MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
a quatro vozes - a flor da áfrica
Banto, Jeje, Nagô, Ketu, Cabinda,
Malé, Bengela, Mina e outros ainda.
No cativeiro, suor, sangue e mandinga
e hoje angolas e regionais no ar giram.
A flor da África afrodisíaca
Trazemos força, música, cor e magia.
Da dor mais drástica, tortura física
O canto negro não se calou e se irradia.
Batacotó chamou pra guerra
E dos quilombos um sonho livre se fizera.
Quebrar correntes, plantar quimeras
Os cravos da escravidão banidos da terra.
Banto, Jeje, Nagô, Ketu, Cabinda,
Malé, Bengela, Mina e outros ainda.
No cativeiro, suor, sangue e mandinga
e hoje angolas e regionais no ar giram.
O horror dos porões, o ódio entre tribos
Favorecendo a opressão do inimigo
O banzo, malungo, resistir vivo
Pois todo reino sempre nos quis divididos.
Tambor da África na América onírica
Grávida de liberdade, injusta e lírica
Toque de ijexá, jongo, capoeira
Povo de zumbi, orgulho de aroeira.
Batacotó chamou pra guerra...
Nasci em Angola, Angola quem me criou (bis)
Sou filha de Moçambique,
Sou negra, sim senhor (bis)
Vovó não quer casca de coco no terreiro (bis)
Pra não lembrar dos tempos de cativeiro (bis).
a quatro vozes - amor não se compra
Amor não se compra em qualquer esquina
Não se acha em qualquer vitrine
Tem que sofrer pra encontrar
Amor tem tristeza e tem magia
Encontro e poesia
É esperança no olhar
Amor, ah amor...
Hoje é uma grande relíquia
Ah, o amor
Só quem tem é que acredita
Quanto é bonito amar
Eu falo, ah eu falo
Amor não é vaidade
Nem instinto de maldade
Que faz o outro penar...
a quatro vozes - boi do pindaré
Lá vem meu boi urrando,
subindo o vaquejador,
deu um urro na porteira,
meu vaqueiro se espantou,
o gado da fazenda
com isso se levantou.
Urrou, urrou, urrou, urrou
meu novilho brasileiro
que a natureza criou
Boa noite meu povo
Que vieram aqui me ver
Com essa brincadeira
Trazendo grande prazer
Salve grandes e pequenos
Este é meu dever
Saí pra cantar boi bonito pro povo ver
São João mandou
Que é pra mim fazer
Que é de minha obrigação
Eu amostrar meu saber
Urrou, urrou, urrou, urrou
meu novilho brasileiro
que a natureza criou
Viva Jesus de Nazaré
E a Virgem da Conceição
Viva o Boi de pindaré
Com todo seu batalhão
São Pedro e São Marçal
E meu senhor São João
Viva as armadas de guerra
Viva o chefe da nação
Viva a estrela do dia
São Cosme e São Damião
Urrou, urrou, urrou, urrou
meu novilho brasileiro
que a natureza criou
a quatro vozes - conto de areia
É água no mar, é maré cheia ô
mareia ô, mareia
É água no mar...
Contam que toda tristeza
Que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos
Molhados de mar.
Não sei se é conto de areia
Ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia
Pra gente contar.
Um dia morena enfeitada
De rosas e rendas
Abriu seu sorriso moça
E pediu pra dançar.
A noite emprestou as estrelas
Bordadas de prata
E as águas de Amaralina
Eram gotas de luar.
Era um peito só
Cheio de promessa era só
Era um peito só cheio de promessa (2x)
Quem foi que mandou
O seu amor
Se fazer de canoeiro
O vento que rola das palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas
de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor
Adeus, meu amor
Não me espera
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros
De minha senhora
Desfia colares de conchas
Pra vida passar
E deixa de olhar pros veleiros
Adeus meu amor eu não vou mais voltar
Foi beira mar, foi beira mar que chamou
Foi beira mar ê, foi beira (2x)
a quatro vozes - de luas a sóis
Um acaso e um destino só
Nos levaram igual chuva que cai
Sem saber pra onde a estrada vai
Viajantes de luas a sois
O sentimento do amor
É capaz de tudo redimir
Sempre há pessoas ascende
E viver tem outro sabor
Som de um mundo invisível
Usam da noite do sonhador
O som trazendo inquietude e dor
Pra curar o inesquecível
E fazer brotar
Musica
E a melancolia se acalma, acalma,acalma
Santo remédio pra alma
Brandos e medos se extraiam
Haverá... um lugar... um sofrer ausente
Pra dançar... ao luar ...um mundo presente
A beleza lhe acompanhará
Onde quer que haja musica
Seja embaixo até parati
Santiago Amaralina aqui
Tudo sempre vale a pena
Se a alma não é pequena
Haverá...um lugar..um sofrer ausente
Pra abraçar... ao luar...um amor pungente
Tenho uma vontade de voar
Ao fechar os olhos e cantarolar
Praia história quantas marcas sim
Bate um rio de saudade em mim
Aaaaaaaaah...
a quatro vozes - essa alegria
A alegria é a guia
Estrela guia no carnaval
A nossa tribo abre o dia ê...
Essa alegria é a barca
Navega a barca do carnaval
A nossa tribo traz o vento ê...
Essa alegria é o pendão
Nossa esperança no carnaval
Um estandarte na floresta ê...
Balança o maracá
Dança da redenção
Raios da vida raiar
Fonte a escorrer
Rio de transbordar
Jorro de alma forrar
Esse ritmo
Dentro da noite
Quando a música
E o pensamento forem um só
iê...iê...iê
Arco, penacho, flecha e tambor
Caboclinhos no carnaval
Traz de Olinda a surpresa ê
Todas as tribos do país
Vivas num dia de carnaval
Como se a terra ainda fosse nossa !
a quatro vozes - pantanal
São como veias,serpentes
Os rios que trançam o coração do Brasil
Levando a água da vida
Do fundo da terra ao coração do Brasil
Gente que entende
E que fala a língua das plantas, dos bichos
Gente que sabe
O caminho das águas das terras, do céu
Velho mistério guardado no seio das matas sem fim
Tesouro perdido de nós
Distante do bem e do mal
Filho do Pantanal
Lendas de raças,cidades perdidas
Nas selvas do coração do Brasil
Contam os índios de deuses
Que descem do espaço no coração do Brasil
Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois
Lutar com unhas e dentes
Pra termos direito a um depois
Vem de um milênio o resgate da vida do sonho do bem
A terra é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos
Dos nossos filhos verão
Lendas de raças,cidades perdidas
Nas selvas do coração do Brasil
Contam os índios de deuses
Que descem do espaço no coração do Brasil
Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois
Lutar com unhas e dentes
Pra termos direito a um depois
Vem de um milênio o resgate da vida do sonho do bem
A terra é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos
Dos nossos filhos verão
O futuro é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos
Dos nossos filhos verão
a quatro vozes - quarto crescente
A noite já se faz presente
É quarto crescente
E eu não te vejo
Na praia onde mora areia
Meus olhos bebem as estrelas
Pois cada estrela guarda um beijo
Gritado pela imensidão.
Derramado pela Lua cheia
Dança, dança, dançarina
Que o vento sopra o tédio da cidade
Faz do céu noturno palco
Pois já é minguante a felicidade
Traz de volta a minha estrela
Que eu ainda sou moço pra tanta saudade
Que em qualquer quarto da lua
Nova, Cheia de amor quero vê-la
REFRÃO
Se tão longe ele estiver
Nova, diga um beijo num arco de encanto,
Que meu pranto tem meu riso
E meu riso quando pleno chora um canto
E traz de volta a minha estrela
Que eu ainda sou moço pra rir esse pranto
Que em qualquer quarto da lua
Nova, Cheia de amor quero vê-la
a quatro vozes - santos negros
Salve os santos negros
Nossa Senhora do Rosário
Salve, São Benedito, Santa Efigénia, salve. (bis)
Eu bato no surdo imito coração
Passeio no reco chamando atenção
Na caixa não paro, alterno mão com mão
E o pé não sossega quer é dançar, eu vou.
Vou cortejar em procissão
Pra São Benedito é a minha oração. (bis)
Palavra te pego brinco na canção
Ganzá dá o molho, chocalho de mão.
E o corpo se acende não pára um segundo,
Ã? percussão pura, eu quero é dançar, eu vou
Vou cortejar em procissão.
Pra São Benedito é a minha oração
Gungás vão no pé, patagome nas mãos
Pra São Benedito é a minha oração.
a quatro vozes - tempos e canções
Se o riso chegar a uma nova estação
Trazendo os caminhos da vida
Se venho ou se vou
Já não importa mais
Dentro do céu e alegria
Mas seria tão bom se o céu se abrisse
E deixasse caindo a noite
Não seria tão só um simples pôr-de-sol
Se alguns não sonhassem
Mas são novos tempos, novas canções
Melodias que vêm em forma de vento
Trazendo emoções
Se o riso chegar a uma velha estação
Caminhando sempre acordado
Se venho ou se vou
Se vou só o destino dirá
Perto do sol e trabalho
a quatro vozes - turmalina
Por um espaço,forcei meu passo
Me dilui na multidão
Hoje não faço,mas ameaço
Cantar meu verso e fazer canção
Por uma forma transcendental
De se fazer poesia
Me converti em fantasia
Eu admiro teu gênio puro
De poetisa original
Tua palavra não é vazia
Me travessa feito um punhal
Teu verbo é pedra
É turmalina
De transparente cor cristalina
Quero nadar em suas retinas
Quero te dar meu alimento
Com minhas mamas de mãe divina
Vem pro me colo
Não tenhas medo
De descobrir que és menina
Vem contrair uma febre alta
Vem acender o dom do desejo
E desenhar a própria sina
a quatro vozes - vendedor de caranguejo
Caranguejo Uçá
Caranguejo Uçá
Apanho ele na lama
e boto no meu caçuá
Tem caranguejo
tem gordo guaiamum
cada corda de dez
eu dou mais um
eu dou mais um
eu dou mais um
cada corda de dez
eu dou mais um
eu perdi a mocidade
com os pés sujos de lama
eu fiquei analfabeto
mas meus filho criou fama
pelos gosto dos menino
pelo gosto da mulher
eu já ia descansar
não sujava mais os pé
os bichinho tão criado
satisfiz o meu desejo
eu podia descansar
mas continuo vendendo caranguejo
Cds a quatro vozes á Venda