão, que porra de droga cê é louco?
Porque todo favelado tem que ter b. o no bolso?
Ã? louco, que metodologia suicida
Faz monstro, sem dar refeição de meio dia
Pra na marca do hospital inconsciente e imobilizado
Ver que descaso o favelado, voltar em assalto
Onde nada da mais lucro que lágrima e sangue
Onde o médico por débito frauda a fila de transplante
Discriminação, racismo, o homem ainda é o mesmo
Não vejo alternativa, o fim do sofrimento
Nóis é favela ai tio e o ódio aqui tá à mil
Entre o soar dos canhões e o clamor de quem chora
No silêncio das rosa
a286 - noites de bagdá
Chegou sua vez de sentir o que já fez sentir uma pá, tiro nas costas, atentado noites de Bagdá
Hoje sua mãe que vai chorar, sonhar com a justiça com risco de infarto entre a morte e a vida em pleno seu dia
Entendeu o que sente a tia do filho desaparecido, algemado e jogado na blazer no último dia visto
E vê se a solidariedade do governador consola quem no dia das mães ganhou o filho na cova
Vai explicar ao pivete que o papai hoje não volta
Que paz aqui se tenta de R15 e pistola
Um patriota desempregado no lixão sonhando com um trampo, registrado na carteira sem profissão
"A população não precisa temer, está tudo sob controle do Estado"
70 corpos, 80 presídio rebelado
Ontem quem apanhava algemado na viatura, hoje decreta da cela que hora que pode sair na rua
Põe gasolina na garrafa, aciona o arsenal que eu ainda vou queimar busão e mandar gambé pro hospital
Pode pedir socorro federal que é luto, quero imprensa internacional, notícia no mundo
Cansei de ri com bolsa-esmola, cota, leite integral, me trás o Ford da propaganda, o talão de cheque especial
Que quando Deus não ajuda a pólvora faz seu papel, . 40 em três dia pra descançar no mauzoléu
Noites de Bagdá, pá, não é assalto
Todo mundo pra fora do ônibus que ele vai ser incendiado
Hoje não tem trabalho, não tem festa, não tem lucro, já que armamento pesado é poder público
Justiça sempre foi meu sangue derramado, caixão lacrado, sem motivo comprovado não é repercussão no caso
Fome, barraco, condição de moradia pra rato
E pra fazer do seu filho mais um soldado do tráfico
O estranho quadro, o vidro estilhaçado do banco foi metralhado com M16 que você me trouxe esse ano, também o posto policial, a cabeça do soldado Gcm, Pm vestiu farda virou alvo
Não vem me comparar com o boy psicopata
Pra cada vidro quebrado, manchado de sangue existe causa
Alguns pra não se conformar com a ferida do rosto, na busca do lixo reciclável, rango pro almoço
Outros por já saberem que a faculdade não é pra ele, que pro seu filho não tem tênis de aniversário e vídeo-game
Não tem coca, teve pra assistir a Copa, se não queimar o colchão, dá prejuízo pra frota
Aqui se forma em faculdade não por amor ao conhecimento é pra matar namorada com dois tiro e não ficar preso, nem ter que prestar serviço pra detento no induto, ou mata e quita sua dívida ou sua mãe tá de luto
Vem ver que aqui e condena conforme a participação da imprensa, seu pai é rico então tá livre da pena
Pros boy tá liberado mata os pais com namorado
Que liberdade não é justiça e sim um bom advogado
Noites de Bagdá, pá, não é assalto
Todo mundo pra fora do ônibus que ele vai ser incendiado
Hoje não tem trabalho, não tem festa, não tem lucro, já que armamento pesado é poder público
Liga pra mãe do agente penitenciário, diz que a polícia tá com o cu na mão e ninguém pode salvá-lo, que o governador tava ciente dos atentado, lançamento das bombas foi descentralizado
Fala pra ela que pra tudo existe causa, quantos Dp ignora a prova não divulgada. Igual a morte do suspeito inocente em alta velocidade, depois dos tiro pediram sua identidade
Também sonhei com a igualdade e com a paz até entender que arsenal de guerra aqui é sinônimo de poder
Competição de morte pro choque é condecoração de ouvir aplausos á cada 111 no caixão
Aqui o direito do cidadão se conquista na granada, na imprensa filmando a delegacia metralhada
Blinda sua casa, o posto policial e a viatura pra próxima bomba deixar um cuzão de testemunha
Noites de Bagdá, pá, não é assalto
Todo mundo pra fora do ônibus que ele vai ser incendiado
Hoje não tem trabalho não tem festa, não tem lucro, já que armamento pesado é poder público
a286 - qual o preço do sangue
Podia tá de Honda Civic, de Golf, pagando
Com as corrente brilhando pique catador de banco
Rompendo o crânio do cuzão vendo sangue
Quitando as prestação com as vadia no Mustang
Eu já quis um cu de trás do g5 do Audi
No quarto de capuz "por favor não me mate"
Vinga seu pouco caso protegido na cerca
De bruços nos meus pés com três furos na cabeça
E vê no sangue a bênção, na fé que a vitima não resista aos ferimentos
E nem chegue no hospital viva
Concluindo
Que crime perfeito é latrocínio!
Arranca olho de bico, você não podia ter me visto
Eu não quero acredita, que Deus é um carro forte
Não adianta você tenta mano, é uma questão de sorte
Não posso esquece dos parceiros que se foi
Sem vê o filho cresce e nem chega aos 22
Ã? a hora, e as condições me deixam sem saída
Entre o orgulho da minha mãe, e um revolver na cinta
Sonhando com uma filha de mochila indo estuda
De noite vendo eu chega e corre pra me abraça
Será que o sangue do filha da puta e as vagabunda
vale o esforço da minha mãe, seu suor, sua luta?
Não posso me empregar em entupir os pentes
Só resultaria em lágrimas de alguém, como sempre
Se não serviu de exemplo às lágrimas no rosto da sua mãe
Que sirva porra agora é tarde, o que que eu fiz da minha vida?
Não posso ser o descaso que condena
A pena que machuca até o infarto resolve o problema
E eu também quis paga de Siena em porta de balada
Qual foi gambé, tá limpo, a documentação quitada
A lá registra as vaca num disbaratino, quer algo
Pra vc ver a diferença que faz cola com carro
Não posso ser movido a status, reputação
"você viu o Ivan? Ta multado ó, o maluco é ladrão"
Não eu não vou ser a próxima noticia
Quando foi vira a esquina com os b. o em cima
Aqui gambé não vai vesti capa de herói
Devolvendo a princesa raptada pros playboys
Por mais que a porra do sistema feche a porta e me prive dos livros
Minha mãe não suou pra ver seu filho morrendo a tiros
Então vem forja meu bolso, atira no meu peito
Que se depende de mim, não passa de suspeito
E que o destino não seja irônico
Que eu também não quero me mata o ano todo e passa o natal a zero
Na ultima esperança uma paz em forma de dor
Adiante o sol resplendor, atmosfera do terror
Fez de mim um vingador com ódio, revoltado
Mas se é pra vencer no sangue então me mata baleado
a286 - terra dos deuses
Nem mesmo o santo escapou do ódio do instinto
E viu em tempos de dor seu amor também extinto
Quantas mão tentei acreditar na justiça
Injustiçado desde o parto conhecendo o inferno em vida
Minha cruz foi o êxito da fecundação
Pelo prazer sem proteção que vem sem pai na certidão
E perde a sorte de ser o embrião da pesquisa
E cresce armado sem querer, emancipado pela vida!
Deus perdoa os pente carregado na guerra
Onde se mata por amor sonhando com o império da terra
Rouba meu sonho, cria um mundo arquitetônico de estratégia nuclear num coração mecânico
Só assim pra entende a mente que escraviza
Aí Deus você errou, hoje o homem convence com a mentira
Recicla o erro, faz apelo, arrasta multidão fecha os olhos abre a mão, amassa o pão pra divisão
Buscando o ápice da ciência, nobel do homem gênio, pra daqui 30 anos estar respirando nitrogênio
Nos Dna em laboratório alterado, pra vida na lua em fuga da raiva do desempregado
Ã? o que entende minha dor pelo aparelho portátil, digital em alta definição e minha casa embaixo do barro
A mãe não voltou porque morreu caçando comida na caçamba, tentando decifrar: "irmão, Jesus te ama. "
Ã? impossível sonhar, na terra dos deuses
Ã? impossível sonhar
Não tenta amar o próximo onde só o ódio interage
Ninguém dispensa bomba à vácuo pra obter a cura da aids
Vê o segredo do sucesso em mensagem subliminar
Na imagem da família, desnutrida, sem lar
Que nem em oração com o terço de joelho muda o quadro
Da torneira com pano de prato, filtrando água com barro
Sem saneamento básico, fazem. 30 ser uma das necessidades básicas da vida
Entendo o beijo do judas na pregação do culto
Quem na promessa do paraíso te deixa sem um puto
Me quer com fé na merda acreditando que o fim da dor é minha moeda de oferta enchendo o rabo do pastor
Quantos daqui vi sem cabeça cessar vida
Vendo descer do céu fogo invés dos anjos com messias
Sem intervenção divina, um feto assassinado pela mãe em gestação
Com os trago do cigarro
Não, nada trouxe paz desde a razão do homem
Quando o sangue do semelhante foi meio de combater fome
O genocídio do século Xxi não rasga o peito
Extermina desnutrido no preço dos alimentos
A lição é de guerrilha, em aula de tiro
Onde o poder não estimula valor ao livro
Céu não passou de paisagem pintada na imaginação por quem viu o jardim do éden, cobrindo corpo no caixão
Ã? impossível sonhar, na terra dos deuses
Ã? impossível sonhar
O olhar do homem não vê raça como biologia
Ciência, nem sempre vale pro capitalista
Conforta as mão negra lavando o pé do senhor
Mesmo ciente que apenas 6 de trinta mil genes definem a cor
Darwin não errou na teoria dos organismo em mutação
Amanhã tem um mano com pele a prova de balas, protegendo o coração
Adaptado ao ambiente que o boy construiu distribuindo droga distribuindo fuzil
Até quando sonhar com sorriso enquanto a guerra é pelo universo, tenta ama o inimigo pela paz sem sucesso
O homem é a própria peste, por vaidade mata
Te da xarope contra tosse na formula com glicerina falsa
Entendo, quem em campanha do desarmamento não troca arma por brinquedo, por cesta com alimento
Porque teve seus direitos violados sem perdão no descaso e explorados na desinformação
Então que o choro do preconceituoso não cesse
Enquanto a avaliação de caráter for definido à cor da pele
Sem cicatrização da ferida, viva a vida refugiado em seus palácios
Limitados a ouro e vigia
Enquanto o homem persistir em vencer a natureza
Que nasça 10 mil ciclones, extinga nosso genoma
O inferno é flores com corais em águas cristalinas
E um Deus que explode o próprio filho, sem terra prometida
Ã? impossível sonhar, na terra dos deuses
Ã? impossível sonhar
a286 - na paz dos cemitérios
Ã? quente, os pensamentos não é milagreiro
Quantas vezes, em fé tentei evitar seu enterro
Ver teu sorriso aqui comigo
Só pra não ver mais a mãe clamando a Deus
a morte pro seu retrato rapaz
Vai vendo ó tio
Cê conseguiu levar no teu caixão
A felicidade da mãe minha admiração
Inteligente pra caralho, enquanto ninguém dava nada
Com o que é que fosse
provava sua capacidade na prática (alô, alô)
Já não tem mais as ligação
Das puta dos trutão, é foda né tiozão
Sei que vingança não traz de volta
Mas não vi ninguém mover um dedo pra saber
Nem quem matou você
Ã? desse jeito, nada contra ninguém
Se existe raiva é de você
Que quantas vezes nóis falava e não escutava
Sempre tendo, no exemplo, os bangue que deu certo
Esquecendo os parceiro
que os gambé mandou pro inferno
Parabéns! Confesso nunca vi um velório tão lotado
Nem a mãe daquele jeito quase tendo infarto
Espero que tenha sido válido toda grana
Que pra nós não mudou nada
mas te deu muié na cama né
Fama, conceito nas cadeia nas quebrada
Mano, e quanto a farinha, cê que bancava
Pro resumo na prática de novo não ser diferente
Um número em estatística
matando em desgosto os parente
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Sei que se pá nem era a intenção, pagar com ingratidão
Nosso veneno quando cê foi preso aquela mão
Lembro, como se fosse ontem
sua indignação com o cheiro de mijo
Os teco de vidro na alimentação
Pra nunca mais, é, esse era o primeiro plano
Até voltar a colar na banca e se iludir de novo
Esqueceu o olho roxo, na mão dos funcionário
Até implorou pra mãe parar de denunciar os maus trato
Ã?s vezes tento descobrir o que faltou
Pra te impedir de engatilhar de novo
Até se lembrou dos vômito com os coágulos de sangue
Só que as doses de Absolut
no copo era mais importante
Carteira assinada não arranca sorriso das vaca
Nem traz aos 20 uma Hilux importada
Eu sei, só que não existe lógica para todo luxo
Se o preço é cadeia e antes dos 25 túmulo
Queria ter a chance de te perguntar
Se foi satisfatório era ai que cê queria chegar
Se foi sem ver nem o pivete nascer
Outro que só em foto o pai pôde conhecer
Que seu exemplo seja o que ele não deva seguir
Pra não viver, com civil na bota querendo extorquir
Pro resumo na prática de novo não ser diferente
O número em estatística matando de desgosto
os parente
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Seu caso não repercutiu, com clamor popular
Como a menina que o próprio pai jogou do sexto andar
Seguiu os padrão dos porco
dos que brincavam entre os esgoto
Sem crimes cope e delito onde acharam seu corpo
Em vez do sábado de sol, um peão com o filho
Hoje tá entre os 95 de homicídio
Esperando atenção na gaveta sem solução
Porque pobre aqui só vale em época de eleição
Não entenda mal, a intenção não é julgar
Só tenta entender o que te fez continuar
Depois do choque, dos gambé chutando sua cara
Querendo o nome de quem matou o polícia na quebrada
Seguiu a saga dos criminoso sem glória
Que só faz saudade no peito bomba biológica
Aqui se enterra sorrindo, e tem desilusão
No cortejo com sangue escorrendo
entre os vão do caixão
Você foi outro que bateu no peito honrou
Que nem pelo sofrimento da própria mãe mudou
Só não ficou, pra ver as noites tristes sem dormir
O desespero em silêncio te querendo aqui
Acabou as dor de cabeça felizmente
Só que pior que a própria morte é enterrar um parente
E ontem foi a vez dela, segundo o médico
Não resistiu o câncer no cérebro
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Mas por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Cds a286 á Venda