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Nelson Cavaquinho
velho amigo
Desce ao porão e vê se espanta o meu passadoMe dê a mão, por Deus! Estou enclausurado
Toma cuidado, o corrimão é tão antigo
Já perdi um velho amigo, aqui, perigo é mato
Vai que a adega ainda está iluminada
A escuridão veio comigo encarcerada
Abre os barris, deixa a ilusão inebriada
P'ra que eu possa enfim dormir
Com a minha bem amada