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Gilberto E Gilmar
o menino de ouro fino
Saí tocando a boiadaNo sertão de Ouro Fino
Parei na cruz da estrada
Daquele pobre menino
Que um dia o boi matou
Quando abria a porteira
Este fato aconteceu
Naquela terra mineira
Eu repiquei o berrante
Em homenagem ao menino
Que ali há muito tempo
Cumpriu o triste destino
Aquele anjo inocente
Que morreu na flor da vida
Deixando triste e sozinha
A mãezinha tão querida
Passei naquela porteira
Que ainda está fechada
Presa num velho mourão
Bem no meio da estrada
A história é conhecida
Daquele boi assassino
Que tirou covardemente
A vida deste menino
Isso já faz muito tempo
E ainda comentado
Este caso doloroso
Que abalou todos os estado
Perdeu-se uma criança
Desta tão triste maneira
Ninguém até hoje esquece
O menino da porteira