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Luiz De Carvalho
cem ovelhas
Eram cem ovelhasjuntas num aprisco
Eram cem ovelhas
que o pastor cuidou
Porem numa tarde
ao conta-lás todas
Lhe faltava uma
lhe faltava uma
E triste chorou
As noventa e nove
deixou no aprisco
E pelas montanhas
a busca-la foi
A encontrou gemendo
tremendo de frio
Ungiu suas feridas
Tomou em seus braços
E ao redil voltou
Esta mesma história
volta a repetir-se
Com toda ovelha
que perdida está
Vagando no mundo
sem paz, Sem consolo
sem deus sem consolo
E sem seu perdão