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Inezita Barroso
a voz do violão
Não queiras, meu amor, saber da mágoaQue sinto quando a relembrar-te estou
Atestam-te os meus olhos rasos d'água
A dor que a tua ausência me causou
Saudades infinitas me devoram
Lembranças do teu vulto que nem sei
Meus olhos incessantemente choram
As horas de prazer que já gozei
Porém neste abandono interminável
No espinho de tão negra solidão
Eu tenho um companheiro inseparável
Na voz do meu plangente violão
Porém neste abandono interminável
No espinho de tão negra solidão
Eu tenho um companheiro inseparável
Na voz do meu plangente violão
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)