clique para tocar Fechar
Leila Pinheiro
a banca do distinto
Não fala com pobre,não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega
esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim,
põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro,
maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando
a vida termina
Com terra em cima e na horizontal