MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
a Última theoria - a nossa música
Se eu te disser adeus
Como você agiria
Ao saber que eu
Nunca mais voltaria
E que me perdeu
Para sempre
Se eu te disser que eu
Estou mentindo para tentar
Me enganar
E o que eu queria mesmo
Era te falar
Que a cada momento
Eu preciso mais de
Você
Pra te dizer
Que não precisa me lembrar do tempo
E nem de nenhum momento
E não tente me mostrar que está feliz
E agir como se eu nunca tivesse existido
Porque eu sei que mudamos e crescemos
Mas eu nunca deixei de estar em você.
E pra que fingir
Se eu sei
Que se eu te disser não vá
Não existe um outro alguém
Que vá te completar
E disso você sabe bem,
Nem vou nem me explicar
Pois é você quem decide,
Sua escolha,
Mas eu
Vou tentar mudar...
E se eu pudesse só te ouvir,
Saber o que você pensa,
Tentar te entender,
Aceitar as diferenças e tentar viver pra sempre ao seu lado.
Eu faria,
Mas não vou voltar...
a Última theoria - as sentinelas do sistema chegaram
Até tento fugir do inferno
Mas quando vejo que estou vivendo entre pessoas percebo
Que a busca é utópica, não há pra onde correr
Somos todos fruto de um erro sem nem saber porque
Ninguém nunca nos disse pra onde iriamos depois...
Apenas me ensinaram que é preciso viver
Com toda essa dor
Mas sem explicação
De um criador maior
Que nem se quer deu
Atenção a sua espécie
A mesma que vive da espera e anseio do falso profeta voltar
(mas, ele não vai voltar...)
Esperam tanto do que vem após a morte
Mas se perdem em prantos desesperadores quando algum entre
nós se vai
Dizem nunca sentir medo e que vivem da espera
E realmente acreditam que isso um dia vai passar
Não entendem a farsa de um elo cortado
De um deus revoltado com sua criação
O inferno é aqui
O inferno é aqui
O inferno é aqui
O inferno é aqui
O inferno é aqui
Corram, tentem se esconder não olhem pra trás
Ou apenas aceitem que...
Já estamos todos mortos e não queremos ver
Esse lugar acolheu nossos corpos
Mas mesmo assim vamos perecer e apodrecer
Como todos presentes aqui...
Até virar nada, Até virar nada
Ã? pode ser que vai existir algo depois
Mas eu não quero entender por que meu
Tempo se acaba a cada segundo
E eu vivo da certeza não da promessa de deus
E mesmo morrendo a cada segundo
Ainda sim insistimos em perder nosso tempo
Insistindo na ideia de viver após a vida
Sem saber que isso nunca vai ter fim
E essa dor vai aumentar
Dúvidas iram surgir
Isso nunca vai cessar
Enquanto prevalecermos aqui
Como simples humanos em vida.
a Última theoria - eu não
Por favor, traga alguém pra me diagnosticar e dizer tudo que eu tenho
Já não sei até onde posso suportar e viver com todo esse anseio
Não sei se vou ou não seguir e ir além
Pois já não é como antes e eu não me sinto bem
E eu vou tentar prosseguir e esquecer o que eu vivi
Refrão:
Não consigo aceitar
Que essa historia teve um fim
Talvez tudo não passe de um sonho
E eu acorde como antes
Se eu pudesse controlar
O seu futuro e o meu medo
Sem o meu martírio a me sufocar
Mais uma vez junto ao desespero, me entreguei me rendi ao meu medo
Eu não...
E por temor de não saber quando isso vai parar me entreguei a algo irrelevante
Sem perceber que tudo em volta fui eu quem que criei e que o demais não era importante
Já não me lembro mais de mim como era antes
O Velho se fez novo e eu não sou mais semelhante a mim
Eu não...
E eu não consigo aceitar
Talvez tudo não passe de um sonho
Se eu pudesse controlar
Sem o meu martírio a me sufocar
Refrão:
Não consigo aceitar
Que essa historia teve um fim
Talvez tudo não passe de um sonho
E eu acorde como antes
Se eu pudesse controlar
O seu futuro e o meu medo
Sem o meu martírio a me sufocar
Brincam com a sua vida lançam ela em um jogo
Usurpam todas suas idéias e ainda se julgam certos
Mal sabem eles que a verdadeira dor ainda não chegou.
a Última theoria - herdeiros da promessa
Por um descuido não temos mais os deuses por perto
E esse contato direto deixou de existir
Há muito tempo atrás
Não adianta correr pois não tem pra onde ir
Sinto em dizer mas vamos ficar aqui
Até descobrirmos o verdadeiro sentido
Cravado e escondido em nossos espíritos
Pra nos libertar dessa prisão
Ciclica, e repetetitiva que chamam de vida
E o medo de vir outra vez
Me faz buscar o melhor de mim
E afastar todo o mal presente
Pra que eu não precise mais voltar aqui
- O expurgo
Aprisionados a um mundo de repetições
Fomos deixados aqui e estamos sós
E mesmo assim não vemos que é
Tempo de aprendermos sobre nós
E buscar cada vez mais edificar o espírito.
E entender que é uma farsa a frase "Livre-arbítrio"
Porque existe uma força que nos prende aqui
E acredite, nunca vamos sair
Nós nunca vamos sair, se continuarmos assim
Vamos sempre retornar ao
Ponto de partida
Dando início em uma nova vida
Sem nenhuma memória anterior
Mas com a mesma dor
Que te fez voltar outra vez
Existe um plano melhor
(mas ainda não estamos preparados pra ele)
Ã? tempo de nos conhecermos melhor
e não só se importar com o que o mundo oferece
Nada aqui é eterno
Provavelmente seja esse o nosso inferno
ou nossa provação
E o medo de vir outra vez
Me faz buscar o melhor de mim
E afastar todo o mal presente
Pra que eu não precise mais voltar aqui
(E o medo de vir outra vez
Me faz buscar o melhor de mim
Afastar todo o mal presente
Para que eu não precise mais voltar aqui)
a Última theoria - lucidez sem dimensão
E o que é real
Se distorce
E aos poucos
Se transforma em outra dimensão
Enclausurado ao tempo
que cada vez me afronta mais
Por não ter laços com o lado externo
Isso agora se torna uma razão
E eu não quero saber o que vocês têm a dizer sobre isso
Só aceite o fato de que por meu ideal eu prossigo a qualquer risco
E eu sei o que realmente faz bem pra mim
Desculpe, mas eu fui criado assim
Tentei mudar
Não consegui
Enquanto a cidade dorme e o silêncio predomina
Sub raças se levantam e começam a chacina
que secretamente se alastram entre nosso meio
sem fazer efeito a curto prazo mas provocando desespero
O que está por vir é apenas
um sinal.
Que vai se espalhar, como água entre os dedos
E não vai ter volta
Vai se aprofundar e tornar o seu medo
E não achará por respostas do que hoje vê
Tentei Voltar mas não sabia que o que me aguardava
estava de frente a mim e eu não o enxerguei
Foi quando eu pude ver meu corpo e minha alma em uma
Lucidez sem dimensão inexplicável reação
Do abstrato em fusão a minha mente
Onde nada é real, onde nada é...
a Última theoria - o outro lado da verdade que eles tentam te mostrar
Por mais que seja em vão
Eu vou tentar enterrar o que me destrói
Todos erros do passado que insistem em voltar
Não vão mais destruir o quê restou em mim
E fazer com quê
Tudo ao meu redor se torne altamente desprezível
E em um conflito de idéias eu me torne invisível
Por não acreditarem
Que eu sou capaz
Tudo poderia ser diferente, se eu pudesse voltar atrás
no momento em que errei
Mas não adiantaria, pois não teria aprendido e erraria
outra vez
Meu refúgio, minha prisão andam juntos a solidão
Os sintomas permanecem e esse vírus evolui
Sempre mais
[Algo que se consome que auto se destrói e não se
regenera]
Tudo poderia ser diferente, se eu pudesse voltar atrás
no momento em que errei
Mas não, adiantaria pois não teria aprendido e erraria
outra vez
Acabou e entender que o jogo terminou e acabou
E aceitar que existe um fim...
a Última theoria - por acaso
Como vai você, faz tanto tempo que nós não nos falamos
Será que você teria um tempo pra mim?
Pra me dizer quais são os seus planos
Tudo que você fez no decorrer desses anos
Eu quero saber de tudo que aconteceu
Até hoje sem mim...
Como é bom te ver, poder sentar e relembrar todos nossos momentos
E saber que mesmo tendo passado todo esse tempo ainda vivem
Bem melhor do que relembrar foi ver os seus olhos brilhando
Quando eu te falei que ainda pensava em você
Como sempre pensei...
Mas não dá depois de tudo isso fingir que sou só seu amigo
Por a cada momento que passa eu imagino como seria sua vida comigo
Mas eu sei que foi bom conversar com você mas eu sinto que errei
Pois despertei todo sentimento que eu mesmo jurei deixar morrer
Pra não me machucar
E talvez daqui alguns anos eu te reencontre outra vez
E te diga que o sentimento ainda existe
Como sempre existiu!
a Última theoria - talvez o mundo não seja apenas um arco íris
Onde está a geração que se julgou o futuro da nação?
E os brinquedos sem religião se converteram ou...
Aceitaram a condição?
De se tornarem vozes em vão
Foi pelo medo ou pela dor?
Tem que haver uma explicação
Será um exílio de salvação?
Ou covardia por aceitar
Aquilo que nós nunca demos valor
mas que um dia terá que mudar
E nunca tornar só a cópia da cópia da cópia
da cópia da cópia da cópia de todo lixo
Que nos obrigam a escutar.
E se eu aparecer na TV vai ser pra dizer,
que eu nunca precisei cantar 'WÃ?UÃ?' e nem me vender.
E que eu não pareço um arco-íris na capa do meu CD.
Não vôe em vão talvez você não saiba mas um dia pode cair
Sem perdão não se reerguerá pois ninguém te estenderá a mão
Me traga a cura para as cores do mundo
Tudo que eu falo, penso, grito e reflito
se volta em ódio por poucos conflitos
e acaba me fazendo acreditar que eu não sou igual a vocês!
Talvez o mundo não seja apenas um arco-íris
Talvez nem tudo tenha cor
Nem tudo tenha cor
Talvez nem tudo seja cores ao meu redor
Talvez, eu seja capaz
De mudar o que alguém destruiu
(com suas próprias mãos)
E fazer voltar ao normal.
a Última theoria - casa de apoio
Manifestou mais um
Plim! Sim, vim só
Pra ver se está disposto pro posto
Não traga nada na mala
Que a saga é outro valor
E as regras eu te conto
Entre o voo e o pouso
Bem vindo a fábrica
A sensação é mágica
Foi o serviço do vício
Que fez da crise trágica
Um armamento pesado
Um ideal implantado
"Pic" trinta homens bomba no cenário
Invadiu! Segue o projeto, vai
Chegou a mensagem tudo certo
Já estão dentro do prédio
Casaco da zaga goétia, tio
Ação ladrão e eu sorri
Quando escutei que explodiu
Paulo acelera a parati, na fuga
"Fuck" esses filhas da puta
Vamos pro estúdio meu mano
X tudo tá esperando
Comemorando e chapando
Com nosso plano do ano
Clube da luta
Na verdade olhei pro lado
E me vi só
Sobrou pra nós
Então vem pesado o fardo tá
Pros grandes infiéis
A redenção dos corpos
O que for pra ser será
(Como sempre foi)
Tô no quarto copo e já virou 'ritu'
Incansável foco então partiu
Batuíra
Mortão que fez o beat virar
Aqui é o tadila
Na disciplina dos 'ritual'
Somos os bastardos do meio da história
E a nossa luta, não acaba aqui
E eu já manifestei em vários rituais
De origens distintas e transcendentais
Já me perdi na mata onde emanou uma luta
Mística disputa entre a luz e breu
Véi 'cê' não sabe o que que aconteceu
Quando eu encarnei os papéis e vi de fato
Por trás do espelho quem que era eu
Fudeu, quem sou?
Será que estou ao ponto de enloquecer e ninguém me avisou?
Estou a um passo do surto
E a quilômetros de algum socorro
Não sei se ando pra loucura
Ou pela contramão eu corro
Quando eu me encarno não me calo
Me manifesto no verso
Eu vivo pelo inverso de onde as leis são iguais
Pois não há nada por baixo nem muito menos por cima
Que não seja como a vida aqui, vivida por nós
Na busca de um alvo viral me encontrei só
E outra dose com urgência na minha veia agora
Algo que acalme minha alma antes que minha sanidade aflore
Nietzsche foi sábio na vida assim como foi crowley
Relataram suas verdades dentre as psicoses
E claro que na época não foram vistos como exemplo de conduta
Mas hoje fazem parte da eternidade em uma massa
Literária e litúrgica
E então filha da puta vê se entende que
A minha luta sempre foi contra mim mesmo e
Eu carrego meus anjos e demônios junto a mim
Esperando ansiosamente um apocalipse
Ou um frenesi de um gênesis
Sem sucumbir minha alma ao fim
E pra fazer justo o inferno em mim
Eu tô tentando me cuidar
Somos os bastardos do meio da história
E a nossa luta, não acaba aqui
E eu vou voltar antes que tudo se acabe
E eu vou voltar, antes que tudo se acabe aqui
a Última theoria - em primeira pessoa
Cada vez mais me encontro
Mais distante do mundo
E sempre mais dentro de mim
Lendo o livro da vida
Sem me preocupar de como vai ser o fim
Eu já nem sei existir, se sei não sei distinguir
Eu busco abrigo ao tempo
Que por sinal cada vez parece ser menor
Precisei morrer estando vivo
Pra descobrir quem eu sou
Pra aceitar pra onde eu vou
Ou talvez só me encontrar
E o futuro sempre vem, e com ele muito mais batalhas
Mas sou auspicioso demais enquanto a isso
Se você tem me ouvido
Cuidado cuidado com o que sou
Sou seu estado ímpeto
Como um réu mal visto a frente de um tribunal
Sua imanência mística
Inimputável por desconhecer totalmente a razão
Sou eu quem te encontra
Sou eu quem vai levar
Eu me lembro, não tem como esquecer
Não tem como esquecer
Mas veja bem, adentre em sí
Mas sinta se a vontade pra sair
Caso não se sentir bem
Os meus passos são ao fundo
Nesse tubo invisível que poucos conseguem ver
Percepções se elevam, olhos de vidros delatam
A real de quem existe dentro de nós
Nosso eu residente, o hospede que vive sempre
Atrás de mais, sempre
O elo que desperta marca em muitos
Ã? força de uma fé que nos consome
E que nos faz sentir vivos
a Última theoria - carta ao céu
E o que a gente fez
Pra cair sem asas com feridas e nossos pés descalços?
O por que eu não sei
Há de ser eloquente as respostas
Do nosso passado
Somos mais um erro
Em busca de um acerto
Pra corrigir, tudo entre nós mesmos
Pra que ninguém mais interfira
Nossa vida, nossos planos e desejos
E sem mentiras, nosso fim eu nunca desejei
E conto as horas, desde que tudo se foi
Meu personagem, e por sinal sua pior invenção
Ou sua melhor diversão
Me vi caído na imensidão
Mas não vi sua luz pra me ajudar
Sou um novo eu
Renascido em mim mesmo
Que reviveu com um terço de nós
E sem tempo, pros seus jogos
Pois me fiz em pedaços
Pra poder me encontrar
E na verdade, seus argumentos são falhos demais
E seu teatro, já não me convence mais
Um final trágico por um alter ego sempre em competição
Por uma auto afirmação
Que não, tem fim
Que não, tem fim
Que não
Você vai se lembrar toda vez que tocar o chão
E vai notar que eu cresci, sem precisar do seu perdão
a Última theoria - deus
Mais uma vez ouvi seu nome mas não vi você
Por quanto tempo vai se esconder de nós?
Que tipo de mente doentia é você?
Seu fanatismo por idolatria nos sufocam
sem ao menos te ver
E o que vai dizer ao nos ver
Nos receberá com afago ou pronto pra nos julgar?
Eu quero te conhecer
Pra saber se você realmente
quer criar ratos de laboratório super dotados
pra te servir, só pro seu bel prazer
Como vai nos convencer
De que nos humilhar pra te vangloriar é o melhor pra nós?
(Usando seu poder do medo
nos aterrorizando com o seu inferno?)
Vou te contar um segredo, sacaram a arma do medo
criaram todo um enredo pra nos fazer acreditar
Que precisamos de um deus invasivo
Sem aceitar que o maior perigo se encontra dentro de nós
certos de que o divino nunca nos deixará a sós
O filho único de um verbo
foi usurpado pelo sistema
E nem sempre adianta explicar
O que eu vejo sempre os fazem duvidar
Jugam meus atos por eu sempre questionar
Mas se impressionam quando ousam me escutar
(Mas nada disso me impressiona
já me crucificaram outras vezes)
Não, vou seguir com convicções e argumentos
Que não soam como verdades
no espelho interno de ser eu
E sou a esfera o equilíbrio e o ciclo eterno
Mensageiro que já viu tudo se repetir
e repetir e repetir exatamente igual
Eu me perco em um pouco de tudo
multiplico a cada segundo
Tenho vários conceitos do mundo
Vários temas concretos
do certo e o incerto que vivo e talvez
faça sentido pra vocês
como faz pra mim
Somos sedentos por conhecimento
e morderemos a maça e cairemos quantas vezes precisar
Somos os renascidos da razão
Nós fomos escolhidos pra interceder essa geração
Mal sabem eles, que a verdadeira dor chegou
a Última theoria - 21
O sinal será a certeza de que voltaremos
Outras vezes, sempre pelo amor
A origem sem critérios, ninguém sabe
Fruto estéril desse ventre, feto farto de nascer
Crescer, reproduzir e morrer
Outra vez
Sorrir, mesmo que tudo ao seu redor pareça coagir
Sei que o sistema desse plano tenta impedir
Pois nossos sonhos afrontam e as vezes causam revoltas
Mas se focarmos no mundo jamais iremos vencer
A combustão, do querer e o fazer
Sua vontade é sua única certeza
Faça por você sem anseios
Jurar nem sempre quer dizer cumprir
Pois, quem cumpre não costuma jurar
Nós, sabemos que a confiança vai além
De palavras junto a frases convincentes
Nunca minta pra si mesmo
Não posso esquecer de mim, não mais
O não visto ninguém irá saber
Cegos a escrita pelas linhas do não ler
Não há paz, onde o dia é noite
E se voltássemos ao inicio
Da criação, ao ventre da exposição evolutiva
Ficaríamos certos de que somos apenas personagens e
Que tudo se vai com o tempo que vem
Inclusive eu e você
a Última theoria - 3
Ei, você, que insiste em viver dentro da minha cabeça
Me dizendo o que fazer
Será que você, optou me escolher
Ou será que eu escolhi ouvir
Por esse limbo de almas
Meio a crises junto as vozes que me acusam mas no final me acalmam
E me fazem entender
Que por trás de todo trauma
Sempre há dor
Pra mais do medo em nós
Pra mais do mesmo
Mais uma vez
O que me faz não desistir é a fé
Me emancipo a meus sonhos
Ao sanatório do mundo real
Me refrigero no inferno
E me aqueço ao amargo do céu
"E não há amanha, pra quem já se viu
Ciente aqui estou e sei que
Qualquer forma de recriar me transforma e soma
A mesma quantia pedida pra reinventar
Me guio ao te escutar
E vivo e sinto o que ninguém vai ver por mim"
São visões de valas
Milhões de falhas
Atalhos vagos
Caminhos cegos
Setas e brechas
Dentre as vozes certas a se escutar
A maestria de uma telepatia audível
O silêncio distorcido, pela voz da imaginação
A calma e a euforia sobreposta
De costas ao espelho do mundo real
Por esse limbo de almas
a Última theoria - 42
E no princípio era trevas
E não existia alívio a luz
Exilados do jardim da falsa benevolência
Desterrados ao escarnecer em maldições
Pagando o preço de outros
Que não seguiram mandamentos
Vivemos trocas constantes
Entre o irreal e o real
Somos almas vestidas de carne
Em uma vasta estação desalojada
Dá vivencia ao declínio
Cabe a quem decidir
Não, ah ninguém por aqui
E quanto tempo a gente vai esperar?
Quanto tempo isso levará?
Pra alguém aprender mais
Pra alguém se perder faz
Já tanto tempo
Que o nosso corpo extenso pesou aqui
Existe uma diferença, entre sobreviver e viver
Cds a Última theoria á Venda