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Os Monarcas
tirando o meu chapéu pra deus
Nasci campeiro, galopeando a alma xucra.Razão gaúcha reclopiada pelo campo
Quando se fala em quatro patas de cavalo
Com voz de galo vem timbrando os pirilampos
Em cada rédea, cada cisma em cada aurora
Um par de esporas, é a geografia das paletas
Que traz no peito toda a estória do Rio Grande
Sabem que o sangue vem garro pando as rosetas
E lá vou eu (E lá vou eu)
E lá vou eu (E lá vou eu)
Pelo Brasil de sul a norte
Lá vou eu
E lá vou eu (E lá vou eu)
E lá vou eu (E lá vou eu)
Tirando o meu chapéu pra Deus
Trago a chucleza no galpão e da pionada
Enfumaçada de caso e tironaços
Sorteno amargo, topete verde da essência.
E a querência faz rodar em cana de braço
Em cada casco, cada crina, cada fiolo
Tem um regalo que identifica o gaúcho
Em marca viva, orgulhando e andanhos
Toma o rebanho sem nunca queimar cartucho
E lá vou eu (E lá vou eu)
E lá vou eu (E lá vou eu)
Pelo Brasil de sul a norte
Lá vou eu
E lá vou eu (E lá vou eu)
E lá vou eu (E lá vou eu)
Tirando o meu chapéu pra Deus
E lá vou eu (E lá vou eu)
E lá vou eu (E lá vou eu)
Pelo Brasil de sul a norte
Lá vou eu
E lá vou eu (E lá vou eu)
E lá vou eu (E lá vou eu)
Tirando o meu chapéu pra Deus