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Issa Paz
Eternamente, até a decomposição da carneDiferente do meu presente, a oscilação de um alarme
Cadernos, enfeites, no chão as lata de budweiser
A bala no tambor, pra quando eu for igual budd dwyer
Catch'a fire, a consolação sem trégua
Minhas ideias pro rap, não cabem no hd de 1 tera
Arte que impera, na atmosfera densa
Marcas no corpo, é o sopro, que leva minha existência
Pra fazer diferença, que assusta conservadores
Pra cada risco de tinta, onde se conservam as dores
Os males, e os riscos, ricos rabiscos negros
Sob as folhas e os discos, e os desenhos sob meus pelos
2 Pedras de gelo, black label 12 anos
Icon sequentes danos, nem sempre tão nos meus planos
Mas vamos, seguir, sem cair em desenganos falhos
Arrependimento é algo que não tem no meu dicionário
Por isso eu gravo, sem medo, aperto o rec
Timbres escravos, meu enredo preso a um flash back
Pra eternidade, até onde levarem minhas tracks
A vontade como perde, até a última dose de jack
Sem remoção, sem cheque, sem eliminatórias
Refém da pele, presidiário das minhas memórias
Histórias que não se contam, apenas se perpetuam
Como um sample, essa é minha jungle
notas que se tatuam
Eu vou ficar com você
Até depois eu
Vou ficar com você
Até o amanhecer
Eu vou ficar por aqui
Até depois da passagem
Eu vou ficar pra depois
Da eternidade
Em espécie sem condição, sulcos vulgares
Que despertam outra noção, me levam a outros lugares
Se tornam aptidão, despertam apetite nos vermes
Vivendo à margem, infindável na minha epiderme
Acordes flutuam, acorde no meio de julgamento
Onde o júri é o mundo e o tribunal é aqui dentro
Ser o réu, meu papel, diante de tantos juízes
Dando minha cara a tapa, mostrando minhas cicatrizes
Sem crise, essas sempre foram minhas escolhas
Eu decidi, eis me aqui, como tela pinga em folha
Minha própria sela, onde pincela novidade em cores
Fazer música, deixar rubricas esses são meus valores
Gravadores em atividade, máquinas registradoras
Que registram, me eternizam, como se fossem impressoras
Desenhos no tempo, e raízes na nossa história
Nas paredes do meu templo, arte rupestre dessa oratória
Na minha trajetória, como estudos arqueológicos
De um futuro distante, o bastante em dados cronológicos
Assim como símbolos cortantes sobre melanina e cútis
Caracteres em estigmas, dedicatória em loops
Dádiva compulsória, obrigatória aos meus legados
Levar comigo, para a cova, os meus significados
Deixar pro mundo meu semblante
mais do que a embalagem
Manter vivo meu espírito, eterno, igual tatuagem
Eu vou ficar com você
Até depois eu
Vou ficar com você
Até o amanhecer
Eu vou ficar por aqui
Até depois da passagem
Eu ficar pra depois
Da eternidade