MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
a lenda - a lua que eu quis
A lua e mais nada
Na madrugada
Tão linda e distante
Tão platônico prazer
A lua calada
Não toco mas sinto
O teu beijo um tormento
Seduz o meu ser
Ah! a lua que eu quis
Que me fez tão feliz
Que me fez gozar profano
Mesmo sem te ter
A lua e mais nada
Na madrugada
Tão linda e distante
Tão platônico prazer
A lua calada
Não toco mais sinto
O teu beijo um tormento
Seduz o meu ser
Ah! a lua que eu quis
Que me fez tão feliz
Que me fez aprendiz
De tudo que eu
Julgava saber
a lenda - a velha
Eu ví a velha tomar sol
E apreciar a lua
Eu ví a velha de capote
E toda nua
Eu ví a velha servir chá
E virar a bandeja
Eu ví a velha jogar truco
E ir pra igreja
Eu ví a velha de respeito
Sem vergonha
Eu ví o tempo atropelando
A pobre velha
Eu ví a velha es menina
Hoje velha
Ví a velha chorar
O choro da velhice
Outra velha dizer não chore
Isso é tolice
O calendário que é riscado dia à dia
Como quem faz a contagem regressiva
Um comentário da janela
É o que lhe resta
Falar de tudo que viu
Até o fim da festa
a lenda - a verdade
A curva que se encontra
Atrás da horta
Não é curva, nem é horta
O que se encontra antes da curva
O homem que cultiva
Aquela horta
Não é homem, nem é homem
O que atravessa
Aquela curva
Sei que o que a gente dia
Nem sempre faz sentido
Mas pense meu amigo
Pense no que digo
Sabe que é verdade
Então porque critíca?
Você sabe que é verdade
Então porque critíca?
Eu sei quem sou
E você sabe quem é
Mas não acredite naquilo que vê
Pois eu não sou quem sou
Nem você é
Tudo aquilo que pensa ser
Talvez seja o destino
Que brinca com a gente
Um deus alucinado
Um louco delinquente
Que rí porque ele sabe
Que toda essa verdade
Não passa da mentira
Que alguém nos ensinou
Sabe do que falo
E sabe que é verdade
Você sabe do que eu falo
E sabe que é verdade
Pois tudo que se ouve
E o que se vê
Não tem um pingo
De realidade.
a lenda - desenho
Desenho na parede da minha sala
Desenho no aparelho de tv
Desenho na parede do estomago
Desenhado por não comer,
Por não comer...
Desenho é uma casinha e um riacho,
Pode ser...
Desenho é a favela onde eu me acho,
Pode ser...
Desenho é a vida, colorida
Ou desnutrida, degredê...
Desenho é a vida
Com entrada e sem saída
Desenho é uma forma
Arredondada e outra sofrida
Desenho é uma avenida
Com subida e descida
A cupecê, a cupecê,
Pode ser...
Desenho é um cacique com penacho,
Pode ser...
Desenho é o pé sujo e o capacho,
Pode ser...
Desenho é a plantonista de plantão,
Pode ser...
Desenho é o cartunista e o bordão,
Pode ser...
Desenho é a quinzena e o ladrão,
Pode ser...
Desenho é a prostituta no portão
Pode ser...
Desenho é a atitude do varão,
Pode ser...pode ser...
a lenda - acelarado
Sinto que me olha
Quando passo
E finjo não te ver
Tento ser discreto
Nenhum gesto
Pra não perceber
Se você soubesse
O que acontece
No meu coração
Bate acelerado
Como o rock
Sem a distorção
Não vou deixar
Vacê notar
Que eu vago horas
Nessa direção
Não vou dizer
Nem vai saber
Não ter você
É minha opção
Se você quizesse
E me dissesse
Qualquer coisa assim
Será que vai chover?
Olá, bom dia,
Como vai você?
Se você soubesse
O que acontece
No meu coração
Bate acelerado
Como o rock
Sem a distorção
a lenda - aquela novela
Dentro de cada estação
Que a gente pode ver
Tem uma situação
E um progresso pra escolher
Dentro de cada mentira
Tem um grito a lamentar
De quem já não acredita
Que issi tudo vai mudar
E quela novela
Que você não entendeu
Lavou sua cabeça
Veja o que aconteceu
Quem diz que caça, não caça
Quem diz que chove, não molha
Quem diz que ajuda, ameaça
Descamisado, descalçado
Deu voto de confiança
Diz o coitado, deus cadê?
Minha caderneta de poupança
a lenda - brisa fria
É brisa fria
Como pode estar tão perta
Se hoje é noite de verão
E o seu plano não deu certo
Como vai me ajudar
Como vai dizer a ela
Que a razão do teu carinho
É ver meu corpo
Junto ao dela
Sem você flor é espinho
Cada beijo, uma saudade
Todo amor é uma ironia
E o silêncio é a vontade
De te ter aqui,
De te ter aqui...
Não me importa o quanto espere
Se promete que ela vem
Brisa fria minha amiga
Vou sentar naquela pedra
Ver as ondas e as gaivotas
Me fazerem companhia
Sei que essa harmonia é linda
Mas ela é tudo que eu queria
Sei que a harmonia é linda
Mas ela é tudo que eu...
a lenda - cadê a borboleta
Cadê a borboleta
Que voava po aquí?
Se perdeu pela cidade
O se escondeu n'outro jardim
À procura de outro espaço
Outro diabo
Ou serafim
À procura de outro espaço
Outro diabo
Ou serafim
Cadê a borboleta
Que pousava nessa flor
Que eu tanto admirava
Confessava a minha dor
Cadê?cadê?
a lenda - coisas em comum
Tantas coisas em comum
Coincidências absurdas
Sentimentos abstratos, talvez descartados ...
Cada dia um encontro
Planejado, casual ou natural
Cada dia um sentimento diferente
Raiva, ódio, talvez amor ....
Tantas coisas em comum
Coincidências absurdas
Sentimentos abstratos, talvez descartados ...
Inexplicavelmente, estou pensando em você
E você deve estar rindo deste inconseqüente
E absurdamente EU AMO VOCÊ !
Tão perto dos olhos
Tão perto do corpo
Tão longe da alma (bis)
Inexplicavelmente, estou pensando em você
E você deve estar rindo deste inconseqüente
E absurdamente EU AMO VOCÊ !
a lenda - conto de fadas
Sou Príncipe encantado
Vím de um conto de fadas
Pra com um beijo apaixonado
Ressuscitar minha amada
Eu vím de muito longe
De uma longa caminhada
Deixei meu Paraíso
A troco de quase nada
Eu beijo a Cinderela
Mas ela não acorda
Eu mordo a bunda dela
Mas ela não acorda
Maldita Cinderela
Por que é que não acorda
Maldita Cinderela
Por que é que não acorda
Matei Bruxas, dragões
Vencí todos desafios
E essa mal agradecida
Nem da um sinal de vida
Eu beijo a Cinderela
Mas ela não acorda
Eu mordo a bunda dela
E ela não acorda
Maldita Cinderela
Por que é que não acorda
Maldita Cinderela
Por que é que não acorda
a lenda - criança
Eu sentí pavor
Nem te deixei se aroximar
Dentro do meu carro
E o vidro frio
Filtrando seu olhar
Eu ví tanto amor
Bem mais do que eu já sentí
Eu ví tanta dor
E uma vontade de sumir
Criança
Nos farois da guanabara
De são paulo de todo lugar
Criança
Nos farois da guanabara
De são paulo de todo lugar
Porque você não me xingou porquê?
Porque você não me agrediu?
Porque você me perdoou porquê?
Porque você me destruiu?
Porque você me disse tudo bem?
Porque você só disse,
Tudo bem my friend?
Criança
Nos farois da guanabara
De são paulo de todo lugar
a lenda - de trás pra frente
De trás pra frente
A gente segue sem notar
Que o chão é quente
Um meio avesso de se encarar
Num espelho
Ou numa lousa desenhada
Com um velho queimando
Seu longo cigarro
E um joelho
Enrugado e calejado
De tanto pedir perdão
Quem errou
Não quiz errar
Mas errou e repetiu
Quem mentiu
Não quiz falar
Como é bom fazer-se crer
Quem calou
Falou demais
Sobre a paz
E também mentiu
Pois tão víl é o se olhar
Quanto as glórias
Que já ouviu
a lenda - desculpe o mau jeito
Desculpe o mau jeito
Se fui entrando assim
Sem avisar
Não é defeito
Esse é o meu jeito
De não te encontrar
Rodei mil dias
Invadi mil portas
Mil vidas tão tortas
Eu não te encontrei
Deitei pra te ver
E chuva chora lá fora
Por horas e horas
Sonhei com você
De cavalo alado
Pintando anéis em marte
Mate-me, mate-me
Com o doce veneno
Do seu mau-olhado
a lenda - dezesseis
Menina
Do sorriso largo
Como o horizonte
Pensamentos tão grandes
Como o mar e o fronte
Seu olhar, num segundo
Diz pro mundo
Que ele é bem melhor
Te desejo
A força de quem
Sobreviveu à selva
A leveza de quem
Flutua sobre o mar
A grandeza que deus
Reservou pra você
A vitória que rege
A vitória-régia
Te desejo a vitória
Da forma que você escolher
a lenda - dois mil
Lá vem um homem
De capote preto
Impondo respeito
Dois mil
Debaixo do capote
Um rosto suspeito
Dois mil
Semblante sincero
Nem tudo que eu quero
Dois mil
Bom dia dois mil
Há tempos te espero
Trazendo esperança
Mudando essa dança
Enchendo a pança
De mil...
Dois mil...
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